domingo, 7 de agosto de 2011

Agentes vão receber spray de pimenta e gás lacrimogêneo para patrulhar áreas de conservação ambiental


Armados e perigosos


Agentes vão receber spray de pimenta e gás lacrimogêneo para patrulhar áreas de conservação ambiental


Ilustração Alpino

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0708201101.htm

autoria: CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

Agentes que trabalham na proteção de parques nacionais no Brasil ganharam um reforço inusitado: kits com gás lacrimogênio, spray de pimenta e balas de borracha.
Os equipamentos foram adquiridos sem licitação pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes) por R$ 3 milhões. A compra foi feita sob demanda -o dinheiro só é desembolsado à medida que os kits forem sendo adquiridos. Mesmo assim, seu valor total é maior do que o orçamento de 308 das 310 unidades de conservação do país em 2010. Para a primeira fase, de treinamento dos agentes, já foram gastos R$ 110 mil.
Cada um dos 500 servidores do instituto que usam armas receberá um spray de pimenta para uso individual. Também estão sendo comprados kits de uso coletivo, com lançadores, balas de espuma de impacto expansivo -um tipo menos ofensivo de bala de borracha-, sinalizadores luminosos e bombas de gás lacrimogêneo.
Eles ficarão em Brasília e em "lugares mais críticos", especialmente na Amazônia.
A fornecedora dos kits é a Condor Indústria Química SA, empresa do Rio e única no país especializada nesse tipo de armamento. O contrato do ICMBio é o segundo maior da empresa neste ano -o primeiro, de R$ 7,6 milhões, foi fechado com o Ministério da Justiça. 

TIROTEIO
O instituto justifica a compra dizendo tratar-se de uma medida para "reduzir o uso de armas de fogo". "Acho totalmente pertinente usar arma não letal. É uma incongruência expor a vida em área ambiental, onde nossa missão é protegê-la", afirmou o presidente do instituto, Rômulo Mello.Especialistas questionam a utilidade do gasto. Armas não letais, afirmam, são comuns em conflitos em área urbana, se é preciso dispersar multidões, por exemplo. Menos de dez unidades de conservação no país ficam dentro ou perto de cidades. A possibilidade de uso dessas armas também é restrita, já que os agentes do ICMBio só têm poder de polícia dentro do parque ou num raio de 10 km em seu entorno."Não consigo perceber a utilidade disso", disse à Folha a especialista em conservação Maria Tereza Jorge Pádua, ex-presidente do Ibama, que dirigiu os parques nacionais por 14 anos. "Bala de borracha e spray de pimenta eu nunca vi, nem no Brasil, nem nos países que eu frequento." "É estranho mesmo", diz o ambientalista André Ferretti, da Fundação O Boticário.Invasores de unidades de conservação, como madeireiros e caçadores, afirma Ferretti, usam armas de verdade. "Se você chega perto, o cara já te deu um tiro."João Paulo Capobianco, ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e primeiro presidente do ICMBio, diz que o destaque dado pelo órgão aos novos armamentos é "estranho". "Se isso é uma operação normal não vejo problema mas, se isso traz um viés policialesco ao instituto, é muito ruim."

SEGURANÇA
"Não estamos montando um grupo de controle de distúrbios", diz o diretor de Proteção Ambiental do ICMBio, Paulo Carneiro. "É para o caso de a gente precisar sair de algum lugar onde os agentes estejam sob ameaça."
Mello lembra um episódio recente em Lábrea (AM), onde quatro servidores precisaram ser retirados às pressas do escritório do instituto para não serem linchados pela população, segundo ele, incitada por madeireiros.

Pagando bem, que mal tem???


ONGs se aliam a companhias polêmicas

Cada vez mais, ambientalistas formam parcerias com empresas de setores considerados poluentes, como mineradoras e petroleiras

07 de agosto de 2011 | 0h 01


autoria: Afra Balazina - O Estado de S. Paulo
São cada vez mais comuns as alianças entre ONGs ambientais e empresas de setores considerados poluentes – como exploração de petróleo e mineração – ou polêmicos – como produtoras de agrotóxicos ou sementes transgênicas.

O dinheiro do exterior está mais escasso, pois o País enriqueceu e a ajuda antes destinada ao Brasil tem sido entregue a países da África e do sul da Ásia. E as ONGs estão mais pragmáticas e abertas a se associar a quem antes era visto como "inimigo". Por outro lado, há o risco de as empresas usarem essas parcerias para marketing ou maquiagem verde, sem comprometimento ambiental.

A WWF, por exemplo, foi citada em pesquisa do grupo investigativo Global Witness numa situação constrangedora. O documento diz que a Rede Global de Floresta e Comércio (GFTN, em inglês), programa da WWF que apoia o comércio de madeira legal e sustentável, tem padrões de filiação pouco rigorosos. Dessa forma, permite que empresas suspeitas de desmatar ilegalmente utilizem seu selo de sustentabilidade. E relata que a madeireira malaia Ta Ann Holdings Berhad, contribuinte do GFTN, destrói 20 campos de futebol de floresta por dia, incluindo o hábitat de orangotangos dentro de um projeto da própria WWF.

Carlos Scaramuzza, superintendente de Conservação da WWF-Brasil, diz que no País os procedimentos da ONG são mais restritivos. Ele conta que um comitê avalia os riscos das parcerias e, nos casos que envolvem muito dinheiro, é solicitada às empresas uma análise sobre seus passivos ambientais.

"Atuar com as corporações é uma forma de atingir também fornecedores e consumidores. Mas há a necessidade de avaliação cuidadosa. Posso iniciar uma conversa no marketing, mas se não passar de lá não me interessa. Quero conversar com a área de produção, com a diretoria", afirma. O objetivo maior é tornar a maneira como se produz no País mais sustentável.

Segundo Scaramuzza, a WWF não faz parceria com empresas de petróleo e evita as do setor de mineração e grandes empreiteiras. Os maiores parceiros da ONG no País são HSBC Seguros, Fundação Banco do Brasil e Ambev. "Temos 50 anos de existência. A credibilidade é um dos nossos maiores valores", ressalta.

Combustível fóssil. Recentemente, a Fundação Amazonas Sustável (FAS) firmou parceria com a HRT, empresa brasileira de petróleo e gás que atua na Amazônia. A HRT se comprometeu a destinar à Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uacari R$ 4 milhões em dois aportes de 50%, entre 2011 e 2012. Os recursos irão para o programa Bolsa Floresta e outros projetos de apoio voltados para educação e saúde. E, quando começar a produzir petróleo na Bacia do Solimões, no segundo semestre, a empresa doará R$ 1 de cada barril comercializado para a conservação da floresta e a melhoria da qualidade de vida de seus moradores.

Para Eduardo Freitas, gerente do projeto Solimões da HRT, apesar de toda a sociedade se beneficiar da produção de energia, a empresa considera viável colaborar com projetos de sustentabilidade. E afirma que o melhor é se associar com quem entende do assunto – no caso, a FAS.

O superintendente-geral da FAS, Virgilio Viana, diz que é preciso ser pragmático, por isso defende parcerias com empresas. E argumenta que seria hipócrita não aceitar ajuda de empresas do petróleo, "já que dependemos de carros e usamos plásticos".

Complexo industrial. O grupo EBX, de Eike Batista, comprometeu-se a investir R$ 2,3 milhões no Corredor Ecológico do Muriqui, com 400 mil hectares (duas vezes e meia a cidade de São Paulo), para tentar proteger o maior primata das Américas. O corredor fica entre os parques estaduais do Desengano, dos Três Picos e a Reserva Biológica União, no Rio. Estima-se que existam na natureza apenas 1,3 mil representantes do macaco, um dos candidatos a mascote dos Jogos Olímpicos de 2016.

A ação se dará por meio de parceria com o Instituto BioAtlântica (Ibio) e a empresa Brasil Florestas. O corredor fica perto do complexo industrial do Porto do Açu, projeto polêmico de Batista. Mas Paulo Monteiro, diretor de sustentabilidade da EBX, explica que esse investimento não é uma compensação pela obra.

André Guimarães, presidente da Brasil Florestas, considera que esse tipo de ação importante não para amenizar culpas, mas para tentar aliviar os impactos que elas causam. "É uma obrigação de todos os empresários tentar mitigar os impactos." Por isso, ele diz que as ONGs têm de se despir de ideologias.

Transparência. Mario Mantovani, da Fundação SOS Mata Atlântica, ressalta que a entidade nunca recebeu recursos da Petrobrás ou de empresas de Batista. "Não tem um projeto dele que não está associado a uma desgraça ambiental", critica. Sua principal fonte de recursos é o Bradesco. Segundo ele, o mais importante nas parcerias é a transparência. Se a ONG receber recursos de uma empresa do setor agropecuário, por exemplo, não deve se envolver na discussão da reforma do Código Florestal.

Faça o que eu digo...


03/08/2011 - 21h10

Órgão ambiental do Amazonas licencia obra em lugar tombado


KÁTIA BRASIL
DE MANAUS




O Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) anunciou nesta quarta-feira que concedeu licença de instalação para construção da obra do terminal Porto das Lajes, na margem direita do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, em Manaus. A obra é contestada por ambientalistas.
Em 2010, o Conselho Consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) tombou a região do encontro das águas pelo seu valor arqueológico, etnográfico e paisagístico.
No tombamento, o Iphan demarcou como área protegida os dez quilômetros contínuos em que os rios Negro e Solimões se encontram, mas não se misturam. A junção forma o rio Amazonas.
Segundo o Movimento SOS Encontro das Águas, a ministra da Cultura, Ana Buarque de Holanda, que é presidente do Conselho Consultivo do Iphan, ainda não homologou o tombamento.
"É vergonhoso o Ipaam licenciar uma obra num lugar que é tombado pela União como patrimônio natural', disse Elisa Wandelli, integrante do movimento.
Rickey Rogers/Reuters
Encontro das águas dos rios Negro e Solimões, no Amazonas, foi tombado em 2010
Encontro das águas dos rios Negro e Solimões, no Amazonas, foi tombado em 2010
O licenciamento da obra estava suspenso desde 2010 por determinação da Justiça Federal do Amazonas. A empresa Lages Logística, formada pelos grupos Log-in Logística Intermodal e Simões, contestou a ação. No último dia 29, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizou a retomada do processo de licenciamento.
Nesta quarta-feira, o Ipaam concedeu a licença de instalação da obra, que tem investimentos previstos em R$ 280 milhões.
À Folha, o presidente do Ipaam, Antônio Ademir Stroski, disse que o órgão considerou que a empresa Lages Logística cumpriu treze condicionantes ambientais para iniciar as obras. Segundo ele, o processo de licenciamento tramitava no órgão desde 2008.
"O Iphan nunca definiu as diretrizes restritivas da área tombada, que tem outros empreendimentos e bairros, mas nós reconhecemos a importância do tombamento", disse Stroski.
O Iphan do Amazonas informou que não comentará a decisão do Ipaam.




04/08/2011 15h13 - Atualizado em 04/08/2011 16h19

Amazonas dá licença ambiental para obra de porto no Encontro das Águas

Construção é polêmica porque é próxima a importante ponto turístico.
Instituto de Proteção Ambiental diz que impôs 16 condicionantes.


Dennis BarbosaDo Globo Natureza, em São Paulo
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) concedeu nesta terça-feira (2) a licença de instalação de um terminal portuário na altura do Encontro das Águas (confluência do Rio Negro, de água escura, com o Rio Solimões, de água barrenta), em Manaus, um dos pontos turísticos mais importantes da Amazônia.
A contrução é polêmica, já que ambientalistas e moradores de um bairro da cidade querem o porto em outro lugar. O movimento que se opõe à construção alerta para possíveis danos ambientais e sociais irreversíveis.
Em novembro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou  o tombamento do Encontro das Águas do Rio Negro com o Solimões, em Manaus, no Amazonas. Isso, no entanto, não impede a obra, apenas implica que condicionantes de conservação do patrimônio histórico tenham que ser cumpridas.
De acordo com o Ipaam, a licença concedida tem 16 condicionantes, entre elas uma que obriga o empreendedor a fazer um levantamento arqueológico do local.
"Do ponto de vista ambiental, (o terminal)não compromete o Encontro das Águas", garante o presidente do Ipaam, Ademir Stroski. "O porto é um píer flutuante e a intervenção na margem será somente a necessária", diz, acrescentando que a maior parte da construção ficará em terra firme. "Não é recomendado fazer aterro nas margens do Rio Negro para construir porto.
"O Rio Negro é geologicamente mais antigo e já definiu suas praias. Se for aterrado, pode responder a isso", explica.
Investimento
A companhia que quer fazer a obra, a Lajes Logística (associação da Juma Participações, empresa sediada em Manaus, com a Log-In Logística Intermodal, um dos maiores operadores logísticos do Brasil, que surgiu como subsidiária da Vale e abriu capital em 2007) acena com a criação de centenas de empregos e investimento de mais de R$ 200 milhões.
Se sair do papel, o Porto das Lajes ocupará um terreno de 600 mil metros quadrados (150 mil deles construídos). O terminal terá capacidade de receber dois navios de grande porte simultaneamente.
Não é recomendado fazer aterro nas margens do Rio Negro para construir porto.
O Rio Negro é um rio geologicamente mais antigo e já definiu suas praias. Se for aterrado, pode responder a isso.
Moradores da Colônia Antônio Aleixo, bairro onde o terminal portuário deve ser construído, se opõem à construção. Organizações locais, o Conselho de Direitos Humanos da Arquidiocese e ambientalistas de Manaus se uniram no movimento SOS Encontro das Águas, e alegam que o porto vai causar dano à atividade turística pelo impacto paisagístico.
Eles defendem que a poluição e o trânsito de navios vão prejudicar a pesca e as atividades de lazer da comunidade local.Segundo o projeto, o terminal deve se situar próximo ao Lago do Aleixo, localizado na beira do rio, onde os moradores da Colônia Antônio Aleixo pescam e nadam.
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Mapa (acima) e imagem de satélite (abaixo) reproduzidos do estudo de impacto ambiental da obra mostram a localização do futuro terminal portuário (polígono destacado em vermelho). Na imagem de satélite é possível ver as águas com duas cores separadas passando diante do local.  (Foto: Reprodução)Mapa (acima) e imagem de satélite (abaixo) reproduzidos do estudo de impacto ambiental da obra mostram a localização do futuro terminal portuário (polígono destacado em vermelho). Na imagem de satélite é possível ver as águas com duas cores separadas passando diante dolocal. (Foto: Reprodução)


Correr atrás do carro...


07/08/2011 - 02h17

Dono esquece cão amarrado ao carro e o arrasta por 400 m



Um homem esqueceu o cachorro amarrado ao engate do carro e o arrastou por aproximadamente 400 metros, em Botucatu (238 km de São Paulo), na manhã de sábado (6). O motorista só parou o carro depois de ser abordado por guardas municipais.
Divulgação/GCM-Botucatu
Cachorro fica ferido após ser arrastado por cerca de 400 metros amarrado ao engate do carro do dono no interior de SP
Cachorro fica ferido após ser arrastado por cerca de 400 metros amarrado ao engate do carro do dono no interior de SP




















O motorista disse aos guardas municipais que era o dono do cachorro e que amarrou a coleira ao reboque do carro para que não fugisse. Na pressa, ele afirmou ter esquecido de soltar o animal.
O cachorro foi levado pelos guardas municipais para o Hospital Veterinário da Unesp, com ferimentos nas quatro patas.
O motorista foi levado para a Delegacia de Botucatu, onde foi registrado boletim de ocorrência por abuso de animal.

Quem vai puxar a carroça?


Bairro de Bruxelas recolhe lixo com carroça puxada a cavalos

Eles estão substituindo um dos três caminhões de lixo que fazem o serviço na vizinhança

06 de agosto de 2011 | 15h 33


O bairro de Schaerbeek, na capital da Bélgica, Bruxelas, trocou um caminhão de lixo por simpáticas carroças puxadas por dois cavalos.
BBC
BBC














A administração local diz que a medida não é econômica, mas sim ecológica e que também promove um melhor relacionamento entre os funcionários e os moradores.
Taram e Vouziers, os dois cavalos da raça Ardennais foram comprados pela subprefeitura para substituir um dos três caminhões de lixo.
O custo do investimento não-poluente gira em torno de R$ 115 mil, mas as autoridades esperam que ele valha a pena em longo prazo.
O projeto foi inspirado em iniciativas semelhantes em cidades da França.

Estrada com ciclovia...


Lei estadual que obriga estrada a ter ciclovia é ignorada



Trecho Sul do Rodoanel é apenas um exemplo de rodovia em São Paulo que, de acordo com a legislação, deveria contar com rota para bicicletas

07 de agosto de 2011 | 0h 00


autoria: Rodrigo Burgarelli e Felipe Frazão - O Estado de S.Paulo

Lei estadual de 1998 que obriga a incluir ciclovias em todas as rodovias paulistas construídas desde então está praticamente esquecida pelo governo e pelas concessionárias. Daquele ano para cá, São Paulo ganhou 4.542 novos quilômetros de estrada, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). As ciclovias, porém, somam apenas 17,4 km em três pequenos trechos de rodovias no Estado.
Também conhecida como Plano Cicloviário do Estado de São Paulo, a Lei 10.095 determina que as ciclovias sejam construídas em todos os trechos urbanos, de conurbação e onde há locais de atração de pessoas, como indústrias, escolas e comércios.
Também exige construção de vias exclusivas para ciclistas em pontes, viadutos e túneis. Não há dados sobre o quanto a lei foi respeitada nesse tipo de construções, mas até obras em cartões-postais paulistanos, como a Ponte Octávio Frias de Oliveira, desrespeitaram a legislação.
"Essa diferença (entre os quilômetros novos e os trechos de ciclovias) é uma vergonha! Mostra qual é o enfoque do governo: priorizar o transporte motorizado e só", diz o cicloativista Felipe Aragonez. "Isso tinha de ser feito principalmente em trechos urbanos", afirma.
Entre as rodovias construídas desde que a lei entrou em vigor estão os Trechos Oeste (2001) e Sul (2010) do Rodoanel, a extensão da Bandeirantes até Cordeirópolis (2001) e as novas pistas da Imigrantes (2002), além de 2.986 km de rodovias vicinais.
Outra obrigação é a formulação de um programa para a construção de ciclovias e ciclofaixas nas estradas existentes antes da lei. Isso, porém, ainda não foi feito e mesmo obras a serem iniciadas não preveem ciclovias. É o caso dos novos trechos do Rodoanel - Leste e Norte - e da duplicação de 42,9 km da Raposo Tavares.
Enquanto isso, concessionárias proíbem bicicletas de trafegar no acostamento de rodovias. A Ecovias, que administra a Imigrantes, por exemplo, afirma que o objetivo da restrição é garantir a segurança dos ciclistas. A empresa não informou a razão de a Nova Imigrantes não ter ciclovia. Já a CCR SPvias, responsável pela duplicação da Raposo Tavares, afirmou que o projeto não contempla ciclovias porque o Executivo não regulamentou o programa.
Já a Secretaria de Transportes afirmou que vai criar neste ano um grupo de estudo para a elaboração desse plano. A pasta afirmou também que existem projetos de ciclovias em duas estradas e uma terceira está em construção entre Salto e Itu.