domingo, 24 de março de 2013

Tempestade com 'ovos' de gelo causa devastação na China


22/03/2013 - 12h45

Tempestade com 'ovos' de gelo causa devastação na China

DA BBC BRASIL

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1250595-tempestade-com-ovos-de-gelo-causa-devastacao-na-china.shtml


Pedras de gelo do tamanho de ovos, chuvas torrenciais e ventos de até 177 quilômetros por hora vêm provocando devastação em 5 províncias do sul da China desde a terça-feira.
A tempestade provocou a morte de pelo menos 24 pessoas até a tarde desta sexta-feira.
Na quarta-feira, uma balsa virou em um rio na Província de Fujian, matando 11 pessoas e deixando outras quatro desaparecidas.
Aproximadamente 215 mil pessoas foram retiradas de suas residências e o prejuízo está estimado em R$ 418 milhões.
As autoridades chinesas alertaram a população do sul do país para se preparar para mais tempestades. A previsão é de que o mau tempo continue até domingo.

Projeto modelo contra o cigarro tem fila de seis meses em Ribeirão Preto


Projeto modelo contra o cigarro tem fila de seis meses em Ribeirão Preto

Programa oferecido na cidade tem 90% de sucesso, mas já há quase 200 pessoas esperando vaga


23/03/2013 - 21:35

Weber Sian / A Cidade
Grupo de tratamento público consegue tirar nove em cada dez pacientes do vício do cigarro (Foto: Weber Sian / A Cidade)
O programa para parar de fumar oferecido no NGA (Núcleo de Gestão Assistencial) de Ribeirão Preto tem 194 pessoas cadastradas para iniciar o tratamento. Em média duas a três pessoas procuram a unidade por dia dizendo que querem largar o cigarro. Com o sucesso de pelo menos 90% para quem segue o tratamento completo, a fila de espera para ser chamado é de cerca de seis meses.
“Existem fases de contemplação para se chegar ao programa. O paciente precisa estar preparado para deixar de fumar, geralmente esses são aqueles que já tentaram parar sozinhos e não conseguiram”, explica a pneumologista Adriana Ignácio de Pádua.
Com reuniões semanais durante um mês, os grupos passam por um acolhimento, no qual recebem informação, fazem avaliação médica individual e começam as reuniões, onde, além do lado da dependência psicológica, há todo um atendimento voltado para mudanças de hábitos, técnicas de relaxamento e de respiração correta. Eles ainda fazem controle da pressão e do peso, com orientações para reeducação alimentar aos pacientes.
“Muitos desses pacientes começaram a fumar muito cedo, na adolescência, porque era moda, porque achavam bonito e não conseguem largar o vício. Hoje o número de fumantes está caindo, mas em relação à informação que essas pessoas têm sobre os malefícios do cigarro, esse número ainda é muito pequeno”, explica Adriana.
A enfermeira Nelma Luzia Azevedo Módulo explica que, ao receber os pacientes que querem parar, ela faz três perguntas fundamentais: “por que começou a fumar, por que continua e por que quer parar”.
“O paciente precisa avaliar essas questões enquanto espera ser chamado”, diz.
Apenas metade dos convocados para os grupos comparece, mas nem todos seguem o grupo até o fim.
Quem passa pelas quatro reuniões, ainda fica um ano fazendo uma manutenção, onde continua passando por avaliação médica e é onde os profissionais descobrem se houve recaída.
Quem quiser procurar o atendimento no NGA para parar de fumar, não precisa de encaminhamento médico. É só ir até a unidade, que fica na rua Minas, 865, dar o nome e telefones para contato e aguardar ser chamado. A unidade está credenciada para oferecer medicamentos gratuitamente.
Leia a reportagem completa na edição impressa do A Cidade deste domingo ou acesse aqui a versão digital.

Bioasfalto


Asfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/01/2013´
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Asfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra. 29/01/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bio-asfalto-vegetal-estradas-terra. Capturado em 24/03/2013. 

Bioasfalto vegetal pode ser a solução para estradas de terra
Wilson Smith se entusiasma com a coesão e a dureza apresentada pela mistura de poeira de estrada e lignina. [Imagem: KSU]
Bioasfalto
O asfalto parece ser a melhor solução do mundo quando se é forçado a viajar por uma estrada de terra.
Mas Wilson Smith, estudante da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, defende que nenhum dos dois é o ideal: nem o asfalto é a solução para todas as estradas, e nem tampouco há que se resignar a viajar por estradas poeirentas e esburacadas.
Por isso ele decidiu trabalhar com um material de origem vegetal, na tentativa de criar uma alternativa que melhore as condições de tráfego das estradas não pavimentadas.
Smith está trabalhando com a lignina, o material que dá rigidez às células vegetais, para fazer um composto que possa dar rigidez à terra solta e aos pedregulhos das estradas vicinais.
Bioasfalto
O que torna a lignina um material particularmente valioso para essa aplicação é o seu comportamento adesivo quando é umedecida, com capacidade para agregar os materiais do solo, gerando uma coesão e criando uma espécie de "bioasfalto".
Isto torna a estrada de terra menos poeirenta, mais lisa e com uma menor necessidade de manutenção, sobretudo no período das chuvas.
A lignina está presente em todas as plantas, sendo rejeito de culturas comerciais, como no caso do bagaço da cana-de-açúcar, da palha de milho e de outros resíduos da agricultura, assim como da indústria do papel, o que a torna um material sustentável e renovável.
Depois de diversos experimentos, Smith selecionou cinco diferentes concentrações de lignina no solo, que se mostraram mais promissoras - 2%, 4%, 6% e 9% - e que agora estão sendo avaliadas na resistência da coesão do solo e, portanto, da diminuição da erosão da estrada.
Testes de campo
Com os bons resultados dos testes iniciais, a coordenadora do grupo, Dra Dunja Peric, selecionou novos estudantes para avaliar o uso do material em outras condições, o que inclui a secagem prévia e a aplicação direta da lignina no solo.
"Nós queremos fazer uma análise exaustiva de como a coesão varia quando você muda a concentração de lignina, a quantidade de água e a compactação," disse Smith. "Isso vai determinar, em estudos de campo, qual a porcentagem de lignina produz a maior estabilização do solo."
O grupo programou uma apresentação dos resultados da sua pesquisa para meados de Fevereiro, quando eles esperam fazer parcerias para os testes de campo, o que não deverá ser difícil, já que o Kansas é um estado agrícola, com quase dois terços das estradas sem pavimentação.

Sanjiang, a Zona com Três Rios Paralelos

Sanjiang, a Zona com Três Rios Paralelos
http://portuguese.cri.cn/693/2011/09/28/1s140682.htm
  2011-09-28 15:04:53  cri
Em 1985, quando um funcionário da UNESCO estudava um mapa com dados transmitidos por satélite, descobriu que três rios correm paralelamente numa área da China, a longitude de 98º -100º 30' do leste, e a latitude de 25º 30'-29º do norte. Com seus ricos conhecimentos e experiências, ele previu um valor espetacular natural e científico dessa região. Tal descobrimento foi imediatamente comunicado ao governo chinês.
O governo chinês mandou especialistas para investigações na região. Em 1988, a região Sanjiang (três rios) com uma área de 34 mil quilômetros quadrados foi tombada como importante reserva natural do estado que inclui as zonas dos Rios Nujiang, Lancang e Jinsha.
Dia 2 de Julho de 2003, uma área de 17 mil quilômetros quadrados da região central de Sanjiang foi tombada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial.
A área dos três Rios abrange partes das regiões de Lijiang, Zhou Autônomo Diqing tibetano e o Zhou Autônomo Lili. Os três Rios Nujiang, Lancang e Jinsha nasceram juntos da Montanha Tanggula, no Planalto Qinghai-Tibete, o planalto mais alto e mais jovem do mundo, e desceram para vale profundo do noroeste da província de Yunnan, onde começaram a correr paralelos do norte a sul numa extensão de 170 quilômetros, enquanto a distância mais curta entre os Rios Nujiang e Lancang é de apenas 18,6 quilômetros e entre os Rios Lancang e Jinsha, é de 66,3 quilômetros.
É impossível constatar a magnífica cena de Sanjiang da terra. Porém, ao contemplar do avião, pode-se perceber sua grandeza com montanhas, vales, picos nevados, florestas primitivas e muitos lagos. Os três Rios atravessam 4 grandes montanhas Gaoligong, Nushan( também conhecido como Biluo), Yunling e as Montanhas Nevadas Grande e Pequena. Ao mesmo tempo, os vales cortados por estes rios com profundidades respectivamente de 2000 e 4000 metros.
O Rio Jinsha junto com os Rios Yalong, Dadu e Jialing formam a parte superior do Rio Yangtsé, o maior rio da China e o quarto do Mundo. Ao atravessar a vila Shigu da região de Lijiang, o Rio Jinsha vira para a direção leste, até desembocar no Oceano Pacífico. Ao passar entre as duas pequenas montanhas Yulong e Haba, ele forma um estreito Hutiao (Tigre pulando) de 16 quilômetros de extensão. O trecho mais estreito é de apenas 30 metros, porém a profundidade do vale chega a 3000 metros.
O Rio Nujiang passa entre as grandes montanhas Gaoligong e Biluo e desce por grandes degraus no seu curso entre montanhas. As encostas das montanhas aos dois lados são íngremes e precipitados. Por isso, a região é conhecida como "sem trilhas para as cabras e até macacos ficam tristes". O Rio Nujiang é um rio internacional, pois ele entra na Birmânia e passa a ser chamado como o Rio Thanlwinn, desembocando no Oceano Índico.
O Rio Lancang, o quinto maior da China, é o curso superior do Rio Mekong que passa pela Birmânia, Laos, Tailândia, Camboja e Vietnã até desembocar no Mar do Sul da China. O curso entre as Montanhas Yunling e Biluo, se transforma num vale com profundidade de 2000 a 3000 metros. Aos dois lados, como as zonas são relativamente planas, espalham-se lá as vilas e aldeias, compondo assim uma zona típica do vale do Rio Lancang.

Sanjiang é a região formada com as evoluções de grandes montanhas e vales. Segundo registros, 40 milhões de anos atrás, um forte movimento da crosta do Planeta da Terra resultou uma colisão entre os continentes índico e Euro-Ásia, formando assim regiões de cordilheiras como Himalaya e as quatro montanhas e os três rios paralelos. Segundo especialistas, nos cumes, com mais de 4000 metros de altitude, podem ser encontrados ainda fragmentos de rochas do fundo do mar.
A região de Sanjiang possui uma diversidade geológica do hemisfério do norte, com exceção de deserto e mar. Entre 118 montanhas nevadas com a altitude superior a 5000 metros, a Montanha Meili merece uma apresentação especial, pois é considerada até pelos tibetanos locais como uma montanha sagrada onde é proibido o alpinismo.
As geleiras espalham-se por toda parte. Porém, a geleira Mingyong, com 4000 metros de extensão desce por entre as montanhas até as florestas com 2650 metros de altitude. Por isso, é a geleira de menor altitude e com menos graus de latitude do hemisfério do norte.
O pico principal da Montanha Meili, conhecido como Kawagebo, com 6740 metros de altitude, é o mais alto da região. Mesmo sendo 2100 metros mais baixo que o cume do Qomolangma, o "pico do mundo", devido às suas encostas íngremes e precipitadas, coberto todo o ano por neve, convive com freqüentes avalanches e tempestades. Ele ainda não foi conquistado pelo homem. Em janeiro de 1991, 17 alpinistas chineses e japoneses morreram durante uma tentativa de conquista.
Na região de Sanjiang há um fenômeno geológico conhecido como "Terra de Rochas Vermelhas". A 140 quilômetros da antiga cidade de Lijiang, tombada pela UNESCO como patrimônio cultural mundial, há uma zona típica com Terra de Rochas Vermelhas do Mundo, conhecido como Liming, na Montanha Laojun. Segundo se diz, trata-se da maior zona deste tipo em todo o mundo, com maior altitude e com formação mais completa.
A biodiversidade da região de Sanjiang também é notável. Ela é formada por uma subida que vai desde o vale Nujiang, com 760 metros de altitude, ao pico Kawaboge da Montanha Meili. Com uma diferença de 6000 metros, a região é coberta por climas subtropical meridional, subtropical central, subtropical do norte, temperada, temperada moderada, temperada fria e até glacial, registrando uma incrível mudança de clima e estações.
Representando menos de 0,4% da área total da China, a região possui mais de 6 mil espécies de plantas, quase 20% do total das identificadas do país. O número de animais silvestres ocupa mais de 25% do total do país, sendo a região mais habitada por faunas na Eurásia. Nesta região, se encontram ainda espécies anteriores ao período quaternário, como o pico leão, animal tão raro quanto o panda gigante, qualificado como um dos tesouros da China. Eles vivem na região sem serem perturbados pela humanidade.
A região Sanjiang também é considerada como um jardim de flores em altas montanhas, pois todas as espécies de flores desabrocham quando chega a primavera. Apenas da família da azaléia, mais de 200 variedades ainda estão sendo identificadas.
Entre as 17 regiões chinesas de biodiversidade, a região Sanjiang é a mais importante. Ela é conhecida como grande banco de genes biológicos do mundo. De fato, em 1883, missionários franceses chegaram à região tendo coletado sementes de plantas e animais. Depois disso, o professor Balfour, do Parque Botânico Real Britânico, mandou seus especialistas à região do noroeste da província de Yunnan em 1904 com o mesmo motivo, considerando que suas operações poderiam contribuir com a decoração dos lares britânicos.
A avaliação técnica da UNESCO sobre a região Sanjiang, os especialistas da União Internacional pela Conservação da Natureza argumentaram o seguinte: é muito difícil encontrar alguma outra região do mundo igual como Sanjiang em termos tanto de biodiversidade como na terra.
A região de Sanjiang está habitada por 14 etnias minoritárias das 56 nacionalidades chinesas. Vivem ali 800 mil nativos, sendo uma região raramente encontrada no mundo, tanto pela harmônica convivência entre tantas etnias, línguas, religiões quanto pelas diferentes tradições. Desde há muito, cientistas, viajantes e aventureiros já optaram pela região. No início do século 20, o norte-americano Joseph Locke, passou e viveu lá por mais de 20 anos, tendo feito muitas pesquisas e estudos e despachado muitas matérias para os EUA.
Em 1933, o termo "Shangri-La" apareceu na obra "Horizonte Desaparecida", do autor britânico James Hilton, que descreveu a região como o local de convivência harmoniosa entre o homem e Deus e entre o homem e a natureza. Segundo muitos estudos, a região de Sanjiang, onde os três rios correm paralelos, foi a área que o inspirou a escrever Shangri-La.

Guia de boas práticas em sustentabilidade

21/Março/2013

CBIC lança guia de boas práticas em sustentabilidade


http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/cbic-lanca-guia-de-boas-praticas-em-sustentabilidade-279602-1.asp

Publicação gratuita traz 29 experiências bem-sucedidas em seis setores da indústria da construção




Gustavo Jazra




A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lança, nesta sexta-feira (22), o Guia CBIC de Boas Práticas em Sustentabilidade na Indústria da Construção. Resultado de uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral, a publicação reúne 29 experiências bem-sucedidas nas áreas de gestão empresarial, relacionamento com stakeholders, melhorias no processo construtivo, saúde e segurança do trabalhador, mão de obra na construção e desenvolvimento imobiliário urbano.
Na seção que trata das melhorias no processo construtivo, por exemplo, são apresentados projetos que se destacam no uso do Building Information Modeling (BIM), na implantação da produção mais limpa em obras, na redução da geração de resíduos e na obtenção de melhorias quanto ao desempenho ambiental.
O guia estará disponibilizado para download gratuito no site da CBIC a partir da próxima segunda-feira (25).