segunda-feira, 18 de abril de 2011

NOVA LUZ NO IBIRAPUERA - ILUMINAÇÃO LED

NOVA LUZ NO IBIRAPUERA



São Paulo, sábado, 16 de abril de 2011

Autoria e fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1604201128.htm


O parque Ibirapuera, na zona sul, vai ganhar nova iluminação noturna ainda neste ano.

As obras para a mudança dos postes já começaram -os atuais têm de 10 a 20 m de altura e serão trocados por outros mais baixos, com até 7 m.

As lâmpadas serão de LED, que consomem 50% menos e distribuem melhor a energia.

Segundo o Departamento de Iluminação Pública, a vida útil dessa lâmpada é maior, o que diminui a manutenção.

O custo da mudança é superior a R$ 3 milhões, bancado pela AES Eletropaulo -faz parte de contrapartida referente a acordo de pagamento de dívida com a prefeitura.

O Ibirapuera fica aberto das 5h à meia-noite.


IBIRAPUERA 2


A revitalização da ciclovia do Ibirapuera, que começou em outubro, foi concluída.

Além do recapeamento da via, de 3.000 metros quadrados, houve readequação de sarjetas e da drenagem e pintura e sinalização horizontal.

Foram implantados jatos d'água refrescantes e os chamados "bike fresh", com ar pressurizado. A obra foi custeada pela Volkswagen. No total, a reforma da ciclovia e das vias laterais custou cerca de R$ 4 milhões.



Superplásticos naturais: 30 vezes mais leve e entre três e quatro vezes mais resistente

Superplásticos naturais

13/4/2011

Pesquisadores da Unesp desenvolvem nova geração de plásticos a partir de fibras naturais extraídas de resíduos agroindustriais. Trabalho atrai a atenção da indústria automobilística




Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13725/superplasticos-naturais.htm

Autoria: Por Elton Alisson



Agência FAPESP – De resíduos agroindustriais saem fibras que poderão dar origem a uma nova geração de superplásticos. Mais leves, resistentes e ecologicamente corretos do que os polímeros convencionais utilizados industrialmente, as alternativas vêm sendo pesquisadas pelo grupo coordenado pelo professor Alcides Lopes Leão na Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Botucatu.



Obtidas de resíduos de cultivares como o curauá (Ananas erectifolius) – planta amazônica da mesma família do abacaxi –, além da banana, casca de coco, sisal, o próprio abacaxi, madeira e resíduos da fabricação de celulose, as fibras naturais começaram a ser estudadas em escalas de centímetros e milímetros pelo professor Lopes Leão e colegas no início da década de 1990.



Ao testá-las nos últimos dois anos em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro), os pesquisadores descobriram que as fibras apresentam resistência similar às fibras de carbono e de vidro. E, por isso, podem substituí-las como matérias-primas para a fabricação de plásticos. O resultado são materiais mais fortes e duráveis e com a vantagem de, diferentemente dos plásticos convencionais originados do petróleo e de gás natural, serem totalmente renováveis.



“As propriedades mecânicas dessas fibras em escala nanométrica aumentam enormemente. A peça feita com esse tipo de material se torna 30 vezes mais leve e entre três e quatro vezes mais resistente”, disse Lopes Leão à Agência FAPESP.



Em testes realizados pelo grupo por meio de um acordo de pesquisa com a Braskem, em que foi adicionado 0,2% de nanofibra ao polipropileno fabricado pela empresa, o material apresentou aumento de resistência de mais de 50%.



Já em ensaios realizados com plástico injetável utilizado na fabricação de para-choques, painéis internos e laterais e protetor de cárter de automóveis, em que foi adicionado entre 0,2% e 1,2% de nanofibras, as peças apresentaram maior resistência e leveza do que as encontradas no mercado atualmente, segundo o cientista.



“Em todas as peças utilizadas pela indústria automobilística à base de polipropileno injetado nós substituímos a fibra de vidro pela nanocelulose e obtivemos melhora das propriedades”, afirmou.



Além do aumento na segurança, os plásticos feitos de nanofibras possibilitam reduzir o peso do veículo e aumentar a economia de combustível. Também apresentam maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina.



“Por enquanto, estamos focando a aplicação das nanofibras na substituição dos plásticos automotivos. Mas, no futuro, poderemos substituir peças que hoje são feitas de aço ou alumínio por esses materiais”, disse Lopes Leão.



Por meio de um projeto apoiado por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP, a fibra de curauá passou a ser utilizada no teto, na parte interna das portas e na tampa de compartimento da bagagem dos automóveis Fox e Polo, fabricados pela Volkswagen.



Outras indústrias automobilísticas já manifestaram interesse pela tecnologia, segundo Lopes Leão. Entre elas está uma empresa indiana, cujo nome não foi revelado, que tomou conhecimento da pesquisa após ela ser apresentada no 241º Encontro e Exposição Nacional da Sociedade Norte-Americana de Química (ACS, na sigla em inglês), que ocorreu no final de março em Anaheim, nos Estados Unidos.



Fibras mais promissoras



Segundo o coordenador da pesquisa, além da indústria automobilística as nanofibras podem ser aplicadas em outros setores, como o de materiais médicos e odontológicos.



Em um projeto realizado em parceria com a Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara, os pesquisadores pretendem substituir o titânio utilizado na fabricação de pinos metálicos para implantes dentários pelas nanofibras.



Em outro projeto desenvolvido com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu, o grupo utiliza as nanofibras para desenvolver membranas de celulose bacteriana vegetal.



Em testes de biocompatibilidade in vivo, realizados com ratos, os animais sobreviveram por seis meses com o material. “Nenhuma pesquisa do tipo tinha conseguido atingir, até então, esse resultado”, afirmou Lopes Leão.



Por meio de outros projetos financiados pela FAPESP, o grupo da Unesp também está estudando a utilização de fibras naturais para o desenvolvimento de compósitos reforçados e para o tratamento de águas poluídas por óleo.



De acordo com o coordenador, entre as fibras de plantas, as do abacaxi são as que apresentam maior resistência e vocação para serem utilizadas na fabricação de bioplásticos.



Dos materiais, o mais promissor é o lodo da celulose de papel, um resíduo do processo de fabricação que as indústrias costumam descartar em enormes quantidades e com grandes custos financeiros e ambientais em aterros sanitários.



Para utilizar esse resíduo como fonte de nanofibras, Lopes Leão pretende iniciar um projeto de pesquisa com a fabricante de papel Fibria em que o lodo da celulose produzido pela empresa seria transformado em um produto comercial. “É muito mais simples extrair as nanofibras desse material do que da madeira, porque ele já está limpo e tratado pelas fábricas de papel”, disse.



Para preparar as nanofibras, os cientistas desenvolveram um método em que colocam as folhas e caules de abacaxi ou das demais plantas em um equipamento parecido com uma panela de pressão.



O “molho” resultado dessa mistura é formado por um conjunto de compostos químicos e o cozimento é feito em vários ciclos, até produzir um material fino, parecido com o talco. Um quilograma do material pode produzir 100 quilogramas de plásticos leves e super-reforçados.





Tecnologias limpas: AIE quer políticas mais agressivas

Tecnologias limpas: AIE quer políticas mais agressivas


http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/04/tecnologias-limpas-aie-quer-politicas-mais-agressivas/10774




Da Agência Ambiente Energia - Da Agência Ambiente Energia – O Relatório de Progresso de Energia Limpa (Clean Energy), publicado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) neste mês de abril, traz uma mensagem bem direta: é preciso ser mais agressivo na adoção de políticas e incentivos para o aumento das tecnologias limpas na matriz energética mundial. Segundo a agência, apesar da evolução destas fontes, nos últimos anos a demanda por combustíveis fósseis ofuscou este crescimento. Por exemplo, o carvão atendeu 47% da demanda por eletricidade global na última década, superando os esforços para implantação de fontes renováveis de energia e projetos de eficiência energética.



Para o embaixador Richard Jones, vice-diretor executivo da IEA, a dependência mundial de combustíveis fósseis ameaça a sustentabilidade ambiental. “Vários países têm demonstrado que é possível a rápida transição para as tecnologias limpas, e que isso pode ser feito de baixo para cima. É preciso políticas efetivas que respondam aos sinais do mercado”, comentou o executivo.



O Clean Energy Relatório apresenta um panorama da evolução das políticas, dos gastos públicos em pesquisa, desenvolvimento e implantação de tecnologias limpas, incluindo as energias renováveis, eficiência energética, veículos elétricos, a energia nuclear, biocombustíveis e captação e armazenamento de CO2 (CCS). O documento destaca que o apoio político levou ao aumento do uso das tecnologias limpas.



O relatório cita a energia solar e eólica como duas áreas em que notáveis ​​desenvolvimentos foram feitos. “No caso da energia solar, pelo menos dez países agora têm grandes mercados domésticos, contra apenas três em 2000″, aponta a publicação. “A energia eólica também experimentou crescimento significativo na última década, chegando a uma capacidade instalada no final de 2010 de cerca de 194 gigawatts, mais de dez vezes os 17 gigawatts do final de 2000″, acrescenta.



Segundo a publicação, a geração de eletricidade renovável desde 1990 cresceu, em média, 2,7% ao ano, contra evolução de 3% verificada na geração de eletricidade total. Ainda de acordo com a IEA, para alcançar a meta de reduzir pela metade as emissões globais de CO2 até 2050 será necessária a duplicação do consumo total de geração renovável em 2020, a partir do nível de hoje