terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Eletrônicos velhos são reciclados para projetos de inclusão social


10/12/2012 - 03h35

Eletrônicos velhos são reciclados para projetos de inclusão social; saiba como ajudar

YURI GONZAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

http://www1.folha.uol.com.br/tec/1197894-eletronicos-velhos-sao-reciclados-para-projetos-de-inclusao-social-saiba-como-ajudar.shtml


A temporada de compras de fim de ano carrega consigo uma questão incômoda: o que fazer com os eletrônicos que serão substituídos?
É uma pergunta de 495 mil toneladas --esse é o peso total do lixo que o país deve gerar em 2012 pelo descarte de computadores, celulares, TVs e outros aparelhos pequenos.
SMART LIXO
Dados preliminares de um estudo encomendado pelo governo federal ao qual a Folha teve acesso mostram que esse número deve aumentar em 80% até 2016 --para 892 mil toneladas.
Quem quiser reduzir um pouco esse peso pode doar aquele PC velho e ainda ajudar um projeto social. Opções para isso não faltam.
Um exemplo recente é o C3RCO, parceria entre a Prefeitura de Osasco e a ONG Sampa.org. Iniciado no segundo semestre deste ano em Osasco, ele aproveita computadores doados e oferece formação técnica em informática a 60 jovens com idade de 16 a 21 anos e baixa renda familiar.
Além de oficinas culturais, que envolvem atividades de estudo de música, os alunos do projeto recebem uma bolsa de R$ 286 para fazer 16 horas semanais de aulas de
software e de montagem e manutenção de PCs.

Reciclagem de eletrônicos


Victor Moriyama/Folhapress






Jorge Trevisan, diretor da empresa TTI, doa seu computador, que é recolhido no bairro paulistano da Vila Prudente pela recicladora Vertas, situada em Mauá (SP)
As máquinas recondicionadas pelo projeto --que recolhe as doações nos bairros paulistanos limítrofes e nos municípios vizinhos-- são destinadas a salas de acesso gratuito da cidade.
"O que não é aproveitado é encaminhado a empresas recicladoras", diz Carlo Fabiano Leite, coordenador.
Para Edigelson Menezes Ferreira, 20, um dos alunos do C3RCO, as aulas serviram para canalizar um interesse antigo. "Eu já mexia em computadores, mas era de qualquer jeito. Agora quero abrir a minha própria empresa de reciclagem", diz.
Silva Junior/Folhapress
Edigelson de Menezes Ferreira, 20, na oficina de desmontagem do projeto C3RCO, que recondiciona PCs e os encaminha para salas de inclusão digital de Osasco (SP)
Edigelson de Menezes Ferreira, 20, na oficina de desmontagem do projeto C3RCO, que recondiciona PCs e os encaminha para salas de inclusão digital de Osasco (SP)
O C3RCO não é o único centro de reciclagem com preocupações sociais --há pelo menos dez projetos similares em São Paulo e região.
Um dos principais centros de recuperação de computadores da capital, a ONG Oxigênio tem uma proposta semelhante à do C3RCO, mas muito mais tempo de estrada e capacidade de recondicionar máquinas. Fundada em 1988, doou a Telecentros dos governos estadual e federal os 3.000 computadores que recuperou só em setembro.
Para comparar, o Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) da USP, referência no Brasil, encaminha a projetos sociais e escolas públicas 200 computadores por ano. O centro, após período de reformas, volta a aceitar doações hoje.
A Abre (Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes) recebe qualquer tipo de eletrônico e envia os aparelhos que ainda funcionam a uma das 85 instituições sem fins lucrativos de seu cadastro. A associação também aceita equipamentos pifados --que são reciclados.

Impactos do aumento no aquecimento global até 2100...




09/12/2012 - 20h00

Folhacóptero mostra impactos do aumento no aquecimento global

DE SÃO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1198529-folhacoptero-mostra-impactos-do-aumento-no-aquecimento-global.shtml


Programa TV FolhaO Folhacóptero faz um sobrevoo para mostrar os impactos causados no planeta em função do aquecimento global. Os dados foram gerados a partir de um estudo recente do Banco Mundial que prevê uma evolução do aumento da temperatura no planeta até o ano de 2100.
No Brasil a elevação da temperatura estimada será de cerca de 4º graus o que poderia prejudicar muito a Floresta Amazônica com a diminuição das chuvas na região.
Na região do Saara e do Oriente Médio seriam esperadas temperaturas médias de 45º no mês de julho. Rússia e Canadá poderiam ter uma elevação na temperatura em até 9º graus.
O estudo leva em consideração que nada seja feito até lá para minimizar a emissão de poluentes na atmosfera.