segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

“Chongming Bicycle Park” ou Parque da Bicicleta em Chongming


Designers criam parque para incentivar o uso das bicicletas

Desenvolvido para uma competição da Ecowan, intenção era criar um oásis urbano nas imediações da cidade de Xangai


Divulgação
Parque Sustentável

O Parque será uma forte mensagem para um estilo de vida mais verde e incentivará o maior uso de bicicletas em relação a outros transportes convencionais
São Paulo - A "cidade" espiral é o pontapé inicial do mais novo estúdio de design denominado JDS. O projeto “Chongming Bicycle Park” ou Parque da Bicicleta em Chongming foi desenvolvido para uma competição criada pela Ecowan – site de notícias sobre design sustentável, na tentativa de criar o que pode ser chamado de um oásis urbano nas imediações da cidade de Xangai.
O projeto possui um centro de visitação, uma sala multifunção e um museu de bicicleta. Há também muita grama e verde para apresentar uma bela vista e uma sensação natural. Toda a estrutura é em espiral ascendente e o gradiente suave das rampas torna o lugar uma espaço maravilhoso para caminhadas e ciclismo.
O centro de visitação foi feito como ponto de entrada. Ele também serve como local de informação onde os visitantes podem saber sobre tudo e também pedir esclarecimentos. Este espaço foi construído para funcionar como um símbolo do Parque e, portanto, está posicionado logo no início. Ao mesmo tempo, representa a relação entre o esporte, a consciência social, a tecnologia, a evolução do ciclismo e lazer.
A principal atração, no entanto, será o museu da bicicleta; concebido para servir como uma dupla hélice. Assim, pode-se pedalar para cima e descer as espirais, enquanto admira as bicicletas expostas. Todo o local será definitivamente uma forte mensagem para um estilo de vida mais verde e incentivará o maior uso de bicicletas em relação a outros transportes convencionais, que utiliza combustíveis fósseis.

Cubatão e Guarujá, no litoral de São Paulo, são as cidades do Estado que mais têm habitações em favelas em relação ao total de casas


02/01/2012 - 08h59

Cidades do litoral têm maior proporção de moradia precária em SP


Cubatão e Guarujá, no litoral de São Paulo, são as cidades do Estado que mais têm habitações em favelas em relação ao total de casas, segundo reportagem de Eduardo Geraquepublicada na edição desta segunda-feira daFolha.
reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
De acordo com o texto, em Cubatão, 41% das residências são precárias, segundo o censo de 2010 do IBGE; já no Guarujá, 31%. Em todo o Estado, o índice da favelização atinge 6%. Isso significa 748.801 moradias com 2,7 milhões de pessoas.
Em termos relativos, a região metropolitana da Baixada tem o maior deficit habitacional do Estado, mostra a Pesquisa de Condição de Vida da Fundação Seade, de 2006. Faltam 50 mil casas, 9,9% do total.
Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, o deficit é de 5,6% --ou seja, 318 mil unidades. As favelas não entram nesta conta. Elas são consideradas moradias inadequadas pelo governo.
Fábio Braga-28.dez.11/Folhapress
Favela Vila Baiana, no Guarujá, a campeã em favelização do litoral; lá, 26.095 das moradias são "subnormais"
Favela Vila Baiana, no Guarujá, a campeã em favelização do litoral; lá, 26.095 das moradias são "subnormais"

Segurança nos parques: Prevenção ou fatalidade?


02/01/2012 - 04h53

Guarda florestal é assassinada em parque nacional nos EUA

DA FRANCE PRESSE

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1028757-guarda-florestal-e-assassinada-em-parque-nacional-nos-eua.shtml


Uma guarda florestal americana foi assassinada neste domingo (1) no parque nacional Mount Rainier, na Califórnia, dando início a uma operação de perseguição do assassino, que continua foragido, informaram as autoridades.
O suspeito fugiu a pé depois de disparar com um rifle contra Margaret Anderson, 34, informou um porta-voz do parque, que foi fechado depois de retirar os visitantes.
Um canal de TV local informou que a guarda tentou impedir a passagem de um carro. O motorista saiu e, ao ser detido por outros guardas florestais, abriu fogo, atingindo Margaret. Depois, ele fugiu a pé pela mata.

Cachoeira do Escorrega por R$11,00...


01/01/2012 - 22h48

Moradores rejeitam cobrança para frequentar cachoeira no RJ



A compra da Cachoeira do Escorrega pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no início de dezembro pegou de surpresa os moradores e comerciantes do município de Visconde de Mauá, na serra fluminense. Eles estão descontentes com a possibilidade da cobrança de R$ 11 para entrar na cachoeira, famosa por ser um tobogã natural.
A queda d'água integra uma área de 37 hectares que o Parque Nacional do Itatiaia --a primeira unidade de conservação criada no Brasil-- comprou por cerca de R$ 1 milhão. A medida faz parte da estratégia de regularização da unidade para torná-la mais atrativa aos turistas e integra o Programa Parques da Copa, dos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo.
Próximo da Cachoeira do Escorrega, que fica na região da Maromba, em Mauá, a administração prevê a construção de um centro de visitantes, com banheiros e informações sobre a unidade, além de postos de fiscalização para impedir a entrada invasores ou a depredação. Mas a medida que menos a agrada é a possível cobrança de ingresso para descer no tobogã.
"Sempre fomos na cachoeira e ninguém nunca cobrou nada", disse o gerente da Pousada Cabanas da Fazenda --que fica a 600 metros da Escorrega-- e morador de Mauá, Avaílton Mendes. Ele disse que mesmo sendo área privada, o dono, um alemão que se encantou com a região anos atrás, nunca impediu a entrada ou cobrou ingressos. "Sempre foi de graça", declarou.
Nascido em Mauá, o engenheiro ambiental Halley Soares Hardiman acha uma incoerência ser cobrado ingresso depois de a área ter sido adquirida pelo governo. "É nosso patrimônio", disse. Pondera, no entanto, que um valor acessível poderia ser revertido na organização do estacionamento e no recolhimento de lixo nos dias mais frequentados, como feriados.
"No geral, não vejo muitos problemas [que exijam investimentos altos] porque não têm casas para cima [do rio] que possam causar poluição. E para quem mora lá, para quem está acostumado desde criança a ir aos finais de semana, um ingresso de R$ 11 é muito alto", disse.
Também preocupada com o fluxo de turistas, que contam em Visconde de Mauá com dezenas de cachoeira, mas nenhuma tão "emocionante", a dona da Pousada Amor Perfeito, Goreti Nascimento, também criticou a decisão do ICMBio. "A Cachoeira do Escorrega é parada obrigatória para quem vem, e o pagamento de ingresso não me parece uma boa ideia", disse.
Sem descartar discutir o preço com os moradores, o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Melo, explicou que a cobrança é feita em todas as unidades de conservação do país, como o Parque Nacional de Fernando de Noronha (PE) e o Parque Nacional da Floresta da Tijuca (RJ). Porém, destacou que o valor não está fechado e vai variar de acordo com o perfil do visitante.
"Parte dos nossos investimentos estão associados a esse processo do turismo e, por isso, são cobrados ingressos", declarou Melo. "Temos valores estabelecidos em função da realidade de cada parque e do tipo de turismo. Fazemos diferenciação entre turista brasileiro, pessoas que estão no entorno da unidade, estudantes, pessoas mais velhas e de baixa renda", afirmou.
Segundo Melo, na tentativa de "resgatar atributos cênicos" do Itatiaia e regularizar desapropriações que não tinham sido totalmente indenizadas desde a ampliação da unidade na década de 1980, cinco áreas foram compradas recentemente pelo Instituto Chico Mendes.
Criado em 1937, o Parque do Itatiaia, cujo nome vem do tupi e significa penhasco cheio de pontas, está na Mata Atlântica e é formado por montanhas que estão entre as mais altas do país. Lá está localizado o Pico das Agulhas Negras, com mais de 2,7 mil metros.

Brasil sugere criação de conselho sobre sustentabilidade na ONU

http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/dezembro/brasil-sugere-criacao-de-conselho-sobre

por Redação EcoD

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Postado em Economia e Política em 29/12/2011 às 11h05



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sede da onu, em nova york
Plenário da Assembleia Geral da ONU, na sede das Nações Unidas, em Nova York/Foto: Luke Redmond

Entre as propostas enviadas em novembro pelo governo brasileiro às Nações Unidas, no sentido de estimularem o debate durante a Rio+20, está a criação de um Conselho sobre Desenvolvimento Sustentável, informou na quarta-feira, 28 de dezembro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

“Esperamos ser exitosos na questão da governança e evoluirmos com a proposta de criação de um Conselho sobre Desenvolvimento Sustentável nas Nações Unidas”, adiantou Teixeira à Agência Brasil. Segundo ela, existe atualmente apenas uma comissão, criada em 1992, que não tem a representatividade de um conselho.
Segundo a ministra, os principais desafios da Rio+20 vão envolver questões sobre como reduzir a pobreza e a desigualdade no mundo, a promoção do desenvolvimento com bases mais sustentáveis e como coordenar as políticas públicas do setor. A Rio+20 será realizada no Rio de Janeiro a partir do dia 20 de junho de 2012, duas décadas depois da Rio-92.
“Há uma expectativa muito grande de que os eventos (da Rio+20) não permaneçam somente enquanto eventos, mas tenham um dia seguinte e que aconteçam em bases que melhorem a qualidade de vida, da infraestrutura urbana e da vida nas cidades e de cada cidadão brasileiro” - Izabella Teixeira.
De acordo com a ministra, os “desafios são enormes”, mas há “uma sensação internacional de que é possível sim explorar esse caminho e termos na conferência um êxito em relação ao desenvolvimento sustentável”. Ela ressaltou esperar que a Rio+20 traga resultados e “que o planeta inteiro assuma objetivos sobre desenvolvimento sustentável, estabelecendo metas mensuráveis”.
Em São Paulo, a ministra se reuniu com João Carlos Martins, regente da Orquestra Bachianas, na casa do maestro, em São Paulo. No encontro, ela solicitou ao maestro para que ele componha um tema para a conferência que aborde a “riqueza do planeta e os desafios”. O músico respondeu que o tema está sendo criado e será inspirado na 6ª Sinfonia de Beethoven.
A ministra também convidou Martins para fazer parte da equipe brasileira que está preparando a Rio+20. “Criei uma categoria que chamei de embaixadores ou amigos da Rio+20 (da qual o maestro fará parte), que são pessoas que, por intermédio da cultura, vão ajudar o governo e a sociedade para desenvolver o maior encontro de desenvolvimento sustentável desse século”. O maestro também foi convidado para fazer a contagem regressiva para a conferência, que terá início em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
O encontro contou também com a participação de Denise Hamú, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) no Brasil.