segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lixo pela janela...

Nasa confirma queda do satélite de 5,5 toneladas na Terra

Segundo a agência, algumas partes do aparelho teriam caído na cidade canadense de Okotoks, no sul de Calgary

24 de setembro de 2011 | 5h 11
 
Efe
REDAÇÃO CENTRAL - O Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (Uars, na sigla em inglês) entrou na atmosfera e caiu na Terra, confirmou a Nasa neste sábado, 24.
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Satélite científico Uars - Reuters/Nasa
Reuters/Nasa
Satélite científico Uars
Através de sua conta no Twitter, a agência espacial americana assegura que seus restos caíram na Terra entre 0h23 e 2h09 de Brasília, mas não detalha o local do impacto.
"O satélite estava passando sobre Canadá e África, assim como sobre vastas zonas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico", explica a Nasa.
A agência espacial acrescenta que o momento preciso da entrada na atmosfera e o local do impacto não são conhecidos com certeza.
Segundo mensagens divulgadas do Twitter, mas ainda não confirmadas, algumas partes do satélite teriam caído na cidade canadense de Okotoks, no sul de Calgary.
O Uars tem o tamanho de um ônibus e pesa mais de 5,5 toneladas, mas a Nasa voltou a insistir na sexta-feira, 23, que o risco para a segurança das pessoas é muito remoto.
A agência garante que desde o começo da era espacial não foi registrado nenhum caso de pessoa ferida por um objeto espacial, que desta vez tinha chance de um em 3.200 de atingir alguém.
Os cientistas haviam calculado que o satélite se despedaçaria ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes pedaços suportariam as altas temperaturas do reingresso e cairiam sobre a Terra.

Carro do futuro


25/09/2011 - 11h12

'Harvard do Design' cria carro do futuro

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/980554-harvard-do-design-cria-carro-do-futuro.shtml
Um centro de formação de designers, instalado em uma colina em Pasadena, na periferia da Grande Los Angeles (EUA), antecipa as ideias que vão definir os veículos do futuro, como revela a reportagem de Anna Virginia Balloussier, publicada na edição deste domingo da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
As ideias em gestação nos departamentos da Art Center indicam que os carros do século 21 deverão ser mais leves, silenciosos e com motores mais eficientes, movidos a eletricidade ou energia solar.
Chamada de "Harvard do Design", a Art Center foi responsável pela formação de profissionais influentes na indústria automobilística, como Frank Stephenson, atual chefe de design da McLaren, e até cineastas, a exemplo de Michael Bay ("Transformers") e Zach Snyder ("300").


Reprodução



'Harvard do design' cria carro do futuro
 

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2509201107.htm



Grandes companhias de várias áreas, incluindo tecnologia, garimpam novos talentos no californiano Art Center
Diploma na escola é atalho para salários astronômicos em empresas líderes

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER 
ENVIADA ESPECIAL A PASADENA (EUA)

Daqui a alguns anos, você vai conhecer o carro dos seus sonhos. Ele descerá como champanhe: leve e rápido. 
Menos pesadão, vai perder aquele ronco barulhento. E a poluição sonora não será a única rebaixada: a promessa é de motores mais eficientes, movidos a eletricidade ou a energia solar. 
Criar os futuros canapés da indústria automobilística, com preços que galgam as centenas de milhares de dólares, é a lição hoje discutida nas salas de aula do Art Center. 
Um diploma de lá é atalho para uma vida de salários astronômicos nas maiores empresas do ramo. 
Aberta 24 horas por dia, ao custo de US$ 16,5 mil por trimestre, a escola é uma "Harvard do design", instalada na encosta de uma colina em Pasadena, periferia endinheirada da Grande Los Angeles. 
É no departamento de transportes que os cifrões circulam para valer. De lá saem os cérebros que desenham novos modelos para empresas como BMW, Toyota, Honda, General Motors e Chrysler. 
Mas é vasta a oferta de cursos para os cerca de 1.700 alunos, 17% deles estrangeiros -predominam os orientais, em especial da Coreia do Sul. As opções de curso percorrem publicidade, entretenimento, design ambiental, design gráfico, fotografia e ilustração. 
A Apple garimpa seus novos talentos na escola, e o curso de cinema gerou crias como Michael Bay ("Transformers") e Zack Snyder ("300"). 
Com alta densidade demográfica de geniozinhos, a competição nem sempre é levada na esportiva. A aproximação da repórter da Folha levantou desconfiança de alguns alunos, temerosos com a espionagem. 
Cartazes colados em murais pedem materiais que sumiram na escola. "Pode ficar com o Mac, mas devolva as ideias dentro dele! Grato", lia-se num deles.
MADRUGADAS EM CLARO
Muitos ex-alunos à casa tornam, anos depois, como professores. É o caso de Stewart Reed, diretor do núcleo de transportes e designer com Hyundai e Ford entre seus clientes. 
Em seu departamento, é comum ver estudantes varando a madrugada para construir protótipos de veículos ultramodernos. É essa frota que vai inspirar as novidades para a próxima década -o mercado demora para absorver os conceitos em linha industrial. 
Reed prevê que, com as novas tecnologias, os carros serão mais leves e mais silenciosos. "Isso gera motores eficientes, com menos impacto em freios e em pneus." 
Outra aposta é na direção autônoma e conectada à de outros veículos. Hora do rush e semáforos podem virar conceitos ultrapassados aos poucos, afirma Reed. 
Seus alunos também aprendem que, "mesmo com essa economia, a demanda por customização é forte". 
Uma lição que não passou batida pelo indonésio Musa Tjahjono, 24. Em seu currículo, o graduando do Art Center ostenta bolsas na Chrysler e na General Motors. Para ele, o diferencial de sua escola é ter, entre os professores, profissionais em altos postos da indústria. "Os estudantes recebem as mais recentes técnicas e tendências." 
Isso e uma visão ampla, que não prende o pupilo numa única área de expertise. Tjahjono, por exemplo, é um designer versátil. Ele já idealizou uma limusine Buick "para o homem de negócio do mercado chinês". 
Mas também projeta barcos, motos e pequenos aviões. 
"O Art Center me deu ferramenta para desenhar qualquer coisa, de canetas a aviões." Entendeu ou quer que eles desenhem?
A jornalista ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER viajou a convite da Disney.