terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Feira da agricultura limpa em São Mateus




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Agrotóxico: os 10 alimentos mais perigosos

Um estudo divulgado esse ano pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) colocou esses alimentos entre os mais perigosos para o consumo, por terem grande chance de sofrer contaminação excessiva ou uso errôneo de agrotóxicos. Aqui está, em ordem do mais perigoso para o menos, a lista dos top 10: pimentão (80,0%)uva (56,40%)pepino (54,80%)morango (50,80%)couve (44,20%)abacaxi (44,10%)mamão (38,80%)alface (38,40%)tomate (32,60%) beterraba (32,00%).
Da ANVISA, sobre os resultados do relatório:
…chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan, de cebola e cenoura contaminados com acefato e pimentão, tomate, alface e cebola contaminados com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil. De acordo com Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”. (grifo nosso)
A tabela a seguir mostra os resultados da pesquisa, que analisou amostras de 20 tipos de vegetais. Em 15 delas, encontrou agrotóxicos usados de forma irregular. A 1ª coluna mostra o número de amostras analisadas por alimento. Em seguida, na coluna ‘Não autorizados para cultura’, aparece o número absoluto e percentual das amostras onde aparece o uso irregular de agrotóxicos. No mesmo formato, a 3ª coluna ‘Acima do limite máximo de resíduo’ destaca as amostras que continham quantidades de agrotóxicos permitidos, mas além dos limites seguros. A 4ª coluna mostra a intersecção das amostras que se encaixam nas duas categorias. E, finalmente, a última coluna, mostra a chance de contaminação do alimento de acordo com a soma das modalidades anteriores. Os 5 alimentos que têm chance de contaminação abaixo de 10% estão marcados em verde água (de novo, o colorido é nosso). É um panorama nada animador, pois essa lista contém boa parte dos vegetais que, até mesmo por razões de saúde, somos incentivados a consumir.

A alternativa eficaz para evitar pesticidas é consumir orgânicos. Mas nem sempre isso é possível – já que esses vegetais costumam ser mais caros e não são encontrados em quantidade suficiente em todas as cidades. Por isso, uma solução intermediária é tentar eliminar os resíduos de agrotóxicos, quando possível. A nutricionista Cláudia Cardim, coordenadora do curso de nutrição da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, dá as dicas para isso.
  • No caso de alimentos de origem animal (que podem ter sido contaminados pelos agrotóxicos pela água ou pela comida), retire a gordura aparente, pois algumas dessas substâncias são armazenadas no tecido gorduroso
  • Lave frutas e verduras em água corrente por pelo menos um minuto, esfregando com uma esponja ou escova
  • Tire as folhas externas das verduras e descasque as frutas, pois essas partes concentram mais agrotóxico
  • Diversifique os vegetais consumidos no dia a dia, pois isso reduz a ingestão de quantidades maiores de um mesmo agrotóxico
  • Como alguns pesticidas podem ser utilizados na fase final da maturação do alimento, reduza o risco comprando frutas e legumes mais verdes, e espere alguns dias antes de consumi-los.
Lúcia Nascimento
13.09.2010
O Eco
Pimentão: no Brasil, vilão do agrotóxico - foto: Tamara Dunn
Pimentão: no Brasil, vilão do agrotóxico - foto: Tamara Dunn


Documentário “SURPLUS: terrorized into being consumers”.





Projeto EducaCine Ambiental

Dia 15 de dezembro de 2011, das 14h30 às 17h, na UMAPAZ

Para refletir sobre consumismo, estilo de vida e sustentabilidade, a UMAPAZ convida a todos para a exibição do documentário “SURPLUS: terrorized into being consumers”.

Neste documentário o diretor e produtor Erik Gandini realiza uma ácida crítica à extravagante cultura consumista e aos sistemas políticos e produtivos vigentes, onde governos e corporações impõem ideologias e comportamentos que propagam padrões de produção e consumo insustentáveis.

Os mais graves problemas ambientais contemporâneos decorrem de um sistema econômico global caracterizado pela produção e pelo consumo sempre crescentes e insustentáveis, pois esgotam e contaminam os recursos naturais, além de perpetuar as desigualdades entre as nações.

As festas natalinas se aproximam e apresentam uma boa oportunidade para refletirmos não somente sobre o seu significado espiritual, mas também sobre a ansiedade coletiva pelo consumo, nem sempre de bens necessários. É neste momento que a principal característica da moderna sociedade capitalista fica mais evidente, qual seja, ser uma "sociedade de consumo". A compra compulsiva de mercadorias supérfluas, influenciada pela publicidade agressiva, designa o consumismo enquanto uma orientação cultural que leva as pessoas a encontrarem significado, satisfação e reconhecimento através daquilo que consomem.

O projeto EducaCine Ambiental acontece mensalmente na UMAPAZ, trazendo filmes e documentários com temáticas socioambientais, visando proporcionar conhecimentos e espaço de debates para o desenvolvimento de uma postura reflexiva e ativa frente aos desafios contemporâneos.

Serviço: PROJETO EDUCACINE AMBIENTAL
Dia e Horário: 15 de dezembro, quinta-feira, das 14h30 às 17h.
Filme: “SURPLUS: terrorized into being consumers”.
Direção e Produção: Erik Gandini - Direção e Produção: Erik Gandini – Ano 2003
Duração: 52 minutos - faixa etária: LIVRE
Local: UMAPAZ – Av. IV Centenário, 1268 – portão 7A, Parque Ibirapuera - Tel.: (11) 5572-1004
Coordenação: Valério Igor Victorino e Nadime Boueri Netto Costa
Não é necessária inscrição. Pede-se chegar com 15 minutos de antecedência 


ONGs denunciam 21 remoções ilegais para Copa em 7 capitais


Dossiê diz que até 170 mil pessoas podem perder suas casas e lista série de problemas em SP, Rio, BH e mais quatro cidades


13 de dezembro de 2011 | 3h 04

TIAGO ROGERO / RIO - O Estado de S.Paulo

As obras para a Copa do Mundo de 2014 já resultaram em pelo menos 21 "remoções ilegais" em Belo Horizonte, Rio, São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre e Recife. De acordo com a Articulação Nacional dos Comitês Populares - que reúne movimentos sociais que discutem o impacto das obras -, até 170 mil pessoas estão ameaçadas de perder suas casas.

O diagnóstico consta do dossiê "Megaeventos e Violações de Direitos Humanos", apresentado ontem nas 12 cidades brasileiras que receberão os jogos, e considera ainda o impacto da Olimpíada do Rio, em 2016. O documento, de 138 páginas, lista uma série de intervenções problemáticas pelo País. Mas a Articulação considera a lista apenas "preliminar", uma vez que faltam dados oficiais, segundo Carlos Vainer, professor da Universidade Federal do Rio (UFRJ) e coordenador do movimento.
"Queremos tornar públicas as informações para que a sociedade tome consciência do que está sendo feito em seu nome", afirmou o professor.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), recebeu o dossiê. Só na capital, mais de 15 mil famílias estariam ameaçadas de "remoções ilegais", no entorno do Parque Linear Várzeas do Tietê - que permitirá a ligação entre o futuro estádio do Corinthians e o Aeroporto de Cumbica -, no Complexo Viário Jacu-Pêssego e nas proximidades do futuro Trecho Norte do Rodoanel. Mais de 4 mil famílias já teriam sido removidas "sem serem consultadas sobre a instalação do parque linear e sem saber para onde iriam". Tanto o governo do Estado quanto a Prefeitura negam ilegalidades.
Providência. Outro caso relatado é o do Morro da Providência, na zona portuária do Rio. "Estão removendo as pessoas desde junho. Somos constantemente ameaçados pela prefeitura", disse a dona de casa Márcia Regina de Deus, de 53 anos. "Disseram que vão demolir o prédio onde moro para construir unidades habitacionais."
Ela participou de ato público promovido pela Articulação na frente da prefeitura do Rio, na Cidade Nova. "Ofereceram o aluguel social, de R$ 400, para deixarmos o prédio. Não aceitei. Aliás, deveriam chamar isso de 'ajuda de custo'. O que conseguirei alugar com R$ 400?"
Em nota, a secretaria municipal de Habitação, responsável pelas remoções nas áreas consideradas "informais", caso de algumas comunidades, informou que "a prefeitura vem conduzindo os processos de reassentamento respeitando os direitos de cada família".
De acordo com a secretaria, os moradores são avisados e esclarecidos sobre a "natureza e a importância do reassentamento, sempre motivado por interesse público". A secretaria informou que as famílias só são "forçadas a sair rapidamente" quando recorrem à Justiça para evitar a remoção e perdem a ação.  

Vantagens do LED (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz)


Avant destaca as vantagens do LED


 

Tecnologia avança, preços caem e, hoje, utilização de equipamentos que utilizam LED cresce em todo o mundo, inclusive no Brasil
Os principais avanços na área de iluminação nos últimos anos têm ocorrido em torno da utilização do LED (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz). Tecnologia com capacidade para revolucionar o mercado em todo o mundo, cada vez mais os equipamentos com LED atendem às necessidades do consumidor do século XXI, oferecendo iluminação de alto nível que alia conforto visual, eficiência energética e sustentabilidade.
Atenta a esta realidade, a Avant, uma das principais fornecedoras nacionais de soluções para iluminação, tem investido continuamente em pesquisas e novos itens para oferecer ao usuário o que há de melhor em produtos com LED. De lâmpadas a luminárias, a empresa tem diversificado o portfólio em torno dessa tecnologia e aposta em seus diferenciais para oferecer bem-estar e praticidade ao dia a dia de seus clientes.
No entanto, mais que oferecer soluções, é preciso levar informação ao mercado, mostrando ao consumidor que hoje, no Brasil, em diversas situações a aquisição de produtos com LED já é bastante vantajosa. Como explica Gilberto Grosso, diretor comercial da Avant, os investimentos em tecnologia e no aumento gradativo dos volumes de produção têm baixado os preços e, por outro lado, melhorado a eficiência dos equipamentos.
“É verdade que os preços de produtos com LED ainda são mais altos que os de soluções convencionais, como as lâmpadas incandescentes ou fluorescentes. Mas ao fazer uma análise de médio e longo prazo, o usuário percebe que os ganhos com economia de energia e com o baixo índice de manutenção fazem com que o produto se pague com relativa rapidez tendo, portanto, excelente relação entre custo e benefício”, pondera o executivo da Avant.
Vantagens explicam crescimento
Os números do setor revelam que o consumidor começa a despertar para as vantagens do LED. Com o crescimento registrado nos últimos anos, estima-se que a utilização do LED em iluminação no mundo, hoje, represente cerca de 15% do mercado. No Brasil ele gira em torno de 4%. A projeção é que, em 2015, eles passem a representar 50% do segmento – inclusive em nosso País.
Mas que vantagens justificam um avanço tão rápido? Confira a seguir algumas delas, apontadas por Gilberto Grosso:
• Eficiência energética: as soluções equipadas com LED consomem menos energia que a maior parte das demais tecnologias existentes no mercado. Há lâmpadas, por exemplo, cujo consumo se limita a 1W. Na iluminação pública, o consumo de energia pode ter redução de até 50%. Em áreas residenciais e comerciais, ao substituir as incandescentes, a economia pode atingir 90%.
• Durabilidade: enquanto uma lâmpada incandescente tem vida útil média de mil horas, há lâmpadas de LED que podem chegar a 50 mil horas sem perder qualidade. Um aspecto curioso é que o LED não queima. No entanto, ele perde sua intensidade luminosa após o período estimado de vida útil, o que pode causar depreciação de brilho e variações na sua temperatura de cor.
• Conforto visual: os LEDs possibilitam uma emissão de luz uniforme e constante, que permite o aumento do conforto visual tanto em áreas internas, como nas externas.
• Flexibilidade: enquanto a maior parte das soluções convencionais se destina a aplicações específicas ou em um número reduzido de situações, equipamentos com LED podem ser instalados numa vasta gama de ambientes. Já há no mercado produtos para áreas residenciais, comerciais, industriais, de iluminação pública, fachadas, monumentos e para decoração, só para citar algumas possibilidades. Muitas dessas soluções já estão disponíveis, inclusive, com base E27. E algumas delas permitem regulagem na intensidade de luz (dimerização).
• Custo-benefício: aumentos nos volumes de produção têm levado à queda nos preços dos produtos que utilizam LED. Com isso, hoje, sua utilização já se tornou viável em diversas aplicações. Importante destacar ao usuário que é preciso considerar o custo-benefício do LED, pois sua grande durabilidade e eficiência energética trazem ganhos financeiros expressivos ao longo do tempo. Já há ocasiões em que o retorno pode ocorrer em cerca de um ano.
• Sustentabilidade: além do baixo consumo de energia, o fato de os LEDs durarem bastante (vida útil com cerca de 50 mil horas versus metade ou bem menos horas de outras lâmpadas) reduz os volumes de dejetos e conservam os recursos naturais, além de diminuírem as emissões de CO2, contribuindo para reverter também o efeito estufa. Outra vantagem ao ambiente: não contém metais pesados como mercúrio, presentes nas fluorescentes, o que facilita o descarte.
• Manutenção: Lâmpadas de LEDs possuem maior resistência física. Por serem sólidas e sem filamentos, resistem a vibrações. A resistência aliada à alta durabilidade faz com a necessidade de manutenção seja baixíssima. Podem ser usadas em locais de difícil acesso uma vez que a troca de lâmpadas é minimizada.
Perfil Avant
Fundada em março de 1998, a Avant é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções para iluminação, sendo reconhecida e prestigiada pelos profissionais e consumidores brasileiros pela excelência no lançamento de novas tecnologias em iluminação, na prestação de serviços e pela qualidade e diversidade do seu portfólio de produtos. Entre eles, destacam-se LEDs, lâmpadas fluorescentes, compactas econômicas, halógenas e de descarga, lanternas, luminárias (de emergência e hermética), refletores e produtos de segurança (anunciador de presença, campainha digital sem fio, sensor de presença e temporizadores analógico e digital), entre outros.
Sediada em São Paulo, a Avant tem forte atuação em todo o País, por meio de cinco Gerentes Regionais e aproximadamente 120 representantes comerciais distribuídos por todos os Estados brasileiros. A empresa atende a cerca de 3.800 pontos de venda, entre lojas de material elétrico, revendas de material de construção, home centers e supermercados, além de atuar fortemente como parceira de lighting designers, arquitetos e engenheiros. Para assegurar rapidez e eficiência no atendimento, conta com três Centros de Distribuição: um em Guarulhos (SP); um em São José dos Pinhais (PR) e um em São Francisco do Conde (BA), todos operando com sistemas automatizados de controles, como o WMS na expedição e gerenciamento dos estoques, e o EDI na administração logística. Na Bahia possui também uma fábrica de luminárias de emergência, que está sendo ampliada e, ainda em 2011, passará a abrigar novas linhas de produtos.
Todas as lâmpadas da Avant são produzidas em fábricas de primeira linha localizadas na China, Taiwan e na Coreia do Sul. O fornecedor das compactas fluorescentes, por exemplo, é líder mundial na fabricação deste tipo de lâmpada, abastecendo as principais multinacionais que atuam nessa área. Todos os itens que recebem a marca Avant obedecem a minuciosos critérios de qualidade antes de entrar no mercado nacional, cujos padrões tecnológicos e de segurança são assegurados pelo rigoroso planejamento e controle das operações, e atestados no Brasil pela certificação do Inmetro/Procel.
O carro-chefe da empresa é a linha de lâmpadas compactas fluorescentes, segmento em que detém aproximadamente 10% do mercado brasileiro, tendo comercializado 15 milhões de unidades no último ano. Sua meta é conquistar 20% desse setor nos próximos cinco anos. Para 2011, a previsão de crescimento no faturamento da companhia é de 20% em relação a 2010, superando a marca de R$ 105 milhões. O incremento se dará através do aumento das vendas de produtos tradicionais e da ampliação no portfólio de itens com tecnologia de ponta, principalmente os que utilizam LED.
Avant
Telefone: (11) 2085-0093
s...@avantsp.com.br
www.avantsp.com.br

Pontos de vulnerabilidade do clima (Tipping Points)

FONTE: http://sustentabilidade.allianz.com.br/


Por Thilo Kunzemann
Conheça as 12 regiões da Terra que serão mais afetadas com a mudança climática.

A criação o Parque João Leite - GO, que tem o objetivo preservar o reservatório João Leite e impedir a ocupação irregular da área, com a garantia da qualidade da água.



MEIO AMBIENTE: Transparência e agilidade marcam primeiro ano da nova Semarh


1 ANO - 12/12/2011 - 07:30:20

Proteger os recursos ambientais visando sempre o desenvolvimento sustentável do Estado de Goiás. A Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos tem feito isso através de diversas ações desde o começo de 2011. Em junho, a Secretaria criou um pacote de ações voltadas para a preservação ambiental e atendimento ao cidadão, através do Programa Nova Semarh, que é alicerçado no tripé: Gestão transparente e eficiente, Desenvolvimento sustentável e Educação ambiental. Estes três pilares formam a gestão ambiental responsável.
Já está em criação o Parque João Leite, que tem o objetivo preservar o reservatório João Leite e impedir a ocupação irregular da área, com a garantia da qualidade da água. Outra ação importantíssima é que, em menos de um ano, a Semarh reativou o Comitê da Bacia do Meia Ponte e criou os comitês do Rio Vermelho, Rio Turvo/dos Bois e do Baixo Paranaíba, além do Corumbá e São Marcos. A expectativa é cobrir todo o Estado com comitês de bacias hidrográficas. Os comitês de bacia aumentaram em 400% desde o início desse ano.
Durante todo o ano, a Secretaria fiscalizou e montou operações especiais em épocas estratégicas, aproveitando para educar e criar uma consciência de preservar o ambiente. Foram, por exemplo, as Operações Carnaval, Semana Santa, Areia Movediça, Temporada do Araguaia, Dragas no Rio Claro. Nas fiscalizações, foram apreendidos milhares de materiais predatórios e toneladas de pescados irregulares. A Semarh não esqueceu o lado educativo, sempre aliado à fiscalização. Todas as ações foram acompanhadas por campanhas educativas junto aos turistas e à população ribeirinha, levando mais conscientização aos cidadãos.
A Semarh ainda comanda o projeto ComPensar Ambiental, inédito no Brasil. O objetivo é gerar o menor impacto ambiental com as ações administrativas do Governo e realizar ações ambientais que compensem este impacto. As iniciativas vão desde o plantio de árvores à criação de novas áreas de proteção permanente, passando pela redução do consumo de água e energia elétrica e reciclagem de lixo. A Semarh também teve papel importante no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, o Fica, participando de debates sobre questões mundiais de Meio Ambiente. Foi nessa oportunidade também que houve a autorização de repasse à Semarh no valor de R$ 1,6 milhão para elaboração do Plano Estadual de Gestão dos Recursos Hídricos.
Mais ações
Neste balanço de 12 meses, a Semarh destaca suas ações transparentes e a agilidade na resolução dos processos. 139 concursados estão entrando para os quadros da Secretaria, que está dinamizando a liberação de licenças ambientais. Foram emitidas 2.653 licenças abrangendo diversos empreendimentos a serem implantados no Estado de Goiás.
A Semarh aumentou, neste ano, em 58%, a vistoria ambiental feita por fiscais do quadro de servidores efetivos, o que garante o cumprimento da lei. Foi criado um grupo de inteligência para investigar crimes ambientais. Também estão sendo feitos estudos para criar unidades de conservação em terras devolutas no Estado e a mobilização dos municípios para a discussão dos problemas ambientais de suas regiões, que vão ser apresentados na 3ª Conferência Estadual do Meio Ambiente 2012.
As ações não param por aí: a Semarh aumentou o número de postos de fiscalização e reativou outros; está atualizando mapas e cadastros socioeconômicos das propriedades do Parque Estadual de Terra Ronca e tem realizado treinamentos de brigadistas em unidades de conservação prevenindo incêndios florestais em mais de 70%. Ainda reativou conselhos consultivos das unidades de conservação estaduais e emitiu autorizações para visitas técnicas e para pesquisas científicas nas unidades de conservação estaduais. A população também participa ajudando a denunciar crimes ambientais através do telefone 0800-646-2112.
A Semarh também tem implementado uma política eficaz de combate às mudanças climáticas, com a retomada do monitoramento da qualidade do ar na Região Metropolitana de Goiânia e em Anápolis. As análises começaram em setembro e são feitas semanalmente. Com base nos dados obtidos, é possível traçar ações concretas para diminuir os efeitos que a poluição do ar causa no clima do Estado.
Monitorar as condições ambientais também estão entre as ações da Semarh. No meio do ano, monitorou a qualidade da água dos principais pontos turísticos do Estado e monitora a qualidade da água de cerca de 240 pontos em rios e afluentes do Estado. Tem ainda o monitoramento de desmatamento e uso do solo por meio do geoprocessamento de imagens.
Depois de 10 anos de negociação, o Estado recebeu recursos do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, do Banco Mundial, que vão efetivar o projeto Cerrado Sustentável Goiás. O projeto Goiás recebeu a primeira parcela do dinheiro, de US$ 600 mi,l no início deste ano. No total, o Estado deve receber US$ 3 milhões. A Semarh está encarregada da gestão da verba e visa corresponder a três diretrizes iniciais: executar estudos técnicos para criação de unidades de preservação, elaborar planos de manejo de unidades de preservação já existentes e criar mercado de artigos ambientais.
A Secretaria também retomou a cobrança das compensações ambientais por grandes investimentos econômicos privados feitos no Estado. Um repasse de R$ 35 milhões foi feito pela mineradora Anglo-American, pela compensação referente à sua nova planta no município de Barro Alto. Os repasses seguem para a criação e manutenção de unidades de conservação estaduais.
A Semarh também aproximou de parceiros como do Ministério Público, para discutir a Operação Propina Verde. Foi formada uma Comissão Permanente de Sindicância na Semarh para apurar cada processo administrativo. Reuniões com a Caesb e GDF debateram a região do Vale do Descoberto e com prefeitos, a criação de consórcios intermunicipais para construção de aterros sanitários em Goiás. Ainda fechou parcerias em viagem ao Canadá.
Futuras ações
Se o ano ainda não acabou, as ações da Semarh para este ano também não. A Secretaria aguarda a aprovação na Assembleia Legislativa para criar a primeira Estação Ecológica do Estado de Goiás no município de Nova Roma. Também já está em discussão a formação de um grupo de trabalho visando estabelecer diretrizes de funcionamento ambiental do Bus Rapid Transit (BRT) em Goiânia e Aparecida de Goiânia, além de estar fazendo a revisão do Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV). A Semarh também já realizou um Plano de Ação de Combate à Degradação Ambiental para 2012, visando quatro pilares: combate ao desmatamento ilegal, à pesca e caça predatórias, a preservação dos recursos hídricos e a transparência nos processos de fiscalização, outorga e licenciamento. O objetivo é garantir a manutenção da biodiversidade do Cerrado e dos outros biomas que compõem o Estado.

Programa gratuito automatiza controle da irrigação


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Programa gratuito automatiza controle da irrigação. 13/12/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=programa-gratuito-automacao-controle-irrigacao. Capturado em 13/12/2011. 

Agência Fapesp - 13/12/2011
O software permite o manejo racional da água utilizada na agricultura irrigada. [Imagem: Divulgação]




Agricultura irrigada
A Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Ilha Solteira, disponibilizou um software para o manejo racional da água utilizada na agricultura irrigada.
O SMAI (Sistema para Manejo da Agricultura Irrigada), foi idealizado pela equipe do professor Fernando Braz Tangerino Hernandez.
De acordo com os pesquisadores, o desenvolvimento do software levou dez meses e seus principais benefícios são estimar rapidamente a evapotranspiração, que é a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração.

Evapotranspiração
O programa pode ser aplicado em todas as culturas.
"Ele é muito versátil. Se o usuário dispuser de todas as variáveis climáticas, vai usá-las para a estimativa da evapotranspiração de referência. Caso falte alguma, pode estimá-la pelas equações já existentes", explicou.
O programa é capaz de apresentar a taxa dos dois tipos de evapotranspiração: a de referência, um índice calculado com base em uma cultura hipotética que cobre todo o solo, como a grama; e a de cultura, uma conta feita para uma espécie vegetal específica.
Para isso, o sistema usa o método mais preciso da atualidade, que é a equação de Penman-Monteith, a mesma fórmula empregada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU).

Sem adaptações
Hernandez afirma que a ferramenta foi desenvolvida pensando na simplicidade do uso.
"Um tutorial mostra como entrar com os dados a partir de uma planilha e, caso falte alguma das variáveis, ela é estimada por rotinas internas. Não acreditamos que o usuário tenha dificuldades em utilizá-lo", disse.
O software pode ser utilizado em qualquer região, sem a necessidade de adaptações.
"Talvez a maior dificuldade seja o usuário dispor das variáveis climáticas da região de interesse e também a divulgação das mesmas diariamente. Essa seria a situação ideal para que de fato o software possa ser utilizado para manejo da irrigação," afirmou.
O programa está disponível para download gratuito no endereço clima.feis.unesp.br/smai.



Sistema para Manejo da Agricultura Irrigada



Tela de Entrada

O Sistema para Manejo da Agricultura Irrigada SMAI é um software que tem por finalidade automatizar e simplificar o cálculo da Evapotranspiração de Referência diária pelo método Penman-Monteith FAO de forma a facilitar e padronizar a obtenção direta dos dados para o manejo da irrigação. O cálculo exige um alto nível de abstração em suas etapas e um conhecimento técnico específico. O software pode ser usado como uma ferramenta de auxílio para pesquisa acadêmicas ou até mesmo na extensão rural através do manejo da agricultura irrigada. Assim, o usuário tem a possibilidade de calcular a evapotranspiração diária individualmente ou em lote.
O software foi desenvolvido utilizando a linguagem de programação C#, é uma linguagem de programação orientada a objetos, desenvolvida pela Microsoft como parte da plataforma .NET. A sua sintaxe orientada a objetos foi baseada no C++ mas inclui muitas influências de outras linguagens de programação, como Object Pascal e Java.
Para executar o SMAI é necessário efetuar o download e a instalação do Microsoft Dot Net 4, caso já tenha instalado desconsire este passo.

Pneus velhos viram proteção anti-ruído para estradas


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Pneus velhos viram proteção anti-ruído para estradas. 10/12/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=pneus-velhos-paineis-acusticos-estradas. Capturado em 13/12/2011. 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/12/2011



Além de uma maior absorção dos ruídos, as barreiras feitas com pneus reciclados são mais leves, minimizando os custos de engenharia durante a construção.[Imagem: Tecnalia]




Painéis de pneus
Pesquisadores espanhóis desenvolveram uma técnica de reprocessamento que permite construir barreiras anti-ruído para estradas usando pneus velhos.
Quem roda pelas estradas que passam próximo aos grandes centros urbanos observa enormes muros de concreto, ao lado da estrada ou entre as pistas.
Essas construções servem tanto para minimizar o ruído da estrada que chega às áreas residenciais, quanto para isolar as pistas.
Os engenheiros desenvolveram uma técnica que usa o material dos pneus, com um gasto mínimo de energia, para a confecção de painéis.
Estes painéis podem ser montados como se fossem segmentos de um muro pré-moldado.

Barreira acústica eficiente
Depois de resolver os problemas estruturais, a boa surpresa veio quando os pesquisadores verificaram que o material poroso dos pneus velhos produz uma barreira acústica mais eficiente.
Além de uma maior absorção dos ruídos, as barreiras feitas com pneus reciclados são mais leves, minimizando os custos de engenharia durante a construção.
Embora o objetivo primário seja a construção de proteções acústicas para rodovias, o material poderá ser usado em outras aplicações similares.

Mercado
O projeto é parte de um esforço de pesquisa e desenvolvimento, financiado pela União Europeia, para dar novas destinações aos pneus reciclados.
O projeto, chamado EKOPAN, pretende agora preencher o hiato existente entre a demonstração de que os painéis de isolamento acústico funcionam e a sua chegada ao mercado.
Para isso, os engenheiros do Instituto Tecnalia estão testando a conversão dos pneus velhos em painéis acústicos em escala industrial, para que a solução possa chegar às estradas.

Jogo: encontre os focos de dengue


Pneus, vasos de plantas, caixas d´água... Esses são apenas alguns dos locais com risco de criação do mosquito transmissor da dengue. Localize na imagem abaixo 29 focos



Ilustração: Pedro Bottino. Programação: Cyntia Ueda


Comissão do Senado aprova restrição a BPA em mamadeiras e chupetas


07/12/2011 - 17h09

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1018006-comissao-do-senado-aprova-restricao-a-bpa-em-mamadeiras-e-chupetas.shtml

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira novas restrições ao uso do bisfenol A (BPA) na fabricação de produtos para bebês. Projeto aprovado na comissão proíbe a venda de mamadeiras e chupetas que contenham essa substância.
O aditivo, usado para dar maior resistência ao plástico policarbonato, ainda está presente em parte das mamadeiras à venda no país.
Em setembro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a proibição da venda e fabricação de mamadeiras que contenham bisfenol. A indústria recebeu um prazo de adaptação até o fim de dezembro.
A substância é suspeita de causar doenças como câncer e problemas de comportamento, além de obesidade, puberdade precoce e infertilidade, porque o aditivo teria uma ação similar à de hormônios humanos.
No entanto, não há evidências conclusivas desses efeitos na saúde. A maior parte dos estudos, até hoje, foi feita com animais.
Editoria de arte/folhapress
Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, instituto que representa a indústria do plástico, afirma que as chupetas não contêm a substância. "Os bicos são feitos de látex, EVA ou silicone. A base da chupeta é de polipropileno, que não tem bisfenol."
Para o endocrinologista Francisco Homero D'Abronzo, especialista no tema, a lei é válida mesmo assim, porque ao menos avança no tema, mas ainda deixa de fora outros produtos que contêm a substância.
Além das mamadeiras, o BPA é encontrado em embalagens de alimentos, como latas de molho de tomate, e de refrigerantes.
O relator do projeto, senador Paulo Davim (PV-RN), que é médico, diz que a substância é cancerígena e pode causar alterações hormonais e desregular a tireoide.
A França e os Estados Unidos já restringiram o uso da substância em produtos usados por bebês e crianças.
A decisão de ontem na comissão tem caráter definitivo para o Senado. Se não receber recurso em cinco dias, não precisará passar pelo plenário e poderá seguir para análise na Câmara.
Colaborou DÉBORA MISMETTI

Parques e área verdes: A SPTuris, empresa municipal de promoção turística, lançou na última semana o SP Mobile, app gratuito para iPhone, iPad, iPod touch e aparelhos com sistema operacional Android.


São Paulo acaba de ganhar primeiro aplicativo sobre a cidade para smartphones e tablets








Quem vive conectado e ama São Paulo vai adorar a novidade: o aplicativo SP Mobile, disponível para smartphones e tablets, um guia eletrônico que disponibiliza diversas informações sobre a cidade e dá dica de passeios, tudo ao alcance de um botão. 


A navegação é simples e autoexplicativa, feita através de ícones como “Eventos”, com as datas e locais de eventos em toda a capital paulista. Alguns outros ícones são “Comes e Bebes”, “Compras”, “Serviços 24h”, “Parques”, “GLS”, “Atrativos Turísticos” e “Saúde e Bem Estar”. 



O diferencial do SP Mobile é que, ao invés de apenas mostrar dados sobre a oferta turística e cultural de São Paulo, o dispositivo também acessa os sites dos estabelecimentos, tem GPS e calcula itinerários. O aplicativo é gratuito e pode ser encontrado na App Store e no Android Market.

Veja abaixo como fica a visualização do aplicativo na tela:







13/12/2011 - 07h51

Aplicativo gratuito reúne atrações e serviços de São Paulo

ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

São Paulo é, segundo o último ranking da PricewaterHouseCoopers, o décimo centro urbano com maior agitação cultural do mundo.
Tantos restaurantes, bares, museus, galerias, lojas, hotéis e suas localizações no mapa da cidade consomem centenas de páginas em guias de turismo. Ou 3,2 Mbytes de memória em um aplicativo.

Gabo Morales/Folhapress
Aplicativo SP Mobile é executado em um iPad, na av. Paulista, em frente ao prédio do Masp
Aplicativo SP Mobile é executado em um iPad, na av. Paulista, em frente ao prédio do Masp

A SPTuris, empresa municipal de promoção turística, lançou na última semana o SP Mobile, app gratuito para iPhone, iPad, iPod touch e aparelhos com sistema operacional Android.
"Não conseguíamos ser democráticos em guias impressos. A cidade é muito grande e alguns estabelecimentos tinham que ser cortados. Também era difícil encontrar espaço para indicar os locais em mapas", diz René Perol, assistente técnico da SPTuris e coordenador do projeto.
Esse guia urbano eletrônico, uma boa iniciativa, estreia com milhares de indicações de hospedagem, alimentação, lazer e serviços --e também com alguns problemas.
Primeiro, o programa não funciona off-line --para identificar a localização do usuário, o SP Mobile só abre se o aparelho estiver conectado à internet (por Wi-Fi ou 3G).
Uma vez aberto, o app tem navegação amigável: a página inicial traz ícones para 15 categorias, incluindo "atrativos turísticos", "hospedagem", "comes e bebes", "serviços 24 horas" e "roteiros temáticos". E o mecanismo de busca funciona bem.
Editoria de Arte/Folhapress
DE SP A MANÁGUA
Mas o sistema de localização, ligado ao Google Maps, apresenta falhas: no roteiro de futebol, por exemplo, o estádio do Pacaembu aparece corretamente a 2 km do centro de São Paulo, mas o Museu do Futebol, que fica no mesmo endereço, aparece a 10 km da região central.
Pior, certos pontos aparecem na listagem a mais de 5.600 km do centro, quase a distância para ir de São Paulo a Manágua, na Nicarágua.
A prefeitura confirma o problema com os mapas:
"Algumas coisas não ficaram 100%. A geolocalização apresentou alguns erros --já identificamos a falha na comunicação com o sistema do Google e vamos consertar. Além disso estamos fazendo outras melhorias, como ordenação por ordem alfabética e por região", explica Perol.
A parte de entretenimento do app também tem problemas: a categoria lista cinemas e casas noturnas, mas não apresenta a programação nem os horários de funcionamento -para descobrir, o usuário precisa ligar para o local ou entrar em seu site.
Por fim, o app é monoglota --só está disponível em português. Mas, segundo a prefeitura, esse é um problema temporário: versões em espanhol e inglês estão prometidas para janeiro.

O clima esquentou em Durban!


13/12/2011 - 00h07

Após conferência do clima, Canadá anuncia saída do Protocolo de Kyoto


DA FRANCE PRESSE

O Canadá se retirou do Protocolo de Kyoto sobre a redução das emissões de gases do efeito estufa, declarou nesta segunda-feira o ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent.
"Estamos invocando o direito legal do Canadá de abandonar formalmente (o Protocolo de) Kyoto", disse Kent após a conferência da ONU sobre o aquecimento global encerrada no domingo em Durban, África do Sul.
"Kyoto não funciona" e o Canadá corre o risco de pagar multas de vários bilhões de dólares se permanecer neste acordo".
Segundo o ministro canadense, "Kyoto não é o caminho para uma solução global para a mudança climática, e sim um impedimento".
"Acreditamos que o caminho para se avançar passa por um novo acordo, com compromissos legais vinculantes para todos os maiores emissores que nos permita, como país, seguir gerando empregos e crescimento econômico".
Kent também assinalou que a saída do Protocolo de Kyoto evitará grandes impactos sobre a economia canadense.
"Atingir os objetivos de Kyoto em 2012 seria o equivalente a tirar cada carro, caminhão, trator, ambulância, patrulha da polícia ou qualquer outro tipo de veículo das ruas canadenses, ou fechar todo o setor agropecuário ou até cortar a calefação em cada residência, escritório, hospital, fábrica e prédio no Canadá", argumentou o ministro.
Peter Kent destacou que o Canadá seguirá com com seu plano que prevê uma redução de 20% nas emissões até 2020, com base nos níveis registrados em 2006, o que para os críticos representa um mero 3% em relação aos níveis de 1990.
Segundo relatórios elaborados em 2010, as emissões de carbono no Canadá cresceram 35% desde 1990.
O governo conservador do premier Stephen Harper anunciou no ano passado suas próprias medidas para reduzir as emissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa, se alinhando aos objetivos dos Estados Unidos.
O Protocolo de Kyoto, fechado em 1997, é o único tratado global que fixa reduções de emissões globais de carbono.
Mas as reduções fixadas afetam exclusivamente os países ricos, com exceção dos Estados Unidos, que não é signatário do acordo, e não afeta os grandes emergentes como China ou Índia.
Sob o Protocolo de Kyoto, o Canadá concordou em reduzir até 2012 suas emissões de carbono a 6% menos que os níveis registrados em 1990, mas, em vez disso, suas emissões aumentaram consideravelmente.
A saída do Canadá do protocolo fará com que o país evite pagar multas de até 13,6 bilhões de dólares por não ter cumprido as metas.
A decisão canadense é um golpe simbólico e um grave revés para um processo já debilitado por sérias divisões.
Os representantes de cerca de 190 países aprovaram no domingo na conferência da ONU sobre o clima de Durban um mapa do caminho para um acordo global em 2015 destinado a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Se for aprovado em 2015, o acordo entrará em vigor em 2020 e se tornará a primeira arma na luta contra a mudança climática.