domingo, 5 de janeiro de 2014

Mogi das Cruzes terá programação especial para as crianças nas férias

04/01/2014 19h17 - Atualizado em 04/01/2014 19h17

Mogi das Cruzes terá programação especial para as crianças nas férias



Atrações vão desde filmes até aventura como "Caça Tesouros" na floresta.
Todas as atividades são gratuitas e vão até o fim de janeiro.

Do G1 de Mogi das Cruzes e Suzano
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Durante todo o mês de janeiro, a cidade deMogi das Cruzes (SP) vai oferecer atividades gratuitas para a criança. A programação especial começa partir da próxima quinta- feira (9) e as atrações vão desde filmes até aventura como Caça Tesouros na Mata Atlântica.
De acordo com a secretária adjunta de Meio Ambiente Lucila Manzatti, todos os parques vão receber atividades. "Buscamos proporcionar atividades de lazer conforme a característica de cada área", explica. 
Na primeira semana, a partir da segunda- feira (9) a Ilha Marabá, no  Mogilar,  irá receber o "Cine Ilha". Na semana seguinte ( a partir do dia 12) os parques Centenário e Leon Feffer vão ter oficinas de pipa. Já o Parque Municipal vai ter uma aventura na floresta. Na última semana de janeiro os parques vão ter pescaria.
As atividades de cinema e no parque municipal são para crianças entre 6 e 12 anos. As demais qualquer pessoa pode participar. "Para a atividade Caça ao tesouro no Parque Municipal é preciso que a criança estaja acompanha dos pais. Além disso, como as vagas são limitadas as incrições devem ser feitas com antecedência", afirma a secretária. Mais informações no telefone 4739-2345

Conheça a permacultura

Conheça a permacultura



Um sistema em que o habitante, a moradia e o meio ambiente estão integrados em um mesmo organismo vivo

Vivemos em uma época em que o sistema de produção é a base da sociedade. E nele, o consumo é o principal pilar. Esse sistema garante o crescimento econômico e a produção de bens para satisfazer necessidades de uma parcela dos habitantes do planeta. No entanto, a maneira encontrada para alcançar esses objetivos envolveu a utilização predatória dos recursos disponíveis na Terra. Como esses recursos são finitos, o modo como os utilizamos está em crise e pode até resultar em um colapso.
A base do consumo são os alimentos que, de maneira geral, são produzidos com certos insumos, como fertilizantes e pesticidas, muito prejudiciais não só aos que se alimentam das safras, mas ao terreno e à biodiversidade do entorno. Práticas como a captação de água da chuva, a reciclagem de materiais, a manutenção do ciclo natural dos alimentos, o uso de energia oriunda de fontes limpas e renováveis, e o reaproveitamento de tudo o que for possível passam longe do modelo padrão de produção de alimentos, mas são a base da permacultura.
Ela pode ser tanto um método, como uma filosofia de vida, em que as necessidades humanas estão ligadas a soluções sustentáveis, sempre levando em consideração o equilíbrio entre os ecossistemas e o respeito ao próximo.
O criador desse conceito é o australiano e professor universitário Bill Mollison, que teve auxílio do então estudante David Holmgren. Na década de 70, percebendo que os recursos naturais da região em que moravam estavam acabando, eles resolveram criar um modelo de trabalho e desenvolvimento em que a agricultura, ligada às atividades humanas e sempre integrada ao meio ambiente, produzisse recursos suficientes e de forma não predatória. Por isso, no início, o conceito era chamado de agricultura permanente. Com o passar dos anos, o termo foi alterado para cultura permanente, cuja abreviação é permacultura.
Essa é uma metodologia de trabalho que, de acordo com os idealizadores, estimula o desenvolvimento sustentável aliado a um ambiente produtivo nas áreas rural e urbana. Trata-se de um sistema em que o habitante, a moradia e o meio ambiente estão integrados em um mesmo organismo vivo.
Ecovila
A ecovila é o local de integração de todos os elementos citados anteriormente e tem a autossustentação como principal objetivo.
A partir disso, entram em cena certos pilares básicos, como o cuidado com a terra, para que ela seja saudável e os sistemas de vida se multipliquem; cuidado com aspessoas, com o intuito de que todas possam ter acesso aos recursos necessários para sua existência; e a partilha justa dos excedentes, como o dinheiro, tempo e a energia para poder alcançar os objetivos das outras duas éticas.
Além dos pilares, a permacultura segue 12 princípios para se tornar uma filosofia de vida: observe e interaja; capte e armazene a energia; obtenha um rendimento; pratique a autorregulação e aceite retorno; use e valorize os serviços e recursos renováveis; produza e não desperdice; desenhe partindo de padrões para chegar a detalhes, integre ao invés de segregar; use soluções pequenas e lentas; use e valorize a diversidade; utilize caminhos paralelos e ideias criativas e responda à mudança com criatividade.
A ideia deu certo, proporcionou alimentos mais saudáveis e uma relação mais justa com a natureza. Como consequência, o modelo cresceu e se expandiu por vários países. No Brasil, foram criados diversos institutos centros que aplicam esses princípios. Os mais conhecidos são o Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC) e o Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica.
Exemplos brasileiros
IPEC se localiza na cidade de Pirenópolis, no estado de Goiás. Fundado em 1998, os idealizadores optaram, um ano após a fundação, pelo desenvolvimento das técnicas em solos típicos do cerrado, para provar a viabilidade das ideias da permacultura e dabioconstrução. O resultado foi excelente, como se comprovou nas fotos dispostas abaixo: uma área aparentemente seca e infértil se transformou em um local com intensa vegetação.
O local ficou conhecido como Ecocentro. Até o ano de 2013, alguns aspectos já tinham sido desenvolvidos: energia renovável, habitação ecológica, educação ambiental e saneamento responsável.
Dessas criações, algumas chegaram à final da premiação Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, como o Canteiro Bio-séptico, também conhecido popularmente como “fossa de bananeiras” (confira mais no vídeo ao final da página), que consiste em uma técnica de tratamento de efluentes domésticos que soluciona o problema da falta de saneamento básico em diversas localidades. Outros exemplos são o Humus Sapiens, outra criação do Ecocentro IPEC, que é um sanitário seco; ou ainda a cúpula geodésica, uma estrutura muito utilizada nas construções arquitetônicas que, no caso do IPEC, foi feita de um material sustentável, o bambu (clique aqui e saiba mais sobre a construção da cúpula).
Outro centro de permacultura conhecido é o Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica (IPEMA) que se localiza na cidade de Ubatuba, litoral de São Paulo. Atua desde 1999 na difusão da permacultura para conscientizar e capacitar as pessoas para as áreas de ecovilas e bioconstrução. Para alcançar esse objetivo, o instituto realiza diversos cursos para estimular o debate e promover a discussão dos participantes sobre soluções criativas para os problemas que a sociedade enfrenta (faça aqui uma visita virtual pelo IPEMA).
Ambos os institutos oferecem um programa de visitação, para que as pessoas possam conhecer suas criações. Visite os sites oficiais (IPEC e IPEMA) das instituições para conhecer melhor as ideias, o conceito e, quem sabe, visitá-las pessoalmente, além de incorporar diversos aspectos utilizados por elas em seu dia a dia.
Veja também:

Sustentabilidade - Empresa adota “veículos verdes”

O ESTADO VERDE
Terça-feira, 31 de Dezembro de 2013
Sustentabilidade - Empresa adota “veículos verdes”
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Por Tarcilia Rego*
tarcilia_rego@terra.com.br
O paradigma de que toda ação empresarial deve ser alicerçada somente na viabilidade econômica, já não predomina na Natura. O compromisso da organização com o meio ambiente passa por todos os processos organizacionais e a prova disso é que acaba de adotar o uso de veículos elétricos, triciclos e bicicletas nas operações de logísticas, junto às consultoras. A empresa que já contava com alguns veículos movidos a etanol para transportar produtos e funcionários, identificou a oportunidade de propor uma significativa evolução em seu modelo de negócios.
Ainda em fase de teste, a iniciativa conta com a parceria de empresas engajadas em trazer os veículos elétricos para a realidade brasileira. Até o fim de 2013, estarão em operação nove veículos verdes distribuídos em diferentes cidades: São Paulo, Campinas, Curitiba e Rio de Janeiro. O número deve aumentar em 2014, como informa o diretor de serviço ao cliente, Ricardo Faucon. Com o apoio das parceiras, a Natura passa a ser a primeira empresa a colocar em operação, veículos elétricos para transporte de cargas no Brasil.
No Rio de Janeiro, a empresa conta com a FedEx Express para fazer entregas com veículo elétrico. A iniciativa da multinacional de transporte expresso e prestadora de serviços da Natura de introduzir veículos elétricos na operação brasileira faz parte de um programa global de sustentabilidade desenhado para conduzir compromissos ambientais nas comunidades onde atua.
Em Campinas, o carro da marca Renault faz parte do programa de Mobilidade Elétrica da CPFL, realizado no âmbito de P&D da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)- que busca viabilizar a utilização de veículos elétricos em frotas empresariais nas cidades brasileiras, nos próximos cinco anos. Em São Paulo, Curitiba e Campinas, as transportadoras Direct e Dias Entregadora são responsáveis pelas bicicletas e triciclos elétricos, respectivamente.
METAS
O projeto inovador possui duas metas claras: a eficiência operacional, que visa aumentar o número de entregas por dia com a mesma frota, e a redução da emissão de CO2, meta atrelada ao objetivo macro da Natura de reduzir em até 33% as emissões relativas de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Atualmente, o setor de transporte de produtos corresponde a 15% das emissões totais da companhia. “Três bicicletas elétricas ou um triciclo su-bstituindo um carro a álcool com consumo mensal de 200 litros reduzem em até 98% as emissões de CO2. Já um carro elétrico modelo Renault Kangoo Z.E., substituindo um carro a gasolina com consumo mensal de 250 litros, reduz em até 85% as emissões do mesmo gás”, explica Denise Alves, diretora de sustentabilidade da Natura.
“As bicicletas e triciclos elétricos foram avaliados como ótimas opções para o aumento da capilaridade da frota, possibilitando maior rapidez e eficiência nas entregas de porte pequeno em regiões com dificuldade de estacionamento, enquanto veículos de carga elétricos tem a finalidade de fazer entregas em regiões com maiores números de pedidos”, conta Faucon.
“Na cidade de Campinas, por exemplo, as bicicletas elétricas farão também entregas referentes à Rede Natura, projeto piloto da Natura, no qual cada consultora tem a oportunidade de ter sua própria página de vendas na internet. Pelo fato da Rede concentrar pedidos de pequeno porte, que são entregues diretamente para a consumidora final, a bicicleta se torna uma ótima alternativa”.
JEITO PRÁTICO DE COMPRAR
Tendo em mente que a internet pode potencializar a geração e negócios  e proporcionar uma experiência de compra diferenciada, a Natura, considerada maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza e líder no setor de venda direta no Brasil, criou a Rede Natura, projeto piloto no qual cada consultora Natura tem a oportunidade de ter sua própria página na internet permitindo aos consumidores comprar produtos de um jeito prático: a qualquer hora do dia, com novas opções de pagamentos e uma entrega ágil e segura – a própria Natura realiza a entrega no endereço escolhido pelo cliente em até dois dias úteis.
*Com informações da assessoria de  imprensa da empresa.

"Copa do Mundo é estratégica para agenda da sustentabilidade no Brasil"

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A representante do Pnuma no Brasil, Denise Hamú (à dir.), e a ministra Tereza Campello (ao centro) assinaram o documento durante o seminário da campanha Brasil Orgânico e Sustentável, umas das iniciativas que fazem parte do memorando

Foto: Sérgio Amaral/MDS

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome assinaram na segunda semana de dezembro, em Brasília um memorando de entendimento para cooperação em ações que estimulem cadeias sustentáveis de alimentos, a redução do desperdício de comida e o acesso a opções orgânicas e saudáveis para alimentação.
Além da Brasil Orgânico e Sustentável, campanha do governo brasileiro para incentivar o consumo consciente de alimentos e estimular a cadeia de produção de orgânicos durante a Copa do Mundo, o memorando contempla as campanhas Passaporte Verde e Pensar.Comer.Conservar, ambas promovidas pelo Pnuma e direcionadas, respectivamente, ao turismo sustentável e ao combate ao desperdício de alimentos. A cooperação também expande o trabalho da agência da ONU para um contexto social, se associando a outras atividades de desenvolvimento sustentável.
Copa do Mundo
“O Pnuma busca ampliar seu escopo de atuação no país por meio da cooperação horizontal com iniciativas abrangentes. Na área ambiental não há mais espaço para ações em pequena escala. A cooperação com o ministério não é somente algo pontual para a Copa, mas um incentivo à iniciativas que estão conectadas com a 10YPF, a plataforma de atividades de 10 anos para estímulo à produção e consumo sustentável lançada na Rio+20. Esperamos que este seja o início de uma parceria ainda maior”, destacou Denise Hamú.
“A Copa do Mundo é um momento estratégico para a agenda da sustentabilidade no país, uma oportunidade de mostrar o que produzimos de melhor. E temos que buscar iniciativas de grande escala. Pilotos não replicáveis não servem mais. Com a campanha, estamos dando um grande passo para a construção de uma cadeia sustentável de produção de alimentos”, comentou a ministra Tereza Campello, completando que mais de 400 mil famílias de agricultores serão beneficiados com geração de emprego e renda e, simultaneamente, promoverão a proteção ambiental de suas propriedades.
Campanhas sustentáveis
As iniciativas buscam aproveitar o potencial da Copa do Mundo e de outros grandes eventos que terão sede no Brasil para a promoção de práticas sustentáveis. A campanha Passaporte Verde, que será reeditada em 2014, oferecerá subsídios para que turistas brasileiros e estrangeiros possam fazer escolhas sustentáveis em suas viagens durante a competição. Um site e um aplicativo serão desenvolvidos para que os próprios visitantes possam classificar estabelecimentos e atrações turísticas de acordo com o impacto sócio-ambiental de suas atividades.
Com a cooperação, o Pnuma buscará oferecer ao Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome sua experiência global na implementação de campanhas e de iniciativas sustentáveis, além da expertise de 20 anos no diálogo entre meio ambiente e esporte.
Já a campanha Pensar.Comer.Conservar – Diga Não ao Desperdício, organizada pelo Pnuma em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), chama a atenção para a enorme quantidade de comida que é produzida e não consumida no mundo, gerando um grande impacto ambiental, econômico e social. A campanha foi tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2013 e pautará diversas ações das Nações Unidas no próximo ano.