sexta-feira, 29 de março de 2013

Guia CBIC de Boas Práticas em Sustentabilidade na Indústria da Construção

Reciclagem aliada


Reciclagem aliada


Reaproveitamento dos resíduos gerados em canteiro diminui o volume de entulho e ainda ajuda a reduzir custos. Projeto estrutural também contribui para reduzir descarte de madeira


Reportagem: Juliana Martins

http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/57/reciclagem-aliada-reaproveitamento-dos-residuos-gerados-em-canteiro-diminui-278275-1.asp


Entre abril e dezembro de 2012, 70% dos resíduos gerados em um dos canteiros da WTorre foram reciclados, percentual que chegou a 75% em dezembro de 2012 e que, estima Demetrius de Feo, gerente de projetos, atingirá 95% até março. Ele conta que a empresa promove a reciclagem de madeira, sucata de ferro, entulho limpo e plástico.
Uma das ações foi não descartar o resíduo, mas utilizá-lo como bica corrida ou para estabilização do solo. De Feo conta que cerca de 60% do entulho limpo é aproveitado. "Britamos no canteiro e usamos em aterros de sapata ou rampa ou mandamos para reciclagem", conta. A esse material, são incorporados também os corpos de prova de concreto já rompidos.
Foto: Marcelo Scandaroli
Os resíduos de agregados - incluindo os corpos de prova já rompidos - são processados no próprio canteiro e reaproveitados em aterros de sapatas ou em acessos temporários
Destino da sucataA sucata gerada é pesada e vendida. O valor obtido retorna em dinheiro para a obra. No caso da madeira e do plástico, uma empresa é contratada para dar o destino adequado. Já o papelão, o PVC e o papel são doados para uma instituição de caridade, que os vende para reciclagem.
Foto: Marcelo Scandaroli
Ponto principal da redução de custos com resíduos está na separação para destinação adequada de cada material, seja por meio de doação, venda ou descarte
Foto: Marcelo Scandaroli
Decisão do projetista de usar cubetas para concretagem das lajes diminuiu o descarte de madeira que seria utilizada para as fôrmas
De Feo afirma que, para que todos esses processos sejam viabilizados, é preciso contar com equipe bem preparada. "A todo pessoal que entra na obra, quando passa pela integração, explicamos o que é sustentabilidade e o que pode e o que não pode ser feito, como a importância de segregar resíduos", diz.
Ações adicionais O uso de cubetas na concretagem das lajes, embora tenha origem no projeto estrutural, é fundamental para a redução da quantidade de resíduos gerados na obra. Isso implica redução de custos. "Quando usamos fôrmas tradicionais, de madeira, reutilizamos determinada quantidade de vezes. Depois disso, é inutilizada, gerando um volume muito grande de resíduo. Com a cubeta, não. Apesar de ainda utilizarmos o assoalho de madeira, o volume de material descartado diminui consideravelmente", compara De Feo.
As cubetas são de plástico e só são descartadas quando quebram, tendo vida útil indefinida. A madeira só é usada, explica ele, em algumas vigas e na junção da parede-diafragma com as lajes. "Gastamos menos com mão de obra, pois o processo é mais rápido e dispensa o trabalho do carpinteiro, já que ela é encaixada. Ganho na mão de obra, no resíduo e na velocidade", pontua.
Apoio técnico: Demetrius de Feo, gerente de projetos da WTorre Engenharia, e Eduardo Straub, do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE).

Coincidência?



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Projeto Arco Tietê tem 45 empresas habilitadas

Cadastrados estão convocados para a reunião de início aos trabalhos no dia 2 de abril. Estudos enviados à Prefeitura também demonstraram a viabilidade financeira do projeto

O Diário Oficial da cidade de São Paulo divulgou nesta terça-feira (26) as 45 empresas que foram habil ouitadas para o desenvolvimento dos projetos e estudos para a construção do Arco do Tietê (veja abaixo a lista). Foram convocados arquitetos e urbanistas que elaboraram estudos de transformação urbana para a região, que engloba a Marginal Tietê e suas margens, ao norte e ao sul, da região de Pirituba à região do Tatuapé. Os estudos enviados à Prefeitura também demonstraram a viabilidade financeira do projeto.
Nesta primeira fase, 45 empresas apresentarão propostas. Elas foram habilitadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) e terão 60 dias para realizar os estudos e determinar conceitos e diretrizes.

Para iniciar os diálogos, os indicados deverão se reunir com uma comissão da Secretaria de Desenvolvimento Urbano para detalhar e aprofundar as diretrizes econômicas, ambiental, mobilidade e acessibilidade habitacional. O evento acontecerá dia 2 de abril, às 9 horas na Biblioteca Mário de Andrade (rua da Consolação, 94).
O Arco do Tietê é um dos principais projetos da gestão do prefeito Fernando Haddad. Trata-se da construção um novo eixo de desenvolvimento urbano para São Paulo, diminuindo o número de deslocamentos em direção às regiões centrais e distribuindo empregos e equipamentos públicos para novos polos nas periferias da cidade.
Os projetos apresentados para o Arco Tietê levaram em conta iniciativas já previstas para a região, como a implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV) do Governo Federal e a expansão da rede metroviária do município, além do enterramento de linhas já existentes. O trecho ferroviário que liga a Lapa ao Brás, por exemplo, deve se transformar na Avenida Diagonal Sul, enquanto a Avenida Diagonal Norte será construída onde hoje existe um “linhão” da Eletropaulo na Zona Norte da cidade.

Empresas habilitadas
1. CR Almeida S/A Obras de Engenharia
2. Planos Engenharia
3. José Paulo N. Gouvêa Arquitetos
4. Cândido Malta Campos Filho
5. José Roberto Mendrano
6. Construcap – CCPS Engenharia e Comércio
7. Softwise Politécnica Comércio e Serviços Ltda.
8. Joã o Rafael Morette Macedo
9. Tecton Planejamento e Consultoria
10. Axal Consultoria e Projetos Ltda.
11. Grupo de empresas composto por Construtora Odebrecht S/A e Construtora OAS
12. Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Município de São Paulo 
13. Thiago Freitas Gomes de Andrade Medeiros
14. Grupo de empresas composto por UTC Participações e Constran S/A
15. Triptyque Projetos Ltda.
16. Consórcio Carioca/Blac
17. Construções e Comércio Camargo Corrêa
18. Geométrica Engenharia e Projetos Ltda.
19. Construtora Andrade Gutierrez
20. Grupo de profissionais representados por Léa Geper Struchiner
21. Barbosa & Corbucci Arquitetos Associados
22. AECOM do Brasil Ltda.
23. Fundação Centro de Tecnologia de Hidráulica
24. Terra e Tuma Arquitetura e Urbanismo Ltda. EPP
25. Consórcio TC URBES/IB C
26. Magalhães e Associados Arquitetura e Planejamento S/C Ltda
27. Grupo de empresas composto por Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo Ltda. e Enger Engenharia S/A
28. IDOM Consultoria Ltda.
29. URBEM – Instituto de Urbanismo e Estudos pela Metrópole –
30. Gabinete de Projeção Arquitetônica Ltda.
31. Miguel Saraiva + PMA
32. Ambiente Arquitetura Ltda.
33. DNA – Drenagem, Navegação & Locação Ltda.
34. Construtora Queiroz Galvão
35. Argeplan Arquitetura e Engenharia Ltda.
36. Consórcio Pedro Taddei e Tito Lívio.
37. IXR Consultoria e Participações Ltda.
38. Associação Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
39. Geasanevita Engenharia Ltda.
40. Diagonal Empreendimentos e Gerenciadora de Negócios Ltda.
41. Grupo Remova SP – representado por Marilena Áquila
42. Loureiro e Associados Arquitetura Ltda.
43. Grupo de profissionais representados por Filipe Barcelos de Faria
44. Grupo de empresas composto por Arcadis Logos Ltda, RTKL Brasil Design Ltda., Patrícia Akinaga Arquitetura e Desenho Urbanos S/C Ltda., Mia Lehrer + Associates e Price Waterhouse Coopers Serviços Profissionais Ltda.
45. IURB Arquitetos Associados