quarta-feira, 2 de maio de 2012

Economia de Baixo Carbono até 2050 na União Européia e no resto do planeta?




Chris Davies e a economia hipocarbónica: "Estipular objetivos conduz à mudança"

Ambiente 15-03-2012 - 11:21


http://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/content/20120309STO40298/html/Chris-Davies-e-a-economia-hipocarb%C3%B3nica-Estipular-objetivos-conduz-%C3%A0-mudan%C3%A7a



O receio de que as unidades de produção sejam relocalizadas na sequência da entrada em vigor do Roteiro de transição para uma economia hipocarbónica competitiva em 2050 está a forçar alguns Estados-Membros como a Polónia a questionar o documento. O eurodeputado britânico Chris Davies (ADLE), relator parlamentar sobre a matéria, explica em entrevista a que se devem estes receios.

Quais as características de uma economia hipocarbónica?
CD: Na semana passada visitei o estaleiro de construção de um novo supermercado em Carlisle, onde estavam a ser feitas perfurações com 56 metros de profundidade, nas quais vão ser instaladas bombas de extração de água que será aquecida naturalmente, dada a temperatura da terra àquela profundidade. É um sistema muito simples que permitirá aquecer o supermercado e economizar mais de 100.000 euros por ano. O investimento paga-se a si próprio em cinco anos! Trata-se de um belo exemplo da aplicação dos princípios da Economia Hipocarbónica.

No seu relatório defende que a Europa deve desenvolver um sentimento de urgência, sob pena de vir a perder a sua competitividade económica. Quais são as suas principais sugestões?
CD: No caso europeu, é uma questão complicada. Somos compostos por uma série de democracias avançadas que promovem a participação pública, o que torna o processo de tomada de decisões mais lento. Na China, por exemplo, o governo estabeleceu uma série de objetivos de redução do consumo energético por parte das unidades fabris e as empresas que não cumpram as exigências são obrigadas a interromper a atividade. Nós não dispomos deste tipo de sistema de controlo e daí ser crucial criar um sentimento de urgência.

Qual é o impacto da atual crise e das medidas de austeridade no empenho dos países em alcançar os objetivos de baixo carbono?
CD: As questões relacionadas com o clima não são uma grande prioridade neste momento e isso acarreta perigos. Para conseguirmos alcançar os objetivos estipulados para 2050, temos de começar a planear agora. Os investidores necessitam de conhecer o enquadramento que os irá reger a longo prazo. O governo polaco apresentou há dias argumentos válidos, uma vez que a redução das nossas emissões em mais de 20% até 2020 será alcançada através da exportação de unidades fabris mas nós continuaremos a importar os produtos, o que na prática e em termos globais terá o mesmo efeito ambiental. No entanto, estipular objetivos conduz à mudança.
REF. : 20120309STO40298


Roteiro de transição para uma economia de baixo carbono em 2050

Ambiente 09-02-2012 - 18:34



À medida que as reservas de combustíveis fósseis se vão esgotando e tendo em vista a redução das emissões com efeitos de estufa, a União Europeia está a delinear um roteiro de transição para uma economia de baixo carbono em 2050. No dia 7 de fevereiro, os membros da comissão parlamentar do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar apelaram a uma melhoria do sistema de comércio de emissões que permita reduzir, em pelo menos 80%, as emissões de dióxido de carbono até 2050.

O relatório não legislativo, elaborado pelo eurodeputado britânico Chris Davies (Aliança dos Liberais e Democratas), apoia a proposta da Comissão Europeia mas alerta para a necessidade de aumentar o investimento em tecnologias verdes.
REF. : 20120126STO36324

Calçada acessível


29/04/2012 - 20h30

Barbara Gancia fiscaliza condições das calçadas de São Paulo; veja vídeo

DE SÃO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1083141-barbara-gancia-fiscaliza-condicoes-das-calcadas-de-sao-paulo-veja-video.shtml


A nova regulamentação das calçadas de São Paulo motivou a colunistaBarbara Gancia a percorrer as ruas da cidade para fiscalizar as condições nas quais se encontram os passeios.
O vídeo a seguir, exibido neste domingo no programa "TV Folha" (Cultura), também traz comentário do colunista Jairo Marques sobre o assunto. O jornalista vê como boa medida para cadeirantes, por exemplo, pisos de concreto adotados em algumas calçadas da capital.
Já a nova regulamentação estabelece que a responsabilidade pela construção, conservação, reforma e manutenção das calçadas, que antes era apenas do proprietário do imóvel, cabe agora também ao locatário, seja em imóvel comercial ou residencial.
Outra novidade é a definição de largura mínima de 1,20 metro para a passagem de pedestres em calçadas, que antes era estabelecida em 90 cm.
O desrespeito à nova legislação será penalizado com multa no valor de R$ 300 por metro linear. Pela regulamentação anterior, o valor variava entre R$ 102,02 e R$ 510,01, de acordo com a área danificada.