sexta-feira, 15 de julho de 2011

Redd: Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação

Estudo amplia papel das florestas no combate ao aquecimento

14 de julho de 2011 | 17h 47


autoria: DAVID FOGARTY - REUTERS

As florestas mundiais têm um papel maior do que se imaginava no combate à mudança climática, disseram cientistas no mais abrangente estudo já realizado a respeito da capacidade de absorção florestal do dióxido de carbono atmosférico.
O estudo deve contribuir para a implementação do Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), um programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para a criação de um mercado global de créditos de carbono, recompensando projetos que protejam as florestas tropicais. Se essas florestas armazenam mais carbono do que se imaginava, os projetos se tornam mais valiosos.
Já se sabia que as árvores, ao crescerem, capturam grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), o principal dos gases do efeito estufa. Mas até agora não havia sido possível calcular quanto CO2 as árvores absorvem em diferentes partes do planeta, e qual é o total global de gases liberado na derrubada e queima das matas.
O estudo a ser divulgado na sexta-feira na revista Science discrimina a capacidade de absorção nas florestas tropicais, temperadas e boreais, e mostra que as árvores capturam mais de 10 por cento do CO2 gerado por atividades humanas, mesmo quando se leva em conta todas as emissões decorrentes do desmatamento.
"Esta análise coloca as florestas num nível de importância ainda mais elevado na regulamentação do CO2 atmosférico", disse Pep Canadell, um dos autores do estudo e diretor do Projeto Carbono Global, ligado à Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth, na Austrália.
Com base em dados estatísticos, informações de satélites e modelos computacionais, os cientistas calcularam que as florestas estabelecidas e recém-replantadas nos trópicos absorveram quase 15 bilhões de toneladas de CO2 no último ano - equivalente a cerca de metade das emissões causadas por indústrias, transportes e outras fontes. Por outro lado, o desmatamento gerou 10,7 bilhões de toneladas.
Uma grande surpresa foi o fato de que florestas recém-replantadas nos trópicos são muito mais eficazes do que se pensava na absorção do CO2, totalizando quase 6 bilhões de toneladas de CO2, aproximadamente a emissão total dos EUA em um ano.
Para Canadell, isso mostra que alguns países estão abrindo mão de grandes benefícios do programa Redd ao menosprezarem as oportunidades geradas pela recuperação florestal. 


Estudo simulará aquecimento amazônico e suas consequências

14/07/2011 - 10h10

Estudo simulará aquecimento amazônico e suas consequências


autoria: SABINE RIGHETTI
ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA

Para descobrir como animais e plantas vão se virar diante do desafio do aquecimento global, cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) vão recriar artificialmente o ambiente aquático amazônico num clima mais quente.
A ideia é ter cenários baseados em três projeções do IPCC (painel do clima da ONU) para 2100, da mais branda à mais catastrófica.
O projeto, diz seu coordenador, Adalberto Val, diretor do Inpa, é inédito no mundo. "Muitos pesquisadores olham para os animais terrestres quando fazem projeções, mas se esquecem da vida aquática", afirma o biólogo.
No caso da Amazônia, há mais de 3.000 espécies de peixes conhecidas --boa parte delas endêmica (ou seja, só existem naquela região).
Val falou sobre o tema durante a 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece em Goiânia.
Arte


FORA D'ÁGUA
O impacto do aquecimento sobre a vida aquática começa fora d'água. Com a redução das árvores em volta dos rios (elas podem morrer com o clima mais quente), a radiação solar que atinge o ambiente aquático aumenta.
Além disso, os bichos tendem a nadar mais superficialmente para respirar diante da redução de oxigênio nas águas, que têm aumento de carbono e ficam mais ácidas com o aquecimento global.
Mais expostos à luz solar, os peixes correm mais risco de sofrer mutações por causa da radiação, e isso pode prejudicar sua saúde.
A ideia do Inpa é avaliar todas essas variáveis nos ambientes artificiais.
"Os cenários não corresponderão exatamente à realidade, mas queremos investigar se esses animais conseguirão se adaptar às [novas]condições", afirma ele.
A hipótese dos cientistas é que os truques para sobreviver ao aquecimento estão no DNA dos animais desde o período Jurássico, há cerca de 200 milhões de anos, quando o clima era mais quente.
Val também lembrou que, diante de condições climáticas adversas, os peixes tendem a migrar para outros ambientes. Em geral, os que ficam nas condições mais quentes tendem a ser os peixes ósseos. Os cartilaginosos (como as arraias) procuram outras águas, menos tépidas.
Isso traz desequilíbrios ambientais, como disputa acirrada por alimentos.
Hoje, de acordo com Val, há 20 modelos sobre mudanças climáticas que não consideram a adaptabilidade dos organismos. "Precisamos considerar as características de cada lugar e olhar especificamente para os peixes."

Sistema de tratamento de água com energia solar: Já vimos isso...

14/07/2011 - 14h50

Brasileiro cria sistema de tratamento de água com energia solar



O estudante de engenharia elétrica da Universidade Federal de Goiás (campus de Jatai) Leonardo Lira, 20, inventou um sistema para tratamento de água que não usa energia elétrica, não emite gás carbônico e retira material que pode poluir o meio ambiente. De baixo custo, o sistema pode ser utilizado por comunidades carentes sem acesso a saneamento básico.
Com cinco tábuas de compensado revestidas de papel alumínio, Leonardo fez uma caixa sem tampa de aproximadamente um metro quadrado com as paredes abertas e inclinadas, uma espécie de concentrador que recebe luz do sol.
No interior da caixa, o estudante depositou quatro garrafas PET transparentes com capacidade para dois litros, cada, onde armazena a água para tratamento por três a seis horas.
A água chega a atingir uma temperatura de 70ºC (30 graus a menos do que a temperatura de fervura) e, aquecida, elimina bactérias, vírus e substâncias que fazem mal à saúde humana.
Para testar o concentrador solar, Leonardo fez três séries de amostras de água de cinco residências que não recebem água encanada e tratada.
O líquido foi pré-analisado pela Saneamento de Goiás S/A (companhia de saneamento do estado), que descreveu as impurezas e quantificou em tabela a ocorrência de coliformes fecais e de organismos como o rotavírus.
Nos testes, após três horas no concentrador, eles foram eliminados. A água pôde ser bebida depois de esfriar naturalmente em jarra própria.
"Nosso foco era gastar o mínimo de energia possível sem passar por fervura, e, assim, não precisar de gás e evitar a emissão de poluentes", comemora o futuro engenheiro que apresenta o seu trabalho na Expotec, a feira de ciência, tecnologia e inovação que está aberta durante a 63ª Reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que ocorre em Goiânia (GO).

Tá piorando...Ração contaminada com césio é detectada em fazenda a 65km da usina nuclear de Fukushima

15/07/2011 - 01h20

Ração contaminada com césio é detectada em fazenda de Fukushima


DA EFE

As autoridades japonesas detectaram césio radioativo em ração usada para alimentar gado em uma fazenda de Asakawa, a 65 quilômetros da usina nuclear de Fukushima, informou nesta sexta-feira a cadeia NHK.
Durante esta semana, foi detectada carne contaminada procedente de uma fazenda de Minamisoma, a 25 quilômetros da central, onde os animais eram alimentados com forragem que continha altos níveis deste isótopo radioativo.
A ração contaminada em Asakawa continha 97 mil becquerels de césio por quilo, 73 vezes acima do limite máximo estabelecido pelo Governo, e procedia de sete fazendas de Shirakawa, 80 quilômetros ao sudoeste da usina, informou a emissora de televisão nacional.
A forragem permaneceu embalada no exterior por pelo menos até quatro dias depois de o terremoto e o tsunami de 11 de março terem provocado na central de Fukushima Daiichi o pior acidente nuclear em 25 anos.
A fazenda de Asakawa, que comprou a ração e alimentou seu rebanho com ela, distribuiu desde então 42 vacas a processadores nas cidades de Tóquio, Chiba, Sendai e Yokohama, embora o consumo de sua carne não tenha sido confirmado.
O governo japonês mandou a fazenda interromper a distribuição de gado e solicitou às autoridades dos quatro municípios que rastreiem a carne desses animais.

Sustentabilidade

13 de julho de 2011

fonte: http://www.mundowalmart.com.br/mes-da-terra-walmart-lanca-cursos-online-gratuitos-sobre-sustentabilidade/

O Walmart Brasil lançou na internet, em parceria com a FGV Online, dois cursos gratuitos: “Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão” e “Sustentabilidade, um valor para a nova geração”.
O primeiro, é para todos e aborda a importância do consumo responsável. Recursos naturais, Qualidade de vida, Desenvolvimento sustentável, Consumo e sustentabilidade e Cotidiano responsável são os módulos desse curso.


“Sustentabilidade, um valor para a nova geração” é voltado para professores do ensino fundamental. O objetivo é analisar o papel do professor na sustentabilidade e propor ideias, análises, vídeos e uma série de outros materiais que o ajudarão a levar uma nova prática de vida a suas turmas, dentro e fora de sala de aula.
Em ambos os cursos, ao final de 5 horas de aulas, o aluno deve passar por um teste com 10 questões. Com nota igual ou superior a 7.0, é possível imprimir o certificado.
Os cursos fazem parte do conjunto de programas oferecidos pelo FGV Online por meio do Open Course Ware Consortium (OCWC), consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem cursos e materiais didáticos grátis para qualquer usuário de internet.
A previsão é de que na metade do ano mais um curso seja lançado pelo Walmart: “Sustentabilidade aplicada aos negócios”, direcionado a gestores.
O mês de julho é um mês muito importante, pois é o “Mês da Terra”! O Mês da Terra é uma iniciativa do Walmart, para promover o consumo consciente. Que tal conhecer melhor idéias e notícias que estão mudando o nosso Planeta?
Saiba mais dos cursos clicando aqui!