sábado, 29 de dezembro de 2012

Série de reportagens aborda os efeitos e as causas das mudanças climáticas na agricultura

    

Efeitos do aquecimento global podem tirar do bolso do produtor mais de R$ 7 bilhões até 2020

Atualizada em 19/01/2012 às 10h55
 
Arte
Foto: Arte / Canal Rural
Reportagens especiais falam sobre as alterações ocorridas no clima nos últimos anos
Não é preciso ser especialista para perceber as mudanças no clima nos últimos anos. É normal ouvir o agricultor dizer que o tempo está mais quente, que hoje chove mais que antes. Atualmente são comuns, e maiores os prejuízos.

Você quer saber mais sobre os efeitos e as causas das mudanças climáticas na agricultura? Então acompanhe uma série de reportagens especiais sobre o assunto.

A série fala sobre os efeitos do chamado aquecimento global. Segundo estudo, o fenômeno pode tirar do bolso do produtor mais de R$ 7 bilhões nos próximos oito anos.

As reportagens também abordam a responsabilidade da agricultura na emissão de gás carbônico, o que pode ser feito para diminuir estes efeitos e como toda a cadeia produtiva pode pegar carona nas mudanças e fazer delas uma oportunidade de mercado.

Confira a série especial que foi exibida no Rural Notícias:

16/01/2012 - Prejuízos na agricultura causados por
mudanças climáticas podem chegar a R$ 7 bilhões em 2020


Leia a reportagem na íntegra
17/01/2012 - Redução na emissão de gás carbônico
resulta em oportunidade no campo

Leia a reportagem na íntegra
18/01/2012 - Pesquisa da Embrapa projeta condições do clima no café

Preservação destaca ações de sustentabilidade no campo

AMBIENTE
27/12/2012 | 08h02
 

Reveja o especial que foi ao ar na quinta, dia 27

 
Atualizada em 28/12/2012 às 10h52
 
Reprodução/Canal Rural
Foto: Reprodução/Canal Rural
Sustentabilidade foi tema de uma série de reportagens exibidas no Canal Rural durante a Rio+20
No especial Preservação, programa que foi ao ar no dia 27, no Canal Rural, você confere ações de sustentabilidade desenvolvidas com sucesso no campo. O assunto foi tema de uma série de reportagens exibidas no Canal Rural durante a Rio+20.

>> Veja outros programas especiais
Conheça exemplos de práticas conservacionistas adotadas por agricultores e empresas para melhorar a eficiência na agricultura sem agredir o meio ambiente. O programa relembra também as histórias de produtores rurais que dão bom exemplo de preservação e que, independente de qualquer técnica de produção, mostram que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo.

O programa reprisa no dia 8 de janeiro, às 21h.



CANAL RURAL

Concurso premia estudantes com trabalhos sobre escola sustentável

25/12/2012 - 14h05
 
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1204560-concurso-premia-estudantes-com-trabalhos-sobre-escola-sustentavel.shtml

DE SÃO PAULO

Quatro vencedores nas categorias Redação e Desenho foram premiados no Concurso Cultural Construindo um Novo Planeta -- a escola que queremos. Os nomes foram anunciados pela organização na quinta-feira (20).
O intuito do projeto era fazer com que jovens estudantes expressassem o que esperam de uma escola sustentável para o futuro.
Em nota, o instituto afirma que mais de 830 mil estudantes de escolas públicas participaram do projeto. Na categoria Redação, os vencedores foram Giuliana Maria da Conceição Vilche Varela, de Bombinhas, Santa Catarina, estudante do programa Circuito Campeão; e Rhenan de Oliveira Quirino, de Saquarema, Rio de Janeiro, aluno do programa Acelera Brasil.
Já na categoria Desenho, foram selecionadas as ilustrações feitas por Felipe da Conceição de Carvalho, de Saquarema, Rio de Janeiro, estudante do programa Se Liga; e Erika Luiza Massalak Buscher, de Ponta Grossa, Paraná, do programa Circuito Campeão.
Os vencedores estiveram em São Paulo, conheceram alguns pontos turísticos da capital paulista, visitaram o Museu do Futebol e receberam das mãos de Viviane Senna, fundadora do instituto, a premiação do concurso.

Reprodução
Imagem feita pela estudante Karina Rosa Leandro, 9, uma das ganhadoras na categoria desenho
Imagem feita pela estudante Karina Rosa Leandro, 9, uma das ganhadoras na categoria desenho

"frankenpeixe"

26/12/2012 - 05h06

Estados Unidos dão sinal verde a salmão transgênico

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1206348-estados-unidos-dao-sinal-verde-a-salmao-transgenico.shtml

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) afirmou que um salmão transgênico que cresce duas vezes mais rápido que o normal não causaria grande impacto ambiental, o que abre caminho para a aprovação do primeiro animal geneticamente modificado para ser consumido por humanos.

Associated Press
Imagem divulgada pela AquaBounty mostra salmão transgênico (maior) ao lado do tipo comum; animal modificado cresce mais rápido
Salmão transgênico (maior, ao fundo) ao lado do tipo comum; animal modificado cresce duas vezes mais rápido

A agência ainda fará uma consulta pública sobre o tema, mas especialistas veem a declaração como o último passo antes da aprovação.
Em 2010, a FDA afirmou que o peixe era seguro como alimento, mas não tomou outras medidas desde então.
Empresários da Aquabounty, que produz o peixe, especulam que o governo tem prorrogado qualquer ação por pressão de grupos que se opõem aos transgênicos.
Críticos, que chamam o salmão de "frankenpeixe", temem que ele possa causar alergias ou até dizimar a população natural de salmões se a variedade transgênica procriar na natureza --sem contar os questionamentos éticos envolvidos.
A empresa, que já gastou mais de US$ 67 milhões para desenvolver o peixe, afirma que há medidas protetoras contra problemas ambientais --uma delas é que só seriam criadas fêmeas estéreis, ainda que uma pequena porcentagem pudesse se reproduzir.
O peixe transgênico recebeu um gene de hormônio do crescimento do salmão do Pacífico, que é mantido "funcionando" o ano inteiro por meio de um gene de um peixe similar a uma enguia. A combinação permite que o salmão chegue ao peso ideal para venda em 18 meses em vez de três anos.
Ainda não está claro, porém, se o público aprovará o peixe, caso a FDA dê seu aval.
Se o salmão entrar no mercado, os consumidores podem nem saber que estão comprando peixe transgênico, já que o produto não seria acompanhado de qualquer aviso caso seja decidido que ele tem as mesmas propriedades do convencional.
A empresa diz que o novo salmão é similar ao "normal" em sabor, cor e textura.

Mais calor

28/12/2012 - 03h30

Editorial: Mais calor

http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1207262-editorial-mais-calor.shtml

A negociação internacional sobre prevenção do aquecimento global se avizinha perigosamente de um círculo vicioso de irresolução, como se viu de novo na última reunião realizada, em Doha (Qatar).

A cidade sediou a 18ª Conferência das Partes (países membros) da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima. Mais uma vez quase nada se decidiu nela. Na impossibilidade de alinhavar um novo e mais ambicioso tratado para substituir o Protocolo de Kyoto --acordado em 1997, na terceira reunião--, ele foi prorrogado até 2020.

Pelo protocolo, só países desenvolvidos (com exceção dos EUA, que nunca o ratificaram) assumiram compromissos de reduzir emissões de gases do efeito estufa --"carbono", no jargão climático.

Empreendimentos em nações mais pobres que economizarem tais emissões, como usinas termelétricas mais eficientes, geram créditos que podem ser vendidos para quem se comprometeu com reduções. O sistema previsto no protocolo foi batizado como MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo).

O prolongamento de Kyoto, assim, era crucial para que não desmoronasse toda a estrutura do mercado de títulos de carbono que surgiu com o tratado. Sua extensão foi o máximo que se obteve em Doha.

Diante do resultado magro, pode-se dizer que o mundo está mais distante de manter o aquecimento da atmosfera terrestre aquém do limite de 2°C considerado seguro. Acima disso, predizem pesquisadores, eventos climáticos extremos, como secas e ondas de calor, podem tornar-se frequentes.

Os negociadores reunidos em Doha também concordaram com o prazo de 2015 para concluir um novo acordo. O substituto de Kyoto vigoraria a partir de 2020, quando expirará o protocolo ora estendido.

Enquanto exigir consenso entre os 195 signatários da Convenção do Clima, as negociações continuarão a produzir muito papel e pouco resultado. Duas décadas nesses trilhos não levaram a lugar algum.

Um processo com menos participantes à mesa --EUA, União Europeia, Japão e Brics, por exemplo-- teria mais chances de dar conta do desafio. A economia mundial é um transatlântico movido a combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e não será com democratismo multilateral que se conseguirá freá-lo sem danificar seus motores.

Governo britânico lança propaganda em que tumor cresce em cigarro

Governo britânico lança propaganda em que tumor cresce em cigarro


Atualizado em 28 de dezembro, 2012 - 18:17 (Brasília) 20:17 GMT
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O governo da Grã-Bretanha lançou uma série polêmica de propagandas contra o cigarro.

Propaganda mostra tumor crescendo em cigarro (BBC)
Propaganda mostra tumor crescendo em cigarro (BBC)

Em um vídeo, a campanha afirma que, quando uma pessoa fuma, os componentes químicos inalados causam mutações no corpo e uma mutação é como um câncer começa.

Depois disso, o tumor começa a crescer no próprio cigarro.

O objetivo é mostrar que mesmo poucos cigarros fazem mal à saúde e atingir aqueles que pensam que os perigos associados ao tabagismo são exagerados.

O Departamento de Saúde britânico afirmou que quer alcançar todos os fumantes, mas principalmente o jovens que não tinham visto propagandas mais fortes antes.

Projeto de Lei pretende limitar pregão na contratação de serviços de engenharia

24/Dezembro/2012

Projeto de Lei pretende limitar pregão na contratação de serviços de engenharia

http://www.piniweb.com.br//construcao/carreira-exercicio-profissional-entidades/projeto-de-lei-pretende-limitar-pregao-na-contratacao-de-servicos-275782-1.asp


Para Confea, exigência de habilitação legal deveria impedir a contratação de profissionais por meio da modalidade licitatória


Gustavo Jazra



Marcelo Scandaroli
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) publicou o Projeto de Lei 2.467/12, que trata da modalidade pregão para contratação de obras e serviços de engenharia. O documento define limites para a aplicação da modalidade licitatória para contratações de profissionais do setor, já que os serviços prestados devem ser considerados como não comuns, não podendo ser contratados por meio do pregão.

De acordo com o texto, a diferenciação enquanto serviço não comum se dá pela exigência de habilitação legal para execução, de acordo com art. 13 da Lei 8.666. Sendo assim, "projetos, consultoria, fiscalização, supervisão e perícias jamais poderão ser classificados como comuns, dada a sua natureza intelectual, científica e técnica, fatores que resultam em ampla complexidade executiva, exigindo, portanto, profissionais legalmente habilitados e com as devidas atribuições", segundo o documento.
Além disso, o PL 2.467/12 define que obras prediais, industriais ou de infraestrutura também não podem ser contratadas pela modalidade Pregão. Decididas por unanimidade no Plenário do Confea, as medidas visam "garantir a utilização adequada dos recursos públicos e a entrega do bem para uso da sociedade".
Vale lembrar que, na última segunda-feira (17), as revisões no PL 1.292/95 que altera a Lei de Licitações (8.666) foram entregues à Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados para votação. O texto promove a incorporação de novos dispositivos de contratação, bem como cria exigências trabalhistas e estabelece novos valores para obras e serviços de engenharia. Segundo o documento, a utilização da internet e o sistema pregão "trouxeram vantagens significativas e deram mais agilidade ao processo licitatório".

Leia mais:

GBC seleciona os projetos que participarão do referencial brasileiro de casas sustentáveis

20/Dezembro/2012

http://www.piniweb.com.br//construcao/sustentabilidade/gbc-seleciona-projetos-que-vao-participar-do-referencial-brasileiro-de-275718-1.asp

Para suprir a demanda por parâmetros nacionais de sustentabilidade, a organização acompanhará nove obras de habitações no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e realizará avaliações


Gustavo Jazra


O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) anunciou as nove construções selecionadas pelo seu comitê técnico, dentre 23 inscritas, para participarem do projeto piloto Referencial de Casas Sustentáveis, promovido pela organização. Lançado em setembro, o projeto foi totalmente desenvolvido pela filial brasileira do GBC, com o objetivo de criar parâmetros nacionais de sustentabilidade para residências e obter, além da redução do impacto ambiental, certa viabilidade econômica e conscientização dos envolvidos no setor.

Divulgação: GBC Brasil
Residência Amália Luiza, em Sumaré, interior de São Paulo

De acordo com a coordenadora técnica do GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, a ideia não é internacionalizar o projeto, pois são utilizados sistemas construtivos muito particulares no País devido às especificidades de clima, solo e meio ambiente, além da legislação e normas nacionais. Essa também é uma das razões para o programa contemplar projetos em três das cinco regiões do país - Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
"São projetos totalmente distintos um do outro", afirma Fujihara. Outro critério da comissão técnica para a escolha dos projetos foi diversificá-los o máximo possível, para que possam atingir residências de baixo, médio e alto padrão.
Durante a fase de execução de obras, os projetos serão acompanhados pelo comitê e avaliados do ponto de vista da sustentabilidade. "O que os arquitetos falavam? Que ter um teto verde na casa é sustentável. Mas (o projeto) não é sustentável", explica a coordenadora técnica do GBC Brasil. Sendo assim, "esses projetos vão passar pelo nosso processo de avaliação e o que eles têm que fazer é atender a todos os requisitos", completa.
Ainda segundo Maria Carolina, serão realizadas cinco visitas presenciais à obra. O piloto propõe cinco critérios de avaliação: implantação, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, requisitos sociais, inovação e projeto e créditos regionais. Os critérios foram estabelecidos durante os dois meses em que o sistema passou por consulta pública, período no qual contou com a participação de mais de 200 profissionais voluntários.
Além da apresentação dos cases na Conferência Internacional e Exposição do Green Building Council, que acontecerá em agosto do próximo ano, "o produto final desse trabalho é o lançamento de um livro, um guia de referência de casas sustentáveis", diz Maria Carolina.
Confira os projetos escolhidos pelo Green Building Council Brasil para participar do Referencial de Casas Sustentáveis:
  • Residência Sustentável de Brasília - Brasília (DF)
  • Residência Hilgert Silveira - Viamão (RS)
  • Vila Maresias - São Sebastião (SP)
  • Residência Sustentável - São Paulo (SP)
  • Residência Amália Luiza - Sumaré (SP)
  • Casa Primavera - Brasília (DF)
  • Casa da Chapada - Chapada Guimarães (MT)
  • Catuçaba Ecovila - São Luiz do Paraitinga (SP)
  • Green Loft - São Roque (SP)

Divulgação: GBC Brasil
Residência Hilgert Silveira, em Viamão, no Rio Grande do Sul