sábado, 22 de fevereiro de 2014

China prevê que medidas anti-tabaco

China prevê que medidas anti-tabaco evitarão 13 milhões de mortes até 2050
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/02/19/interna_internacional,499861/china-medidas-anti-tabaco-evitarao-13-milhoes-de-mortes-ate-2050.shtml


AFP - Agence France-Presse
Publicação: 19/02/2014 01:16 Atualização: 19/02/2014 07:38


A aplicação por parte da China de medidas de luta contra o tabagismo, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), permitirá evitar pelo menos 13 milhões de mortes até 2050, de acordo com estudo publicado no British Medical Journal (BMJ) nesta quarta-feira. A China conta com cerca de 300 milhões de fumantes, ou seja, quase um terço do estimado em todo o mundo.


Atualmente, o cigarro mata mais de um milhão de pessoas por ano no gigante asiático - 939 mil homens e 79 mil mulheres. Esse número pode triplicar até 2030, alertam especialistas de saúde chineses e estrangeiros.



Até agora, Pequim havia tomado muito poucas medidas para conter essa verdadeira epidemia, limitando-se a proibir que se fume nos transportes públicos. Também se aumentou os impostos sobre o cigarro em 2009, mas a medida praticamente não teve repercussão entre os fumantes.



No estudo do BMJ, pesquisadores ocidentais afirmam que, se forem mantidas as condições atuais, milhões de pessoas podem morrer na China nas próximas três décadas e meia.



Se forem aplicadas as recomendações da OMS para a luta anti-tabaco, em vigor desde 2005, a situação pode melhorar sensivelmente. Taxar o maço de cigarro em 75% pode evitar na China, por exemplo, 3,5 milhões de mortes até 2050.

Tecnologia brasileira reduz tempo de combate a incêndios

Tecnologia brasileira reduz tempo de combate a incêndios


Com informações da Coppe/UFRJ - 19/02/2014
Tecnologia brasileira reduz tempo de combate a incêndios
O caminhão tem capacidade para transportar 12 toneladas de CO2. [Imagem: Coppe/UFRJ]


Gás liquefeito
Uma tecnologia inédita desenvolvida pelo instituto de engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promete reduzir substancialmente o tempo de combate a incêndios.
O novo sistema, baseado no uso de jatos de CO2 vaporizado, foi instalado em um caminhão que foi entregue ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
O caminhão servirá como banco de testes da nova tecnologia, que será avaliada em situações reais de combate a incêndio na cidade.
A tecnologia é fruto de 16 anos de trabalho do Grupo de Análise de Risco Tecnológico e Ambiental da Coppe/UFRJ, e será comercializada pela Cdiox Engenharia, uma empresa nascida e incubada na universidade.
A tecnologia, batizada de Sistema de Descarga Baseado em Gás Liquefeito, caracteriza-se pela descarga massiva de dióxido de carbono (CO2) em estado líquido, a baixa temperatura (entre -72 e -60 graus Celsius) e sob alta pressão.
Os pesquisadores conseguiram desenvolver um sistema pelo qual o CO2, que é armazenado em estado líquido, é lançado nas chamas sob forma de vapor sem se solidificar - ou seja, o CO2 não congela a linha por onde é lançado.
Usado como agente extintor, o CO2 diminui a concentração de oxigênio, abafando as chamas. Como é lançado em baixa temperatura, ele dificulta o aparecimento de novos focos de incêndio e quebra a reação em cadeia da combustão.
Primeiros do mundo
A inovação já rendeu pedidos de patentes para a tecnologia no Brasil e nos Estados Unidos. "Vamos ser os primeiros do mundo nessa tecnologia", afirma o coordenador técnico do projeto, Moacyr Duarte.
A nova tecnologia começará a ser testada nos próximos dias, servindo inicialmente como um treinamento para os bombeiros. De acordo com Duarte, o caminhão deverá estar nas ruas em três meses.
Somente ao final dos ensaios é que será possível afirmar com precisão em quanto o tempo de combate ao fogo será reduzido com o uso do CO2 no lugar da água.
As avaliações iniciais indicam que o caminhão, com capacidade para transportar 12 toneladas de CO2, consiga debelar chamas em uma área de 100 metros quadrados em apenas 4 minutos.
Comparando o uso da água com a nova tecnologia, o tempo-resposta a um incêndio, do início do combate às chamas até o rescaldo final, deverá cair de 4 horas para cerca de 20 minutos.

Consulta pública: Panorama dos resíduos sólidos do Estado de São Paulo