terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

USP oferece mais de 4 mil vagas em cursos para a terceira idade


USP oferece mais de 4 mil vagas em cursos para a terceira idade


04/02/2013
Agência FAPESP – O programa Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade de São Paulo (USP), que completa 20 anos em 2013, acaba de lançar o novo catálogo de atividades do primeiro semestre deste ano.
Serão oferecidas 4.319 vagas gratuitas em 322 cursos, entre disciplinas dos cursos de graduação da USP e atividades complementares físico-esportivas e didático-culturais, na capital paulista e nos campi de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos.
O catálogo, que traz a relação completa dos cursos que serão oferecidos no semestre, bem como informações sobre o número de vagas e a existência de pré-requisitos, já está disponível para download em www.prceu.usp.br/portal.php/terceira-idade.
De acordo com a USP, tendo escolhido o curso, é importante que o idoso siga as informações de data, horário e local de inscrição em que é oferecida a atividade, uma vez que as vagas são limitadas.
Para participar, é preciso ter no mínimo 60 anos e cumprir as exigências das disciplinas. Os alunos do programa Universidade Aberta à Terceira Idade têm direito a um comprovante de participação, emitido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.
Os primeiros cursos para a terceira idade ocorreram em 1993, após a Universidade de São Paulo ter aprovado, no ano anterior, a proposta apresentada pelo Instituto de Psicologia para criação do projeto de Universidade Aberta à Terceira Idade.
Em 20 anos, mais de 100 mil alunos da terceira idade passaram pelo programa, cujo objetivo é promover conhecimento nas áreas de interesse dos idosos e, ao mesmo tempo, estimular a troca de saberes entre as gerações.
Só na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na zona leste da capital, onde também é ministrado o curso de graduação em Gerontologia, serão oferecidos 23 cursos em diferentes áreas, tais como informática, inglês, teatro e canto coral.
Mais informações: usp3idad@usp.br e (11) 3091-9183. 

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Super H2Life

 fonte: http://h2life.com.br/h2life/





Aprovechá los espacios verdes de la Ciudad



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Cachorros ensinam a atravessar a rua


Cachorros ensinam a atravessar a rua



http://www.youtube.com/watch?v=0BgBtxs1I4k




Publicado em 23/01/2013
Uma campanha de segurança no trânsito da Romênia usou cachorros abandonados para lembrar as pessoas de que devem atravessar as ruas na faixa de pedestres e evitar acidentes.

Alterar a NBR 14608 - bombeiro profissional civil de acordo com a lotação efetiva e não por m²...


Bombeiro profissional civil: Elemento pertencente a uma empresa especializada, ou da própria administração do estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção de incêndio e atendimento de emergência em edificações e eventos, e que tenha sido aprovado no curso de formação, conforme o anexo A da NBR 14608...



28/Janeiro/2013

Mortes coletivas em edificações será rotina nacional, afirma perito


http://www.piniweb.com.br//construcao/tecnologia-materiais/mortes-coletivas-em-edificacoes-sera-rotina-nacional-afirma-perito-277068-1.asp

Para Tito Lívio Ferreira Gomide, edificações deveriam ter um engenheiro para fiscalizar os serviços de manutenção e as providências técnico-administrativas em atendimento às normas. Confira artigo





Divulgação: Deivid Dutra/A Razão e Agência Brasil
Incêndio em casa noturna de Santa Maria-RS na madrugada de 27 de janeiro causou mais de 200 mortes

Catástrofes imprevisíveis? Fatalidades? Infortúnios?


Nada disso, os recentes e constantes acidentes em nossas edificações decorrem de negligência, imprudência e imperícia no trato da segurança, manutenção e condições de uso de nossas edificações.



Desabamentos, incêndios, explosões, alagamentos, quedas de fachadas e demais irregularidades de nossas edificações já são ocorrências rotineiras no cenário nacional, que matam muita gente e já não sensibilizam mais, tais como os acidentes de trânsito e a violência urbana.



E quem são os responsáveis por tais tragédias edilícias anunciadas?



Muitos, pois tais ocorrências envolvem os síndicos, os proprietários, as administradoras de imóveis, os usuários e o poder público. E, justamente por envolver muita gente, em geral, quase ninguém é punido nesses sombrios sinistros.



E como solucionar ou minimizar tal problema?



É muito simples, basta haver um único responsável pela segurança, manutenção e uso da edificação.



E quem deve ser esse profissional?



Deve ser um engenheiro especializado em edificações, em geral o engenheiro civil ou o arquiteto, que fiscalize os serviços de manutenção e também as providências técnico-administrativas da edificação, em atendimento às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e com o recolhimento da competente ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).



Com os recentes aprimoramentos da Engenharia Diagnóstica, diretrizes técnicas de inspeção predial total e normas de manutenção predial, desempenho e manuais técnicos, bem como a formação de milhares de engenheiros e arquitetos anualmente, além de tantos outros milhares já formados no país, temos verdadeira indústria de salvação nacional à disposição da sociedade, para fiscalizar e bem cuidar de nossas edificações.



E por que isso não é feito?



Não é difícil explicar, pois a indústria de fiscalização pública, a indústria de interesses de alguns institutos e sindicatos, a indústria do interesse condominial e a indústria do jeitinho ainda são mais fortes do que o interesse nacional, nesse caso.



E como vencer esse obstáculo?



Basta o Congresso Nacional e o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) criarem uma legislação que venha a obrigar os proprietários e gestores de edificações de uso público, tais como shoppings, igrejas, casas de shows, estádios, escolas, hospitais, etc, a exigir um engenheiro responsável pela segurança, manutenção e condições de uso de cada uma delas, e que se anexe na porta de entrada dessas edificações de uso público o nome do respectivo engenheiro responsável pela manutenção, segurança e uso da mesma.



Enquanto isso não for implantado com seriedade no Brasil continuaremos a assistir a indústria da mortandade em edificações prosperar em nosso País.



Tito Lívio Ferreira Gomide, perito do Gabinete de Perícias Gomide e membro titular do Instituto de Engenharia e do IBDiC





29/Janeiro/2013

Pesquisador do IPT defende a criação de um código nacional de segurança contra incêndio


http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/pesquisador-do-ipt-defende-a-criacao-de-um-codigo-nacional-277114-1.asp


Para José Carlos Tomina, legislação garantiria a homogeneização dos projetos e maior fiscalização no cumprimento das normas técnicas


Kelly Carvalho

Divulgação: Deivid Dutra/A Razão e Agência Brasil
Incêndio em boate na cidade de Santa Maria (RS) na madrugada do dia 27 de janeiro provoca discussões sobre a qualidade dos projetos e deficiências na fiscalização dos procedimentos de segurança contra incêndio em edificações
A prefeitura de Santa Maria (RS) entregou à Polícia Civil nesta terça-feira (29), a documentação da boate Kiss, onde um incêndio matou mais de 230 pessoas na madrugada do último domingo (27). Os documentos devem comprovar se havia irregularidades na edificação e nos procedimentos de segurança contra incêndio. Segundo um dos sócios da boate, o alvará de plano de incêndio estava vencido desde agosto do ano passado. 

De acordo com relatos, o incêndio aconteceu a partir do uso de um equipamento pirotécnico por um integrante da banda que se apresentava no local. Fagulhas atingiram o forro, que era inflamável, propagando o fogo e gerando muita fumaça.  Extintores também não funcionaram. Outros fatores teriam contribuído para o agravamento do acidente, como sinalização inadequada das rotas de fuga, falta de treinamento dos funcionários para lidar com emergências, bloqueios da saída principal por seguranças da casa noturna, além da superlotação. Segundo o Corpo de Bombeiros, a capacidade do local era de pouco mais de 600 pessoas, mas cerca de mil estavam na boate na hora do acidente.
Wilson Dias/Agência Brasil
Interior da boate Kiss após o incêndio
O incêndio causou grande comoção pelo número de mortes registrado, porém, não é um caso incomum. No Brasil ocorrem, em média, 200 mil incêndios por ano. Somente em São Paulo são 60 mil, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT).  Os dados foram compilados junto aos corpos de bombeiros e à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e fazem parte de uma documentação que o IPT prepara para o Governo Federal denominada "Brasil Sem Chamas". Uma das propostas do documento é a criação de um código nacional de segurança contra incêndio. "Não temos um código que amarre todas as informações, seria importante homogeneizar", afirma José Carlos Tomina, pesquisador na área de segurança contra incêndio do IPT e superintendente do comitê brasileiro de segurança contra o incêndio na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "Os profissionais sabem as dificuldades de projetos em regiões diferentes, em função de regras distintas", exemplifica.

Projetos
Em geral, os projetos devem atender ao decreto do corpo de bombeiros estadual, além de regulamentações estaduais e/ou municipais específicas. Os requisitos são adequados a tipos de edificações por ocupação, situação de risco, porte e atividades realizadas. 

Além dos equipamentos de segurança, um dos principais problemas apontados por especialistas é a falta de cuidados com o uso de materiais e mobiliários que evitem, ou pelo menos diminuam, a velocidade da propagação das chamas. "Temos 64 normas de incêndio, mas só o cumprimento à norma NBR 9.077 - saídas de emergência em situações de incêndio já teria sido suficiente para as pessoas na boate escaparem com segurança, com saídas bem distribuídas, sem os materiais combustíveis no interior", exemplifica Tomina.


Segundo o pesquisador do IPT, as normas existentes atendem aos requisitos necessários de segurança. Ele ressalta, no entanto, a necessidade de vistorias rigorosas e interdição quando os locais não cumprirem com os requisitos exigidos. "Incêndios acontecem por conta de alguma ação indevida. Não é uma fatalidade, sempre alguém comete algum erro. Faltou trabalhar na prevenção", afirma.

Para o perito Tito Lívio Ferreira Gomide, do escritório do Gabinete de Perícias Gomide e membro titular do Instituto de Engenharia, um único profissional deveria ser responsável pela segurança, manutenção e uso da edificação. Segundo ele, um engenheiro ou arquiteto especializado em edificações deveria fiscalizar os serviços de manutenção e também as providências técnico-administrativas da edificação, em atendimento às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e com o recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Segurança contra Incêndio
O Corpo de Bombeiros de São Paulo, com base no decreto nº 56.819 de 10 de março de 2011, recomenda a implementação de uma série de medidas de segurança em edificações e áreas de risco, de acordo com a ocupação, altura e carga de incêndio. A seguir, confira os itens de segurança recomendados, bem como tabelas com instruções de segurança para edificações com ocupação similar à da boate Kiss.

Medidas de segurança
Acesso de viatura na edificação e áreas de risco
Separação entre edificações
Resistência ao fogo dos elementos de construção
Compartimentação
Controle de materiais de acabamento
Saídas de emergência
Elevador de emergência
Controle de fumaça
Gerenciamento de risco de incêndio
Brigada de incêndio
Brigada profissional
Iluminação de emergência
Detecção automática de incêndio
Alarme de incêndio
Sinalização de emergência
Extintores
Hidrante e mangotinhos
Chuveiros automáticos
Resfriamento
Espuma
Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2)
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
Controle de fontes de ignição (sistema elétrico; soldas; chamas; aquecedores etc.).

Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação


Classificação das edificações quanto à altura


Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio


Edificações de Divisão F-5, F-6 e F-8 com área superior a 750 m² ou altura superior a 12 m 


O decreto com as tabelas para todos os tipos de edificações estão disponíveis para download nosite do Corpo de Bombeiros.

Leia, a seguir, nota oficial do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas em Desastres (Ceped/RS - UFRGS) e Associação luso-brasileira para segurança contra incêndio (Albrasci) sobre o desastre associado ao incêndio da boate Kiss em Santa Maria, Rio Grande do Sul:

"Infelizmente vivenciou-se no Rio Grande do Sul, Brasil, em 27/01/2013, um dia que irá ficar tristemente marcado no nosso calendário, uma enorme tragédia, que traumatiza toda a sociedade gaúcha e brasileira.

O incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria, cidade situada a cerca de 260 km de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, durante uma festa de jovens universitários, acarretou um grande número de mortes, estimado inicialmente em 232, com chances de incremento.
Neste momento nossos corações se voltam entristecidos para os familiares, abalados pela perda de tantos jovens com diversos projetos de vida para o desenvolvimento do país. Para honrar a memória dessas vítimas é fundamental que essa tragédia mobilize toda a estrutura
pública e a comunidade técnica para que entendamos bem o que aconteceu e tiremos lições que mudem o panorama e evitem novas tragédias.

Os primeiros relatos de sobreviventes e testemunhas indicam que uma série de fatores (como ocorre em todas as tragédias, as causas contribuintes acabam sendo múltiplas) parece ter colaborado, em dada medida, para que esse desastre se consubstanciasse: o uso indevido de
elementos inflamáveis (sinalizador) em espaços confinados; o subdimensionamento e a sinalização inadequada das rotas de evacuação; o despreparo e falta de treinamento para lidar com emergências dos funcionários; bloqueios da saída por seguranças e material; problemas
de funcionamento de extintores e o uso de materiais de revestimento inflamáveis, que propagam o fogo e geram muita fumaça.

São necessárias ações que busquem entender o que aconteceu e verificar qual a contribuição de cada um desses fatores e de outros que possam ser identificados. É fundamental aprender para evitar que algo desse gênero se repita.
É notório, porém, que, de certa forma, essa acaba sendo uma tragédia anunciada. Há algum tempo os especialistas da área de incêndio, inclusive componentes do Corpo de Bombeiros, vem discutindo os perigos existentes e a necessidade de se avançar em vários aspectos ligados à prevenção de incêndios.
A verdade é que nossa sociedade não tem uma adequada percepção dos riscos associados ao uso seguro das edificações. Observam-se, na mídia brasileira, diversos casos de estoques inadequados e ilegais de gás ou outros materiais inflamáveis e explosivos; falta de controle sobre fogos de artifício; sobrecarga de redes elétricas; uso de materiais com propriedades
inadequadas em móveis e revestimentos; ausência de manutenção, subdimensionamento ou obsolescência dos sistemas de combate a incêndio; níveis inadequados de capacitação e atualização específicos dos profissionais envolvidos nos projetos e na fiscalização. Isso gera um
estado de risco potencial grave, mas que não é percebido.

No Brasil, há boas normas técnicas e regulamentos de Corpos de Bombeiros detalhados em vários estados brasileiros. É preciso conhecê-los e respeitá-los. Existe, no entanto, uma clara necessidade de criar na Sociedade Brasileira uma cultura da segurança contra incêndio a fim
de exigir o cumprimento dos requisitos legais.

Há necessidade de ampliarmos o número de especialistas em segurança contra incêndio por meio de disciplinas regulares nos cursos de engenharia e arquitetura nas universidades brasileiras.
Há necessidade de uniformizar a regulamentação de segurança contra incêndio em todos os Estados brasileiros, tomando como base as melhores técnicas.
Há necessidade de criação de centros científicos de referência em todas as regiões do Brasil, para a produção do conhecimento específico necessário e para dar suporte à certificação dos materiais e equipamentos de segurança contra incêndio.
Há necessidade de ampliar ou modernizar as normas técnicas sobre segurança contra incêndio, assim como são necessárias ações continuadas de atualização e capacitação técnicocientífico, e estratégias de conscientização da sociedade e das autoridades públicas de que o risco de incêndio é permanente e evolui com a tecnologia...
Todos devemos ser responsáveis por condutas seguras e preventivas, sendo especialistas na área ou não.
Afinal, é doutrina da área que um incêndio só ocorre porque a prevenção falhou...
O alerta de que é necessário atentar para a Segurança contra Incêndio não é novo...
Lembremos dos incêndios do Andraus e do Joelma, na década de 70, em São Paulo e das Lojas Renner, em 1976, no próprio Rio Grande do Sul. Desde então muito foi feito, mas ainda é necessário fazer mais...
A gestão da segurança contra incêndio e pânico necessita de subsídios técnicos e científicos para a sua melhoria contínua, para que evitem infortúnios dessa natureza.
Esta é uma hora de pesar para toda a sociedade brasileira, e a maior homenagem que podemos fazer à memória das vítimas é atuar fortemente para reduzir significativamente as oportunidades de que novos desastres desse tipo possam acontecer..."
Porto Alegre, 27 de janeiro de 2013
Prof. Dr. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, UFRGS, Ceped/RS, Albrasci
Prof. Dr. João Paulo Rodrigues, Univ. Coimbra, Presidente Albrasci
Prof. Dr. Valdir Pignatta e Silva, USP, Albrasci