quarta-feira, 14 de maio de 2014

ACOMPANHE COM O URUBÚ, A GREVE DA PMSP "ON LINE", NA CÂMARA MUNICIPAL E NO GABINETE DO PREFEITO




Urubu no Martinelli



Petição Pública Brasil Logotipo

Não queremos a remuneração por subsídio na Prefeitura do Município de São Paulo! 

"PELEGHOST", NÃO!









ASSEMBLEIA DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS MUNICIPAIS NA SEDE DO SEESP, ÀS 11H:

YES, WE CAN!







Auditório do SEESP lotadaço, com mais de 350 engenheiros e arquitetos
Deliberaram por uma nova assembleia no dia 19, se a greve continua no dia 20 de maio.






Quarta, 14 de Maio de 2014 às 12:50

Em greve, trabalhadores da Prefeitura de SP lotam assembleia


Com auditório lotado, engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo, em greve desde a zero hora desta quarta-feira (14/5), se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária, no SEESP, instantes antes de seguirem em passeata até a Câmara Municipal. De lá, eles seguem para o viaduto do Chá, em frente ao gabinete do prefeito, onde se concentrarão juntamente com as demais categorias do município que fazem ato a partir das 14h.


Durante a assembleia, os sindicatos dos engenheiros e dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp) parabenizaram a mobilização das categorias. "O movimento nasceu pequeno e vem num crescente. Agora temos até trabalhadores mais novos, contratados recentemente. Quero parabenizar a presença de todos e enfatizar que aqui é trabalho, integração e compromiso”, destacou o engenheiro Sergio Souza, delegado sindical do SEESP.



Já o presidente do Sasp, Maurílio Chiaretti, presente na assembleia, lembrou que “não é uma luta por um interesse específico da categoria, mas sim por algo maior, pelo interesse público”.



Ao final, quando os trabalhadores foram convidados a se manifestarem, o engenheiro Mário Ferreira, da Sub-Prefeitura do Ipiranga, disse que a adesão à paralisação é total em sua região e lamentou que a luta dos servidores de São Paulo não ganhe voz na grande mídia. A imprensa deveria estar aqui para nos ouvir, para dar destaque a luta dos trabalhadores”, criticou.



Em assembleia, na quarta (7/5), arquitetos e engenheiros decidiram decretar greve nesta quarta, juntamente com outros servidores públicos municipais. Entre as principais reivindicações estão: alteração da Lei Salarial 13.303/02, que permite ao Executivo não corrigir os salários, com base na inflação - a lei estabelece reajuste de 0.01%, ao ano -, além de repúdio total à proposta da prefeitura de remunerar todos os servidores a partir de um subsídio, equiparando todos em um mesmo patamar.




Deborah Moreira

Imprensa - SEESP
RUMO À CÂMARA MUNICIPAL!





NÃO AO SUBSÍDIO! Os "400"


PLANTIO DE MUDA ÁRVORES NATIVAS NO CANTEIRO CENTRAL DA CÂMARA MUNICIPAL E "APITAÇO"









Greve sustentável



CAMINHADA RUMO AO GABINETE DO PREFEITO





NO GABINETE DO PREFEITO, "OS CAMISETAS PRETAS" ENCONTRA OUTROS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS: NÃO AO SUBSÍDIO!





Camiseta preta com "grife" da SASP



Arquitetos e urbanistas unidos com os servidores da Prefeitura de São Paulo!

Em nome dos arquitetos e urbanistas da Prefeitura Municipal de São Paulo, o SASP vem a público cobrar do governo Haddad respostas às reivindicações trabalhistas da categoria, já encaminhadas há mais de 1 ano:
  • SALÁRIO INICIAL EQUIVALENTE AO PISO ESTABELECIDO POR LEI FEDERAL;
  • RECOMPOSIÇÃO SALARIAL EM RELAÇÃO ÀS PERDAS INFLACIONÁRIAS;
  • ALTERAÇÃO DA LEI SALARIAL – LEI 13.303/2002 (reajuste na data-base e fim ao 0,001%);
  • MANUTENÇÃO DO ATUAL REGIME DE REMUNERAÇÃO POR VENCIMENTOS (NÃO AO SUBSÍDIO!).

Há várias gestões municipais, os especialistas em desenvolvimento urbano, cargo ocupado principalmente por arquitetos e urbanistas e engenheiros, vêm perdendo direitos e se subjugando frente às alianças políticas e econômicas dos governos com a indústria da construção na cidade. Esses profissionais não recebem reajuste salarial digno há mais de 10 anos, ao tempo que a Prefeitura mantém em seus órgãos arquitetos e engenheiros contratados por gerenciadoras e construtoras que executam parte do serviço público com salários compatíveis aos do mercado. Tal fato, somado ao aumento da receita municipal em mais de 100% no mesmo período, evidencia que existe sim receita que possa garantir as reivindicações dos profissionais!

O que está faltando é orientação coerente com as propostas do mandato, que “garantiu” que ao menos as perdas inflacionárias seriam repostas. Nem isso está acontecendo!
A orientação está errada também no sentido da política macro da cidade. O governo atual entra em contradição ao impor um projeto de lei oposto ao das bandeiras históricas dos trabalhadores. Os servidores da capital paulista querem discutir salário, garantias e direitos e NÃO subsídio, que foi a única proposta enviada até então pelo governo.
Subsídio é para cargo eletivo e não deve ser usado como substituto de salário para servidores.

“Meritocracia” foi outro susto que tivemos neste projeto de lei. Em um contexto de desmonte da máquina pública que cuida do controle urbano da cidade (o projeto de lei do governo também rebaixa o grau desses profissionais de especialistas para analistas), quais seriam os critérios para medir a produtividade desses funcionários? É razoável pensar que a quantidade de autorizações poderia ser um deles, mas isso não seria nada agradável diante dos problemas urbanos que as manifestações de junho de 2013 levantaram nas ruas...

O arrocho no serviço público, acompanhado de uma reestruturação penetrada de interesses do setor da construção, parece ser o pano de fundo dessa situação que permanece. Por isso, o SASP tem a certeza de que conta com o apoio da maioria dos arquitetos e urbanistas do estado de São Paulo e da população paulistana, pois está aqui defendendo não somente os interesses dos colegas da maior prefeitura do Brasil. O SASP defende a cidade e, através dela, defende o interesse público.  
Nós, arquitetos e urbanistas, não concordamos com cidades nas quais arquitetos e engenheiros não possuam condições dignas de exercer sua profissão; condições estas que são, para nós, fundamentais para que tenhamos cidades mais qualificadas, justas e democráticas.

A resposta concreta às questões levantadas só pode ser a valorização destes profissionais que ora representamos.


Maurílio Chiaretti
(Presidente do SASP)




A passeata ocupou totalmente a Rua Líbero Badaró





Praça do Patriarca



Protesto pacífico no gabinete do Prefeito




Direito de imagem. foto: Beatriz Arruda/SEESP





Quinta, 15 de Maio de 2014 às 11:21

Servidores públicos de SP podem parar dia 20 por tempo indeterminado



Fotos: Beatriz Arruda
PMSP camara14052014
 Engenheiros e arquitetos, em greve, em frente à Câmara Municipal de São Paulo

Na quarta-feira (14/5), engenheiros, arquitetos e demais servidores da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) paralisaram as atividades por 24 horas como um alerta à administração paulistana de que exigem valorização profissional e do serviço público. Na parte da manhã, mais de 350 engenheiros e arquitetos se reuniram, em assembleia, na sede do SEESP, onde discutiram o movimento e, na sequência, saíram em passeata pelas ruas da cidade até se juntarem às demais categorias em frente ao gabinete do prefeito. Por volta das 14h30, os sindicatos foram chamados por representantes da PMSP para uma reunião, mas não houve qualquer avanço na proposta salarial, segundo o representante do SEESP, Carlos Antonio Hannickel, e o delegado sindical Sérgio Souza. Nova paralisação, desta vez por tempo indeterminado, está programada para o dia 20 próximo.
Os servidores reivindicam, entre outros itens, reposição salarial, mudança da Lei 13.303/02 que permite ao prefeito reajustar os salários em 0,01%, o que tem ocorrido nos últimos dez anos, provocando um arrocho salarial, a partir de 2007, de de 50%. Os engenheiros também querem o cumprimento da lei que estabelece o piso salarial da categoria em 8,5 salários mínimos (4.950-A/66). A prefeitura se dispõe a discutir a Lei 13.303 apenas no segundo semestre deste ano, sem apontar qualquer iniciativa para repor as perdas salariais dos servidores. “Infelizmente, a administração paulistana não apresentou nada de novo e mantém sua intransigência quanto à valorização dos seus funcionários”, critica Hannickel, lembrando que o prefeito Fernando Haddad, em sua campanha eleitoral em 2012, tinha como plataforma de governo acabar com o reajuste de 0,01% e repor as perdas inflacionárias. “Isso não aconteceu em 2013 e quer se repetir neste ano.” Para ele, a greve desta quarta-feira mostrou que as categorias estão unidas e não vão abrir mão de uma negociação salarial séria.

PMSP Eliseu 14MAI2014

Sindicatos são recebidos pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB), na Câmara Municipal

Engenheiros e arquitetos realizam assembleia conjunta no dia 19 próximo, às 13h (1ª convocação) e às 13h30 (2ª convocação), na sede do SEESP, para analisar o desenrolar da campanha e referendar a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 20. Também participa da assembleia a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos Municipais de São Paulo (Seam).



Rosângela Ribeiro Gil

Imprensa - SEESP


É necessário inicialmente, a mudança ...para atitude sustentável dos políticos...




12/05/2014 16h56 - Atualizado em 12/05/2014 16h56

Ação sobre mudança climática não pode mais ser adiada, diz Marina Silva



Para ex-ministra não é mais possível adiar decisões de ações para o clima.
Ambientalista quer que sustentabilidade seja nova 'visão de mundo'.

Do G1 CE
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Marina Silva em visita a Fortaleza (Foto: Diana Vasconcelos/G1)
Marina Silva em visita a Fortaleza
(Foto: Diana Vasconcelos/G1)
Durante discurso de abertura do Third International Climate change Adptation Conference, evento que ocorre em Fortaleza a partir desta segunda-feira (12), a ex-ministra Marina Silva disse não ser mais possível “protelar” a implementação da sustentabilidade no Brasil e no mundo. “Se continuarmos protelando o que os cientistas estão falando, não vamos estar sendo clínicos”, destacou Marina, citando o sociólogo Zygmunt Bauman.
Afirmando partilhar uma experiência de vida e não conhecimento científico, Marina disse acreditar ser necessário "encarar" a sustentabilidade como uma “maneira de ser” e não de “fazer”. Para  a ambientalista, assim como na visão Revolução Francesa o lema “liberdade, igualdade e fraternidade” trouxeram “um berço vigoro de novas significações para o mundo”, a sustentabilidade também deve trazer. “Ela deve ser uma visão uma visão de mundo”, afirmou.
A ex-ministra destacou ainda que o mundo vive cinco crises na atualidade, uma econômica e que se arrasta desde 2008; uma social, onde dois bilhões de pessoas sobrevivem com cerca de US$ 2 por dia; uma crise política, em que as pessoas exigem qualidade de representatividade; uma crise ambiental; e uma crise de valores. “Temos problemas e precisamos dar respostas a esses problemas”, disse Marina, afirmando que a questão da sustentabilidade acaba por influenciar todos estes setores.
Além da ex-ministra, participaram o evento representantes de instituições de pesquisa de  mais de 50 países. Ao longo desta semana, a conferência vai discutir os impactos do clima e as opções de adaptação, vai reunir cientistas e profissionais de países desenvolvidos e em desenvolvimento para compartilhar abordagens de pesquisa, métodos e resultados. O objetivo é explorar métodos para dirimir os impactos das mudanças climáticas.