M'BOI MIRIM
Os moradores da região de M'Boi Mirim ganharam mais um espaço verde público. Com 75.277m², o Parque Municipal Jardim Herculano foi criado em uma Área de Preservação de Mananciais que preserva resquícios de Mata Atlântica em estágio inicial de regeneração. Além do contato com a natureza, o espaço oferece equipamentos de ginástica, áreas de convivência, bancos, paraciclo e uma sala multiuso para promoção de educação ambiental e uso da comunidade. Futuramente, o local receberá um playground. E a área de mata fechada poderá ser visitada por meio de trilhas que serão abertas.
Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Bactérias transgênicas podem limpar águas poluídas com mercúrio
Bactérias transgênicas podem limpar águas poluídas com mercúrio
(AFP) – Há 7 horas
PARIS — Bactérias transgênicas que suportam altas doses de mercúrio poderiam sanear seu entorno, facilitando a limpeza de áreas contaminadas com este metal, afirmam cientistas da Universidade Interamericana do Porto Rico.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), anualmente, a indústria química e a mineração vertem 6.000 toneladas de mercúrio no ambiente. Esse metal, que pode entrar na cadeia alimentar, é muito tóxico, sobretudo na forma de metilmercúrio, para humanos e animais.
Oscar Ruiz e seus colegas da Universidade Interamericana do Porto Rico consideram que as bactérias transgênicas que criaram são "uma alternativa" às custosas técnicas de descontaminação adotadas atualmente.
Capazes de proliferar em uma solução contendo 24 vezes a dose mortal de mercúrio para bactérias não resistentes, as cepas transgênicas conseguiram absorver em cinco dias 80% do mercúrio contido no líquido, segundo estudo publicado em Londres pela BMC Biotechnology, revista científica que pode ser consultada gratuitamente na internet.
As bactérias 'Escherichia coli' se tornaram resistentes a altas concentrações de mercúrio, graças à inserção de um gene que permite a elas produzir metalotioneína, proteína que desempenha um papel de desintoxicação no organismo de ratos.
Trata-se, segundo os cientistas, do "primeiro estudo" que prova que a metalotioneína "garante uma resistência ao mercúrio e permite sua acumulação na bactéria", que o absorve.
O mercúrio recuperado pelas bactérias nas áreas contaminadas poderia ser utilizado em novas aplicações industriais, segundo a equipe de cientistas.
As bactérias transgênicas demonstraram, no estudo, ser capazes de extrair mercúrio de um líquido, de forma que "a primeira e principal aplicação poderia ser recuperar o mercúrio na água e em outros líquidos", explicou Ruiz em e-mail à AFP.
Não se descarta seu uso a longo prazo para a descontaminação.
"Temos ideias de como poderia funcionar", afirmou Ruiz, convencido de que seria mais barato que os sistemas atuais.
Só um pequeno ajuste no mapa: Foram alterados os limites dos Parques Nacionais da Amazônia, Campos Amazônicos e Mapinguari. Duas outras unidades deverão ter os limites alterados em breve para o licenciamento ambiental de quatro hidrelétricas do complexo do Rio Tapajós!
Dilma muda limite de unidades de conservação para abrigar hidrelétricas
Medida Provisória altera demarcação de três parques nacionais na Amazônia e libera exploração mineral no entorno de dois deles; com a mudança, empreiteiras poderão instalar canteiros de obras das usinas de Tabajara, Santo Antônio e Jirau
16 de agosto de 2011 | 0h 00
autoria: Marta Salomon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Três parques nacionais na Amazônia - do tipo de unidade de conservação (UC) mais protegido no País - tiveram seus limites alterados para abrigar lagos e canteiros de obras das usinas hidrelétricas de Tabajara, Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. Medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff e publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União também autoriza a exploração mineral no entorno de dois dos parques.
Wilson Pedrosa/AE–9/8/2011
Disputa. Moradores da reserva extrativista Terra Grande Pracaúba, na Ilha de Marajó, teriam sido ameaçados por grileiros
Foram alterados os limites dos Parques Nacionais da Amazônia, Campos Amazônicos e Mapinguari. Duas outras unidades deverão ter os limites alterados em breve para o licenciamento ambiental de quatro hidrelétricas do complexo do Rio Tapajós, que ficarão entre as maiores das novas usinas da Amazônia, ao lado de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau.
Os empreendimentos localizados nas unidades de conservação já alteradas eram defendidos pelo Ministério de Minas e Energia, até mesmo a mineração de ouro na área de 10 quilômetros no entorno do Parque Nacional Mapinguari, o maior dos três parques a ter o limite alterado, com 17,5 mil quilômetros quadrados, o equivalente a mais de 11 vezes a área da cidade de São Paulo.
Outro motivo para a alteração dos limites dos parques foi a regularização fundiária de ocupações de terras públicas até o limite de 1,5 mil hectares, além do conflito com áreas de assentamentos para a reforma agrária na região. A floresta remanescente nessas regiões só poderá ser explorada por meio de planos de manejo previamente autorizados.
O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, diz que a alteração do limite dos parques nacionais não impõe perdas à proteção da floresta. "Essas mudanças refletem bem a perspectiva de negociação que procuramos. Nossa postura não é travar, é negociar. Garantimos a conservação e permitimos que os empreendimentos sigam adiante", afirmou. "Fazemos o jogo do ganha-ganha", insistiu.
A Hidrelétrica de Tabajara, no município de Machadinho do Oeste, em Rondônia, é uma das obras previstas na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Sua construção dependia da alteração dos limites do Parque Nacional Campos Amazônicos, criado em 2006. A previsão é que a hidrelétrica produza 350 megawatts (MW).
Lobby. A inclusão da Hidrelétrica de Tabajara no PAC teve forte lobby do presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Para o projeto seguir adiante, faltava tirar do caminho da obra as restrições impostas às unidades de conservação. O Parque Nacional Campos Amazônicos perdeu ao todo, por meio da MP, 340 quilômetros quadrados e ganhou outros 1,5 mil quilômetros quadrados.
No caso do Parque Nacional Mapinguari, o ajuste ocorreu por conta da revisão do alcance do canteiro de obras e dos lagos das Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. A perda de 70 quilômetros quadrados teria sido compensada com um acréscimo feito anteriormente em permuta com o Estado de Rondônia. O Parque Nacional da Amazônia perdeu agora 280 quilômetros quadrados, supostamente compensado, com folga, por acréscimo anterior a pouco mais de 1 mil quilômetros quadrados.
PARA LEMBRAR
O Estado revelou anteontem que as Unidades de Conservação (UCs) se tornaram o mais recente objeto de disputa entre ambientalistas e defensores do agronegócio. Na semana passada, durante audiência pública na Câmara, o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), presidente da frente parlamentar da agropecuária, anunciou uma "grande campanha" para impedir que novas UCs sejam criadas sem a prévia autorização do Congresso Nacional. Hoje, a criação é feita por meio de decreto presidencial. Os ruralistas afirmam que a expansão dessas unidades pode comprometer a produção de alimentos no País.
Japão reativa reator nuclear...mas é o risco?
17/08/2011 - 06h00
Japão reativa primeiro reator nuclear desde vazamento em Fukushima
O governo japonês autorizou nesta quarta-feira a primeira reativação de um reator desde o início da crise nuclear causada por um terremoto seguido de tsunami que atingiu a costa nordeste do país no último dia 11 de março.
Segundo informações da agência local Jiji, o reator 3 da central nuclear de Tomari, construída na ilha de Hokkaido (norte do país), foi colocado em funcionamento após receber sinal verde das autoridades.
Quase três quartos dos 54 reatores nucleares do Japão estão atualmente fora de serviço por manutenção ou medidas de segurança. Por essa razão, o governo solicitou aos cidadãos e às empresas que economizem até 15% de eletricidade para fazer frente à alta demanda registrada durante os meses de verão.
Apesar da escassez, uma parte cada vez maior da população japonesa se opõe à reativação dos reatores nucleares devido aos riscos de novos terremotos e tsunamis.
O premiê japonês, Naoto Kan, também declarou ser a favor da substituição progressiva progressivo da energia nuclear por energias renováveis.
A central nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do país, foi palco da pior crise nuclear desde a de Tchernobil (Ucrânia), em 1986.
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), proprietária da usina de Fukushima e maior companhia elétrica do Japão, anunciou em 9 de agosto que perdeu quase 5,2 bilhões de euros após a crise nuclear. O motivo principal do prejuízo foram indenizações, que chegaram a pelo menos 3,6 bilhões de euros e foram pagas na maioria dos casos às cerca de 80 mil famílias deslocadas após a tragédia devido à alta radioatividade.
Cigarro com beta-naftilamina como brinde: Câncer de bexiga na certa!
16/08/2011 - 19h33
Fumar quadruplica chances de desenvolver câncer de bexiga
DA EFE
O tabagismo está relacionado a maior incidência de câncer de bexiga e as mulheres que fumam já se encontram em posição comparável à dos homens, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no "JAMA" (Journal of the American Medical Association).
A causa mais plausível é o aumento do número de fumantes nos últimos anos e as mudanças registradas na composição química dos cigarros, afirmaram os pesquisadores do NCI (Instituto Nacional do Câncer americano).
O levantamento foi elaborado com dados de mais de 450.000 pessoas em um estudo sobre saúde e dieta nos Estados Unidos, obtidos mediante questionários realizados entre 1995 e 2006.
Com isso, os cientistas comprovaram que os fumantes têm quatro vezes mais possibilidades de desenvolver câncer de bexiga que um não fumante.
Também constataram que mais da metade desses casos entre as mulheres se deve ao hábito de fumar.
Estudos anteriores tinham estimado em três vezes mais as possibilidades dos fumantes de apresentar esse quadro e atribuíam ao tabaco apenas entre 20% e 30% dos casos deste tipo de tumor nas mulheres.
"Esta associação crescente entre o fumo e o câncer de bexiga deve-se às mudanças na composição dos cigarros e nos hábitos de fumar", disse o autor principal do estudo, Neal Freedman, da divisão de epidemiologia e genética do NCI.
Nos últimos 50 anos os fabricantes reduziram o alcatrão e a nicotina nos cigarros, mas aumentaram os níveis de toxinas específicas como o beta-naftilamina, um conhecido agente cancerígeno para a bexiga.
Mais de 350.000 pessoas são diagnosticadas com câncer de bexiga no mundo anualmente.
O fato de que a incidência deste tipo de câncer nos EUA ter se mantido relativamente estável nos últimos 30 anos, apesar da diminuição geral do hábito de fumar, mostra que o risco é cada vez maior para os consumidores de tabaco, assinala o estudo.
Amazônia é a galinha dos ovos de ouro do agronegócio, diz biólogo
16/08/2011 - 10h03
Amazônia é a galinha dos ovos de ouro do agronegócio, diz biólogo
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
O agronegócio sairia ganhando se visse a Amazônia como galinha dos ovos de ouro. Se a floresta morre, as chuvas na região secam, e o lucro evapora junto.
É o que pensa o biólogo americano Thomas Lovejoy, 69, pioneiro nas pesquisas sobre a região amazônica.
Quando visitou a floresta pela primeira vez, em 1965, ele era um jovem biólogo à procura da maior aventura possível. Pai de gêmeas cariocas, de férias no país, defendeu que o cuidado com a Amazônia seja parcelado entre várias nações.
*
Folha - O sr. afirma que a devastação na Amazônia pode chegar a um limite, a partir do qual o sumiço da floresta seria um caminho sem volta. Estamos perto?
Thomas Lovejoy - O Banco Mundial pôs US$ 1 milhão num estudo que projeta pela primeira vez os efeitos de mudança do clima, queimada e desmatamento juntos. Os resultados sugerem que poderia haver um ponto de inflexão em 20% de desmatamento [da floresta original]. Estamos bem perto, 18%.
Isso significa que áreas do sul e sudeste da mata vão começar a secar e se transformar em cerrado. É como jogar uma roleta de dieback [colapso] na Amazônia.
Com o desmatamento subindo de novo, qual é o prazo para esses 20%?
Não fiz cálculos, mas não tomaria muito tempo. Pode ser cinco anos, se continuar assim. Claro que [a devastação] traz implicações para os padrões de chuva, incluindo as áreas agroindustriais de Mato Grosso e mais ao sul, até o norte da Argentina.
O ex-governador [Eduardo] Braga [AM] costumava dizer ao ex-governador [Blairo] Maggi [MT]: Sua soja depende da chuva no meu Estado.
Quais as consequências para a agricultura?
Agricultura e economia teriam menos chuvas. E elas dependem da chuva. Talvez não em São Paulo, mas mais ao oeste, com a água passando pelas hidrelétricas, em projetos como Belo Monte.
O sr. estuda a Amazônia há mais de quatro décadas. Quais previsões deram certo e quais passaram longe?
Meu primeiro artigo sobre a Amazônia, escrito em 1972, chamava-se Transamazônica: estrada para a extinção?. Não acho que alguém tinha a capacidade de imaginar a soma de desmatamento que ocorreu. Lembro quando as primeiras imagens de satélite saíram, nos anos 1980. Todos ficaram surpresos.
Também houve boas surpresas. Uma é a força da ciência brasileira aplicada na Amazônia. A outra é a consciência pública, que em geral é bastante alta no Brasil. E também a extensão das áreas protegidas, incluindo as demarcações de fronteiras indígenas. Tudo isso junto protege 50% da Amazônia, o que é impressionante.
Do jeito que está, o novo Código Florestal pode impedir o crescimento na produção de alimentos?
Não acho que precisemos enfraquecer o [atual] Código Florestal para aumentar a produção agrícola no Brasil.
No caso do gado, o uso médio da terra na Amazônia é de uma cabeça por hectare. Essa é a média mais baixa em qualquer lugar do mundo. É uma questão de organizar a imensa capacidade da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], um dos centros líderes de agricultura no mundo.
Comparado com os EUA, o Brasil tem legislação ambiental rígida. Lá, sequer estão na mesa criar coisas como a reserva legal. Pode soar paternalista dizer o que deve ser feito por aqui?
Só estou tentando pensar no que faz sentido para o Brasil, não necessariamente no que faz sentido o Brasil fazer para o resto do mundo. O atual Código Florestal é um dos mais visionários do planeta.
Nos EUA, temos de pagar o preço de não ter tido essa visão há muito tempo. E também não temos florestas tropicais, mais sensíveis.
Economia e ecologia têm a mesma raiz grega: oikos, que remete a casa. Não existe ser no planeta que não afete seu ambiente sem consumo e produzir desperdício. A questão da sustentabilidade está nos detalhes de quanto e como se faz isso.
Qual a sua avaliação do governo Dilma no debate?
Até agora, parece muito prático, sério. Como ela vai responder a qualquer que seja o Código Florestal será, claro, um grande teste.
Mas ter deixado claro que o governo Dilma não aprovaria a anistia [aos desmatadores] é um sinal bem positivo.
O que é perigoso, na lei, é a ideia de dar o poder de demarcar as reservas legais aos Estados. Se você vai administrar a Amazônia como sistema, precisa ser consistente.
O sr. conhece a senadora Kátia Abreu, uma das vozes da bancada ruralista?
Não conheço, mas diria a ela: Você precisa tomar cuidado para não matar a galinha dos ovos de ouro. E o ovo de ouro é a chuva.
O caos nas finanças globais tira os holofotes da questão ambiental?
Geralmente, quando há forte recessão econômica, muitas das coisas que causam problemas ambientais se enfraquecem. Alguns dos motores do desmatamento, como os preços da soja e da carne, enfraquecem quando a demanda é menor.
O Brasil é capaz de cuidar sozinho da Amazônia?
O BNDES tem de ser cuidadoso com os projetos de infraestrutura, pois há todos os outros países [amazônicos]. O Brasil não deveria segurar a responsabilidade sozinho. A Amazônia é um elemento-chave no funcionamento do mundo. É do interesse de outros países ajudar o Brasil.
Já chamaram o sr. até de espião da CIA. Há paranoia sobre um complô internacional para roubar a Amazônia?
Isso não tem fundamento. A pior forma de biopirataria é destruir a floresta.
Parte da comunidade científica minimiza o papel do homem no aquecimento global. O que o sr. acha?
Não há quase nenhum cientista com credibilidade que acredite nisso. Nos últimos 10 mil anos, a história climática do planeta foi bem estável. Agora, nós o estamos mudando. Está claro que 2 ºC a mais é muito para a Terra.
29 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Fumo
16/08/2011 - 09:21
Parar de fumar é o primeiro passo para melhorar a saúde dos portadores de DPOC
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=169004 Dia Nacional de Combate ao Fumo estimula reflexão sobre a vida pós-dependência do cigarro e alerta para o fato de que é possível tratar os males causados pelo vício.
O tabagismo é a principal causa de mortes que poderiam ser evitadas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e ainda pode originar diversas doenças, entre elas, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Estimativas médicas apontam que cerca de 15% dos tabagistas desenvolvem a doença.
O dia 29 de agosto, data em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Fumo, é uma oportunidade importante para ressaltar os males provocados pelo tabagismo e também relembrar à população que é possível minimizar o impacto dos danos causados por anos de dependência. No caso dos portadores de DPOC, o primeiro passo para retomar a saúde é abandonar o vício. A próxima etapa para reduzir a progressão da doença é iniciar o tratamento, estruturado em quatro pilares: reabilitação pulmonar, terapia medicamentosa, oxigenioterapia e suplementação alimentar, dependendo do estágio da doença.
“Cerca de 90% dos portadores de DPOC são fumantes e, se continuarem fumando, pouco serão beneficiados pelo tratamento. Por esse motivo, é importantíssimo que o paciente tenha consciência do mal que o cigarro faz e procure ajuda, se necessário, para abandonar o vício”, alerta o Dr. Sérgio Ricardo Santos, pneumologista professor da Unifesp e coordenador da Comissão de Tabagismo da SPPT – Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.
A pesquisa Revelar, feita com 229 pessoas com diagnóstico confirmado da doença em quatro capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre), indicou que 91% dos pacientes deixaram de fumar somente após saberem que eram portadores de DPOC. Desse total, 87% nunca procurou um médico para abandonar o vício. O estudo, o único que mapeou o perfil dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, mostrou ainda que 99% dos pacientes fumaram, em média, 11 cigarros por dia durante 37 anos.
“Os fumantes tendem a achar que as consequências maléficas do cigarro são irreparáveis e, por isso, muitas vezes não param de fumar. É preciso combater essa crença e lembrar que é possível voltar a respirar, ter capacidade produtiva e resgatar a qualidade de vida com medicamentos específicos para tratar a DPOC”, esclarece o Dr. Sérgio Ricardo Santos.
Dentre os medicamentos recomendados pelo Consenso Brasileiro de DPOC, estão os broncodilatadores inaláveis de longa duração, como o brometo de tiotrópio, comercializado no Brasil com o nome Spiriva®. O medicamento leva a broncodilatação sustentada das vias aéreas, proporciona a melhora dos sintomas e da qualidade de vida, amplia a tolerância às atividades diárias e aos exercícios, além de reduzir as crises que o paciente com DPOC tem constantemente.
O estudo UPLIFT, iniciado em 2002, comprovou a eficácia e a segurança do brometo de tiotrópio no tratamento da doença. O medicamento proporcionou melhora sustentada da função pulmonar ao longo de quatro anos. Durante o estudo, em que 5.993 pacientes foram randomizados para receber tiotrópio ou placebo uma vez ao dia, foi constatado que o medicamento prolonga em mais de quatro meses o tempo para a primeira exacerbação e reduz em 14% o número desses eventos por paciente/ano.
Vencendo o vício - Parar de fumar não é algo simples nem fácil. “O ideal é que o fumante procure ajuda médica, contudo o engajamento do paciente é fundamental. É bom lembrar que sempre haverá benefícios ao parar de fumar, mesmo para aquele paciente que fuma há muitos anos ou que tem idade avançada. É importante marcar uma data para largar o vício”, explica o Dr. Sérgio Ricardo Santos.
A vontade de fumar não dura mais que alguns minutos. “Nessa hora, você pode chupar balas ou usar gomas de mascar, escovar os dentes, ingerir líquidos ou comer uma fruta. Manter as mãos ocupadas com um elástico ou pedaço de papel, rabiscar ou manusear objetos pequenos também ajuda, assim como fazer alguma atividade de que goste e distraia sua atenção ou ter uma conversa agradável com um amigo”, orienta o Dr. Sérgio Ricardo Santos.
Perfil-A DPOC é a quarta causa de morte no mundo, atingindo 210 milhões de pessoas, sete milhões só no Brasil. Todos os anos, a DPOC leva ao óbito cerca de 40 mil brasileiros, o equivalente a quatro pacientes por hora, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença custa aos cofres públicos aproximadamente R$ 100 milhões por ano.
Caracterizada pela manifestação conjunta da bronquite crônica e do enfisema pulmonar, a DPOC é causada pela inalação de substâncias tóxicas, principalmente as do cigarro e geralmente afeta pessoas acima de 40 anos, sendo que 90% delas são fumantes ou ex-fumantes. Dependendo da progressão, a doença limita o paciente, impedindo-o de fazer atividades simples do dia a dia, como andar em ritmo acelerado, praticar exercícios e até trocar de roupa ou tomar banho sozinho.
Perfil-A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais empresas farmacêuticas e a maior farmacêutica de capital fechado do mundo. Há 125 anos, a empresa familiar mantém o compromisso com pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de novos produtos de alto valor terapêutico para a medicina humana e a animal. Em 2010, a companhia registrou vendas líquidas de 12,6 bilhões de euros e investiu 24% deste valor em P&D.
A responsabilidade social é um componente importante da cultura empresarial da Boehringer, o que inclui tanto o compromisso global com projetos sociais como a preocupação com os seus mais de 42 mil funcionários em 145 afiliadas em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e equilíbrio entre as obrigações de carreira e a vida familiar são a base da gestão da empresa, sendo que a proteção e a sustentabilidade ambiental representam sempre o principal foco em qualquer empreendimento da companhia.
No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui um escritório central em São Paulo e uma fábrica em Itapecerica da Serra, responsável pela produção de medicamentos que abastecem o mercado nacional e que ainda é exportada para a América Latina, a Ásia e a Europa.
Há 55 anos no País, a empresa estabelece parcerias com instituições brasileiras que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população, e mantém ainda o programa Ajudar é o Melhor Remédio, uma plataforma colaborativa online de estímulo ao voluntariado que aproxima quem quer ajudar de quem precisa ser ajudado. [www.boehringer-ingelheim.com e www.ajudareomelhorremedio.com.br].
Pfizer -Fundada em 1849, a Pfizer é uma das mais completas e diversificadas companhias do setor farmacêutico. Presente em mais de 150 países, a empresa está no Brasil desde 1952. Melhorar a saúde e proporcionar bem-estar fazem parte da missão da Pfizer, ao descobrir, desenvolver, fabricar e comercializar medicamentos de prescrição, genéricos e de consumo para a saúde humana e a animal. A companhia oferece opções terapêuticas para uma variedade de doenças em todas as etapas da vida, com um portfólio que engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Lípitor, Enbrel, Viagra, Sutent, Lyrica, Rapamune, Champix, Eranz, Centrum, Pristiq, Zyvox, Advil e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no País.
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