04/02/14 05:00 - Opinião2 | |
Green office: a utopia e a contradição da sustentabilidade | |
Mário Henrique da Luz do Prado http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=232762 | |
Dia destes, ouvi falar deste termo: Green Office, que significaria “escritório sustentável”. O resto é fácil imaginar: energia renovável, papel reciclado, reciclagem de outros materiais, menor produção de resíduos, etc. Tudo isto faria este escritório ganhar um “selo verde”, com o que poderia, orgulhosamente, estampar seu “hall” de entrada e sua assinatura de e-mail. O que faria, provavelmente, com o símbolo de uma folha de árvore. E faria sem contrariedade.
Dizer que um escritório é sustentável pode ser louvável, e seria, se a sustentabilidade não estivesse, nos dias atuais, vista como, tão somente, preocupação e dever das empresas, das indústrias, e não das pessoas. E não digo isto no sentido de que “devemos ter uma casa sustentável”, ou “não devemos jogar lixo na rua”. Isto é pouco. Isto não é nada. A sustentabilidade é um conceito micro, e não macro.
Toda mudança deve ser “centrífuga”, de dentro para o exterior. Pois então: temos ideias sustentáveis? Temos atitudes sustentáveis? Desejos sustentáveis? Ser “sustentável” não é cuidar do lixo, é cuidar de si. O mundo não é sustentável e mesmo que reciclemos todo o lixo produzido, que não derrubemos uma árvore sequer, que não joguemos nenhum pedaço de nada nos rios e mares, ainda não seremos sustentáveis. A relação do homem com o homem continuará suja, continuará sendo de servidão, de exploração, de disputa, de ódio, de racismo, de homofobia. De que adianta, então, se preocupar tanto com o lixo que a grande fábrica da sua cidade produz sem se preocupar com o que você mesmo produz ?
E tem mais: a fábrica que não joga lixo nos rios continuará a explorar seu operário, e o que isso tem de sustentável? O automóvel que polui menos continuará entupindo as ruas. E quando forem construir novas estradas para os carros pouco poluentes, o impacto ambiental será ainda maior, serão desapropriadas propriedades de diversas famílias para construir a estrada para os carros “pouco poluentes”.
E assim vamos acreditando nesse “mundo sustentável”, que só muda o jeito de se destruir dia a dia. O modelo de sustentabilidade atual é tão estúpido que, dia qualquer, um tanque de guerra vai ter um “selo verde” por consumir pouco combustível. Então teremos uma guerra “sustentável”. Símbolo maior da utopia, contradição e estupidez da nossa sustentabilidade.
O autor, Mário Henrique da Luz do Prado, é colaborador de Opinião
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Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Green office: a utopia e a contradição da sustentabilidade
Projeto de Riva proíbe a cobrança de pedágio na MT-251
COTIDIANO / ESTRADA DE CHAPADA
04.02.2014 | 20h00 - Atualizado em 04.02.2014 | 20h20
Projeto de Riva proíbe a cobrança de pedágio na MT-251
Proposta acrescenta dispositivos à Lei que disciplina a criação de estradas parques no Estado
Secom-AL
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Deputado lembra que MT é pioneiro no país na criação de estradas parques e rodovias turísticas
DA REDAÇÃO
O deputado José Riva (PSD) apresentou, na sessão desta terça-feira (4), um projeto de lei que proíbe a cobrança de pedágio nas rodovias denominadas "Estrada Parque" em Mato Grosso.
O projeto acrescenta dispositivos à Lei nº 6.142, de 17 de dezembro de 1992, de autoria do ex-deputado Paulo Moura, que disciplinou a criação de estradas parque no estado.
Caso seja votada e sancionada a lei, a intenção do Governo em privatizar a MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, será engavetada.
Segundo a proposta do deputado Riva, à legislação existente será acrescentado o Artigo 5º A, estabelecendo que "fica expressamente vedada a criação do sistema de pedágio ou qualquer tipo de cobrança pelo tráfego e uso das rodovias denominadas "Estradas Parques', no Estado de Mato Grosso.
Um parágrafo único determina que a vedação se estende também às denominadas "Rodovias Turísticas".
Ao apresentar o projeto, o deputado disse que a motivação surgiu em função do grande debate público que se estabeleceu durante o período de recesso parlamentar, diante da proposta governamental de implantar a cobrança de pedágio na Rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251.
Ele lembrou que Mato Grosso foi pioneiro no país na criação de estradas parques e rodovias turísticas, assegurando tratamento diferenciado e condições adequadas para a preservação e o uso ambientalmente sustentado destas vias de acesso.
"As estradas parques e as rodovias turísticas precisam deste tratamento diferenciado, considerando o interesse em promover o acesso aos pontos turísticos, além de preservar o direito das populações tradicionais que moram no entorno da rodovia, dela dependem para o seu sustento e não podem ser penalizadas com o pedágio", disse Riva.
Logística
Ao justificar a apresentação do projeto de lei, Riva observou que há décadas vem defendendo o resgate do sistema de logística para assegurar o pleno suporte a produção, comercialização e transporte das riquezas produzidas no estado.
"Sempre fui a favor da concessão ou privatização de rodovias, modelo que garante boas condições de trafegabilidade adequadas para eliminar os gargalos do escoamento da produção mato-grossense. Mas no caso da MT-251 e de outras rodovias turísticas, o pedágio é indevido e além de afastar os turistas, penalizará duramente as comunidades tradicionais e milhares de estudantes que fazem o percurso Cuiabá-Chapada diariamente", disse o deputado.
O parlamentar convidou os colegas a analisar e aprovar o projeto que proíbe o pedágio ou qualquer tipo de cobrança pelo tráfego e uso de rodovias parque em Mato Grosso.
Ele considerou muito oportuna a sugestão do deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM), de realizar audiências públicas para discutir o assunto em Cuiabá, Chapada dos Guimarães e outros municípios que abrigam estradas parque ou rodovias turísticas.
Guarda Municipal de Taubaté inicia rondas bicicleta em parques e praças
Guarda Municipal de Taubaté inicia rondas bicicleta em parques e praças
A Guarda Civil Municipal de Taubaté deu início ao serviço de rondas de bicicleta nos parques e praças da cidade, na última semana de janeiro. Para isto, a Secretaria de Segurança Municipal adquiriu seis bicicletas e os guardas atuam em dupla, fazendo patrulhas durante o dia no interior do Parque SEDES, Parque Municipal de Quiririm, Parque Municipal Engenheiro César Augusto Costalonga Varejão (Parque do Jardim das Nações) e Horto Municipal Renato Correia Penna.
(Foto: divulgação)
As rondas acontecem conforme o fluxo de frequentadores dos parques e também atendem as praças Dom Epaminondas, Doutor Barbosa de Oliveira, Santa Terezinha e Monsenhor Silva Barros.
É a primeira vez que este tipo de serviço é feito pela Guarda Municipal em Taubaté. A Secretaria de Segurança pretende avaliar os resultados da iniciativa e, futuramente, expandir o atendimento para outros parques e praças da cidade.
Treinamento – No dia 29 de janeiro os 06 guardas passaram por um treinamento de bicicleta na sede do 5º BPMI. Durante a aula, os participantes receberam noções de como se comportar no trânsito, manobras e procedimentos de abordagem e patrulhamento.
Créditos: Vale News http://valenews.com.br/geral/17567-guarda-municipal-de-taubate-inicia-rondas-bicicleta-em-parques-e-pracas.html#ixzz2sTWP0QMm
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