quarta-feira, 7 de março de 2012

Eólica: Brasil lidera mercado na América Latina




Da Agência Ambiente Energia -  O Brasil ocupa a liderança do mercado de energia eólica na América Latina, segundo apontaram os números apresentados no Comitê Latino-Americano do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) durante encontro realizado no México. O país foi responsável por 50% das instalações efetuadas na América Latina em 2011, com 582,6 gigawatts (GW), e também se destaca quanto à capacidade total investida em energia eólica.

Na segunda posição do ranking, está o México, com 31%; seguido por Honduras, que responde por 9%; Argentina, com 7%; e Chile, com 3%. No levantamento, o Brasil também se destaca no aspecto da potência instalada acumulada por país, de 2008 a 2012, alcançando um volume de 1.509 MW.
Analisando as perspectivas de crescimento até 2020, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) , instituição que congrega e representa o setor eólico no país, continua atuando para garantir asustentabilidade da indústria eólica, que apresentou crescimento notável nos últimos anos. “Nossa previsão é que o Brasil atinja o potencial de 20.000 MW instalados até 2020 e esse número é muito plausível. Para sustentar essa indústria, basta vender, pelo menos, 2 GW por ano, somando-se o mercado regulado e mercado livre”, destaca Pedro Perrelli, diretor executivo da Associação de Energia Eólica (ABEEólica), que participou do encontro.
Segundo dados disponibilizados pelo GWEC, a previsão é de que América Latina e Caribe atinjam 30.000 MW de capacidade cumulativa até 2020. O Conselho também disponibilizou estatísticas quanto à participação dos fabricantes de turbinas eólicas nos três principais mercados latino-americanos. No Brasil, a Enercon tem 43%, Suzlon 24%, Impsa 22% e Vestas 10%. No México, a Acciona WP tem 63%, Gamesa 23% e Clipper 14%. Já no Chile, Vestas detém 57%, Acciona 30%, Dewind 10% e Siemens 2%.

Residências com containers para universitários da Universidade de Ultrecht, na Holanda.



fonte: http://rodrigobarba.com/blog/2007/05/18/casa-container-nao-e-favela-japonesa/

autor: Rodrigo Barba


Rodrigo Barba tem 27 anos é doutorando em comunicação, desenvolvedor web, curioso, publicitário, entusiasta, adorador de jogos de tabuleiro e interessado em ativismo, design, arquitetura, green design, comunicação e web.blog@rodrigobarba.com


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18MAI

Casa “container” não é favela japonesa

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Sabe aquele tipo de email que você recebe com algo muito legal e que só vem com fotos e um título sem fonte nenhuma pra você saber mais? Pois este é um desses casos, eu já recebi pelo menos duas vezes um email falando dessas mini-casas em forma de containers que diziam ser as “favelas” japonesas.
Finalmente eu encontrei elas, o nome dado ao projeto é Spacebox e são como mini apartamentos, contendo cozinha, banheiro, chuveiro em uma área de 18m² o menos modelo.
A obra é do arquiteto Mart de Jong / De Vijf e sabe da onde ele é? da Holanda e o projeto foi desenvolvido para ser residências para universitários da Universidade de Ultrecht em 2005. Incrível o que dá para fazer com 18m², adorei a idéia. Mais fotos e informações no Fotos De Arquitectura, no Arcaid e no MocoLoco.
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Ciclistas se reúnem na Avenida Paulista para manifestação


'Bicicletada Nacional' acontece em cerca de 25 cidades nesta terça.
Morte de ciclista na avenida na sexta-feira (3) é um dos motivos.

Rafael Sampaio Do G1 SP

'Bicicletada Nacional' reuniu ciclistas na Avenida Paulista nesta terça-feira (Foto: Rafael Sampaio/ G1)'Bicicletada Nacional' reuniu ciclistas na Avenida Paulista nesta terça-feira (Foto: Rafael Sampaio/G1)
Cerca de 500 ciclistas, segundo a Polícia Militar, se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para fazer um protesto na noite desta terça-feira (6) contra o atropelamento de três pessoas que estavam em bicicletas em diferentes cidades. Uma das vítimas foi Juliana Dias, morta na principal avenida da capital na última sexta-feira (2).

A manifestação, chamada de Bicicletada Nacional, ocorre em pelo menos 25 cidades.
A Polícia Militar destacou 30 homens, 16 motos e cinco carros de polícia para atuar na operação. Responsável pelo policiamento, o comandante Benedito Del Vecchio afirmou que a manifestação era pacífica.
Os manifestantes saíram por volta das 20h20 da Praça do Ciclista, na Consolação, em direção ao Museu de Arte de São Paulo. No momento da largada, eles ocuparam todas as pistas da Paulista no sentido Paraíso. O protesto seguiu por toda a Avenida e chegou a ultrapassar as ruas Pamplona, Joaquim Eugênio de Lima, e a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.
Em memória
Os manifestantes passaram pela "ghost bike" colocada em memória à Juliana, na esquina da Rua Pamplona com a Avenida Paulista. Velas foram acesas e flores foram depositadas sobre a bicicleta. Selma Bonbachini, de 58 anos, mãe de uma cicloativista muito amiga de Juliana, chorou após colocar suas flores.
Ativista acende vela em local onde está a "Ghost Bike" de Juliana Dias (Foto: Rafael Sampaio/G1)Ativista acende vela em local da "Ghost Bike" em
homenagem à ciclista Juliana Dias
(Foto: Rafael Sampaio/G1)
"Eram frequentes os encontros entre elas", disse Selma. "Quis fazer uma homenagem a Juliana, que eu conhecia. Podia ser a minha filha no acidente", lamentou. Ela disse ter dois filhos cicloativistas - Maíra e Henrique - e ser favorável à causa. Selma  espera que São Paulo se torne no futuro "uma cidade preparada para quem anda de bicicleta".
A secretária bilíngue Célia de Moraes, de 34 anos, participa das bicicletadas desde 2007. Ela conhecia Juliana . "Ela era ex-namorada do meu melhor amigo", disse Célia, que conhecia a garota havia ao menos um ano. A secretária disse se lembrar de Juliana como uma pessoa alegre, extrovertida, "uma ativista como a gente". "A Julie [apelido de Juliana] vai ficar na nossa memória para sempre, ela poderia estar aqui", ressaltou.
Ela, que mora no Brooklin e trabalha em Pinheiros, faz todos os dias o trajeto de bicicleta. "Prefiro a bike, porque não aguento mais ficar no carro." Célia criticou os motoristas de ônibus pelo desrespeito com os ciclistas. "Tem muito motorista de ônibus despreparado. A SPTrans não fiscaliza direito se eles estão preparados, as empresas de ônibus contratam qualquer um", disse.
A secretária afirmou que o que ocorreu com Juliana não foi um acidente. "Foi culpa de um motorista imprudente e da falta de políticas no trânsito para proteger o ciclista", ressaltou. A manifestação, que estava prevista para acabar por volta de 22h, de acordo com a Polícia Militar, chegou a fechar as duas pistas da Paulista junto à Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, por volta de 21h.
Protestos na Paulista
Logo após o acidente que resultou na morte de Juliana Dias, na sexta-feira, alguns ciclistas chegaram a deitar no meio da pista como forma de protesto. Na noite daquele dia, centenas de pessoas participaram de um outro protesto, desta vez na Praça do Ciclista - próximo à Rua da Consolação.
Integrantes do Pedal Verde, que organizou a ação, plantaram mudas de cerejeira no local, a árvore preferida de Juliana. Com flores nos capacetes e em punho, alguns chorando, os ciclistas desceram do selim e caminharam pela Paulista, sentido Paraíso, empurrando a bicicleta. Ao chegar no ponto em que houve a colisão, a massa de pessoas cruzou a via e bloqueou todas as pistas no sentido Consolação, em uma homenagem que durou mais de uma hora.
Ciclistas realizam manifestação em prol de maior segurança em vias da cidade (Foto: Rafael Sampaio/ G1)Ciclistas realizam manifestação em prol de maior segurança em vias da cidade (Foto: Rafael Sampaio/ G1)