quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MP pede R$ 11,5 bi da Sabesp por poluição

Rios:MP pede R$ 11,5 bi da Sabesp por poluição .



http://www.cotiatododia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5032:mp-pede-r-115-bi-da-sabesp-por-poluicao-de-rios&catid=296:meioambiente&Itemid=548

13 de Outubro de 2012 08:52 Da Redação .


O problema da poluição dos rios de São Paulo foi parar na Justiça. O Ministério Público pede indenização bilionária da Sabesp, do governo estadual, da Prefeitura de São Paulo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por causa do lançamento de esgoto sem tratamento nos rios e represas da Região Metropolitana de São Paulo.



Segundo a Promotoria de Meio Ambiente, os R$ 11,5 bilhões pedidos são necessários para indenizar danos ambientais e ao patrimônio público causados pelo despejo do esgoto in natura.



A ação foi ajuizada na terça-feira da semana passada. Três dias depois, a juíza responsável pelo caso negou a liminar - ela só vai decidir depois de ouvir as partes envolvidas. A Sabesp informou que "tentativas de desconstruir o maior projeto de saneamento ambiental do País" são "um desserviço" e que vai prestar todas as informações ao Poder Judiciário.



O MP também pede na ação civil pública que a Justiça obrigue a Sabesp a universalizar a coleta e o tratamento do esgoto da Região Metropolitana até 2018, sob pena de multa diária. De acordo com a Promotoria, isso é necessário para cessar a "poluição hídrica na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e também nas Represas Billings e do Guarapiranga, com prejuízos ao meio ambiente". A meta da Sabesp é que a universalização só se concretize em 2020, para quando está previsto o término da quarta e última fase do Projeto Tietê.



Atualmente, segundo dados de relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) datado de 2011, 86% do esgoto da Grande São Paulo é coletado pelas empresas de saneamento e, desse total, 49% é tratado. A Sabesp é a maior delas - atende 28 dos 34 municípios do Alto Tietê, segundo a Cetesb. Por ser a região mais populosa do Estado, é também a que despeja a maior quantidade de esgoto nos cursos d’água paulistas.



No texto da ação, o promotor responsável pelo caso, José Eduardo Ismael Lutti, afirma que ela só foi proposta porque a Sabesp teria se recusado a assinar um acordo para garantir o cumprimento desse prazo após três anos de negociações. Nesse período, segundo o promotor, 44 minutas de acordo teriam sido discutidas.



Indenização. O valor cobrado a título de indenização foi calculado por técnicos do Ministério Público, que estimaram em R$ 4,4 bilhões os danos ambientais nos recursos hídricos paulistas desde o início do Projeto Tietê, em 1992. Os outros R$ 7 bilhões da indenização são referentes, segundo o promotor, ao dano ao patrimônio público causado pela não operação da usina hidroelétrica Henry Borden, em Cubatão. O valor iria para um fundo estadual e só poderia ser utilizado para financiar projetos de recuperação ambiental na região metropolitana.



Propriedade da estatal Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (Emae), a usina Henry Borden foi construída entre 1926 e 1950 e gerava energia com a água que caía da Represa Billings. Para aumentar a sua capacidade, a água do Rio Pinheiros era desviada para a represa.



Desde 1992, porém, por causa da poluição nesse curso d’água, o bombeamento deixou de ser feito constantemente, o que, de acordo com o MP, causou uma redução de 75% na sua capacidade de produção. "Como consequências diretas e mensuráveis, o contribuinte paulista experimentou, e experimenta, prejuízos vultosos pela não geração de energia elétrica da Henry Borden", afirma.



A Promotoria também questiona a validade da concessão dos serviços de saneamento básico da capital à Sabesp, que foi definida por lei municipal aprovada em 2009. De acordo com o promotor, a lei federal 8.987 determina que toda concessão pública deve ser feita por meio de licitação - o que não teria ocorrido.



Do Estadão



Foto: Nilton Fukuda



MMA ambiental: Serra X Haddad em“Cidades Saudáveis e Sustentáveis"



“Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”



O Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável convida as organizações da sociedade civil e os cidadãos que desejam uma cidade com maior qualidade de vida para seu primeiro evento público. Trata-se do seminário “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”, a ser realizado na próxima quarta-feira (17/10), às 19 horas, na Câmara Municipal de São Paulo.

Recentemente criado por iniciativa de diversas organizações e do vereador Carlos Neder, o Fórum pretende que o seminário contribua com subsídios para a elaboração do novo Plano Diretor Estratégico (PDE) da capital paulista, que a Câmara Municipal terá que debater e aprovar no próximo ano.

Este primeiro evento irá analisar e debater conceitos de cidades saudáveis e sustentáveis, bem como os desafios para que São Paulo caminhe na direção preconizada para que os moradores tenham melhor qualidade de vida, o que inclui a saúde.

Outro tema que estará presente no diálogo é a contribuição que se espera do poder público, em articulação com os cidadãos, fóruns e redes sociais, para atingir este objetivo – de uma São Paulo mais saudável e sustentável. Tendo em vista essa preocupação e o fato de o seminário ocorrer entre o primeiro e segundo turno das eleições municipais, os dois candidatos a prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), foram convidados. A ideia é que, ao final do evento, eles comentem as exposições feitas e digam o que pretendem fazer em relação aos temas abordados.

Um deles – o vencedor das eleições – terá a responsabilidade de liderar o processo que resultará no novo Plano Diretor do município. Daí a importância de se fazerem presentes.

Maurício Broinizi, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, e Marco Akerman, médico e vice-diretor da Faculdade de Medicina do ABC, confirmaram presença no seminário e irão contribuir com as reflexões sobre “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”.

O evento é livre e aberto à participação de todos que desejam uma cidade saudável e sustentável.

Serviço:

Seminário “Cidades Saudáveis e Sustentáveis: conceitos e desafios”

Data: Dia 17 de outubro de 2012

Horário: das 19h00 às 21h30

Local: Auditório Prestes Maia – Câmara Municipal de São Paulo

Endereço: Viaduto Jacareí, 100 – 1º andar – Bela Vista

Promotor: Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável

Agende-se, participe e ajude a divulgar!







Secretaria Executiva da Rede Nossa São Paulo

www.nossasaopaulo.org.br

Açúcar tem de cair para Brasil produzir mais etanol


16/10/2012 - 12h02

Açúcar tem de cair para Brasil produzir mais etanol, diz comercializadora


DA REUTERS

Os preços do açúcar precisam cair ainda mais para que o Brasil, principal produtor de cana, opte por uma maior produção de etanol, o que poderia ajudar a criar um piso para a cotação da commodity, disse a comercializadora internacional e especializada em derivados da cana Czarnikow nesta terça-feira (16).
Os preços futuros do açúcar bruto na ICE caíram cerca de 15% desde o início do ano para cerca de US$ 0,20 centavos por libra-peso, como um segundo grande excedente mundial consecutivo esperado em 2012/13 pesando sobre os preços.
A Czarnikow disse que, com um equilíbrio do preço do etanol hidratado com o do açúcar em cerca de US$ 0,17 por libra-peso, os preços do açúcar poderiam cair mais ainda.
"Os preços do açúcar estão em torno de US$ 0,20, mas o mercado ainda tem que encontrar níveis que incentivem a maior demanda por etanol", disse Peter de Klerk, analista da Czarnikow.
Milhões de carros flex no Brasil, lançados cerca de uma década atrás, podem ser abastecidos com gasolina, etanol ou a mistura dos dois.
A comercializadora disse que o plano do governo brasileiro para aumentar a quantidade necessária de etanol misturado à gasolina para 25% no próximo ano, dos atuais 20%, poderia levar os produtores a favorecer a produção de etanol de cana.
A Czarnikow fez a previsão no mês passado de um excedente global de açúcar em 2012/13 de 7,1 milhões de toneladas.
Entretanto, o aumento da demanda por etanol não deve absorver o esperado excedente do açúcar, segundo a empresa.
A consultoria avalia que a proporção de cana usada para a produção de etanol caia para 50,6% em 2012/13, ante 51,2% no ano anterior.

FÓRUM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2012




PROCLIMA


O Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP apoia e divulga os dois eventos abaixo:


FÓRUM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2012

23 outubro 2012
08h30 às 18h00
Auditório da FIESP, Av. Paulista, 1313 - 4. andar
informações (11) 5531-0847 e/ou forum-abrinstal@workoutenergy.com.br

Evento organizado pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações - ABRINSTAL e pelo Sindicato da Indústria de Instalação de São Paulo - SINDISTALAÇÃO, conta com o apoio do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP - IEE/USP e objetiva levantar discussões a respeito da eficiência energética no ambiente da construção e uso de edificações (residências, comércio, indústria, etc.).

Programação

08h30 - Recepção e Credenciamento
09h00 - Abertura - Bloco Eficiência e Conformidade nas Edificações
09h10 - O Programa Brasileiro de Etiquetagem nas Edificações (Eletrobras)
09h40 - Perspectivas do Setor da Construção Civil sobre Eficiência Energética (Sinduscom)
10h10 - Mesa de Debates e Conclusões, Coordenação de Edmilson Moutinho dos Santos, IEE/USP
10h30 - Intervalo para o café
11h00 - O Processo de Etiquetagem de Edifícios Eficientes (Inmetro)
11h30 - Roadmap Internacional sobre Eficiência Energética nas Edificações (IEE/USP)
12h00 - Mesa de Debates e Conclusões, Coordenação de Edmilson Moutinho dos Santos, IEE/USP
12h30 - Intervalo para o almoço
14h00 - Abertura - Bloco Eficiência e Conformidade na Indústria
14h10 - Iniciativas para Eficiência Energética no Setor Industrial (Eletrobras)
14h40 - As Iniciativas e Visão da Petrobras sobre Eficiência Energética na Indústria (Petrobras)
15h10 - Mesa de Debates e Conclusões, Coordenação de Alberto J. Fossa, Abrinstal
15h30 - Intervalo para o café
16h00 - Os Programas Internacionais da UNIDO sobre Gestão da Energia (Unido)
16h30 - A Visão da Indústria sobre os Movimentos de Eficiência Energética e Conformidade (FIESP)
17h00 - Mesa de Debates e Conclusões, Coordenação de Alberto J. Fossa, Abrinstal
17h30 - Encerramento

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ENCONTRO ACADÊMICO INTERNACIONAL - CIDADES, CLIMA E SAÚDE

5 novembro  2012
13h30 às 17h30
Auditório do IAG/USP - Rua do Matão, 1226, Cidade Universitária, São Paulo
Inscriçõese outras informações em http://www.incline.iag.usp.br/data/noticias_BRA.php#N0
Como tema de interesse comum do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas (INCLINE), da Faculdade de Saúde Pública (FSP/USP), do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP) e contando com o apoio do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE/USP), será realizado no próximo dia 05 de novembro o Encontro Acadêmico Internacional "Cidades, Clima e Saúde".

A porcentagem de população urbana mundial atual é de 50,6% e deve alcançar 69,6% em 2050. Na América Latina e Caribe, a concentração urbana é ainda maior, com 79,6% da população vivendo em áreas urbanas, com a perspectiva de chegar aos 88,8% em 2050. Isso significa que das 769.229 milhões de pessoas previstas para o ano de 2050 nesta região, 647.683 milhões de pessoas estarão vivendo em áreas urbanas (United Nations 2007). As cidades, portanto, serão as principais protagonistas das previstas alterações climáticas, e nelas os efeitos sobre a saúde da população serão sentidos de forma mais acentuada. O crescimento sem planejamento das cidades e a organização política do espaço muitas vezes movida por interesses diversos vêm ocasionando intensa segregação socioespacial, com aumento das periferias e populações vivendo fora dos padrões regulamentadores de uso do solo. Estes fatores aumentam a vulnerabilidade da população e promovem riscos diferenciados às catástrofes nas cidades (Nunes 2009).

Este Encontro é voltado a estudantes, docentes, pesquisadores e público em geral; oferecendo um espaço para discussão, reflexão e diálogo para ampliar a compreensão da importância da Universidade frente aos grandes desafios contemporâneos, que englobam o planejamento das cidades sob o cenário das alterações climáticas previstas e seus efeitos na saúde, a interlocução com tomadores de decisões para ações integradas nas diversas esferas do governo, e a participação da sociedade civil na proposição de soluções.

Programação

13h30 - Credenciamento
14h00 - Abertura com Tercio Ambrizzi, IAG/USP/INCLINE; Arlindo Philippi Jr., FSP/USP e Pedro Jacobi, PROCAM/IEE/USP
14h30 - Mesa Redonda com mediação de Wanda Risso Gunther, FSP/USP e relatoria de Silvana Audra Cutolo, FSP/USP e Maria Viggiani Coutinho, FSP/USP
Apresentações
Desigualdades em saúde nas áreas metropolitanas da Europa. Apresntação do caso da "Área Metropolitana de Lisboa". Paula Santa, Universidade de Coimbra.
Saúde urbana e determinantes ambientais: olhares geográficos. Helena Ribeiro, FSP/USP
Cidades enfermas: clima urbano e saúde pública em cidades tropicais. João Lima Sant'Anna Neto, FCT/UNESP
Políticas de adaptação nas cidades, geografia dos riscos e vulnerabilidade. Eduardo Marandola, FCA/UNICAMP
17h00 - Debates

             
Ines Iwashita
Serviço Técnico de Relações Institucionais e Comunicação
Instituto de Eletrotécnica e Energia - IEE/USP
fones 11 3812-3352  e 97669-9026