Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Para integrantes da Cúpula dos Povos, texto da Rio+20 foi fraco
http://www.jb.com.br/ambiental/noticias/2012/06/19/para-integrantes-da-cupula-dos-povos-texto-da-rio20-foi-fraco/
Jornal do BrasilLuciano Pádua
O rascunho do documento que será apreciado pelos chefes de Estado e de governo que virão à Conferência Das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi execrado por representantes de movimentos sociais na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, nesta terça-feira (19). O desagrado com o que as representações diplomáticas apresentaram foi geral.
Com presença maciça da sociedade civil e de integrantes de Organizações Não Governamentais (ONGS), que expunham, no palco, as denúncias a serem repassadas aos líderes internacionais que virão ao Brasil, a indignação com a falta de mudanças proposta na Rio+20 dominou o ambiente. Ainda, a Cúpula dos Povos convocou a primeira de três assembleias a ser realizadas para elaborar o documento final do evento na sexta-feira (22).
Para a integrante do Instituto Nacional de Estudos Socioeconômicos e do Grupo de Articulação da Cúpula dos Povos pela Rede Brasil, Iara Pietricovsky, o documento elaborado na RIo+20 foi fraco e aquém daquilo a que se propõe o encontro internacional. Apesar de reconhecer o esforço do governo brasileiro, Pietricovsky acredita que as autoridades nacionais foram pouco ambiciosas.
“Não houve nenhum avanço em transferência de tecnologia, financiamento de medidas sustentáveis e poucas propostas de metas de desenvolvimento sustentável. Esse documento vai servir como uma agenda para o futuro”, disse.
Para a ativista, a retirada do termo ‘direito reprodutivo das mulheres’ do documento constitui um retrocesso absoluto. Ela se disse decepcionada com o Brasil ter cedido a pressões de “países que não respeitam o direito das mulheres”. Ela criticou, ainda, o fato de o texto ter sido baseado no fortalecimento das parcerias público-privada e a prioridade dada ao setor privado.
“O governo trabalhou com um texto possível de ser aprovado. Aquilo que não tinha consenso, foi vetado”, afirmou. “O documento insiste na prioridade do setor privado e no fortalecimento das parcerias público-privada. Trata-se da mercantilizacão dos direitos”.
Pietricovsky se disse confiante para o documento final que será apresentado pela Cúpula dos Povos na sexta-feira. De acordo com ela, a expectativa é para um texto mais ousado do que o aprovado pela Rio+20.
“Estou confiante que sairá um documento [da Cúpula dos Povos] com uma agenda de campanha global em resposta a esse documento [da Rio+20] que, para nós, está muito fraco”, disparou. “Quem sabe, com a chegada da presidente Dilma, amanhã, haverá alguma proposta efetiva para financiamento, porque, agora, [o documento] continua não resolvendo a situação”.
Chefes de Estado e de Governo começam a analisar propostas da Rio+20
http://www.jb.com.br/ambiental/noticias/2012/06/20/chefes-de-estado-e-de-governo-comecam-a-analisar-propostas-da-rio20/
Há ainda críticas à ausência de regulação das águas oceânicas. Apesar de os negociadores brasileiros considerarem que houve avanços na fixação de vetos à pesca de determinadas espécies em alto-mar, a sociedade civil quer mais detalhes. No entanto, os Estados Unidos, o Japão e outros países resistem à ampliação das propostas.
Ontem (19), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o último texto negociado pode ser alterado. Segundo ele, as críticas da sociedade civil serão consideradas para análise dos líderes políticos. “Muita água ainda vai rolar. Muita coisa vai acontecer. Os chefes de Estado [e Governo] não vêm aqui só para assinar. Pode haver mudanças”, acrescentou.
A Rio+20 será aberta hoje, a partir das 16h, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e a presidenta Dilma Rousseff. Além de Dilma e Ban Ki-moon, outros líderes terão direito a discursar por cinco minutos, entre eles os presidentes da França, François Hollande, e do Paraguai, Fernando Lugo.
Evento paralelo à Rio +20 gera mobilização em redes sociais
19/06/2012 - 13h53
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1106944-evento-paralelo-a-rio-20-gera-mobilizacao-em-redes-sociais.shtml
VENCESLAU BORLINA FILHO
DO RIO
DO RIO
Um assunto chama a atenção na lista dos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (19) no Brasil. O Rio + Social é um evento paralelo à Rio +20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável) que tenta mobilizar pessoas em torno das redes sociais na internet para transmitir conceitos de desenvolvimento sustentável.
Reunidos em um hotel na praia da Barra, na zona oeste do Rio, dezenas de internautas usam o Twitter, Facebook, Pinterest, Google+ e outras redes sociais para chamar a atenção da sociedade digital enquanto assistem a debates com líderes nesta área, como o presidente da Fundação das Nações Unidas, Ted Turner, personalidades e pessoas ligadas à tecnologia.
Entre os temas abordados nos debates e palestras "tuitados" pelos participantes, estão a preservação ambiental, a maior participação das mulheres nas decisões mundiais e ações individuais com benefícios coletivos, como a reciclagem.
Todos os temas estão sendo tratados pelos representantes de governos na conferência da ONU que acontece no Riocentro.
Turner afirmou que abordar essas questões na internet é fundamental porque as informações e as notícias podem mudar o mundo. "Nunca se teve tanta informação disponível quanto hoje por causa da internet. Nós podemos usar essas ferramentas para preservar o ambiente. Destruindo o ambiente, estamos destruindo a nós mesmos", disse.
Brasileiros participam dos debates, como o apresentador de TV, Luciano Huck, e a cantora Daniela Mercury. O ex-jogador de futebol Ronaldo enviou uma mensagem de vídeo. São esperados para os debates desta tarde a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, e a representante da EDP no Brasil, Ana Maria Fernandes.
Documento final da Rio+20 deixa decisões para o futuro
19/06/2012 - 17h54
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1107153-documento-final-da-rio20-deixa-decisoes-para-o-futuro.shtml
CLAUDIO ANGELO
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
O documento final da Rio+20, "O Futuro que Queremos", foi aprovado sem alterações na manhã desta terça-feira (19) por representantes de quase 190 países. Sem avançar muito na agenda socioambiental e jogando todas as decisões para o futuro, o texto foi comemorado por evitar retrocessos.
A principal resolução do documento é lançar um processo para a definição de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Trata-se de um conjunto de metas que visa substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio a partir de 2015, incorporando critérios socioambientais. A proposta das metas será feita em 2013, após sua definição por um comitê técnico designado pela ONU.
Outra decisão para o futuro é criação de um grupo de 30 especialistas para propor, em 2014, uma solução inovadora para o financiamento ao desenvolvimento sustentável.
"O documento é uma base sólida para trabalharmos não no imediato, mas com uma visão de médio e longo prazo", afirmou a jornalistas o chanceler Antônio Patriota, após a plenária que aprovou o texto proposto pelo Brasil após três dias de consultas entre países. Segundo Patriota, é a primeira vez na história da ONU que um documento tem os três pilares do desenvolvimento sustentável -- social, ambiental e econômico -- bem equilibrados.
"O documento é rico em potencialidades", filosofou a embaixadora Maria Luiza Viotti, chefe da missão brasileira na ONU.
Ambientalistas, porém, criticaram a falta de ambição do texto e o fato de que, em sua maior parte, o esforço diplomático conseguiu apenas repetir os compromissos de 1992.
"Você entrou numa reunião no Rio em 2012 e saiu achando que estava no começo de uma reunião no Rio em 1992", resumiu Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace. "A conferência não está entregando nada além de uma promessa de que até 2015 tudo talvez possa estar resolvido."
Um dos principais resultados esperados pelo Brasil no texto acabou não saindo: a decisão de lançar o embrião de um acordo para a proteção de áreas marinhas além de jurisdições nacionais -- que cobrem 50% da superfície da Terra.
Por pressão de uma aliança improvável formada pelos tradicionais inimigos EUA e Venezuela, com apoio de Cingapura e Japão, o texto sobre os mares foi "aguado" entre a primeira e a segunda versão. Em vez de decidir lançar as bases para o acordo, a Rio+20 decidiu que a decisão será tomada até 2015, no máximo, pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
"É como dizer para a sua namorada que em três anos você vai decidir se vai se casar ou não", criticou Sue Lieberman, da ONG High Seas Alliance.
Mais uma casa sustentável...
Arquitetos norte-americanos planejam casa sustentável em praia no Oregon
Postado em 19/06/2012 às 10h30
Quando o projeto estava sendo feito a primeira preocupação dos arquitetos era de que ele resultasse em uma casa durável e ecologicamente correta. A beleza ficou em segundo plano. No entanto, o resultado foi muito melhor do que se poderia imaginar.
A Cannon Beach Residence ainda é equipada com sistema de captação fotovoltaico, com capacidade para 5.9 quilowatts. A energia é usada para suprir as necessidades da casa. Mas, o sistema também está ligado à rede, assim, quando a produção excede o consumo, a energia pode ser utilizada em outra residência.
O sol também é usado para aquecer a água da casa, através de coletores térmicos. Parte do telhado da edificação é verde, para proporcionar maior conforto térmico e oferecer melhor resistência ao fogo.
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Casa sustentável ou Ecoponto?
Márcia Moura prestigia lançamento da “Casa Sustentável”
- Detalhes
- Categoria: Três Lagoas
- Data de publicação
- Escrito por ascom
O projeto tem o objetivo de recolher, por meio de coleta pública seletiva, materiais recicláveis (papel, plástico e alumínio) e óleo de cozinha usado
A prefeita Márcia Moura (PMDB) participou na noite desta sexta-feira (15), no recinto do Parque de Exposições Joaquim Marques de Souza, do lançamento do projeto “Casa Sustentável”, que tem o objetivo de recolher, por meio de coleta pública seletiva, materiais recicláveis (papel, plástico e alumínio) e óleo de cozinha usado.
A iniciativa surgiu graças a uma parceria entre a Secretaria Municipal de Assistência Social e a empresa Eldorado Brasil, que conta também com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Durante o evento, a engenheira ambiental da Eldorado, Mayza Carla da Silva, explicou como irá funcionar o projeto. “Teremos seis pontos de coleta na Cidade e os resíduos serão trocados por pontuações e posteriormente, entrega de cestas básicas e óleo de cozinha limpo, como forma de incentivo para que as pessoas percebam a melhoria na qualidade de vida”, disse Mayza.
Ainda de acordo com a engenheira ambiental, o óleo recolhido será reaproveitado para fazer biodiesel, neste caso o Rotary Club é parceiro do projeto. Já os outros materiais serão reciclados.
Em sua fala, a prefeita Márcia Moura destacou a importância do projeto. “O Meio Ambiente precisa dessa proteção, isso é progresso, é crescer e se desenvolver com sustentabilidade. Destaco também a participação de crianças, jovens e adultos de nossos programas sociais que são os agentes multiplicadores deste projeto”, reforçou a prefeita.
Participaram do lançamento do projeto o secretário de Meio Ambiente, José Estevão Moraes Palma; o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Pascoal Secco; o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o major Rufato, do 5º Grupamento dos Bombeiros e representantes da C&R Reciclagem e Rotary Club Cidade das Águas.
Agentes multiplicadores
Crianças, jovens e adultos de programas sociais da Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Trabalho participam do projeto. Com as crianças é desenvolvido um trabalho de confecção dos recipientes onde será depositado o óleo usado; já os adultos são orientados sobre educação ambiental e o reaproveitamento de materiais recicláveis.
Pontos de coleta
Ao todo seis locais receberão o óleo e o lixo reciclável: Posto HM, na Rua João Dantas Filgueiras; Posto Nikkey, na Avenida Antônio Trajano; Posto Mercosul, na Avenida Clodoaldo Garcia; Corpo de Bombeiros, na Avenida Filinto Muller; Polícia Militar Ambiental (PMA), na Vila Piloto; e C&R reciclagem, na Rua Márcia Mendes, Jardim Alvorada.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
PREFEITURA DE TRÊS LAGOAS/MS
CET aplica 91 multas em um mês por desrespeito a ciclistas
http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5050
Postado em 18/06/2012 às 13h39
São aplicadas em média três multas ao dia a quem desrepeita ciclistas em São Paulo. | Foto: Eryk Klucinski/SXC
Desde maio o órgão de trânsito tem aumentado a fiscalização quanto ao comportamento dos motoristas de veículos automotores em relação aos ciclistas. A campanha visa a conscientização, da mesma forma que foi feito com a questão da multa a quem não tem cuidado com os pedestres.
Conforme dados da CET, diariamente são aplicadas em média 5,3 mil multas por causa do rodízio. O desrespeito aos pedestres também resultou em altos índices de punições, foram 225 mil autuações em dez meses, isso garante uma média diária de aproximadamente 700 multas. Com informações do Jornal da Tarde.
Redação CicloVivo
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Negociadores chegam a documento final, mas indicam brechas para mudanças
Rio+20: Negociadores chegam a documento final, mas indicam brechas para mudanças
Postado em 19/06/2012 às 09h01
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, anunciou a conclusão do texto da Rio 20. | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A delegação do Brasil convocou uma plenária, às 2h20 da madrugada, que durou menos de dez minutos. Segundo Patriota, o texto finalizado será divulgado para as delegações dos 193 países a partir das 7h. Depois, ocorrerá uma plenária. Nela, qualquer delegação pode rejeitar propostas e se manifestar, discordando em relação a itens contidos no texto.
Após a plenária da madrugada, o chanceler fez uma breve declaração à imprensa. “Temos um texto e fizemos o possível para incorporar o máximo, inclusive negociações e consultas de último minuto. Quero agradecer a todos pelo espírito de cooperação e liderança”, disse ele.
“Mantivemos o compromisso de concluir o exercício da noite de ontem [18] até hoje. O texto será tornado acessível até as 7h porque precisa de uma revisão técnica. Haverá uma plenária amanhã [19] às 10h30”.
No entanto, ficará para outro momento de negociações a proposta do Brasil e dos países em desenvolvimento para a criação de um fundo específico para o desenvolvimento sustentável. A ideia era criar o fundo com recursos iniciais de US$ 30 bilhões, mas que até 2018 alcançaria US$ 100 bilhões.
Em relação ao Pnuma, foram feitas duas alterações, incluindo o fortalecimento do programa e a possibilidade de ele ser ampliado e se tornar, no futuro, um organismo autônomo. A delegação brasileira defendia a criação imediata de um órgão independente incorporando o Pnuma, nos moldes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por Renata Giraldi e Carolina Gonçalves - Agência Brasil
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19/6/2012 - 10h09
19/6/2012 - 10h09
por Fabíola Ortiz, da IPS
Rio de Janeiro, Brasil, 18/06/2012 (TerraViva) – A cada ano a população mundial se torna mais e mais urbana, as projeções indicam que até 2050, 80% das pessoas viverão em cidades e o desafio é melhorar a eficiência no uso de seus recursos como água e energia, além de reduzir os níveis de poluição responsável pela piora da qualidade de vida.
Como forma de favorecer o crescimento mais sustentável das cidades e melhor aproveitar os recursos, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou, nesta segunda-feira, dia 18 de junho, na Rio+20, a Iniciativa Global para Cidades Eficientes no Uso de Recursos (em inglês Global Initiative for Resource Efficient Cities).
O objetivo é atrair a adesão voluntária de cidades mundiais com mais de 500 mil habitantes para estabelecer metas a serem perseguidas até 2020 como a melhora na eficiência hídrica e energética em edifícios, indústrias e nas cidades em 50% de seu consumo atual, assim como expandir as redes de reciclagem e o tratamento de resíduos sólidos.
“É possível reduzir o consumo sem a necessidade de investir volumosos recursos, é apenas uma questão de mudar hábitos de vida. Muitas cidades no mundo desperdiçam um terço de sua água devido à má gestão”, afirmou Arab Hoballah, coordenador da iniciativa do PNUMA.
Apesar de as cidades ocuparem uma área de apenas 3% da superfície da Terra, elas respondem por metade da geração de todo o lixo, geram entre 60% e 80% de todas as emissões de gases de efeito estufa e ainda são responsáveis por consumir 85% dos recursos naturais.
Em 20 anos, os investimentos urbanos em infraestrutura necessários para tornar as cidades mais eficientes e sustentáveis são de de U$S 41 trilhões com enfoque especial no planejamento urbano mais inteligente como a melhoria dos transportes públicos, áreas para pedestres, ciclovias e adoção de tecnologias verdes.
Contudo, segundo as Nações Unidas, é possível fazer uma economia no uso de água em 30% e reduzir até mesmo pela metade o consumo de energia nas grandes cidades apenas adotando hábitos e comportamentos de consumo no dia a dia.
Cidades como São Paulo, no Brasil; Copenhague, na Dinamarca; Malmö, na Suécia; e Gwangju, na Coréia do Sul; já aderiram à iniciativa. O Rio de Janeiro, anfitrião da Conferência Rio+20, também pretende ingressar na iniciativa.
Os governos dos Estados Unidos e do Japão também anunciaram seu apoio na Rio+20. “Esta iniciativa é oportuna, pois no Japão, depois do terremoto, muitas cidades estão se reconstruindo e queremos que sejam amigáveis ao meio ambiente e de baixo carbono. Já traçamos uma estratégia de crescimento verde. Estamos trabalhando na ideia de eficiência energética e menos emissões”, enfatizou o assistente especial do Ministério de Relações Exteriores do Japão, o embaixador Masahiko Horie.
Hoballah do PNUMA garantiu ainda que haverá um mecanismo para monitorar o desempenho das cidades que aderirem à iniciativa global e incentivar medidas inovadoras de sustentabilidade.
Metas sustentáveis para as cidades
Segundo disse à IPS o engenheiro ambiental da Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), Haroldo Mattos de Lemos, só no Brasil, 85% da população vive hoje nas cidades, 161,5 milhões, diferentemente de 50 anos atrás, quando apenas 30% da população brasileira era urbana.
O pesquisador defende que sejam criadas metas específicas de eficiência no uso dos recursos de acordo com cada cidade. “Nós, até hoje, demos pouca importância ao meio ambiente urbano e à qualidade de vida urbana como praças, arborização, qualidade do ar boa, se o lixo é coletado e tratado de forma correta, assim como o tratamento de esgoto”, afirmou Mattos de Lemos.
Apesar das expectativas em torno da definição de metas do desenvolvimento sustentável (as chamadas SDGs em inglês,Sustainable Development Goals), o engenheiro ambiental já não alimenta esperanças que da Rio+20 saiam metas estabelecidas.
“É importante criar metas para os centros urbanos, mas não acreditamos mais que seja possível, desta reunião da Rio+20, que os governos aprovem medidas concretas. No processo para desenvolver as SDGs até 2015 para substituir as metas do milênio, as cidades tem que estar incluídas”, defendeu. (IPS/TerraViva)
* Publicado originalmente no site TerraViva.
(IPS)
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