sábado, 4 de maio de 2013

Tudo por dinheiro...


Secretário do meio ambiente do RS e mais 12 são presos em operação da PF


Pelo menos 13 pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira na Operação Concutare da Polícia Federal do Rio Grande do Sul. A ação buscar reprimir crimes ambientais e contra a administração pública, além de lavagem de dinheiro. Entre os detidos está o secretário do meio ambiente do Estado, Carlos Fernando Niedersberg. 
Em entrevista por telefone à rádio Gaúcha, o governador Tarso Genro, que está em Israel em uma missão de negócios no Oriente Médio, informou o afastamento do secretário. 
Ao todo, estão sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e de prisão temporária expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. As prisões estão sendo efetuadas nos municípios de Porto Alegre, Taquara, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Santa Cruz do Sul, São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, e em Florianópolis, Santa Catarina.
Ao todo, 150 policiais federais participam da operação. A investigação começou em junho do ano passado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico (Delemaph) e pela Unidade de Desvios de Recursos Públicos da Polícia Federal no Rio Grande do Sul e identificou um grupo criminoso formado por servidores públicos, consultores ambientais e empresários. Segundo a Polícia Federal, os investigados atuam na obtenção e na expedição de concessões ilegais de licenças ambientais e autorizações minerais junto aos órgãos de controle ambiental.
A operação foi denominada Concutare, termo com origem no latim, que significa concussão. Os investigados serão indiciados por corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, crimes ambientais e lavagem de dinheiro, conforme a participação individual de cada envolvido.

"Comecei a sentir vergonha de ser fumante"


04/05/2013 - 03h38

"Comecei a sentir vergonha de ser fumante", diz tradutor


http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/05/1273238-comecei-a-sentir-vergonha-de-ser-fumante-diz-tradutor.shtml

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO



Faz dois meses que o tradutor Claudio Rondeico, 31, de São Paulo, abandonou o hábito de fumar que o acompanhava desde os 15 anos.
Ele já tinha tentado dar um basta uma vez no vício, há oito anos, mas sem sucesso.
"Acho que não estava tão decidido. E, na época, não tinha a vergonha que comecei a sentir nos últimos tempos."
Avener Prado/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 02-05-2013: Claudio Rondeico, 31, fumava desde os 15 anos e parou há dois meses
Claudio Rondeico, 31, fumava desde os 15 anos e parou há dois meses
"Antes a gente podia fumar livremente com outras pessoas por perto, mas, quando comecei a ter que me afastar para fumar e vi que a minha fumaça não era bem-vinda, passei a refletir sobre isso e vi que tinha um porquê. E, se fazia mal para os outros, fazia para mim também."
A preocupação com a namorada e o sobrinho recém-nascido pesou. "Não queria que sentissem o cheiro de cigarro em mim."
Claudio definiu uma data para largar o cigarro de vez: 28 de fevereiro. Entregou seu último maço de cigarros para a namorada e disse que tinha parado. Não usou medicamentos nem repositores de nicotina, como adesivos.
"No primeiro dia, cheguei a chorar, foi terrível", conta. Ele também teve dificuldades para se concentrar.
"Agora já me sinto fisicamente mais disposto, a qualidade do meu sono melhorou. Mas acho que não fiz mais do que a minha obrigação. Não nasci fumando, eu é que fui atrás do cigarro. Embora eu sinta vontade às vezes, é uma decisão sem volta. Dei um 'check' no item 'parar de fumar' da minha lista."

COM APOIO
Já a contadora Lilian Barbarelli, 42, parou de fumar em agosto de 2012 depois de assistir a uma palestra motivacional na empresa onde trabalha.

"O estresse estava me fazendo fumar mais e, às vezes, fumava tanto que até passava mal. Tinha consciência de que precisava parar, mas não tinha forças. Achava que era mais fácil morrer do que largar o cigarro", conta.
Lilian diz que assistiu à primeira palestra com muita resistência. Na segunda apresentação, diz, foi com o "espírito mais aberto".
"Você pensa que não consegue, que vai morrer se parar, mas é possível. Aprendi que não dependia do cigarro, que era mais forte do que aquela coisinha. Essa é a mágica. Quando você tem apoio, é mais fácil ir adiante."
Hoje, ela diz ter a sensação de que nunca fumou. "E tenho certeza de que vou viver muito mais."

Prêmio IBEF de Sustentabilidade



03/05/2013 - 14:31 
Abertas as inscrições para o Prêmio IBEF de Sustentabilidade

http://www.pautas.incorporativa.com.br/a-mostra-release.php?id=18406

Pelo terceiro ano consecutivo, IBEF irá certificar e premiar cases de empresas na área de sustentabilidade

Prêmio IBEF de Sustentabilidade


O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) abriu inscrições para o Prêmio IBEF de Sustentabilidade. Em seu terceiro ano consecutivo, o projeto, que conta com o patrocínio da Deloitte, SEBRAE e Petrobras, visa certificar e premiar cases de empresas e entidades que possuem projetos na área. O objetivo é reconhecer e disseminar tais práticas de desenvolvimento nas organizações e estimular a adoção de ações sustentáveis pelas empresas brasileiras. 

É fácil participar. Basta inscrever o case de sua empresa até o dia 31 de maio através do e-mail sustentabilidade@ibefrio.org.br, de acordo com os padrões estabelecidos. Um grupo de altos executivos irá analisar e identificar as empresas que serão certificadas, levando em consideração os requisitos da Metodologia do Pentágono em Sustentabilidade, com base no livro “Avaliação de Investimentos Sustentáveis”, de autoria de Marcos Rechtman e Carlos Eduardo Frickmann, Professor da UFRJ. Várias empresas são certificadas, porém apenas uma em cada categoria será a vencedora. O evento de premiação acontecerá dia 30/07 no Jockey Club Brasileiro. 


Mais informações acesse: www.ibefrio.org.br


O que é o Projeto?


Visando desenvolver conceitos de direção e gestão empresarial para possibilitar a atuação fundamentada em princípios de sustentabilidade das organizações, caracterizando e disseminando a responsabilidade socioambiental como paradigma complementar à performance econômico-financeira, foi criado em 2010 o “Prêmio IBEF de Sustentabilidade” que visa certificar e premiar empresas e administrações focadas na excelência de suas atividades.

O IBEF desenvolveu direcionamento estratégico para trazer materialidade ao tripé conceitual de performance composto por desenvolvimento econômico, preservação ambiental e bem-estar social.

A partir de métodos e ferramentas de administração que mesclam teoria e prática, o IBEF coloca à disposição das organizações a serem certificadas um conjunto de soluções que privilegiam a entidade empresarial com centro nos esforços de gestão, procurando segregar os riscos de agência e de assimetria de informações.

Nesse sentido, ganha contorno especial a percepção das empresas como organizações vivas e em constante interação com os ambientes que a cercam e os que nela estão inseridos: o ecossistema impactado por uma organização precisa ser gerido a partir de um enfoque de sustentabilidade capaz de oportunizar a implementação de estratégias de baixo atrito, isto é, que gerem a maior efetividade e os menores esforços possíveis de gerenciamento de resistências.

O Projeto Prêmio IBEF de Sustentabilidade baseia-se no livro “Avaliação de Investimentos Sustentáveis”, de autoria de Marcos Rechtman, diretor de Sustentabilidade do IBEF-Rio, e Carlos Eduardo Frickmann, Professor da UFRJ.

O livro apresenta a Metodologia do Pentágono em Sustentabilidade onde descreve os cinco vértices que levam a Sustentabilidade Corporativa. Em "Introdução a Quarta Edição", os autores expressam a realidade dos pequenos negócios, através de experiência própria, em que constataram que esses vértices estão relacionados a pespetuidade da organização.

  • Valorização: a relevância de agregação de valor à empresa, decorrente de ações sustentáveis, demonstrando que essas melhoram o valor da empresa;
  • Gestão: executivos comprometidos com a sustentabilidade apresentam melhor performance;
  • Governança Corporativa/Governança: cumprimento dos Princípios de Governança, como equidade, transparência, prestação de contas, ética, cumprimento das leis e responsabilidade socioambiental aumentam a credibilidade da empresa;
  • Administração de Conflitos: capacidade da organização em gerenciar conflitos evitando impasses. Empresas que conseguem equilibrar as suas necessidades com as aspirações dos funcionários retêm talentos essenciais para o sucesso da organização;
  • Estrutura da Operação: capacidade de estruturar soluções que permitiram convergir expectativas, conter riscos, alinhar interesses e/ou evitar impasses, ou seja, que melhor estruturarem uma operação de sustentabilidade.

Holandeses planejam estradas do futuro


Holandeses planejam estradas do futuro

Com informações da BBC - 03/05/2013
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Holandeses planejam estradas do futuro. 03/05/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=estradas-do-futuro. Capturado em 04/05/2013. 
Holandeses planejam estradas do futuro
Estradas com faixas para recarregar os veículos elétricos enquanto rodam estão na agenda de diversas projetistas, engenheiros e até montadoras.[Imagem: Studio Roosegaarde]



Tecnologia nas estradas

Há décadas montadoras se esforçam para melhorar a tecnologia de seus carros. As condições das estradas, porém, parecem não ter evoluído no mesmo ritmo.
Agora, dois holandeses prometem mudar essa realidade com inovações como placas luminosas com alertas para condições meteorológicas adversas e uma pista que recarrega carros elétricos conforme eles andam.
Daan Roosegaarde, um artista conhecido por seus projetos excêntricos, e Hans Goris, diretor de um escritório de engenharia, já se envolveram em outros projetos ousados no passado - particularmente Roosegaarde, que chegou a desenvolver uma pista de dança com luzes ativadas pelos pés dos baladeiros e um vestido que fica transparente quando a mulher fica excitada.

A nova aposta da dupla, porém, são tecnologias que, segundo eles, podem revolucionar a construção e uso de estradas - eles não estão desenvolvendo as tecnologias, apenas tentando trazer tecnologias já desenvolvidas, ou em desenvolvimento, para o mundo real.
O projeto foi batizado de "Rota 66 do futuro" - uma alusão à icônica estrada norte-americana que até os anos 80 ligava Chicago a Los Angeles.
"Sempre me impressionou o fato de que gastamos bilhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para os carros, mas as estradas ficaram completamente imunes a esse processo", diz Roosegaarde. "Nessa área, ainda estamos presos na Idade Média."
Iluminação nas estradas
Uma das inovações vislumbradas por Roosegaarde é uma pintura de estrada que emitiria uma luz forte no escuro, dispensando a instalação de postes de luz nas estradas - em vários países europeus, as estradas são iluminadas como as ruas.
"Quando começamos este projeto, Heijmans estava tentando criar uma luz de rua que funcionasse por meio de painéis solares.
"Fiz com que ele considerasse outras opções. Como é que uma água-viva emite luz, por exemplo? Elas não têm painéis solares, nem conta de energia.
"Voltamos à prancheta de projetos e saímos com a ideia dessas tintas que 'se carregam' durante o dia e emitem luz à noite," explicou Roosegaarde.
Mas ter a ideia é uma coisa - e transformá-la em realidade, é outra. E é nesse desafio, que a experiência de Goris pode fazer a diferença.
Segundo o engenheiro, uma das opções para criar as tais placas luminosas, por exemplo, seria misturar na sua tinta grandes quantidades de um cristal especial, que contém aditivos como o európio.
Outra tecnologia que já está sendo testada diz respeito ao uso de uma mistura de tinta termossensível para criar grandes placas de sinalização em formato de flocos de neve que avisariam aos motoristas sobre a presença de gelo na pista.
Holandeses planejam estradas do futuro
Tintas que brilham para indicar condições da estrada estão entre as ideias que os dois holandeses pretendem divulgar e, se possível, implementar. [Imagem: Studio Roosegaarde]
Estrada que recarrega energia
Também há um grande entusiasmo dos dois holandeses em relação ao projeto das estradas magnéticas, com uma pista exclusiva para carros elétricos com bobinas que carregariam as baterias dos veículos conforme eles rodam.
"Não acho que cada autoestrada holandesa terá uma pista como essa, mas poderíamos pensar em ter isso em alguns lugares específicos", diz Goris.
Uma quarta ideia que a equipe holandesa pretende desenvolver até 2015 diz respeito a implantação de pequenas turbinas em locais estratégicos das estradas para usar o vento gerado pela passagem dos veículos para acender lâmpadas de sinalização.
"Descobrimos que, principalmente na frente e no fim de túneis, há muito vento e poderíamos usar esse movimento de ar (para gerar energia)", acredita Roosegaarde.
Ainda é cedo para saber quanto dessas ideias sairão do papel. "Mas, a menos que alguém esteja disposto a assumir o risco de ter ideias que à primeira vista parecem impossíveis, nunca progrediremos", opina Bill Thompson, especialista em tecnologia da BBC.


Possibilidade de vida não se resume a planetas similares à Terra, diz estudo


03/05/2013 - 03h10

Possibilidade de vida não se resume a planetas similares à Terra, diz estudo


http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/05/1272564-possibilidade-de-vida-nao-se-resume-a-planetas-similares-a-terra-diz-estudo.shtml

SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Com as diferentes composições, massas e órbitas possíveis para os planetas fora do Sistema Solar, a vida talvez não esteja limitada a mundos similares à Terra em órbitas equivalentes à terrestre.
Editoria de arte/Folhapress
Essa é uma das conclusões apresentada por Sara Seager, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA, em artigo de revisão publicado no periódico "Science", com base na análise estatística dos cerca de 900 mundos já detectados ao redor de mais de 400 estrelas.
Seager destaca a possível existência de planetas cuja atmosfera seria tão densa a ponto de preservar água líquida na superfície mesmo a temperaturas bem mais baixas que a terrestre.
Como todas as formas de vida conhecidas dependem de água, sua presença na superfície é tratada como o ponto central da definição de "habitabilidade".
Mundos habitáveis tradicionalmente seriam aqueles que, como a Terra, estão a uma distância tal de sua estrela que, com uma atmosfera pouco densa, poderiam ter corpos d'água estáveis no solo.
Contudo, um consenso emergente é o de que a extensão dessa zona habitável depende fundamentalmente das características intrínsecas dos planetas em questão e pode se estender a uma área que iria além da órbita de Júpiter, no Sistema Solar, se o mundo orbitando ali tivesse uma composição adequada.
"As possibilidades mais amplas aumentam a chance futura de descobrirmos um mundo habitado", afirma Seager.

ARQUITETURAS
Graças ao número crescente de descobertas, finalmente os astrônomos começam a entender a natureza da formação dos sistemas planetários.
A boa notícia: é bem parecido com o que sugeria a teoria, criada na época em que só tínhamos um exemplar conhecido, o Sistema Solar.
A realmente boa: existem muito mais variações para a evolução desses sistemas do que os cientistas antes imaginavam.
Na prática, isso quer dizer que a arquitetura básica vista em nosso sistema, com os planetas pequenos rochosos mais próximos da estrela e os gigantes gasosos mais distantes, é apenas um dos possíveis desfechos da formação planetária.

DUAS TÉCNICAS
A imensa maioria dos planetas descobertos fora do Sistema Solar foi revelada por meio de duas técnicas.
A mais antiga e eficaz até hoje é a que mede variações na luz da estrela causadas pelo bamboleio que ela faz conforme planetas giram ao seu redor.
Como ela mede diretamente o efeito da gravidade do planeta sobre sua estrela, é possível ter uma boa estimativa de sua massa.
A segunda técnica envolve a observação de trânsitos --minieclipses causados pela passagem dos planetas à frente de sua estrela--, que só ganhou grande impulso quando foram lançados satélites especializados em detectá-los.
A detecção do trânsito é feita pela medição da redução do brilho da estrela causada pela passagem do planeta. É, portanto, uma boa medida do tamanho.
Juntas, as duas técnicas permitem uma caracterização mais precisa dos planetas extrassolares. Afinal, com a massa e o tamanho, pode-se calcular a densidade.
A densidade, por sua vez, é uma pista bastante concreta da composição.
Foi assim, por exemplo, que os cientistas conseguiram confirmar que pelo menos alguns dos planetas categorizados como "superterras" --por serem maiores que a Terra, mas menores que os menores planetas gigantes do Sistema Solar-- são rochosos como o nosso mundo.
Contudo, nem sempre se pode aplicar as duas técnicas ao mesmo tempo. Enquanto a medição do bamboleio gravitacional é difícil para planetas menores e mais distantes da estrela, a técnica do trânsito depende do alinhamento apropriado do sistema planetário, de forma que os minieclipses possam ser observados daqui.
Ainda assim, conhecendo bem os viéses que cada técnica produz, os cientistas são capazes de compensar matematicamente as falhas para apresentar um quadro estatístico mais seguro dos planetas extrassolares.
É basicamente o que traz Andrew Howard, da Universidade do Havaí em Manoa (EUA), em outro artigo de revisão publicado no especial de exoplanetas da "Science".
Sabe-se hoje, por exemplo, que planetas menores são bem mais comuns na Via Láctea que os gigantes. Contudo, as Terras não são mais comuns que as superterras. Aparentemente, o número de planetas vai aumentando em razão inversa do tamanho (ou seja, quanto menor, mais planetas) até atingir um valor crítico de pouco menos de 3 vezes o diâmetro da Terra. Daí para baixo, a prevalência é aproximadamente igual.