sábado, 25 de agosto de 2012

Unidade de Polícia Ambiental completa uma semana no Parque da Pedra Branca


Unidade de Polícia Ambiental completa uma semana no Parque da Pedra Branca

Com uma semana de operação, a Unidade de Polícia Ambiental (Upam) do Parque Estadual da Pedra Branca já recolheu 19 cavalos, apreendeu 14 armas e farto material de caça, além de munição de diversos calibres. Nesta quinta-feira (23), um foco de incêndio na vertente Catonho do parque foi controlado, graças à ação de parte dos 38 homens da Upam e de guardas-parque. Na operação, um homem foi preso.
- A Upam está funcionando muito bem. Ela promove segurança e valoriza o ecoturismo. Com a unidade, poderemos aumentar expressivamente o número de visitantes do parque, que ocupa 10% do território do município - disse o coronel José Maurício Padrone, chefe da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, da Secretaria do Ambiente.
De acordo com o administrador do parque, Alexandre Pedroso, os maiores problemas enfrentados na unidade são construções irregulares, caça predatória, tráfico de drogas, atuação de motociclistas, cultivo de plantas indevidas e criação irregular de animais.- Com a Upam, a fiscalização é muito mais intensa, permitindo não apenas coibir, mas prevenir todo tipo de crime, seja ambiental ou não - afirmou Pedroso.
Com 12,5 mil hectares (o equivalente a três Parques Nacionais da Tijuca), o Parque da Pedra Branca já teve seu plano de manejo entregue ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a previsão é de que seja aprovado até o fim do ano. O documento ajudará o Estado a ter maior controle sobre o território e balizará ações e investimentos.
Além disso, a partir de janeiro de 2013, o Inea vai destinar mais 25 guarda-parques à unidade, que já conta com 20 bombeiros-militares. Outra iniciativa é a confecção de um novo guia para as cerca de 30 trilhas do parque, que deve ficar pronto até janeiro de 2013 e ficará disponível também para download gratuito no site do Inea.
Todas as melhorias que estão sendo feitas na unidade pelo Governo do Estado visam também a atender ao aumento de público que ocorrerá devido aos grandes eventos esportivos internacionais que vão ser realizados no Rio, nos próximos anos.
- Nosso objetivo é chegar aos Jogos Olímpicos de 2016 com todas as áreas do parque devidamente recuperadas - disse o administrador. 

Serra Pelada busca 'garimpo sustentável'


Serra Pelada busca 'garimpo sustentável'

Convênio entre garimpeiros e a Universidade de São Paulo quer acabar com uso do mercúrio na reabertura da famosa jazida no Pará

22 de agosto de 2012 | 3h 07


Bruno Deiro - O Estado de S.Paulo

Um convênio entre a USP e a Cooperativa dos Garimpeiros dos Minérios de Serra Pelada (Coomispe) quer promover o fim do uso do mercúrio na reabertura de uma das mais famosas jazidas minerais do mundo. À espera de propostas de grandes empresas mineradoras, a associação paraense buscou apoio técnico para criar um modelo de negócio que evite a contaminação ocorrida há três décadas, no auge da corrida do ouro na região.

Secretaria do Meio Ambiente do Amazonas também estuda proposta para banir mercúrio - José Luís da Conceição/AE
José Luís da Conceição/AE

Secretaria do Meio Ambiente do Amazonas também estuda proposta para banir mercúrio

A Coomispe, uma das oito cooperativas que obtiveram Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) outorgada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNMP), será assessorada pelo recém-criado Núcleo de Apoio à Pequena Mineração Responsável. "Vamos definir um plano de negócio com base na mineração sustentável para ser apresentados aos investidores", afirma o professor Giorgio de Tomi, responsável pelo núcleo da USP.
Com pouco mais de 4 mil associados, a Coomispe dispõe de uma área de 628 hectares próxima a Curionópolis para a exploração de ouro, prata, platina, paládio e silício. Segundo Tomi, a ideia é evitar os problemas enfrentados pela Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), única até agora a ter fechado um contrato para extração. "Essa primeira cooperativa estava muito despreparada ao fechar acordo com a empresa canadense (Colossus). Dificilmente conseguirá colocar em prática uma solução sem mercúrio", diz o professor.
Ainda em fase inicial de negociação, o acordo entre a USP e a Coomispe será votado em assembleia pelos garimpeiros. Caso seja aprovado, o projeto dependerá de estudos de campo para determinar a quantidade de recursos necessários. "A única certeza que temos é de que usaremos o 'estado da arte' da mineração, que é a técnica com o uso de cianeto. Caso contrário, a USP não entraria no projeto, pois não faria sentido promovermos tecnologias com mercúrio", afirma Giorgio de Tomi.
Para Luiz Carlos Martins, diretor comercial da Coomispe, um projeto mais moderno será decisivo para atrair investidores. "Estamos na maior região de minério do País e a USP tem a melhor tecnologia. Queremos um modelo que sirva de exemplo para as outras cooperativas, pois assim nos tornaremos mais competitivos." Segundo ele, o reinício da mineração em Serra Pelada deverá levar de dois a três anos.

Região amazônica
Um grupo técnico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Amazonas se reuniu ontem para definir mudanças na Resolução 011/2012, que regulamenta o uso de mercúrio nos garimpos do Estado. No dia 30, a minuta com as alterações será apresentada ao conselho da secretaria - a proposta deve incluir prazos para o banimento do mercúrio e eventuais punições.
A resolução causou polêmica entre ambientalistas locais, que acusam o governo de legitimar o uso do mercúrio na extração de ouro em rios amazônicos, que por suas caraterísticas naturais já possuem uma alta concentração da substância.

Além disso, alguns pesquisadores da área ambiental alegaram não terem sido consultados durante a elaboração do documento. Por isso, foram realizadas na última semana dois encontros técnicos para debater a questão. Entre as mudanças cogitadas está o zoneamento da regulamentação: em locais como a região do Alto Rio Negro, que possuem níveis mais altos de mercúrio, poderia haver uma meta mais urgente para a proibição do elemento químico.

Gelo marinho do Ártico está perto de mínima histórica


22/08/2012-05h03

Gelo marinho do Ártico está perto de mínima histórica


DA REUTERS

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1141061-gelo-marinho-do-artico-esta-perto-de-minima-historica.shtml





O gelo marinho que recobre o oceano Ártico provavelmente chegará à sua menor extensão na história registrada até o fim deste mês, afirmou Ted Scambos, cientista-chefe do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos.
A tendência de diminuição continuará por algumas semanas depois desse ponto mínimo, afirmou Scambos.
O recorde de degelo anterior ocorreu em 2007.

Nasa/Reuters
Imagem de satélite mostra o oceano Ártico no verão de 2007, outra mínima recorde
Imagem de satélite mostra o oceano Ártico no verão de 2007, outra mínima recorde

Projeto brasileiro de casa sustentável

23/Agosto/2012

Projeto brasileiro de casa sustentável é desmontado para participar de competição na Espanha



http://www.piniweb.com.br//construcao/sustentabilidade/projeto-brasileiro-de-casa-sustentavel-e-desmontado-para-participar-de-265384-1.asp

Ekó House, desenvolvida por alunos da USP e da UFSC, participará do Solar Decathlon Europe 2012 em setembro


Aline Rocha


A Ekó House, projeto elaborado por meio de parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de São Paulo (USP), já foi desmontada para participar do concurso Solar Decathlon Europe 2012, que acontecerá em Madri no mês de setembro. O projeto é o único representante do hemisfério sul na competição.

Divulgação

O projeto da casa sustentável também contou o apoio da Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam) e com a colaboração da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Foram necessários dois anos para concluir a montagem da residência, desde o seu projeto até a execução.
A Ekó House, inspirada na tradição dos índios Tupi-Guarani, consiste em uma casa de 50 m² com cozinha, banheiro, espaço para refeições, sala de estar, dormitório e área de serviço externa. Composta de madeira maciça e chapas de partículas orientadas (OSB), a estrutura pode receber outros módulos para expandir seu tamanho.
A residência também possui geração de energia a descarte de resíduos, além de varanda dimensionada para controlar trocas de calor e separação de águas para serem tratadas e reutilizadas posteriormente.
O protótipo foi construído no campus do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, com um investimento de R$ 1,5 milhão e outros recursos arrecadados com empresas parceiras. Em julho, a casa começou a ser desmontada para que pudesse ser enviada à Madri, na Espanha, para o concurso.
O Solar Decathlon Europe é uma competição bianual de universidades que projetam e constroem casas autossuficientes, operando somente com energia solar. Além de apresentar projetos das habitações, as equipes também precisam construí-las e colocá-las em funcionamento. Este ano, o concurso acontecerá do dia 13 ao 27 de setembro. A Ekó House começará a ser montada no dia 31 de agosto.

Divulgação


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