quinta-feira, 28 de abril de 2011

Convite do Mr. Spock: 50 anos da viagem do primeiro humano ao espaço. No Parque do Ibirapuera!

Planetários de São Paulo e a Escola Municipal de Astrofísica Professor Aristóteles Orsini em parceria com a Comunidade Russa e o Grupo Volga, apresentam



50 Anos do Primeiro Humano no Espaço





Abertura da nova sessão do Planetário: “VOLTA AO MUNDO DE GAGARIN”

Dia 30 às 19h, sábado

Nessa sessão de planetário os espectadores voltarão no tempo e acompanham Yuri Gagarin quando, pela primeira vez, o ser humano saiu do planeta Terra. Os pensamentos e a história do primeiro Cosmonauta estão relacionados através da cultura Russa e da mitologia eslovena antiga que via nos astros divindades como Dazhbog, o deus Sol entre outros. A viagem espacial que teve início há 50 anos ainda é questionada pela própria humanidade, mas a sessão nos aponta que essa odisséia é um grande aprendizado. A sessão será de 30 de abril a 28 de agosto.



Serviços:
 
Local: Planetário e Escola Municipal de Astrofísica Prof. Aristóteles Orsini
 
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10 (para pedestres) ou portão 3 para estacionamento, com uso de cartão zona azul - Parque do Ibirapuera, São Paulo/ SP
 
 
Confirmar presença pelo telefone: 11- 5084-1704 ramal 22

Depois de 30 anos, centro de SP volta a ganhar população


Depois de 30 anos, centro de SP volta a ganhar população





Região fechou 2010 com 12 mil pessoas a mais, após 3 décadas de perdas; motivos incluem baixo preço de imóveis e transporte fácil

28 de abril de 2011
0h 00

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110428/not_imp711718,0.php

Autoria: Elvis Pereira e Tiago Dantas - O Estado de S.Paulo


JORNAL DA TARDE


A população do centro de São Paulo voltou a crescer. A região terminou o ano passado com 411 mil habitantes, 12 mil a mais em relação ao verificado em 2000, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Habitação. O resultado significa o fim da fuga de moradores da área, constatada nas últimas décadas.



"O número não é tão alto, mas é uma reversão satisfatória", afirmou o secretário de Habitação, Ricardo Pereira Leite. O estudo abrange as moradias em Bela Vista, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé. Esses bairros vinham perdendo moradores desde o século passado. "Primeiramente, houve uma saída de população de alta renda por volta da década de 50. E, depois, houve investimentos desastrosos do poder público, como a construção do Minhocão, na década de 70, que desvalorizou imóveis", diz o professor Eduardo Nobre, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).



O processo de degradação aprofundou-se e, em 1991, o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou queda de 14% no número de moradores nesses locais, em comparação com o registrado em 1980. De 1991 para 2000, o saldo de habitantes tornou a cair: 23%.



Neste ano, estatísticos da Companhia de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) constataram a retomada do crescimento populacional ao analisar dados preliminares do último Censo divulgados pelo IBGE no ano passado. Quando abre a janela da sala do seu apartamento na Ladeira da Memória, por exemplo, o professor André Poiato, de 38 anos, vê uma vista de cartão-postal. "Meu apartamento tem visão para o Vale do Anhangabaú. Dá para ver o Viaduto do Chá. É bárbaro", descreve o professor.



Motivos. A reocupação da área central resulta de um conjunto de fatores, na avaliação do secretário de Habitação. Um deles seria o baixo preço de imóveis. "Quando houve a degradação, os imóveis perderam valor e passaram a ser mais atraentes", observou Leite.



Estudantes, recém-casados e famílias de classe média passaram a notar, ainda, a boa infraestrutura do centro, que reúne mais comércio, hospitais e opções de transporte, como o metrô. "Morar no centro significa ficar mais perto de tudo, em vez de atravessar toda a cidade", resumiu o economista Cícero Yagi, consultor do sindicato de habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP).



É o que considera o auxiliar administrativo Davi Lima, de 30 anos, que há um ano e meio decidiu mudar-se com a mulher e os dois filhos para perto do trabalho. Vive na Rua Brigadeiro Tobias, vizinho do Viaduto Santa Ifigênia. Aposentou a moto que usava diariamente para uma travessia de 40 km até Osasco e deixou o carro encostado na garagem. "Dá para fazer tudo a pé. É tudo muito perto. O carro fica para passear no fim de semana com a família", diz.



"Nós últimos 10 anos, teve início uma requalificação", continua Yagi. Ele citou as mudanças de departamentos do governo para a região, além do surgimento de novos prédios, incluindo retrofits (revitalização de fachada). Em três anos, o empresário Marcelo Lara Smith de Vasconcellos, de 28, viu a ocupação de oito prédios comerciais e residenciais na área saltar de cerca de 30% para 100%. E o preço do m² do prédio "retrofitado" subiu até três vezes.



"De 2000 para cá, percebe-se que o centro já não está mais tão abandonado", acrescentou o professor Eduardo Nobre, da USP. "E trazer essa população é positivo porque está revertendo um processo e fazendo o centro ter vida 24 horas, quebrando o estigma de um lugar perigoso à noite. Você começa a ter farmácia 24h, bares, restaurantes."

Lixo nuclear brasileiro pode ser “presente de grego” para as próximas gerações: Alguém duvida?

Lixo nuclear brasileiro pode ser “presente de grego” para as próximas gerações


 
Postado em 27/04/2011 ás 13h40




Os resíduos nucleares podem se tornar problemas para as próximas gerações, já que eles permanecem radioativos por 300 anos. (Imagem: AFP)


 
A produção energética brasileira permaneceu, por muitos anos, concentrada apenas em hidrelétricas. Hoje o governo possui planos em aproveitamento de energia solar, eólica e também nuclear. Esta última gera um questionamento crucial para o seu desenvolvimento: Qual será o destino dos resíduos radioativos resultantes dessa produção?



O lixo nuclear é divido em três tipos: baixa, média e alta radioatividade, cada um deles precisa de cuidados específicos e descarte adequado. Como o Brasil ainda estuda a destinação correta e criação de estruturas que possibilitem esse controle, os resíduos nucleares de baixa e média radioatividade permanecem em depósitos, enquanto os de alta radioatividade são acomodados em piscinas, dentro das duas usinas em funcionamento atualmente, Angra 1 e Angra 2.



O plano do governo é de que em 2015 a usina de Angra 3 esteja em funcionamento e que outras quatro estruturas como essa sejam construídas no nordeste e no sudeste, ao longo dos próximos anos.



A solução optada atualmente, pelo armazenamento do lixo em depósitos e piscinas, pode se tornar um problema para as próximas gerações, já que esses resíduos permanecem radioativos por 300 anos. “A Eletronuclear e a CNEN estão fazendo um projeto de depósito de resíduos de alta [radioatividade] no Brasil, mas ainda não é o definitivo. É um lugar onde os elementos combustíveis poderiam ficar por 200, 300 anos até que as novas gerações decidam o que querem fazer: tratá-los como rejeito ou reprocessar”, explicou Laércio Vinhas, diretor de Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo.



Qualquer que seja a opção atual ou futura, em relação aos depósitos ou ao reprocessamento, que consiste no ato de reaproveitar o combustível já usado anteriormente, inclui a necessidade de grandes estruturas capazes de armazenar o combustível até que ele seja resfriado e esteja pronto para o uso. Esse processo pode levar de cinco a oito anos. Durante esse tempo eles permanecem em piscinas. No Brasil, segundo Leonan dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear, as instalações de Angra suportam a demanda de resíduos produzidos até o ano de 2020.



Por ser uma estrutura de produção energética considerada “recente” no Brasil, os resultados e eficiência dos depósitos e até mesmo as soluções planejadas para o manejo dos resíduos nucleares ainda são incertos. Segundo Ricardo Baitelo, engenheiro e coordenador de energia do Greenpeace, “Existem algumas soluções, só que não temos a garantia de que sejam suficientes a longo prazo”. Essa incerteza eleva ainda mais as dúvidas e receios dos brasileiros em relação à produção energética nuclear. Com informações do Estadão.



Redação CicloVivo



Chaminé Solar: O nome não combina...

Ar-condicionado natural


28/04/2011

Fonte: http://agencia.fapesp.br/13789
autoria:Por Mônica Pileggi



Agência FAPESP – Morar em um país como o Brasil, onde cada região possui um clima diferente, pode ser bom para uns e ruim para outros. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre chaminés solares , no entanto, pode ajudar a refrescar quem vive em áreas mais quentes.






Uso de chaminé solar para estimular a ventilação em ambientes pode reduzir a conta de luz, proporcionar conforto térmico e contribuir para a preservação do meio ambiente, indica pesquisa feita na UFSCar (divulgação)





A chaminé solar desenvolvida pelo professor Maurício Roriz e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFSCar, adota o mesmo princípio de um aquecedor solar de água e pode ser instalada para estimular a ventilação natural em residências ou escritórios.



“A chaminé funciona como um coletor solar: os raios solares atravessam um vidro e aquecem uma placa metálica preta, situada abaixo dele. Aquecida, a placa emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair”, disse Roriz à Agência FAPESP.



Nos coletores solares convencionais a água se aquece ao circular em tubos que passam sob a placa quente. “Na chaminé solar, em vez de água passa o ar”, disse.



Esse ar-condicionado natural se baseia no chamado “efeito chaminé”: no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior, mais puro e geralmente mais confortável, particularmente nos climas típicos do Brasil.



“Trata-se, portanto, de um processo de ventilação provocado por diferenças de temperatura e de pressão, sendo muito eficiente para promover o conforto térmico nas horas quentes, mesmo em áreas urbanas densamente ocupadas, onde os obstáculos impedem o aproveitamento da ação direta do vento”, comentou Roriz.



Arquitetura bioclimática



Por uma conjugação de diversos fatores, as cidades se tornam cada vez menos confortáveis, provocando as chamadas ilhas urbanas de calor. “Além dos obstáculos à ventilação natural, as áreas com pavimentação impermeável crescem, invadindo os espaços onde havia parques, bosques e jardins, cuja vegetação contribuiria significativamente para amenizar o clima”, disse o pesquisador.



De modo geral, os edifícios também não são projetados e construídos de modo a favorecer os processos naturais de promoção do conforto térmico. O uso indiscriminado do vidro, sem o devido sombreamento, transforma a edificação em verdadeiro coletor solar.



“Tentando se proteger, o usuário fecha cortinas, interrompendo a ventilação natural e escurecendo o ambiente. Então, acende lâmpadas, que também geram calor, assim como os outros equipamentos elétricos que usamos em nossos escritórios e residências. Desse círculo vicioso resultam desconforto e desperdício de energia”, disse Roriz.



Segundo ele, existem diversas técnicas e estratégias, denominadas bioclimáticas, que poderiam contribuir para elevar a qualidade dos edifícios, mas que ainda são pouco conhecidas e aplicadas no Brasil. Essas técnicas têm como objetivo contribuir com a preservação do meio ambiente e a eficiência energética do ambiente construído, obtidas por meio do uso racional dos recursos naturais, além de proporcionar o conforto térmico aos ocupantes das edificações.



A chaminé solar é uma das técnicas da arquitetura bioclimática, assim como as coberturas "verdes" (uso de vegetação sobre as coberturas das edificações), a refrigeração evaporativa (sistema natural de resfriamento baseado na evaporação da água) e a inércia térmica do solo e dos sistemas construtivos (que guarda o calor nas horas quentes para combater o frio das madrugadas, ou vice-versa).



De acordo com Roriz, é possível construir edifícios confortáveis sem condicionador de ar, aproveitando a ventilação natural. “Os condicionadores convencionais de ar ressecam o ambiente e prejudicam o sistema respiratório humano, além de impactarem negativamente o meio ambiente. A chaminé solar proporciona ventilação, sem consumir eletricidade e sem agredir a natureza”, afirmou.



Como um dos resultados da pesquisa, o professor desenvolveu um software, chamado Chaminé, que calcula a ventilação provocada por diferentes situações de uma chaminé solar, contém dados climáticos de mais de 300 cidades de todo o país e pode ser baixado gratuitamente no endereço www.roriz.eng.br/download_6.html.



Parecer técnico imparcial: Contribuições para o Código Florestal da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC)

Contribuições para o Código Florestal

26/04/2011

Agência FAPESP – Cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentaram na segunda-feira (25/4), em Brasília, o documento O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo. A publicação reúne argumentos da comunidade científica para o aprimoramento do debate em torno do projeto de lei que propõe a alteração do Código Florestal.


Cientistas entregam a parlamentares e ministros contribuições para o debate em torno do projeto de lei que altera o Código (Wikimedia)





O documento será entregue a ministros, deputados e senadores, que se preparam para votar em breve o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que institui mudanças significativas na principal lei de proteção às florestas brasileiras.



De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o projeto que altera o Código Florestal (PL 1876/99 e outros) será incluído na pauta do plenário nos dias 3 e 4 de maio.



Segundo a SBPC e a ABC, o Brasil dispõe de milhares de doutores, detém o conhecimento na área de sensoriamento remoto e modelagem computacional, lidera o mundo no monitoramento das coberturas e usos do solo e tem excelência reconhecida nas pesquisas agropecuária e florestal.



“Isso faz da ciência uma peça fundamental no quebra-cabeça que precisa reunir técnicos, produtores rurais, ambientalistas, parlamentares e a sociedade civil nas discussões que nortearão o diálogo sobre o Código Florestal”, disse Helena Nader, presidente da SBPC.



O grupo de trabalho organizado pelas duas entidades científicas reuniu 12 pesquisadores nas áreas de agronomia, engenharia florestal, ciências da terra, hidrologia, meteorologia, biologia, ciências sociais, genética, biotecnologia, economia ambiental e direito.



Os especialistas avaliaram os mais importantes pontos propostos para a revisão do Código e fizeram análises específicas, mas sempre buscando conexões por meio da interdisciplinaridade. Nesse processo, apoiaram-se na literatura científica sobre o tema.



O grupo de trabalho também consultou outros especialistas de diversas instituições de pesquisa e ouviu gestores públicos e parlamentares para a coleta de opiniões que balizaram a formulação do texto a ser apresentado para a sociedade brasileira. O documento estará disponível nos sites da SBPC e da ABC.



Mobilização da comunidade científica



A revisão do Código Florestal brasileiro tem provocado sérias preocupações na comunidade científica e suscitado diversas manifestações. Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria “arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país”, segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa BIOTA-FAPESP e publicada em julho de 2010 na revista Science.



As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, “as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente” e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever “a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade”.



A comunidade científica, de acordo com o texto, foi “amplamente ignorada durante a elaboração” do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada pela SBPC e ABC, em junho de 2010, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.



Em agosto, o BIOTA-FAPESP realizou o evento "Impactos potenciais das alterações do Código Florestal Brasileiro na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos".



Pesquisadores reunidos avaliaram possíveis impactos que as alterações do Código Florestal terão sobre grupos taxonômicos específicos (vertebrados e alguns grupos de invertebrados), bem como em termos de formações (Mata Atlântica e Cerrado) e de serviços ecossistêmicos (como ciclos biogeoquímicos e manutenção de populações de polinizadores).







Lançamento de avaliação científica sobre o Código Florestal


25/04/2011

autoria e fonte: http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1140





Cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentam nessa segunda feira (25/4), em Brasília, a íntegra do documento "O Código Florestal e a Ciência - Contribuições para o Diálogo".





A publicação assinada pelas duas principais representações científicas do país reúne os argumentos da comunidade cientifica para o aprimoramento do debate em torno do projeto de lei que propõe a alteração do Código Florestal. O lançamento foi às 14:00 horas, no hall do Hotel Comfort Suites, onde foi concedida uma coletiva para imprensa.





Após o lançamento, a publicação será entregue a ministros, deputados e senadores, que se preparam para votar em breve o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que institui mudanças significativas na principal lei de proteção às florestas brasileiras.





Na opinião das entidades que formularam o documento, a ciência e a tecnologia podem trazer importantes contribuições para o debate, hoje restrito muito mais aos aspectos políticos do que técnicos. Segundo a SBPC e a ABC, o Brasil dispõe de milhares de doutores, detém conhecimento tecnológico na área de sensoriamento remoto e modelagem computacional, lidera o mundo no monitoramento das coberturas e usos do solo, além de ter reconhecida excelência na pesquisa agropecuária e florestal. "Isso faz da ciência uma peça fundamental no quebra-cabeças que precisa reunir técnicos, produtores rurais, ambientalistas, parlamentares e a sociedade civil nas discussões que nortearão o diálogo sobre o Código Florestal", disse a Acadêmica Helena Nader, presidente da SBPC.





O grupo de trabalho organizado pela SBPC e ABC reuniu doze dos mais importantes pesquisadores nas áreas de Agronomia, Engenharia Florestal, Ciências da Terra, Hidrologia, Meteorologia, Biologia, Ciências Sociais, Genética, Biotecnologia, Economia Ambiental, e Direito. Veja a lista completa dos participantes. Os especialistas avaliaram os mais importantes pontos propostos para a revisão do Código Florestal e fizeram análises específicas, mas sempre buscando conexões através da interdisciplinaridade que o tema requer. Neste processo se apoiaram em vasto manancial de literatura cientifica que trata do tema. O grupo de trabalho também consultou muitos outros especialistas de diversas instituições de pesquisa e ouviu gestores públicos e parlamentares para a coleta de opiniões que balizaram a formulação do texto a ser apresentado para a sociedade brasileira.


download do documento:  http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-547.pdf


Energia solar com ajuda de vírus

Energia solar com ajuda de vírus


27/04/2011

autoria e fonte: http://agencia.fapesp.br/13783
Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriu uma forma inusitada de melhorar a eficiência na conversão de energia solar em elétrica: por meio do uso de vírus.

Cientistas do MIT usam vírus modificado geneticamente para produzir estruturas que melhoram em um terço a eficiência de células solares (divulgação)






O estudo, publicado na revista Nature Nanotechnology, emprega também nanotubos de carbono para aumentar a eficiência no agrupamento de elétrons na superfície da célula solar para a produção de corrente elétrica.



Essa propriedade dos nanotubos era conhecida, mas seu uso em tal aplicação era prejudicado por dois problemas. Em primeiro lugar, sua fabricação produz geralmente uma mistura de dois tipos: semicondutor e metálico. Outro problema é que os nanotubos tendem a se aglutinar, o que reduz sua eficiência.



A nova pesquisa mostrou que os efeitos dos dois tipos de nanotubos são diferentes e que os semicondutores podem melhorar o rendimento das células solares, enquanto os metálicos têm o efeito oposto.



Para resolver o problema do aglutinamento dos nanotubos, entram em cena os vírus. Xiangnan Dang e colegas observaram que uma versão modificada geneticamente de um vírus conhecido como M13, que geralmente infecta bactérias, pode ser usada para controlar o arranjo de nanotubos em uma superfície, mantendo-os separados e isolados de modo que eles não grudem uns nos outros nem causem curtos-circuitos.



Nos testes, a estrutura com vírus aumentou de 8% para 10,6% a eficiência da conversão energética. Os cientistas do MIT usaram um tipo de célula solar de baixo custo na qual a camada ativa é composta de dióxido de titânio, mas afirmam que a técnica pode ser aplicada em células convencionais de silício.



O conjunto de nanotubos e vírus representa um peso ínfimo, de aproximadamente 0,1% da célula solar.



Os vírus realizam duas funções diferentes no sistema. Primeiramente, eles fazem com que pequenas proteínas (peptídeos) se unam fortemente aos nanotubos, mantendo separadas as minúsculas estruturas de carbono. Cada vírus é capaz de segurar até dez tubos, cada um mantido por 300 peptídeos.



Além disso, os vírus foram induzidos geneticamente para produzir um filme de dióxido de titânio – ingrediente fundamental para as células solares utilizadas – sobre cada um dos nanotubos, aproximando o dióxido de titânio dos nanotubos que transportam os elétrons.



As duas funções foram realizadas alternadamente, por meio da mudança da acidez do meio no qual os vírus se encontram. Segundo os autores do estudo, essa troca de função também foi demonstrada pela primeira vez.



O artigo Virus-templated self-assembled single-walled carbon nanotubes for highly efficient electron collection in photovoltaic devices (doi:10.1038/nnano.2011.50), de Xiangnan Dang e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Nanotechnology em www.nature.com/nnano.



"Parques sustentáveis" está concorrendo ao TOPBLOG 2011 e conta com o seu voto sustentável, a partir do dia 20 de maio!


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Obrigado!

SP ganha mais de 20 mil carros por mês e amplia frota...para contribuir com os congestionamentos e poluição do ar!

SP ganha mais de 20 mil carros por mês e amplia frota


25/04/2011 12h49 - Atualizado em 25/04/2011 14h47




Fonte:
http://g1.globo.com/sao-paulo/respirar/noticia/2011/04/frota-de-carros-aumenta-20-mil-por-mes-na-capital-paulista.html

Autoria: G1 SP

Em São Paulo, são mais de 7 milhões de veículos emplacados.

Carros são responsáveis por 90% da poluição atmosférica.

Nos últimos anos, milhares de paulistanos das classes C e D realizaram o sonho de comprar um carro. Tudo graças ao aumento da renda familiar e do acesso a mais crédito. Por isso, a frota paulistana não para de crescer. Este ano, a frota de veículos só na capital paulista já chegou a mais de 7 milhões. Segundo o Detran, a frota aumenta, em média, 20 mil por mês.



O número de carros circulando na cidade de São Paulo é preocupante. Além dos congestionamentos, os veículos são responsáveis por 90% da poluição da cidade.




Francisco das Chagas, professor de tênis, usou o transporte público por 12 anos, para trabalhar e estudar. Cansado de pegar o ônibus lotado e demorar até quatro horas para chegar em casa, decidiu investir em um carro próprio. Ele financiou o saldo em 36 vezes, mas diz não se arrepender. “Uma conta a mais, mas também um conforto a mais. Posso viajar, posso sair com meus filhos, não preciso depender de um ônibus.”



Segundo o especialista em tráfego Horácio Figueira, o problema na hora do transporte é que os ônibus são mais lentos. Mais paulistanos usariam o transporte público se não houvesse tanto congestionamento. “Eu preciso dar velocidade para essas linhas nos corredores e faixa exclusiva, eu preciso dar conforto e frequência. Hoje você não tem nada disso. Você não tem velocidade, não tem conforto e não tem frequência e nem confiabilidade.”



Sobre o trânsito caótico e a poluição, Francisco diz que não tem peso na consciência. “O carro hoje pra mim é uma necessidade. É claro q se tiver uma outra maneira, um carro elétrico e um preço acessível, acho que a gente pode pensar completamente em trocar de carro porque não sou chegado em velocidade. Sou chegado em praticidade.”





Ecopavimento, permeável e mais barato que asfalto!

Ecopavimento, permeável e mais barato que asfalto




26 de abril de 2011
23h 59

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ecopavimento-permeavel-e-mais-barato-que-asfalto,711096,0.htm
 
autor: Gustavo Bonfiglioli - O Estado de S. Paulo


Problema típico da urbanização, a impermeabilização do solo contribui para enchentes, porque a água da chuva não tem para onde correr. O ecopavimento pode aumentar a porosidade de estacionamentos e calçadas, embora seja frágil para uso em ruas. “O asfalto tem de 10% a 15% de permeabilidade, e o ecopavimento drena até 90% da água”, diz Paulo Renato Guimarães, diretor da Ecotelhado, empresa que desenvolveu a tecnologia. Confira como o ecopavimento é feito.



1) Nivelamento


Fotos: Ecotelhado/Divulgação





O processo começa com uma camada de terra nivelada, como em uma pavimentação comum. A instalação é simples e dispensa a utilização de maquinário – a não ser que a área seja muito grande, o que exigirá um compactador para executar a terraplanagem.



2) Grelhas







O que garante a drenagem eficaz do ecopavimento são as grelhas alveolares, feitas de plástico reciclado e produzidas em parceria com empresas do ramo. As grelhas são fixadas no piso até formarem uma malha que cubra toda a área destinada ao pavimento ecológico.



3) Lasanha de pneu









Como uma lasanha, o ecopavimento é composto de três camadas. Há uma série de opções para a “cobertura” final: brita (as pedrinhas comuns em estacionamentos), areia, grama ou até mesmo pneu reciclado, que é triturado e distribuído no local como uma brita de borracha.



4) Parece, mas não é







Pronto, o ecopavimento lembra uma cobertura de terra, brita ou grama. O segredo está nas grelhas, que deixam a drenagem homogênea, evitando a formação de sulcos, poças e barro – problemas comuns em lugares chuvosos sem pavimentação.