terça-feira, 8 de março de 2011

Designer cria jardim hidropônico modular para cultivo de hortaliças

Designer cria jardim hidropônico modular para cultivo de hortaliças

Postado em 07/03/2011 ás 09h25




Window Agriculture: O projeto é uma forma alternativa para a prática da agricultura urbana, em locais onde não há jardins ou varandas. (Imagem:Divulgação)


 
Horta na janela é um dos nomes usados para caracterizar um jardim de alto rendimento, vertical, hidropônico, modular e de baixo consumo energético. O mesmo nome pode ser aplicado a todas as ideias que procuram transformar janelas em locais adequados para o plantio de flores, verduras e hortaliças.



Os jardins internos são construídos usando materiais de baixo impacto ambiental ou reaproveitados. Eles normalmente são projetados para casas e ambientes escolares permitindo o crescimento durante o inverno.



Existem diversas maneiras de se construir uma horta hidropônica caseira; desde mais simples como reaproveitando garrafas PET, até as mais elaboradas, como a que o designer mexicano José de la O desenvolveu.



O sistema criado pelo designer utiliza potes de plástico, com forma poligonal, fixados às janelas. Cada recipiente tem um sistema de drenagem, deste modo o excesso de água de uma unidade é levado para a próxima unidade e assim sucessivamente. Mesmo conceitual, o projeto serve de inspiração.



Este tipo de plantação conecta a pessoa ao alimento e permite a escolhas dos nutrientes usados nas plantas que posteriormente vão virar comida. É um contato mais próximo ocorrido entre os sistemas vivos, em que as plantas não são usadas apenas como efeite.



Qualquer janela pode ser transformada. É uma forma alternativa para a prática da agricultura urbana, onde não há jardins ou varandas ao redor.



Antes do início do último milênio, a maioria dos alimentos e da pecuária eram produzidos em áreas rurais, e depois enviados para as grandes cidades. A cidade depende do meio rural para se alimentar. Por isso, a imensa quantidade de habitantes em áreas urbandas transformou o modo como os alimentos são produzidos.



Em vez dos agricultores locais crescerem em uma pequena escala, a agricultura é feita em massa, o que significativamente polui o meio ambiente, principalmente pela utilização de agrotóxicos. Com a prática da agricultura urbana, o morador da cidade pode garantir a necessidade alimentar e econômica num determinado nível, mesmo que a exclusividade nesta produção não seja suficiente.



Com novas alternativas as pessoas podem começar a produzir seus próprios alimentos. Assim, talvez a agricultura fora da cidade seja usada para outros fins. O ideal seria que a maior parte dos alimentos pudessem ser produzidos dentro de um ambiente urbano, especialmente em ambientes fechados.



O projeto desenvolvido pelo mexicano pretende explorar todas as maneiras acessíveis de um morador da cidade usar recursos internos, como a luz do sol, para fazer crescerem os seus próprios vegetais.



Redação CicloVivo



Plantio de Árvores nas calçadas

Plantio de Árvores nas calçadas

Posted: 07 Mar 2011 09:36 AM PST


Autoria e fonte: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/plantio-de-arvores-nas-calcadas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+recriarcomvoce+%28Blog+Recriar+com+Voc%C3%AA%29
Pesquisa feita em três regiões da cidade de São Paulo comprova que a vegetação urbana reduz a necessidade de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado para manter o conforto térmico em residências, podendo reduzir o consumo de energia elétrica. O trabalho foi apresentado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP de Piracicaba, pela engenheira agrônoma Giuliana Del Nero Velasco, que sugere o plantio de árvores de grande porte no sistema viário para ampliar a redução de temperatura obtida com a cobertura vegetal.

O trabalho analisou áreas com diferentes densidades de vegetação na Zona Sul da cidade, a primeira com 3,72% de cobertura verde, a segunda com 11,71% e a terceira com 33,92%. “Os locais foram escolhidos por geoprocessamento, a partir das imagens de alta resolução do satélite Ikonos II”, explica Giuliana. “Após a aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e análise de mapas de clima já existentes, foi feito um levantamento de campo para confirmar os dados do sensoriamento remoto e definida uma amostragem de 100 residências em cada área”.

Em cada residência foram coletados dados sobre a cobertura vegetal, temperatura, umidade e, por meio de questionários, da presença de ar-condicionado e ventiladores. A concessionária de energia local forneceu informações sobre o consumo de eletricidade. “Por fim, realizou-se o cálculo dos graus-hora de calor, que indica quantos graus de temperatura a mais precisam ser retirados do ambiente de forma artificial”, completa a agrônoma.

No mês mais quente medido pela pesquisa (março), a área com menor vegetação apresentou 10 graus-hora de calor por dia, contra 3,91 graus-hora de calor da região com maior cobertura vegetal. “Isto mostra que o local com menos cobertura arbórea possui uma necessidade maior de refrigeração artificial”, ressalta Giuliana, acrescentando que a temperatura às 9 horas chegou a ser 2,14 graus maior que a região mais arborizada. “Nessa área, a média de temperatura foi menor, o que resultou em um valor mais baixo de graus-hora de calor”.

Árvores

No mês de março, a área com menor cobertura vegetal chega a registrar um valor de 310 graus-hora de calor, enquanto a região mais arborizada teve 121,21 graus-hora de calor. Os questionários aplicados na pesquisa também mostram que o número de aparelhos de ar condicionado e ventiladores é semelhante nas três áreas. A média de ventiladores varia de 1,81 a 2,04 aparelhos por residência e de ar-condicionado, de 0,18 a 0,29 aparelhos por casa.

“Com esses números, não é possível estabelecer uma relação mais direta entre cobertura vegetal e consumo de energia, pois isso depende de outros fatores, como os hábitos de cada morador, a presença ou não dos aparelhos”, explica a agrônoma. “Mas o estudo deixa claro que a vegetação reduz a necessidade de se obter conforto térmico de forma artificial”.

Giuliana recomenda a ampliação do plantio de árvores de grande porte nas calçadas. “A pesquisa mostra que maior parte da vegetação está dentro das casas”, aponta. “Apesar de sua importância, os padrões construtivos em São Paulo mudam facilmente, o que faz com que um terreno residencial dê lugar a um prédio de escritórios ou um estacionamento e as árvores no interior dos lotes sejam derrubadas”.

Segundo a engenheira agrônoma, os benefícios serão maiores com o plantio de espécies de grande porte e não de arbustos. “Além de reduzir a temperatura, elas retêm poluentes, absorvem gás carbônico e reduzem o impacto das chuvas em maior escala, pois possuem copa e estrutura para isso”, ressalta. “O impacto das árvores na rede elétrica pode ser reduzido com o uso de fiação compacta, que não implica em aumento de custos e evitam podas em excesso”.

Por Júlio Bernardes

http://www.rts.org.br/ – 06/08/2008



Reengenharia no combate a dengue: Só mosquitos machos!

O exterminador(de dengue) do futuro


06/03/11



Ah o Aedes aegypti… sempre ficando famoso nos verões junto com os futuros-ex-BBB e hits de carnaval. Todo ano é a mesma história, propagandas e mais propagandas pedindo para que a população não facilite pra ele. Mas esta praga (ao menos esta) parece ter solução.

A bióloga Margareth Capurro, da USP, estuda uma nova técnica de combate à dengue que vai usar um mosquito transgênico para acabar com todos os outros.



Como?



Primeiro lembre-se que só as fêmeas do mosquito se alimentam de sangue humano. Então elas são os alvos.



Segundo os pesquisadores, o mosquito (macho) modificado usará material genético das moscas-de-frutas, as drosófilas, e isso os torna mais atraente sexualmente para galantear as fêmeas do Aedes aegypti. E aí, graças ao material genético escolhido, elas só terão filhos homens. Isso, depois de algum tempo, vai acabar com a espécie, mandando-a direto para a extinção.



Além disso, os machos que vão nascer também morrerão antes de chegar à fase adulta, para evitar uma possível superpopulação de machos.



O projeto já foi aprovado pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e, por enquanto, só a cidade de Itaberaba (Bahia) está servindo de palco para os testes. Lá foram liberados mais de 10 mil mosquitos transgênicos e outros 50 mil devem ser soltos. Pelas contas dos cientistas, os resultados devem aparecer a partir do 18º mês.





Catadores de materiais recicláveis garantem sustentabilidade no Sambódromo do Rio

Catadores de materiais recicláveis garantem sustentabilidade no Sambódromo do Rio


 


Rio de Janeiro - Pela primeira vez no carnaval, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) firmou parceria com entidades representativas de catadores de materiais recicláveis para a coleta de material reaproveitável no Sambódromo.Serão ao todo 70 catadores indicados pela Federação das Cooperativas de Catadores do Estado do Rio de Janeiro (Febracom) e pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), além da Cata Rio Solidário, uma cooperativa central de coleta seletiva.Nos anos anteriores, o trabalho era desenvolvido diretamente com as cooperativas de catadores e não com as entidades representativas da categoria.“Esse programa gera para eles (catadores) no período de carnaval uma renda extra, porque já são filiados às cooperativas credenciadas por essas entidades”, disse o gerente de Coleta Seletiva da Comlurb, Jorge Otero.O trabalho é coordenado pela Comlurb, em parceria com a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e a Riotur, e conta com patrocínio da Coca-Cola Brasil. “Está caminhando para o profissionalismo”, afirmou o gerente.Otero revelou que, neste carnaval, o trabalho dos catadores na Passarela do Samba vai inovar também porque, além de latinhas de cerveja e refrigerante, serão recolhidos materiais plásticos recicláveis.No carnaval do ano passado, foram coletadas no Sambódromo do Rio 13 toneladas de latinhas de alumínio. “Foram 78% a mais do que em 2009”. A expectativa para 2011 é de aumento devido à ampliação do número de catadores e, ainda, ao fato de a catação ser ampliada para material plástico reciclável, argumentou o gerente da Comlurb.Claudete Costa, da Cooperativa Reciclando para Viver, disse que a expectativa é muito otimista. “Os catadores cadastrados ganham credencial para ter acesso às arquibancadas e camarotes, para reforçar o serviço”.Jorge Otero destacou a importância do trabalho. “É um passo em direção à sustentabilidade”. Lembrou que o Brasil é líder mundial de reciclagem de alumínio, com índice em torno de 98%. O país ocupa também a liderança em reciclagem de garrafas PET, com 55%. “Isso é muito importante para o meio ambiente, além de gerar trabalho e renda para as pessoas que têm menos oportunidades”. Este ano, a meta de catação é de 20 toneladas de materiais recicláveis nos dias de desfile no Sambódromo. Considerando desde os ensaios técnicos, realizados nos meses de janeiro e fevereiro, até o desfile das campeãs, no próximo dia 12, a projeção é chegar à coleta de até 40 toneladas de latinhas de cervejas e refrigerantes e material plástico.

Parque, em vez de lavoura

Parque, em vez de lavoura




02/03/2011 - Fonte: O Estado de S. Paulo

Autoria: Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo

Fonte: http://ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Noticia&id=204712




Em Naviraí (MS), produtores doam áreas para parque municipal e ficam em dia com a lei







Em Naviraí (MS), a doação de áreas para um parque municipal para compensar a obrigatoriedade da Reserva Legal na propriedade tem sido o caminho para muitos produtores da região ficarem em dia com a lei. "Eles compram uma área, doam essa terra ao parque e conseguem a compensação", resume o gerente de Unidades de Conservação do Instituto de Meio Ambient de Mato Grosso do Sul (Imasul), Leonardo Tostes Palma. Segundo ele, esse tipo de compensação é permitido pela lei federal, desde que essa área "terceirizada" se enquadre no Sistema Nacional de Unidades de Conservação. "São áreas como unidades de proteção integral, parques, monumentos naturais, reservas biológicas. A compensação pode ser feita por esse critério e é o que tem sido posto em prática no Estado", afirma Palma.



O Parque Natural Municipal de Naviraí (PNMN) foi criado por meio de decreto, em 2009, com a doação de cerca de 4.500 hectares pela Fazenda 3 Irmãos. A fazenda tem cerca de 15 mil hectares produtivos e aproximadamente 17 mil hectares de "varjão", em que não é possível ter atividade agropecuária. "Doamos uma parte do varjão", explica o pecuarista Julio Jacintho, que, junto com os irmãos José Jacintho Neto e Fábio Jacintho, fez a doação desta primeira área.



Segundo ele, há outros 5 mil hectares que estão em fase de venda para a regularização de outros produtores e mais 6 mil hectares, aproximadamente, destinados à ampliação futura do parque. "Há muitos produtores interessados em comprar uma área, doá-la ao parque e conseguir a compensação de Reserva Legal", diz Jacintho. "E, neste caso de doação para uma Unidade de Conservação (UC), o proprietário que tem, por exemplo, mil hectares adquire 200 hectares para fazer a compensação. A proporção é de um para um", explica.



Cada projeto de compensação é primeiro analisado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O Incra faz o georreferenciamento e a transição imobiliária é por conta de Jacintho. "Já há três projetos de andamento e uma lista com mais de 20 proprietários interessados em fazer essa compensação", diz o secretário de Meio Ambiente de Naviraí, João do Carmo Neves. Segundo ele, para a compensação ser concluída, as áreas devem, preferencialmente, estar na mesma bacia hidrográfica (Rio Paraná) e possuir o mesmo ecossistema.







02/03/2011 00:00