quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Transporte coletivo com o conforto de carro particular é mostrado em SP

Transporte coletivo com o conforto de carro particular é mostrado em SP

Sistema leva seis passageiros de cada vez em um vagão sem condutor acionado por controle remoto

22 de outubro de 2013 | 18h 36
SÃO PAULO - Um sistema de transporte coletivo elétrico acionado por controle remoto será apresentado no Brasil como alternativa para resolver o problema da mobilidade urbana. 
O sistema dispensa condutor e utiliza pneus de borracha e foi desenvolvido com o propósito de oferecer aos usuários o mesmo grau de conforto de um carro comum.
O novo sistema, denominado POD-SIT, já funciona no aeroporto de Heathrow, em Londres. O veículo elétrico trafega a 40 km/hora e transporta até seis passageiros de cada vez.
Uma réplica do sistema será apresentado em São Paulo durante a Feira Negócios nos Trilhos, nos próximos dias. A empresa Brasell decidiu criar cenograficamente uma réplica do sistema inteligente de trânsito desenvolvido na Universidade de Bristol.
  
Para Halan Moreira, vice-presidente da Brasell, a implantação do POD-SIT nas cidades tem efeito direto na melhoria da mobilidade. "O maior desafio do gestor público que enfrenta a questão do transporte é oferecer alternativas com o mesmo nível de conforto oferecido pelo carro", afirma ele.
"O cidadão que lutou para adquirir seu automóvel dificilmente voltará para um modelo de transporte ineficiente e sem níveis mínimos de comodidade", acrescenta o representante da empresa.
"Em função das características do POD-SIT - de conforto, velocidade e privacidade - temos certeza que ele é um protagonista na substituição gradativa do carro pelo transporte público".
A Feira Negócios nos Trilhos deve receber cerca de 9.500 visitantes e 200 expositores de 20 países, entre os dias 5 e 7 de novembro, no Pavilhão Vermelho - Expo Center Norte, em São Paulo.

Supérfluo...

CIGARRO/CONSUMO - 
Artigo publicado em 10 de Novembro de 2013 - Atualizado em 10 de Novembro de 2013

Maço de cigarro na França pode custar mais de R$ 20 em janeiro


Preço do cigarro na França aumentará em 1° de janeiro de 2014.
Preço do cigarro na França aumentará em 1° de janeiro de 2014.
Flickr/CC

RFI
O preço do cigarro na França deve aumentar a partir de 1° de janeiro de 2014. Segundo o Journal du Dimanche, o maço pode superar 7 euros (R$ 21), uma alta que deve desencorajar os fumantes.

O preço do cigarro na França virou uma batalha entre o governo e fabricantes de tabaco. Nesta semana, a nova tabela de preços para 2014 deve ser anunciada após intensas negociações. Segundo a imprensa francesa, os fabricantes British American Tobacco (Lucky Strike), Japan Tobacco (Winston) e Imperial Tobacco (Gauloises) pretendem repassar parte dos custos da alta da alíquota da TVA (equivalente do ICMS brasileiro) para o bolso dos consumidores.
Esse aumento também fará com que o preço do maço de cigarros Marlboro atinja 7,10 euros (aproximadamente R$ 21). Esse patamar pode desencorajar os consumidores do produto Philip Morris em favor dos produtos do trio British American Tobacco, Japan Tobacco e Imperial Tobacco. Para os fabricantes, o novo preço do cigarro também servirá para compensar a queda do volume de vendas.
Segundo OFDT, órgão que monitora o consumo de drogas da França, o ano passado registrou a queda mais acentuada desde 2005 de vendas de tabaco, com um recuo de 3,4%. Em 2013, essa tendência se confirmou com uma queda de 9 ,1% nas vendas no acumulado de oito meses.
Esses números, no entanto, não significam que os franceses estejam fumando necessariamente menos. Os especialistas destacam que o consumo de cigarros eletrônicos e também o consumo de maços de cigarros adquiridos de forma legal –ou ilegal- no exterior tem aumentado. 

Novo perfil de emissões do Brasil de gases de efeito estufa

Poluição | 08/11/2013 16:11

Novo perfil de emissões do Brasil de gases de efeito estufa

De acordo com o documento, o Brasil aumentou em 7% suas emissões brutas de GEE, entre 1990 e 2012 – no mesmo período, as emissões globais cresceram 37%

Débora Spitzcovsky, do 
Fábio Arantes / Prefeitura de São Paulo
Trânsito em São Paulo: faixa de ônibus na Avenida 23 de Maio
Trânsito em São Paulo: o caso mais preocupante é o do setor de Energia, onde as emissões cresceram 126%; para especialista, principal responsável é o setor de Transporte
O Observatório do Clima lançou nesta quinta-feira, 07/11, em São Paulo, o Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) e, com ele, relatório que traz o panorama das emissões brasileiras entre 1990 e 2012. Afinal, quando o assunto é a liberação de gases causadores do efeito estufa na atmosfera, como o Brasil está se saindo?
De acordo com o documento, o Brasil aumentou em 7% suas emissões brutas de GEE, entre 1990 e 2012 – no mesmo período, as emissões globais cresceram 37%. Em 2012, o país emitiu 1,48 bilhão t CO2e – contra 1,38 bilhão t CO2e, em 1990 –, sendo considerado, atualmente, a sétima nação mais emissora do mundo, responsável por 2,8% da liberação global de gases poluentes na atmosfera.
Mas as emissões brasileiras nesse período de 22 anos não foram lineares. “Entre 1990 e 2012, tivemos três grandes períodos diferentes:
- o primeiro, nos 14 primeiros anos (1990-2004), quando as emissões apresentaram total tendência de crescimento, com um pico em 1994 causado pelo desmatamento na Amazônia;
- o segundo, entre 2005 e 2009, quando houve uma queda importante no desmatamento da Amazônia e
- o terceiro, de 2009 a 2012, quando pudemos enxergar melhor a tendência de crescimento de emissões em todos os setores, exceto Mudanças de Uso da Terra, por conta do combate ao desmatamento”, explica Tasso Azevedo, coordenador de desenvolvimento do SEEG e conselheiro do Planeta Sustentável.
As estimativas do SEEG deixam claro que, apesar de ainda ser a principal fonte de emissão do Brasil (32,1%), o setor de Mudanças de Uso da Terra foi o único que reduziu suas emissões nas últimas duas décadas. Entre 1990 e 2012, houve queda de 35%, enquanto os outros setores apresentaram tendência de aumento.
O caso mais preocupante é o do setor de Energia, onde as emissões cresceram 126%. “O principal responsável por esse aumento expressivo no setor energético é o Transporte, que teve aumento de 143% nas suas emissões, entre 1990 e 2012, sobretudo por conta do uso da gasolina”, conta o especialista.
Segundo ele, apenas entre 2009 e 2012, o consumo de álcool no Brasil caiu 30% e o de gasolina subiu 34%. O principal responsável? “A política nacional de subsídio à gasolina”, garante Tasso. E mais: no mesmo período, as emissões provenientes do uso de gás natural e óleo diesel – outros dois combustíveis fósseis muito populares no país – cresceram, respectivamente, 64% e 23%.
O problema, claro, se reflete na matriz energética do país, que está cada vez mais suja. “De 2009 a 2012, a porção renovável da nossa matriz caiu de 45% para 42,3%, quando na verdade deveria subir, já que foi em 2009 que o governo brasileiro apresentou sua meta de redução de emissões”, afirma Tasso, que garante que o setor de Energia é, atualmente, o que apresenta mais desafios e oportunidades para o Brasil.