quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Construção de cisternas em edificações no Mato Grosso...e o Estado de São Paulo?


13/Fevereiro/2012

Projeto de Lei prevê a construção de cisternas em edificações no Mato Grosso


http://www.piniweb.com.br/construcao/legislacao/projeto-de-lei-preve-a-construcao-de-cisternas-em-edificacoes-250302-1.asp


Se aprovado, as obras do governo deverão ser projetadas com sistemas de captação de água da chuva


Mauricio Lima


O deputado Mauro Savi (PR) colocou em pauta na Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso um projeto para que as novas edificações do governo contem com sistemas de captação de água pluvial. De acordo com o texto, o projeto arquitetônico desses edifícios deve prever a instalação de reservatórios e cisternas, "para fins de economia, sustentabilidade e preservação do meio ambiente." 

No final de 2011, o governador do Estado do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), já havia sancionado uma lei para a criação de linha de crédito para a construção de reservatórios ou cisternas para captação de água da chuva. 

Segundo Savi, a sustentabilidade deve nortear todas as ações do Executivo. "A água da chuva não é potável, mas é limpa, pode ser usada para várias atividades como limpeza de calçadas, regas de plantas e jardins, descargas de vasos sanitários entre outros. E hoje existe uma preocupação mundial com essa questão, tanto que a maioria dos arquitetos já propõe esse recurso em seus projetos", observou o deputado. Segundo a Assembleia legislativa, ainda não há previsão de votação do PL.

É preciso mudar...


15/02/2012 - 18h25

Juristas fazem ato em apoio às famílias do Pinheirinho


A Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José dos Campos (97 km de SP) e o Sindicato dos Advogados de São Paulo realizam na quinta-feira (16), às 19h, na sala dos estudantes da Faculdade de Direito da USP --no Largo São Francisco, centro de SP--, um ato em apoio às famílias do Pinheirinho.





Entre os juristas presentes estarão Carlos Duarte, presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo; Aristeu César Pinto Neto, da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São José dos Campos; Toninho Ferreira, advogado dos moradores do Pinheirinho; Marcio Sotelo, procurador do Estado e articulador do manifesto dos juristas sobre o caso Pinheirinho; Jorge Luiz Souto Maior, juiz e professor da Faculdade de Direito da USP; e Raquel Rolnik, relatora especial da ONU para o direito à moradia adequada.
O objetivo do ato é aprofundar os questionamentos acerca da violência estatal e da violação dos direitos humanos.
"Não bastassem tais aberrações jurídicas antecedentes à ordem de reintegração de posse, ocorreram inaceitáveis violações de direitos humanos na forma como foi levada a cabo e no modo como as famílias estão sendo tratadas depois da desocupação", diz o comunicado sobre o ato.
A íntegra do comunicado pode ser lida no site do Sindicato dos Advogados de São Paulo.
A reintegração de posse do Pinheirinho ocorreu no dia 22 de janeiro e desalojou milhares de pessoas. Há denúncias de truculência da Polícia Militar, restrição do trabalho da imprensa e demolição de casas ainda com pertences das famílias. Os ex-moradores do local foram levados para abrigos sem condições sanitárias.

Casa ou barco?


15/02/2012 - 12h42

Britânicos projetam 'casa anfíbia' à prova de enchentes

DA BBC BRASIL

Autoridades britânicas autorizaram a construção daquela que seria a primeira "casa anfíbia" do país, projetada para ser imune a inundações.
De acordo com os arquitetos responsáveis pelo projeto, a casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.
Baca
A casa terá fundações fixas que, durante a enchente, vão erguê-la para flutuar sobre a água
A casa terá fundações fixas que, durante a enchente, vão erguê-la para flutuar sobre a água
A casa deve ser erguida em uma ilha na cidade de Marlow (condado de Buckinghamshire), a apenas 10 metros da margem do rio Tâmisa.
Com 225 metros quadrados, ela substituirá um bangalô, construído no início do século 20 e em más condições de preservação.

FLUTUANTE
A residência foi projetada pelo escritório de arquitetura Baca, com sede em Londres, especializado em construções resistentes a inundações.
De acordo com os arquitetos, a casa ficará apoiada entre quatro "golfinhos", ou postes verticais permanentes que manteriam a construção flutuante no lugar durante uma enchente.
Estes postes, normalmente encontrados em marinas, foram integrados ao design da residência e serão visíveis do lado de fora.
Construída de madeira leve, a parte habitável da casa será altamente isolada e apoiada em uma cobertura de concreto, criando uma plataforma flutuante.
O jardim, segundo os arquitetos, funcionará como um sistema de alerta, com plataformas posicionadas em diferentes níveis, projetadas para inundar gradualmente e, assim, chamar a atenção dos moradores antes que a água chegue a um nível ameaçador.
A "casa anfíbia" foi projetada porque as leis urbanas da região onde a construção original está localizada não permitiriam que, ao ser reformada, ela ficasse muito alta.
"Se ela fosse trocada por uma nova habitação, o piso teria de ser erguido para 1,5 metro acima do nível do chão", diz o diretor da Baca, Richard Coutts.

CUSTO
De acordo com Coutts, os custos de uma casa anfíbia são entre 20% e 25% maiores do que de uma casa convencional do mesmo tamanho.
No entanto, diz, o investimento é compensado pela economia feita com a redução dos gastos com seguros.
Embora se estime que a região sofra com apenas uma inundação a cada 20 anos, o nível do Tâmisa é motivo de temor por parte dos moradores. Em 2007, uma cheia do rio causou enormes prejuízos.
"Uma cidade resistente precisa ser adaptável, e para ser adaptável, o ambiente construído [pelo homem] precisa inovar", afirma o diretor da Baca.
"O design anfíbio é uma das soluções que possibilita aos residentes viver com segurança e adaptar-se aos desafios das mudanças climáticas, e nós estamos muito ansiosos para construir o primeiro exemplo desta abordagem no Reino Unido."