terça-feira, 24 de julho de 2012

Frequentadores de parques viram alvos de bandidos


http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/frequentadores-de-parques-viram-alvos-de-bandidos/

  • 20 de julho de 2012 |
  • 23h06 |
CAMILLA HADDAD

Pelo menos 51 casos de roubos e furtos na região dos parques do Ibirapuera e da Aclimação, na zona sul, e da Juventude, na zona norte, foram registrados pela polícia nos últimos 45 dias. Alguns desses crimes foram praticados dentro das próprias áreas verdes. Foi o que ocorreu também com mãe e filha no estacionamento do Villa-Lobos.
Elas foram vítimas de sequestro relâmpago no dia 9 ao entrarem no carro. As duas tinham acabado de passear com seus cães. Três pessoas foram detidas pela PM. Entre abril e julho, a Polícia Civil recebeu 11 queixas de sequestros praticados nas imediações do parque. Após o crime, a direção do parque disse que a segurança estava reforçada havia cerca de dois meses.
Na região do Ibirapuera, a maior parte das 23 ocorrências apuradas pela reportagem foi registrada nas Avenidas Pedro Álvares Cabral e Quarto Centenário. Os carros foram os mais visados pelos ladrões, mas houve episódios de pedestres assaltados no caminho até o veículo.
No começo de junho, um autônomo de 28 anos foi cercado quando estava parado no carro, na Quarto Centenário. Ladrões exigiram que ele entregasse a carteira, o celular e uma máquina digital. O assalto foi às 20h, em um local pouco iluminado, uma das queixas mais comuns dos frequentadores do parque. No mês anterior, uma mulher teve o carro arrombado no estacionamento do Ibirapuera nesse mesmo horário.

Acostumada a praticar esporte no parque, uma dona de casa de 20 anos, que não quis se identificar, comenta já reclamou para a Prefeitura sobre a falta de luz no parque. Segundo ela, o portão 7 está às escuras há dois meses.
Na zona norte, onde fica o Parque da Juventude, quem está na parte interna da área sente tranquilidade.

Mas, do lado de fora, é preciso atenção. Endereços como as Avenidas Zaki Narchi e Ataliba Leonel tiveram, juntos, 25 casos de furto e roubo nos últimos 45 dias. A comerciante Adelaide Patroni Vasques, de 36 anos, faz um alerta. “Tem de tomar cuidado e prestar atenção. Não dá para andar nas nuvens, né?”

Aclimação
Fora do período de 45 dias dos números de roubos obtidos pela reportagem, também houve casos com uso de violência. Como o que aconteceu com a atendente de 36 anos que levou até socos de um ladrão que roubou seu celular no Parque da Aclimação, às 21h do dia 25 de março. A vítima fazia uma caminhada quando foi abordada.

Um suspeito foi preso. Um mês antes, no mesmo parque, uma psicóloga ficou sem o iPod depois que foi cercada por um homem enquanto caminhava. Não houve prisão. A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, que responde pelo Parque da Juventude, não comentou os casos.
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente diz que guardas metropolitanos e empresas de segurança garantem a tranquilidade das áreas verdes.
Colaborou Cristiane Bomfim

Bike que brilha no escuro traz mais segurança ao ciclista noturno



Postado em 13/07/2012 às 14h30

A bicicleta “Puma glow-in-the-dark”, ou bicicleta que brilha no escuro, é ideal para quem quer pedalar à noite pela cidade, mas não abre mão da segurança. | Imagem: Highsnobiety
A bicicleta “Puma glow-in-the-dark”, ou bicicleta que brilha no escuro, é ideal para quem quer pedalar à noite pela cidade, mas não abre mão da segurança. Ela foi criada pela empresa alemã Puma e já é comercializada em muitos países.
A bike é a terceira versão da linha Urban Mobility, uma coleção criada de acordo com as necessidades de um morador da cidade. Isso inclui vestuário, acessórios e calçados. Mesmo assim, esta é a primeira feita com um quadro que brilha.
A "Puma glow-in-the-dark" é ideal para passeios na cidade. Ela tem uma engrenagem simples, inclui um sistema de bloqueio integrado, fio de segurança que pode ser retirado evitando furtos, freios a disco, rodas em liga de prata e uma corrente de aço carbono.
As características adicionais da bike são os pneus robustos e um mecanismo semi-dobrável rápido e fácil, para uma maior comodidade. Este projeto fácil de dobrar torna a bike uma companheira de viagem perfeita e permite que os passageiros tenham fácil acesso dentro e fora dos transportes públicos, carros ou elevadores. Este elemento oferece todos os benefícios de uma bicicleta dobrável, sem comprometer o estilo.
Disponível em duas opções de cores, creme que se transforma em verde brilhante (no escuro) e laranja que fica dourada, todo mundo na rua vai ser capaz de vê-lo chegando. Ela brilha especialmente se for deixada exposta à luz do sol durante todo o dia, assim à noite o brilho dura por várias horas.
Com este quadro peculiar o motorista ficará mais seguro, especialmente quando for combinada com uma cabeça regular e luzes traseiras. Com uma aparência única externa, os viajantes urbanos podem expressar seu estilo pessoal e se sentir seguro ao mesmo tempo, além de contribuir para o meio ambiente e para sua saúde.
As bikes estão disponíveis nas lojas PUMA selecionadas em todo o globo, e o preço é superior a US$ 1600.

Redação CicloVivo
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http://www.abntonline.com.br/consultanacional/projetodet.aspx?ProjetoID=10224




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Título : Termos e definições para LEDs e os módulos de LED de iluminação geral
Comitê : ABNT/CB-03 - Eletricidade
Data Limite : 15/08/2012
Restrito : Consulta aberta         

Teste mostra se brasileiro faz a reciclagem de lixo corretamente


Edição do dia 23/06/2012
23/06/2012 21h02 - Atualizado em 23/06/2012 21h02

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/06/teste-mostra-se-brasileiro-faz-reciclagem-de-lixo-corretamente.html


O JN instalou duas lixeiras em um local de São Paulo: uma verde, para lixo reciclável, e outra cinza, para não reciclável.


No fim de uma semana em que se falou tanto de meio ambiente, o JN fez um teste. O brasileiro está preparado para fazer a reciclagem? A equipe de reportagem foi às ruas de São Paulo verificar.
O cenário é o Largo 13, ponto movimentado da Zona Sul de São Paulo. Em um local, há uma caçamba para lixo eletrônico, onde as pessoas podem depositar celular, bateria e computador. Dentro, só não tem eletrônico. Tem água de coco, resto de comida, maço de cigarro e até bilhete da megasena. Perto dali, a reportagem instalou duas lixeiras: verde para lixo reciclável, cinza para não reciclável.
Na cidade onde só há lixeiras comuns e poucos pontos de coleta seletiva, elas chamam a atenção. Uma especialista em reciclagem assiste às imagens. Tem gente que acerta, mas uma mulher joga o maço de cigarro na lixeira não reciclável. Ele cai no chão e ela vai embora. Cascas de fruta vão parar no lixo reciclável. Comida é material orgânico, deve ir para o lixo não reciclável. O copo plástico e o guardanapo usado vão para a mesma lixeira.
“O guardanapo deveria ir para o lixo orgânico, porque ele já está engordurado”, esclarece Delaine Romano, do Fórum do Lixo de São Paulo. “O que não é reciclável: é o que a gente não quer. O que é sujo, guardanapo, as fraldas descartáveis. E o reciclável são as garrafas, as latas, o papel, papelão.”
A reportagem levou as lixeiras para uma cooperativa de reciclagem. E, quando foi aberta...
“O copinho de refrigerante que veio cheio e todo líquido esvazia em cima do material reciclável. E contamina”, alerta Delaine.
O descarte incorreto atrapalha o trabalho dos funcionários da cooperativa, que perdem tempo selecionando um material que não vai ser reaproveitado.
“O que falta são campanhas de educação ambiental, informações ao munícipe, que ele saiba o que ele tem que descartar em cada lixeira. Vai mudar muito o comportamento do brasileiro de um modo geral”, conclui Delaine.