domingo, 19 de janeiro de 2014

Rio prevê cinco milhões de visitantes nos parques estaduais em 2016

Rio prevê cinco milhões de visitantes nos parques estaduais em 2016


Turismo
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Com recursos no valor de R$ 64 milhões, a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio tem investido na implementação de estrutura física e na capacitação de profissionais dos 12 parques em funcionamento no estado com a meta de atrair cerca de cinco milhões de visitantes por ano até 2016.
O valor aplicado em obras para preparar cada vez mais as áreas preservadas para receber turistas nacionais e internacionais inclui a construção de alojamentos para pesquisadores, centros de convivência, além da sinalização de trilhas bem como ações de qualificação de 280 guarda-parques.
Outros R$38 milhões já foram aprovados para novos investimentos nas unidades de conservação totalizando um montante de mais de R$ 100 milhões. A expectativa da Secretaria de Ambiente é que os recursos aplicados contribuam para oxigenar a economia de vários municípios fluminenses. Estima-se que no ano das Olimpíadas hotéis, pousadas, bares, restaurantes e atividades de ecoturismo gerem aproximadamente R$ 1 bilhão em movimento financeiro.
- Temos investido na regularização fundiária e estamos realizando inúmeras obras, algumas já concluídas. Estamos implementando cada vez mais trilhas sinalizadas, temos a presença dos nossos guarda-parques orientando e aconselhando os usuários e passando uma consciência ambiental da importância destes espaços. Além disso, entendemos que a partir do momento em que abrimos parques para visitação com estrutura de qualidade criamos uma série de possibilidades para pequenos e médios empresários, gerando emprego e ativando a economia das regiões – ressaltou o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), André Ilha.
Pórticos, alojamentos para pesquisadores e guardas-parque, centros de visitantes, guaritas, cercamento de áreas, sinalização de trilhas e de mirantes integram o processo de implantação física dos parques estaduais iniciada em 2007. Além da aplicação de recursos em infraestrutura, a Secretaria de Ambiente treinou profissionais e equipou as equipes que atuam nas unidades de conservação. Foram investidos cerca de R$ 10 milhões em equipamentos, veículos e na capacitação dos guarda-parques, que tem uma dupla finalidade: proteger as áreas ambientais e funcionar como uma espécie de ‘Relações Públicas’, interagindo com turistas, moradores e pesquisadores.
Projeto Trilhas da Copa
A Secretaria de Ambiente prepara mais uma novidade com foco na Copa do Mundo. Em janeiro será licitado o projeto Trilhas da Copa que sinalizará nos idiomas português e inglês 24 trilhas em três parques estaduais (Pedra Branca, Serra da Tiririca e Três Picos). A ação acontece em parceria com a Secretaria de Turismo.
- Estamos completamente alinhados com Secretaria de Turismo para transformar os parques numa marca importante do estado assim como a praia, o Cristo Redentor, o Carnaval. Queremos que as áreas naturais protegidas venham a ser em um médio prazo valorizadas pelos moradores e procurada pelos visitantes – acrescentou o diretor de Biodiversidade do Inea.
Fonte: Agência de Noticias

USP desenvolve material para substituir amianto

13/01/2014

USP desenvolve material para substituir amianto


Com informações da Agência Brasil
USP desenvolve material para substituir amianto
O amianto é considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS).[Imagem: Agência Brasil]
Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) desenvolveram um novo material com as mesmas qualidades e o mesmo desempenho do amianto para a fabricação de telhas.
O composto reúne quantidade reduzida de fibras sintéticas - que têm preço elevado no mercado - e foi baseado na estrutura de materiais naturais como o bambu.
O amianto é considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na mesma classe que o benzeno, formol e tabaco. Mais de 50 países já proibiram a substância, que ainda é extraída e usada no Brasil.
"Faz tempo que a indústria brasileira procura uma telha para substituir a de amianto. Fibras vegetais foram testadas, mas elas não têm durabilidade muito boa. As fibras sintéticas foram empregadas, mas com desempenho inferior às de amianto. Desenvolvemos algo que reduz o emprego de fibras sintéticas sem alterar o desempenho da telha", disse o pesquisador Cleber Marcos Ribeiro Dias, autor do estudo sobre o emprego das fibras.
"Nós fizemos testes do novo composto em escala industrial e já pedimos uma patente com participação de duas empresas, uma de Leme (SP) e outra de Criciúma, que nos ajudaram na pesquisa. Os testes mostraram viabilidade da produção industrial", disse o pesquisador.

Saiba o que observar para prevenir acidentes em parques e piscinas

15/01/2014 10h33 - Atualizado em 15/01/2014 12h23

Saiba o que observar para prevenir acidentes em parques e piscinas

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/saiba-o-que-observar-para-prevenir-acidentes-em-parques-e-piscinas.html

Bem Estar desta quarta-feira (15) deu dicas do que verificar nesses locais.
Brinquedos enferrujados ou danificados, por exemplo, são sinais de alerta.

Do G1, em São Paulo
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Janeiro é o mês das férias das crianças e muitas aproveitam o tempo livre para brincar. Por ser um momento de descontração, é difícil imaginar que na hora do lazer algo pode dar errado, mas o risco existe e é importante tomar cuidado.
No Bem Estar desta quarta-feira (15), as pediatras Ana Escobar e Renata Waksmann, que também é especialista em segurança, deram dicas do que os pais devem observar para diminuir os riscos e evitar acidentes em piscinas e parquinhos de diversão.
Um dos problemas mais comuns é que muitos pais deixam os filhos brincarem em locais com más condições, como parques com equipamentos enferrujados e danificados, fios expostos e também sem funcionários atenciosos - nesse caso, por causa da falta de condições adequadas de segurança, esses locais devem ser denunciados e interditados.
No Brasil ainda não há regulamentação para os brinquedos de parques e não existe um selo que garanta que eles seguem as orientações como existe para os brinquedos comprados em lojas, por exemplo.
Essa fiscalização cabe às prefeituras, mas nem todas seguem as normas - por isso, é fundamental que os pais saibam reconhecer os sinais de alerta e perigo para seus filhos poderem brincar com segurança.
Fora os parques, existem também os riscos na hora de nadar - de acordo com o presidente da Associação dos Fabricantes de Piscina, Nilson Maierá, o Brasil é o segundo país com mais piscinas, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Um dos grandes problemas é que há muitas piscinas velhas com um só ralo que, mesmo com a proteção, pode não ser suficiente para evitar o excesso de sucção - nesse caso, elas devem ser interditadas imediatamente.
Por isso, a dica é que os pais se certifiquem de que a piscina tem um protetor de ralo, que evita que o cabelo ou outra parte do corpo fique preso, aumentando as chances de afogamento. Outra recomendação é que os filhos não usem joias ou bijouterias ao nadar e usem também toucas de natação para evitar que o cabelo enrosque.
Mesmo em pequenas piscinas, também existe o risco de afogamento - as bordas que ficam moles e sem fixação são um problema especialmente para crianças muito pequenas, que podem se apoiar e cair de cabeça na água.
Segundo a pediatra Ana Escobar, vale ressaltar que a criança desenvolve suas habilidades com o passar dos anos e muitas vezes elas ainda não têm o que é preciso para usar determinado brinquedo - dos 2 aos 5 anos, por exemplo, a habilidade motora e o equilíbrio ainda são limitados; dos 6 aos 9 anos, o equilíbrio melhora, mas ela ainda tem dificuldade de atenção; a partir dos 10 anos, ela já consegue melhorar suas habilidades, principalmente as meninas, como explicou a médica.
No caso do pula-pula, por exemplo, brinquedo muito comum nos parquinhos, o ideal é que só crianças com mais de 3 anos brinquem, porque é quando elas já têm maior estabilidade e conseguem entender os sinais e orientações dos pais.
Nesse caso, os pais devem também verificar se o equipamento está seguro, estável, com as molas cobertas e macias, como alertou a especialista Alessandra Françoia, da ONG Criança Segura, na reportagem da Daiana Garbin (veja no vídeo).
Confira no quadro abaixo mais algumas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria em relação aos parquinhos de diversão:
O que observar...
No piso:
- Deve ser de borracha, madeira, cortiça, areia ou cascalho fino – materiais que absorvem impacto
- A superfície que absorve o impacto deve se estender por 1,75 m a partir da extremidade do brinquedo
No balanço:
- Deve ser de plástico, lona ou borracha
- A distância entre um e outro deve ser de, no mínimo, 60 cm
- Ao redor, deve ter uma cerca a pelo menos 1,80 m de cada lado
- Deve ser usado apenas por menores de 12 anos
- Deve ser usado apenas sentado
No escorregador:
- É melhor que seja de plástico porque esquenta menos
- A escada de acesso deve ter corrimão e um espaço para sentar no topo
- Deve ter, no máximo, 1,80 m para menores de 8 anos; para maiores, a altura máxima deve ser de 2,40 m
- Deve usar apenas uma criança por vez
- Ela deve descer sentada, com os pés para a frente
No gira-gira:
- Deve ter uma cerca para impedir o acesso ao brinquedo em movimento
- Deve ter um espaço entre o brinquedo e o chão para não prender o pé
- Deve ter um dispositivo que limite a velocidade a 5m/s a 30 rotações por minuto
- Não deve ser usado por crianças menores de 2 anos
No trepa-trepa:
- É recomendado para crianças entre 5 e 12 anos
- A altura não pode ultrapassar 2 m
- Crianças não devem colocar os pés e a cabeça entre as barras