domingo, 18 de novembro de 2012

O Poder das Pessoas vs Indústrias Petrolíferas


Postado:  16 novembro 2012

http://www.avaaz.org/po/make_shell_pay_rb/?bTuSBdb&v=19286


Em poucos dias, o parlamento da Nigéria pode aprovar uma multa de 5 bilhões de dólares para a gigante poluidora Shell por conta de um derramamento de óleo que devastou a vida de milhões de pessoas, e aprovar uma lei para responsabilizar empresas petrolíferas por poluição e pilhagem. Esse é um momento crítico, e a menos que nos pronunciemos a respeito, as gigantes petrolíferas vão destruir essa oportunidade. 

Finalmente a indústria de petróleo terá que pagar por destruir terras férteis e gerar violência. O presidente Goodluck Jonathan apoia a aplicação dessa multa, e senadores progressistas estão fazendo pressão por regulamentações rígidas na legislação, mas as indústrias petolíferas poderão escapar facilmente, pois sem um grande apoio internacional, os parlamentares poderão se curvar diante da pressão da indústria de petróleo. 

Os políticos estão decidindo, neste exato momento, de que lado vão ficar. Assine esta petição urgente para o parlamento nigeriano multar a Shell e apoiar o projeto de lei e, em seguida, encaminhe esse email para todos. Quando chegarmos a 1 milhão de assinaturas levaremos nosso clamor global sem precedentes para a porta de entrada do parlamento da Nigéria. 


Para todos os membros da Assembleia Nacional da Nigéria:

Como cidadãos globais, nós pedimos que vocês imponham a multa de 5 bilhões de dólares à Shell para financiar as operações de limpeza e danos das pessoas afetadas pelo derramamento de óleo de 2011, em Bonga. Pedimos a vocês para acabar com a impunidade endossando a emenda NOSDRA que mantém poluidores responsáveis ​​com penas claras, e apoia o projeto de lei da Indústria do Petróleo com transparência, prestação de contas e disposições ambientais para a reforma do setor de petróleo da Nigéria.
 
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Resíduos eletroeletrônicos são negócio de empresa incubada no ES





Revertec recebe e separa componentes de geladeiras, computadores, celulares, entre outros; empreendimento incubado integra cadeia de logística reversa
Descrição da imagem
Vanessa Brito
Vitória – Reaproveitar componentes de geladeiras, equipamentos de refrigeração, computadores, impressoras, celulares, telefones, entre outros, é uma atitude ambientalmente correta e lucrativa.
Materiais valiosos como cobre, níquel, prata e até ouro fazem parte da estrutura deles, e se forem devidamente separados e diluídos, podem retornar ao processo produtivo como matéria-prima de um novo ciclo. A grande vantagem desse procedimento é reduzir a exploração de recursos naturais para produzir novos objetos de consumo. Todo esse processo, que envolve atitudes sustentáveis, empresas especializadas, normas e ética, se chama logística reversa e tem sido considerado a saída para um dos grandes impasses do século 21: a escassez de recursos naturais para acompanhar o crescimento frenético do consumo.
Esse é o negócio da Revertec, uma integrante da incubadora de econegócios (Incubalix) da Marca Ambiental, empresa responsável pelo primeiro aterro sanitário privado do Espírito Santo, referência em práticas sustentáveis e ações socioambientais. Dirigida pelos jovens Marcelo Henrique Silva Souza, Vitor e Luana Romero, o empreendimento ocupa galpão de 500 m² e conta com três funcionários. Atualmente a produção da Revertec é de 25 ton/mês.
Marcelo conta que a ideia surgiu ao constatarem a dificuldade em descartar corretamente equipamentos de refrigeração em desuso em 2005. Na época, ele trabalhava no Instituto Ideias e Vitor no programa de Eficiência Energética do estado capixaba. Pesquisaram e viram que só havia empresa especializada nesse serviço na capital paulista. Em 2007, começaram a desenvolver o projeto da Revertec para apresentar à Marca Ambiental. Em novembro de 2010, o empreendimento se tornou integrante da Incubalix.
“ Sabíamos das vantagens de ser incubado: redução de custos; estar dentro da Marca Ambiental; contar com o apoio do Sebrae, o que abriria portas pra gente”, justifica Marcelo. Ele revela que o licenciamento ambiental não foi fácil e levou praticamente dois anos para conseguir.
Mercado
O empresário lamenta que o serviço de destinação final de resíduos eletroeletrônicos ainda é desconhecido no mercado, apesar da legislação em vigor. “As pessoas não se sentem responsáveis por dar destinação correta ao material. Descartam no lixo normal. Além disso, há concorrência desleal nesse mercado, por exemplo, tem gente que recolhe gratuitamente, sem estar licenciado para isso”, relata.
A Revertec cobra pela destinação e armazena obrigatoriamente informações sobre os equipamentos descartados, como número de fabricação, nota fiscal e também emite certificado respectivo de destinação, com data, etc. O órgão ambiental fiscaliza os registros da empresa , informa. A Revertec não recebe: pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes.
Todo o material separado pela Revertec é vendido para empresas de São Paulo e Rio de Janeiro, que exportam depois. Alguns dos materiais são reciclados apenas na Bélgica, segundo Marcelo. A meta da Revertec é exportar diretamente, futuramente, mas para isso será preciso crescer, contar com mais capital de giro, espaço e funcionários.
“Quando a Política Nacional de Resíduos Sólidos pegar, aí teremos mais negócios, porque as grandes e médias empresas terão de procurar empresas licenciadas como a nossa para descartar. Por enquanto, há muita concorrência de empresas de fora ou sem registro. Mas acreditamos que o mercado vai melhorar com a legislação”, prevê o Marcelo.

Orelhão ecológico une tecnologia e inovação

17/11/2012 - 18h58

Orelhão ecológico une tecnologia e inovação

MACAPÁ - Inventor apresenta criações no Amazontech, o maior evento de negócios sustentáveis da Amazônia...

Agência Sebrae

MACAPÁ - Quem via Jecefran Martins com um de telefone de orelhão sem fio no colo, conversando na porta de um hotel no interior do Maranhão, em 2010, o chamava de maluco. Ao percorrer o interior do estado como técnico em fibra ótica de uma operadora de telefonia, ele era obrigado a dar baixa no serviço diariamente às 17h. Mas, muitas vezes não conseguia encontrar um telefone público da própria operadora funcionando para falar com a chefia.

Criativo desde criança, decidiu então juntar sucatas de orelhão, restos de carrinho de controle remoto, telefone sem fio e placas de calculadora solar. Nascia ali o “orelhão ecológico”, telefone sem fio abastecido com a energia do sol que, junto a outras criações sustentáveis, é apresentado no Amazontech 2012, maior evento de sustentabilidade da região.

Jocefran foi parar no Amazontech com o apoio do Sebrae, responsável pelo evento, que acontece no Complexo Meio do Mundo, na capital do Amapá, até este sábado (17). Lá, também apresenta luminosos de táxi sem fio e abastecidos com energia solar ou eólica; uma tomada que não dá choque, mesmo em contato com material metálico; e um letreiro luminoso alimentado pela luz do sol.

“Minhas ideias são todas renováveis, sustentáveis e eficientes”, diz o inventor de 36 anos, com a paciência de quem não se cansa de explicar a cada visitante suas criações, que mais parecem sair da cabeça do Professor Pardal, famoso personagem dos quadrinhos.

O orelhão ecológico foi testado em municípios isolados do Maranhão, onde existe luz elétrica, mas a comunicação telefônica ainda é precária. E funcionou com perfeição. O aparelho não precisa de cabos nem bateria e faz chamadas ao custo de uma ligação convencional. Basta meia hora exposto ao sol para que fique abastecido por até cinco horas.

Outra vantagem é que o orelhão serve também como captador de sinal de telefonia celular. “É só aproximar o aparelinho do orelhão que a placa transmissora de GSM capta o sinal à distância de até 30 km de uma antena de telefonia móvel”, explica Jocefran. No estande da tomada anti-choque, ele também mostrou a eficácia do dispositivo, encorajando os visitantes a colocar o dedo na tomada. “Com o meu invento, o menino curioso, a pessoa desastrada ou o velho que voltou a ser criança não tem chance de levar choque”, brincou.


Perspectivas

Todas as invenções de Jocefran Martins já estão patenteadas à espera apenas de um investidor capaz de financiá-las. Depois que a empresa de telefonia descobriu seu invento – e ele se recusou a contar o segredo – acabou sendo demitido. Desempregado, sonha em cursar Engenharia Florestal. “Basta aparecer um empresário interessado em investir nas minhas ideias que eu estudo para aperfeiçoá-las. Afinal, cabeça não foi feita só para separar orelha”.