sábado, 12 de novembro de 2011

3º Encontro de Conselhos Regionais de Meio Ambiente - 3 de dezembro










III Encontro dos CADES Regionais e Fóruns de Agenda 21 da Cidade de São Paulo

DPP - 3396-3316 - Rute/Gildo/Julie
UMAPAZ - 5572-1004 - Taciana/Shirley
Núcleo Leste 1 - 2749-2272 - Valdson/ Núcleo Leste 2 - 2268-0744 - Maíra/ Núcleo Leste 3 - 2741-5959 - Daniel
Núcleo Sul1 - 3396-8495 - Tatiana / Núcleo Sul 2 - 5666-3744 - Andrea / Núcleo Sul 3 - 5666-5054 - Tiago
Núcleo Norte 1 - 3918-9384 - Odair / Núcleo Norte 2 - 2951-3508 - Edmarques
Núcleo Centro Oeste 1 - 3721-7430 - Suzana / Núcleo Centro Oeste 2 - 3262-3004 - Lúcia

Fome: Mito ou realidade?





Falta comida? ONU esclarece 11 mitos sobre a fome no mundo

Frii Bicycle – modelo em plástico 100% reciclado


Bicicletas propõem sustentabilidade com plástico reciclado
Se você acompanha o blog já deve ter notado que a gente é fã de bicicletas, ainda mais quando são – além de inovadoras – aplicadas a conceitos de sustentabilidade. Dror Peleg apresentou a Frii Bicycle – modelo em plástico 100% reciclado – para seu projeto final de graduação em desenho industrial na Bezalel Academy of Arte and Design, em Jerusalém e fez muito sucesso.
A proposta da bike certamente ajudaria a solucionar parte dos tráfegos intensos nas grandes capitais urbanas pelo mundo e contribuir para a ecologia sob duas rodas, afinal ela é feita de plástico reciclado proveniente de coletas seletivas incentivadas por governos locais.
Vamos supor que o projeto do israelense fosse aplicado como uma espécie de “matriz” de negócio sustentável pelo mundo a fora. Cidades em que o governo se interessasse poderiam atuar diretamente em sistemas como este sugerido pelo jovem talento.
Entre os destaques, a bicicleta possui inúmeros componentes de plástico injetado, sua estrutura maior é o corpo central que acaba unindo todas as demais peças por meio de encaixes. As rodas possuem design plástico com pneus de borracha também injetada, diretamente na estrutura. O design também não fica pra trás, não achou ela super estilosa?
Saiba mais:

SWU


Conheça as ações de sustentabilidade que acontecem no Festival SWU


A segunda edição do SWU Music & Arts Festival e do Fórum Global de Sustentabilidade, que acontece na cidade de Paulínia (SP), nos dias 12, 13 e 14 de novembro, trará para o público ações que unirão entretenimento e conscientização sobre sustentabilidade. Saiba o que será feito durante o festival:
Resíduos:
Na primeira edição, o SWU trouxe para a arena uma estação de reciclagem para demonstrar como os resíduos são tratados. Neste ano, o trabalho será feito diretamente na usina onde eles serão separados e prensados. Dessa forma o processamento ficará mais ágil, exigindo, assim, um menor uso de geradores durante o evento.
A meta do festival é alcançar 100% da reciclagem dos resíduos sólidos. As empresas Santo Serviço e Corpus serão responsáveis pela limpeza e coleta de todo o lixo gerado durante o evento e a cooperativa local Cooperlínia Ambiental do Brasil, pela separação e direcionamento desse material à usina de reciclagem. Todo o resíduo orgânico gerado pelo SWU será destinado para a compostagem. No ano passado, 560 quilos de material orgânico foram submetidos à técnica de oxigenação, transformando o que era lixo em adubo.
Energia
Em relação ao evento do ano passado, o consumo total de energia será maior, mas, para reduzir os impactos no meio ambiente, parte dessa energia será limpa (hidrelétricas), proveniente da uma parceria do SWU com a CPFL, que, durante os dias do evento, realizará manobras em seus circuitos de distribuição, de modo que o abastecimento ocorra por uma rede elétrica exclusiva. Sendo assim, reduzimos o uso de geradores.
A CPFL também irá disponibilizar quatro carros elétricos para uso e demonstração das suas vantagens para o meio ambiente. Durante o evento, serão utilizados ainda geradores à base de biodiesel.
Água
O SWU mantém neste ano sua meta de conscientização sobre o desperdício de água limitando o tempo de banho dos campistas a 7 minutos. O festival também acaba de lançar um aplicativo gratuito para iPhone que estimula o usuário a reduzir o tempo de banho em casa – caso ele ultrapasse o tempo estipulado, uma música irritante começa a tocar no aparelho.
Cenário
Para a cenografia do festival, foram utilizados, quando possível, materiais de baixo impacto ambiental como madeira certificada e/ou reciclada, papel reciclado, tinta à base de água e lâmpadas LED.
Fornecedores
O trabalho de conscientização em prol da sustentabilidade também é feito junto aos fornecedores do evento, através do Manual do Fornecedor. Nele, são detalhados os procedimentos de legislação do trabalho, de respeito e boas práticas no ambiente corporativo, além de dicas para fomentar o uso consciente dos materiais.
Em parceria com a ONG Recicleiros, será construída uma estação de geração de energia solar, onde as pessoas poderão recarregar os celulares. Serão três containeres com uma exposição fotográfica no interior de 12 artistas plásticos que trabalharam na estilização de latões de lixo.
2º Fórum Global de Sustentabilidade SWU
O Fórum Global de Sustentabilidade SWU, que em sua segunda edição conta com o apoio oficial do Pacto Global da ONU, reunirá 29 palestrantes nacionais e internacionais para 3 dias de debates em torno da sustentabilidade. Entre os palestrantes, personalidades como os músicos Neil Young e Bob Geldof, a atriz Daryl Hannah, a Nobel da Paz Rigoberta Menchú e a ex-ministra Marina Silva, entre outros.
O fórum acontece no Theatro Municipal de Paulínia, na mesma área do festival SWU. O objetivo do encontro é promover o debate e inspirar pessoas para a prática da sustentabilidade através do exemplo e da experiência de indivíduos, empresas e organizações que já contribuem para um modo de vida mais sustentável.
São dois painéis de debates por dia, um de manhã (das 10h às 13hs) e outro à tarde (das 14h às 17h). A mediação será feita mais uma vez pela jornalista e apresentadora Renata Simões. O público poderá participar mandando perguntas por escrito e através das redes sociais. O fórum é aberto exclusivamente a quem tem ingressos para o festival e as inscrições já estão encerradas.
Pacto Global da ONU
Essa é a primeira vez que a organização apóia um evento como o Fórum Global de Sustentabilidade do SWU, que acontece dentro de um festival de música, voltado para o público jovem. O Pacto Global é a maior iniciativa mundial de responsabilidade corporativa, com mais de 6.000 empresas participantes, em mais de 130 países. O programa foi criado para incentivar e reconhecer as boas práticas empresariais nas áreas de meio ambiente, direitos humanos e combate à corrupção.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 / manhã - Painel 1:
Desafios, impactos e interesses de um planejamento energético
- Investimento responsável: avanços no comprometimento com questões ambientais, sociais e de governança;
- Desenvolvimento de energia limpa como forma de redução de emissões de gases de efeito estufa;
- Os desafios do planejamento energético brasileiro.
Palestrantes
Neil Young (músico e defensor do uso de energias renováveis)
Matthias Stausberg (porta-voz do Pacto Global da ONU)
David Cahen (chefe do Departamento de Energia Alternativa do Instituto Weizmann de Ciências de Israel)
José Eli da Veiga (professor e pesquisador, especialista em desenvolvimento sustentável)

Dia 12 / tarde - Painel 2:
Inclusão e bem estar social para além de fronteiras culturais e econômicas
- Direitos humanos e diversidade cultural: como solucionar os conflitos?;
- Educação e conhecimento como bases do bem estar social;
- Multiplicidade cultural: como alcançar a inclusão de todos?
Palestrantes
Rigoberta Menchú (líder indígena guatemalteca e Nobel da Paz)
Laís Bodansky (cineasta)
Gilberto Dimenstein (jornalista)
Oskar Metsavaht (estilista)

Dia 13 / manhã - Painel 3:
Oportunidades e limites do modelo de desenvolvimento sustentável
- Mudanças climáticas: soluções para um desafio global;
- Os novos valores de um mundo em crise;
-Tecnologia e inovação na busca por um novo padrão de desenvolvimento.
Palestrantes
Marina Silva (ex-ministra do Meio Ambiente)
Mário Mantovani (diretor da SOS Mata Atlântica)
Dra. Vera Camará (psicóloga)
Karla Parra (representante brasileira do Pacto Global da ONU)
Darian Heyman (representante da empresa de certificação de design sustentável Cradle to Cradle) / Jason Salfi (fundador da Comet Skateboards)
Carla Mayumi (pesquisadora)

Dia 13 / tarde - Painel 4:
Desenvolvendo novas responsabilidades: iniciativas transformadoras
- A importância de ferramentas coletivas em atitudes de paz;
- Responsabilidade compartilhada pelo meio ambiente e cidadania;
- Internacionalização: até que ponto o meu bem estar impacta a qualidade de vida do outro?
Palestrantes
Daryl Hannah (atriz e ativista ambiental)
Manoel Cunha (presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros)
Virgílio Viana (diretor da Fundação Amazonas Sustentável)
M. K. Asante (escritor e cineasta americano)
The Voice Project (ONG que atua na Africa)
Cristian Del Campo (porta-voz da ONG chilena Um Teto para Meu País)

Dia 14 / manhã - Painel 5:
Água – Segurança hídrica: conflitos, gestão e compromissos
- Pegada da água como nova ferramenta de gestão de recursos hídricos;
- Busca pela sobrevivência: água potável em escassez global;
- Guerra fria do século XXI: recursos naturais na mira de conflitos mundiais.
Palestrantes
David De Rothschild (ambientalista)
Céline Cousteau (ambientalista e documentarista)
Fabio Feldman (ambientalista)
Jon Rose (fundador da ONG Waves4Water)
Milena Boniolo (Prêmio Jovem Cientista)

Dia 14 / tarde - Painel 6:
Mobilização em tempos de crise
- A importância da atuação participativa no cenário mundial;
- Nova era de negócios: o empreendedorismo mobilizador;
- Desenvolver novas estratégias para promover interesses mútuos.
Palestrantes
Bob Geldof (músico e idealizador dos concertos humanitários Live Aid e Live 8)
SolarAid (ONG britânica)
Julia Craik (criadora do estúdio sustentável de música Premises Studios)
Marcelo Furtado (diretor do Greenpeace Brasil)

Ações em parceria com ONGs
Horário de Funcionamento das tendas: das 12h às 0h
SOS Mata Atlântica - Túnel dos sentidos - Tenda onde o público será convidado a vivenciar o clima, relevos, texturas, odores e sons da Mata Atlântica.
Projeto Guri - Mixer Guri - O Projeto Guri, que ensina música clássica para jovens de comunidades carentes, trará para o festival a experiência de criar e mixar músicas. As pessoas poderão criar sua própria música a partir de sons disponíveis no programa, partindo de uma música base.
Um Teto Para Meu Pais - Casa Emergencial com Graffiti - Durante os três dias de festival, os voluntários da ONG Um Teto para Meu Pais construirão uma casa de madeira emergencial. O grafiteiro Mundano fará um Live Painting nas paredes externas da construção, com frases e ilustrações.
Matilha Cultural - Mini Matilha Cultural - O estande apresenta painéis indicativos sobre produção e destinação de alimentos e insumos nacionais divididos por regiões; filmes da mostra sobre sustentabilidade, meio ambiente e social, além de mobiliário sustentável.
Fundação Amazonas Sustentável - Rádio FAS e Oficina com Artesãs locais - Conhecida por sua atuação nas comunidades ribeirinhas da região da Amazônia, a Fundação Amazonas Sustentável preparou um espaço voltado à exposição e venda de produtos locais como castanha do Pará, pulseiras, brincos e artesanato em geral. O espaço terá ainda a Rádio FAS, por meio da qual o público poderá participar de uma “radio-novela” com personagens locais, com música e muita diversão.
Greenpeace - Exposição Greenpeace - o estande do Greenpeace terá duas principais atrações:
1- Exposição fotográfica com abordagem do público: 10 pessoas se revezarão para abordar o público e apresentar o trabalho da ONG através de exposição de fotos.
2- Oficina de equipamentos solares: aqui estarão à mostra alguns utensílios domésticos (fogão, forno, aquecedor, desidratador) que utilizam apenas energia solar no seu funcionamento. O objetivo é mostrar ao público que a energia solar pode ser usada no dia a dia, sem complicação. Haverá também pequenos workshops de hora em hora para demonstração, além de 3 bicicletas que geram energia para carregar baterias de celular.
Casa do Zezinho - Exposição Casa do Zezinho – A exposição trará para o público do festival um pouco do que é realizado na Casa do Zezinho, na região do Capão Redondo (SP). Nesta tenda estarão expostos painéis com imagens e desenhos produzidos por jovens e crianças atendidos pela organização. Ali também estarão à venda sacolas, bolsas e outros produtos confeccionados pelo Grupo de Mães e Amigos da Casa do Zezinho.
Cooperacs - Exposição Planeta Sucata - Um planeta de 2,30 metros de altura, confeccionado com materiais reciclados e sucata, estará exposto na entrada do Teatro Municipal de Paulínia, dando as boas vindas ao II Fórum Global de Sustentabilidade.

Buriti Filmes - Cinema ao Ar Livre
A Buriti Filmes, da cineasta Laís Bodansky, realiza uma mostra ao ar livre de filmes sobre sustentabilidade (curtas, longas e animações), com projeção em tela inflável. A curadoria é uma parceria entre o SWU e a instituição italiana Ecovision. Serão oito horas de exibição, nos três dias do evento, entre 20h e 3h, atrás do Theatro Municipal de Paulínia.
O Ecovision é um festival internacional de cinema focado na temática socioambiental, que nasceu na Itália em 2005. Ao longo das suas cinco edições na Itália, o festival reuniu um acervo de mais de 5 mil obras, provenientes de cerca de 80 países. Em um processo de internacionalização, o festival será realizado no Brasil pela primeira vez em junho de 2012. A sede do evento será em Inhotim (Minas Gerais), Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico reconhecido internacionalmente. O evento faz parte da programação oficial do Movimento Itália-Brasil, iniciado em outubro de 2011 e que vai até junho de 2012.
Dada a convergência de temática entre o Ecovision Festival e o SWU Music & Arts Festival foi montada uma mostra cinematográfica com algumas das melhoras obras já apresentadas no Ecovision, entre curtas, longas, documentários e animação que transmitem mensagens universais e que dispensam tradução. A mostra de três dias, entre 12 e 14 de dezembro no SWU, será a apresentação formal do Ecovision no Brasil.
O diretor-artístico do Ecovision, o documentarista italiano Daniele Ottobre selecionou 54 obras representativas de diversas cinematografias que têm em comum o compromisso com o debate da sustentabilidade e seus temas sociais correlatos. "Muitos desses filmes trazem uma linguagem universal. Portanto, dispensam diálogos para serem compreendidos", explica Ottobre. Um dos destaques são os filmes de animação, que tratam com humor e inteligência de questões importantes. Um bom exemplo é o desenho animado irlandês "Agricultural Report", uma divertida crítica ao furor causado nos meios de comunicação com o mal da vaca louca.
Na seleção da mostra EcoVision para o SWU Music & Festival estão também filmes e documentários premiados em vários festivais de prestígio internacional e ainda indicados ao Oscar ("Lavatory-Lovessory", do russo Konstantin Bronzit, e "Même Les Pigeons Vont Au Paradis", do francês Samuel Tourneux). O público brasileiro poderá ver ainda o vencedor do grande prêmio EcoVision 2009, "Colours at The End of The World", de Ale Corte. Trata-se de uma coprodução Argentina, Inglaterra e Itália, que mostra a luta de um casal de índios Mapuches contra a gigante Benetton para se manter em sua terra ancestral na patagônia argentina.
São filmes que foram selecionados ao longo dos últimos seis anos, graças à colaboração de prestigiosos críticos e ex-diretores do Festival de Cinema de Veneza, que fizeram e fazem parte do júri do EcoVision.
O diretor-artístico Daniele Ottobre é um cineasta italiano com experiência em diversos estúdios europeus, entre eles Ardmore (Irlanda). Em 1990 funda a DOC, sua produtora independente (Daniele Ottobre Comunicazione). Produz documentários e spots para a televisão italiana com foco na temática social e ambiental. Obteve reconhecimento e prêmios em 123 festivais ao longo de sua carreira. Entre suas obras mais premiadas estão "Discharge: Percepções de uma Índia Pós-Atômica" (2000) e "Breeze" (2002), Prêmio Kodak no Festival de Gênova, presidido por Lina Wertmuller. Este último também em exebição na Mostra EcoVision no SWU 2011.
Filmes
Cartela CTB – Buriti
Abertura: Mostra Ecovision (50 filmes – 180 minutos aproximadamente)
Cartela CTB – Buriti
A Conversation in Pictures – Greenpeace (6 minutos)
Cartela CTB – Buriti
The Rainbow Warrior of the Waiheke Island (87 minutos)
Cartela CTB – Buriti
Moving Planet – 350.org
Cartela CTB – Buriti
A Time Comes – Greenpeace (19 minutos)
Cartela CTB - Buriti
Vegana – Instituto Nina Rosa (55 minutos)
Cartela CTB – Buriti
Viva Vitão – Viva Vitão ( 2 minutos)
Cartela CTB – Buriti
Chernobyl 25 anos depois – Greenpeace (6 minutos)
Cartela CTB – Buriti
Light Bulbs – Greenpeace
Cartela CTB – Buriti
Mind Bomb – Greenpeace (55 minutos)
Cartela CTB – Buriti
Anais – Greenpeace (2 minutos)
Cartela CTB – Buriti
The Bottom Line – Greenpeace (8 minutos)
Cartela CTB – Buriti 

Um cardápio de microproblemas

ALIMENTAÇÃO-BRASIL
http://ips.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=7699

Fabiana Frayssinet


Salvador, Brasil, 10/11/2011, (IPS) - Combater a desnutrição não implica apenas colocar comida em todas as mesas, todos os dias, comprova a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, que termina hoje em Salvador, no Estado da Bahia. 


Crédito: Claudius/IPS
Esta Conferência é a primeira convocada desde que a alimentação adquiriu, no ano passado, status constitucional como um direito humano fundamental. Organizada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), um âmbito no qual confluem os governos federal, estadual e municipal, mais a sociedade civil organizada, seu lema é “alimentação adequada e saudável: um direito de todos”.

“É hora de analisar os avanços obtidos e enfrentar os novos desafios”, disse o presidente do Consea, Renato Maluf, ao convocar os dois mil participantes nacionais a assinarem “um grande pacto pela soberania e segurança alimentar e pela promoção do direito humano a uma alimentação adequada. Nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) foram aplicados programas de transferência de renda familiar e de combate à fome que ajudaram a tirar da pobreza mais de 20 milhões de pessoas e a reduzir em 61% a desnutrição infantil neste país de 192 milhões de habitantes.

Outras iniciativas, como a merenda escolar, que atinge 47 milhões de crianças e adolescentes com até 30% de alimentos produzidos pela agricultura familiar, estimularam as economias locais e melhoraram outros índices de saúde e educação.

“Já não são políticas compensatórias. Ninguém duvida do compromisso brasileiro com o combate à fome e com o desenvolvimento do país”, destacou o diretor eleito da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, um dos artífices dessas políticas no começo do governo Lula. Com experiências como essas, agora o Brasil está preparado para dar ao mundo “contribuição em tecnologia social”, acrescentou.

Porém, Maluf reconheceu à IPS que, apesar de existir “uma importante redução de famintos absolutos”, ainda há manifestações de carência absoluta, sobretudo em grupos mais vulneráveis como indígenas e quilombolas (comunidades de descendentes de africanos que fugiram da escravidão). O delegado indígena guarani Delisso Santos Martins, do Mato Grosso do Sul, explicou à IPS que em sua comunidade os problemas de alimentação e nutrição se agravam pela perda de terras originais. “Não temos terras para produzir, e comprar alimentos fora é caro”, afirmou.

Maluf também se referiu à qualidade nutricional do que se come. “Nossos diagnósticos estão avançando na direção de já não falar da fome genericamente, mas de deficiências nutricionais mais específicas, que os especialistas chamam de nutrideficiências”, isto é, falta de alguns componentes nutritivos, ou micronutrientes, afirmou.

O advogado Leonardo Ribas, conselheiro de segurança alimentar do Estado do Rio de Janeiro, se referiu a uma pesquisa qualitativa encomendada pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que revela essas deficiências entre os beneficiários do programa Bolsa Família, que entrega subsídios às famílias que enviam os filhos à escola e os vacinam corretamente.

“Constatou-se que, com o aumento da renda, os beneficiários aumentaram seu acesso à alimentação, mas algumas famílias permaneciam em estado de insegurança alimentar”, disse Ribas à IPS. Uma explicação, entre outras, é que “os alimentos que conseguiam comprar eram inseguros do ponto de vista alimentar e nutricional porque, obviamente, a alimentação consumida pela população urbana é mais industrializada e processada”, afirmou o advogado. Ribas considera necessário estimular, por exemplo, as produções adaptadas a práticas e riquezas locais, como as frutas autóctones, o que promoveria o acesso a alimentos mais saudáveis, nutritivos e baratos.

Esta Conferência é a primeira do governo de Dilma Rousseff. A iniciativa de Dilma, Brasil sem Miséria, busca chegar a 16 milhões de habitantes que ainda vivem na extrema pobreza. Mas os esforços começaram antes da gestão do PT. Desde a primeira Conferência, em 1994, foram alcançados três importantes objetivos graças à unidade de ação de governos e sociedade civil no Consea, segundo a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello.

O primeiro foi colocar o combate à fome no centro da agenda oficial, e o segundo foi impulsionar a agricultura familiar, que leva alimentos à população mais vulnerável e melhora a economia rural, e, terceiro, foi construir “uma alternativa efetiva para um novo modelo de desenvolvimento econômico que garanta a inclusão social de milhões de brasileiros”, disse Campello.

O encontro do Consea tenta articular um Sistema Nacional de Segurança Alimentar de todos os Estados, e também aborda a questão do elevado consumo de agrotóxicos. O Brasil, potência agropecuária, ocupa o primeiro lugar em consumo de herbicidas, fungicidas e inseticidas agrícolas. “Não pode haver agricultura familiar com agronegócio. Não há qualidade de alimentos com alimentos que chegam intoxicados”, destacou uma delegada das comunidades tradicionais, a camponesa Alayde de Souza, que trabalha como quebradora de coco de palmeira babaçu, no Estado do Maranhão.

A Conferência também discute a produção de grãos transgênicos e a obesidade, “um problema de segurança alimentar grave no Brasil”, que já se tornou de saúde pública, “especialmente na população mais pobre”, afirmou Maluf. Segundo o Ministério da Saúde, 49% da população têm sobrepeso e 16% sofrem obesidade. Outros grupos abordaram assuntos mundiais, como a carestia alimentar que também afeta o Brasil. “Não se pode erradicar a miséria com alimentos a preços crescentes”, disse Maluf. Envolverde/IPS (FIN/2011) 

MMA e MEC buscam difundir ações de educação ambiental para a Rio+20


11 de novembro de 2011 21h39

 http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5467066-EI238,00-MMA+e+MEC+buscam+difundir+acoes+de+educacao+ambiental+para+a+Rio.html



Os setores de educação e meio ambiente dos governos federal, estadual e municipal preparam-se para enfrentar a agenda ambiental de 2012, cujo ponto alto é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em junho. Para isso, representantes dos Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente (MMA) vão se reunir com gestores de educação ambiental das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e de Educação para realizar atividades que mobilizem ações e debates locais sobre temas ambientais.
No encontro com os gestores estaduais, o MMA e o MEC pretendem consolidar as Comissões Estaduais de Educação Ambiental (Ciea), das quais participam também representantes da sociedade civil na formulação e implementação conjunta de ações educativas, dentro e fora das escolas. "Essa parceria do MEC e MMA é muito relevante porque difunde ações de educação ambiental dentro e fora da escola, num momento em que sociedade e governo buscam alternativas para a sustentabilidade e a justiça social", ressalta o diretor de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic) do MMA, Nilo Diniz.
O tema ambiental será um dos personagens principais dos cenários político, econômico e social de 2012. O ano começa com o Fórum Social Mundial Temático, a ocorrer em Porto Alegre, no fim de janeiro. Na última semana de março, está prevista a realização do VII Fórum de Educação Ambiental, em Salvador. Em 2013, é a vez da II Jornada Internacional de Educação Ambiental.
Durante todo o ano de 2012, a IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil vai aproveitar o clima da Conferência da ONU para realizar atividades preparatórias em várias escolas do País a fim de mobilizar ações e debates locais sobre Escolas Sustentáveis. De acordo com o coordenador geral de Educação Ambiental do MEC, José Vicente de Freitas, trata-se de uma proposta de escola "alicerçada numa intencionalidade pedagógica de promover a partir das escolas a cultura da sustentabilidade", disse. 

Beleza natural


Cataratas e Amazônia entram em lista preliminar das 7 Maravilhas da Natureza

Votação contou com a participação de milhares de pessoas em todo o mundo

11 de novembro de 2011 | 19h 18


 
Brasucas. Famosas pela beleza natural, a Amazônia e as Cataratas do Iguaçu estão entre os principais cartões-postais do País
BOGOTÁ - As Cataratas do Iguaçu e a Amazônia foram escolhidas nesta sexta-feira, 11, como duas das Sete Novas Maravilhas da Natureza, em uma votação que contou com a participação de milhares de pessoas através de votos pela internet e mensagens de texto.
A nova lista é completa com: baía de Halong, no Vietnã; Komodo, na Indonésia; a ilha de Jeju, na Coreia do Sul; a Montanha da Mesa, na África do Sul; e o rio subterrâneo de Puerto Princesa, nas Filipinas, segundo os resultados da votação, ainda preliminares, que foi divulgada pelo site new7wonders.com.
Após a confirmação da Amazônia como uma das novas maravilhas, os moradores da cidade de Iquitos - capital do departamento (estado) de Loreto, a maior região amazônica do Peru -, fizeram uma verdadeira festa para comemorar a nomeação, com direito a um banho no rio Amazonas.
O concurso é uma iniciativa do empresário suíço Bernard Weber, fundador da empresa New Open World Corporation, que agradeceu o apoio e afirmou que quem participou do concurso demonstrou "uma preocupação com algo que é muito importante para todos nós: nossa casa, a Mãe Terra".
No total, o concurso recebeu mais de 450 candidaturas, mas apenas 77 foram selecionadas para a segunda etapa, das quais um painel de especialistas escolheu as 28 que chegaram à votação final. Das 28 finalistas, sete candidaturas procediam da América, cinco da Europa, duas da África, três da Oceania e 11 da Ásia.
Com uma extensão de 6.800 quilômetros, o principal rio da região, o Amazonas é o mais longo do mundo, sendo que sua bacia é considerada o pulmão verde do planeta por sua enorme biodiversidade, abrangendo territórios do Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Brasil, entre outros países.
Já as Cataratas do Iguaçu, formadas por 275 quedas de até 80 metros de altura, sãp alimentada pelas águas do rio homônimo e ficam na fronteira entre Argentina e Brasil, próximas ao Paraguai.

Qual a solução?


2/11/2011 - 10h12

Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China



A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas, informa reportagem deTatiana Freitas publicada na edição deste sábado da Folha.

Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.
Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).
O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.
O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.
A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui a cana-de-açúcar para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.
Editoria de Arte/Folhapress


Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China





Expansão será de 2,2% ao ano até 2035, ante 2% no país asiático, afirma agência de energia


Gás e energia nuclear ganham relevância; uso da biomassa para gerar energia vai bater o do petróleo em 2025

TATIANA FREITAS

DE SÃO PAULO


A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas.


Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.


Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).


O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.










NOVAS FONTES


O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.


A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui a cana-de-açúcar para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.


Com isso, já em 2025 a procura por biomassa, ao atingir 121 milhões de toneladas de óleo equivalente, ultrapassará a de óleo, que será de 115 milhões de toneladas.


As projeções da IEA consideram crescimento econômico anual médio de 3,6% para o Brasil e para o mundo e assumem que os recentes compromissos políticos dos governos serão implementados, ainda que cautelosamente.


O percentual de fontes de energia renováveis na geração de energia subirá de 3%, em 2009, para 15% em 2035 em todo o mundo, graças a subsídios às fontes alternativas, que passarão de US$ 66 bilhões, em 2010, para quase US$ 250 bilhões em 2035.


No entanto, a IEA considera que a era dos combustíveis fósseis ainda está longe do fim, embora a sua predominância tenda a declinar.


O percentual deles no consumo global de energia cairá de 81% para 75% no período.


Contudo, as dificuldades para aumentar a oferta manterão o preço do petróleo elevado, em US$ 120 o barril em 2035.


Segundo a IEA, a dinâmica do mercado de energia será cada vez mais determinada por países não membros da OCDE, sendo responsáveis por 90% do aumento da procura por energia até 2035.


Apesar de ter um crescimento anual inferior ao do Brasil, a China consolidará a sua posição de maior consumidor mundial. Em 2035, os chineses consumirão 70% mais energia do que os EUA.

O seguro cobre?


12/11/2011 - 10h33

Dilma quer rigor na apuração de vazamento de óleo na Bacia de Campos



A presidenta Dilma Rousseff determinou atenção redobrada e uma rigorosa apuração das causas do vazamento de óleo que atingiu o Campo de Frade, na Bacia de Campos. A presidenta ainda pediu rigor na apuração das responsabilidades, diz a nota divulgada ontem (11) à noite pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
O governo disse que está acompanhando e apoiando todas as providências de responsabilidade da empresa Chevron Brasil para interromper o vazamento.
De acordo com a nota, o governo está acompanhando as providências por meio do Ministério de Minas e Energia, da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e da Marinha do Brasil.