sexta-feira, 15 de junho de 2012

Green goal no Itaquerão: Quem vai estrear?


Parquessustentáveis pesquisou na internet para se ter uma ideia e...é isso mesmo?

Se não for este modelo, pede 1000 desculpas aos corintianos pelo equívoco!

Vaso sanitário high tech do Japão


http://www.youtube.com/watch?v=mZlrAERMTHs




Enviado por em 24/06/2010
Vaso sanitário high-tech do Japao. Cidade de Sapporo 24/06/2010.



15/06/2012-07h44

Banheiro do Itaquerão deve trocar papel higiênico por jatos de água e ar quente

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1105054-banheiro-do-itaquerao-deve-trocar-papel-higienico-por-jatos-de-agua-e-ar-quente.shtml

Os banheiros do Itaquerão, futuro estádio corintiano, terão uma alta tecnologia. Os vasos sanitários serão importados de Japão ou Suíça.
No caso do modelo japonês, a higiene acontece sem uso de papel higiênico, pois um dispositivo promove a limpeza com jato de água e secagem por ar quente. Cada vaso, para garantir a vazão, só é aprovado para sair da fábrica após um teste com uma dúzia de bolas de tênis.




fonte: 7128tenis.jpg

As informações estão na coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, publicada nesta sexta-feira.
O Itaquerão é o local escolhido para abrir a Copa do Mundo de 2014. O estádio está orçado em R$ 820 milhões. A conclusão da arena corintiana está prevista para dezembro de 2013.

Pequeno Guia de Consumo em Um Mundo Pequeno: "Águas engarrafadas são em média 10 mil vezes mais caras que as da torneira e essa indústria coloca em risco as nascentes"...

15/06/2012-13h31

Guia ensina práticas de consumo mais sustentáveis

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1105220-guia-ensina-praticas-de-consumo-mais-sustentaveis.shtml

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

Atualizado às 15h36.
Consumir é uma das necessidades básicas do ser humano, mas o consumismo, que é quando as pessoas adquirem produtos que vão além de suas reais demandas, é uma das principais causas para a insustentabilidade no mundo.
Com o intuito de educar a população para um prática de consumo mais responsável, o WWF Brasil criou o Pequeno Guia de Consumo em Um Mundo Pequeno, livrinho de bolso com 37 páginas de dicas simples que podem fazer a diferença.
Leia mais no Especial Rio+20
Folha lança aplicativo sobre a Rio+20 para smartphone
Conte à Folha como sua vida é 'sustentável'
Greenpeace quer recolher 1,4 mi de assinaturas
Empresários discutem conciliar produção e ambiente
Plano da Petrobras aumenta investimento em energia suja
Leitor afirma que políticos agem na contramão da Rio+20
"Decidimos criar esse guia porque vimos que a maioria dos programas incentivavam a reciclagem de materiais. Nossa intenção é atentar para a necessidade de se reduzir a quantidade de materiais em circulação. Isso não quer dizer redução de consumo, mas sim um consumo mais eficiente, no qual o consumidor cobra do fabricante mais responsabilidade em seus processos e adota práticas mais limpas em seu dia-a-dia", afirmou Fábio Cidrin, coordenador do Programa de Educação para Sociedades Sustentáveis, da WWF-Brasil.
O guia pode ser lido via internet (www.wwf.org.br) ou fisicamente. A organização imprimiu 17 mil guias em português e outros 3 mil em inglês e espanhol para distribuição na Rio+20.
A Folha separou 15 dicas para seus leitores:
Cartas fora do baralho:
Cancele o envio de correspondência que não lhe interessa, como malas diretas, propagandas e extratos impressos.
Quem está no comando?
A TV ou você? Assuma o controle da TV e aprenda, serenamente, a desligá-la com mais frequência. Os canais são financiados por propagandas pró-consumo. Quando o produto é realmente necessário, não precisa de propaganda. ("Você já viu propaganda de banana?", provoca o guia).
Brinquedo ou brincadeira?
Brinquedos com pilha brincam sozinhos. Bons brinquedos são aqueles que instigam o raciocínio, a curiosidade e permitem interação. O melhor brinquedo para os seus filhos é você.
Renove a carga:
Pilhas precisam de muita energia para serem fabricadas e nos devolvem pouca. Quando descartadas, podem contaminar o solo e os recursos hídricos. Opte por pilhas recarregáveis e consulte o fabricante para saber onde descartá-las.
Descondicione-se:
No trabalho, que tal instituir o dia sem terno e gravata? Ter água fresca à mão e consumir produtos menos calóricos nos dias mais quentes pode ser uma das formas para evitar recorrer ao uso do ar-condicionado.
Dê folga à motosserra:
Revise os documentos na tela antes de imprimir. Use apenas a quantidade de papel necessária. Imprima frente e verso.
Você não está tão sujo assim:
Quantos minutos --e quantos litros d'água -- você realmente precisa para tomar banho? Que tal fechar a torneira enquanto se ensaboar e lavar a cabeça? Aproveite para cantar enquanto estiver se vestindo.
Limpeza ou perfume:
Se você lava o seu corpo com água e sabonete, por que precisa desinfetar e higienizar sua casa com tantos produtos tóxicos? Cuidado com o exagero.
Toda a água é mineral:
Portanto, tome água "torneiral". Exija do seu governo que a água que chega à sua residência é potável. Águas engarrafadas são em média 10 mil vezes mais caras que as da torneira e essa indústria coloca em risco as nascentes.
Você consegue:
Tente ser vegetariano uma vez por semana. Você vai perceber que não precisa de muita carne, cuja produção gera grande impacto ambiental.
Conhecimento da vó:
De que adianta evitar comprar alimentos com muita embalagem e depois guardar as sobras em papel alumínio, isopor ou em filme plásticos? Substitua estes embrulhos descartáveis por potes com tampas.
Fique perto da sua comida:
Do mundo ao prato, nosso alimento percorre grande distâncias. Dê preferência aos produtos cultivados em sua região.
Bruxaria ecológica:
Há séculos, sem nenhum apelo de marketing, a vassoura é a melhor opção para limpar o chão. Com ela é possível fazer mágica na casa, no quintal, na calçada, sem usar mangueira e gastar tanta água.
Mexa e remexa sem demolir:
Evite reformas meramente estéticas em sua casa. Elas promovem muito lixo e entulho. Promova benfeitorias que deixarão seu imóvel mais sustentável.
Mais comida, menos lixo:
Escolha estabelecimentos que empreguem utensílios duráveis. Aos amantes de comida japonesa, por exemplo, por que não evitar de usar os pausinhos (hashis) descartáveis? Habitue-se a levar o seu. Certeza que o canudo é indispensável? Mexa seu suco com uma colher. Cobre dos restaurantes que não usem sacos para embrulhar os talheres ou bandejas forradas com papel.

Cúpula dos Povos

15/06/2012-13h58

Cúpula dos Povos começa com cacique Raoni, poluição e sumiço de mudas

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1105229-cupula-dos-povos-comeca-com-cacique-raoni-poluicao-e-sumico-de-mudas.shtml

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

A Cúpula dos Povos começou sua programação na manhã desta sexta-feira com concorrido discurso do cacique Raoni, carros trafegando em ciclovias do Aterro do Flamengo e o sumiço de mudas recém-plantadas no parque.
Visitantes tentavam se encontrar nas dezenas de tendas espalhadas pelos 1,2 milhão de metros quadrados do aterro.
Mapas improvisados foram colados em painéis espalhados pelo parque, mas, embora coloridos, não tinham legenda nem indicavam o ponto em que estava localizado (o famoso "você está aqui").
A programação oferecia debates sobre políticas para mulheres, jovens, atos contra a energia nuclear, apresentação de hare krishna, mas os indígenas de diferentes tribos atraíram mais plateia.
A palestra mais concorrida foi do cacique caiapó Raoni, 82, que criticou o desmatamento, a construção de barragens para hidrelétricas e a mineração em terras indígenas "Estou aqui para dizer que estou vivo e lutando", disse, para uma plateia de cerca de 150 pessoas.
Fora da tenda, diversas tribos comercializavam colares, brincos e cocares com preços que variavam entre R$ 5 e R$ 50.
A indígena guajajara Ana Cleide, do Maranhão, cobrava R$10 para fazer pinturas com tema de sua tribo nas pernas e nos rostos dos visitantes. Usava uma tinta preta produzida com semente de genipapo. "Isso valoriza a nossa cultura", disse ela.
Uma das que decidiram receber pinturas guajajara foi a estudante Kamila de Souza, 22. "Temos que lutar para reservar isso. Não podemos perder essa diversidade. É muito Brasil. Estou me sentindo ainda mais brasileira", disse ela, que veio de Paulatina (PR).
O deslocamento pelo aterro pelos visitante é feito a pé, por bicicleta ou carros elétricos, que não emitem gases poluentes. Mas todos tinham que disputar espaços com carros particulares que trafegam pela ciclovia, o que não é permitido em dias normais.
Segundo os motoristas, os veículos automotores são usados para levar material para apresentações nas tendas.
"Acho que isso tinha que ser melhor distribuído. É uma falha na organização", disse o engenheiro João Picanço, 29, que tentava trafegar com sua bicicleta entre os carros.
Um dos veículos que causaram congestionamento era o carro oficial do prefeito de Tanguá, Carlos Pereira (PP), que participou de um encontro sobre Agenda 21. O veículo permaneceu ligado quando estacionado, emitindo gases poluentes.
Algumas tendas foram instaladas onde antes estavam mudas plantadas para recompor os jardins tombados de Burle Marx. Elas não foram vistas no local.

O insustentável peso social do cigarro

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?id=1265102

Publicado em 14/06/2012 | Marcos Moraes



Sustentabilidade é a palavra do momento. Às vésperas da conferência sobre desenvolvimento sustentável Rio+20, esse conceito ganha grande destaque. Diretamente relacionada à responsabilidade social e à preservação do meio ambiente, a palavra pode confundir e servir apenas como marketing para produtos e companhias que de sustentáveis têm pouco, ou quase nada. O cigarro, cujos malefícios são amplamente comprovados, está dando o seu jeito de também se tornar “sustentável”.

Valendo-se de algumas práticas de economia de água e recolhimento de resíduos, as empresas de tabaco correm pelas beiradas, explorando cada iniciativa em relatórios de sustentabilidade e prêmios concedidos pela imprensa e por organizações não governamentais. Mas como premiar empresas cujos produtos são altamente tóxicos, causam dependência e só no século 20 exterminaram 100 milhões de pessoas?
Além disso, são cerca de 1,2 bilhão de fumantes no planeta consumindo milhões de cigarros todos os dias e jogando gases tóxicos, como monóxido de carbono, nos ambientes internos e na atmosfera. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), morrem cerca de 600 mil não fumantes no mundo devido ao tabagismo passivo.
Será que todos sabem que as folhas de tabaco usadas na fabricação de cigarros passam por um processo de secagem em estufas alimentadas a lenha? No Brasil, só entre 1990 e 1998, a produção de fumo consumiu 300 milhões de árvores na região Sul do Brasil. Não por acaso a Advocacia-Geral da União no Rio Grande do Sul promoveu, no ano passado, a assinatura de termos de compromisso entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Sindicato da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) para criar um sistema de monitoramento de áreas utilizadas para plantação de fumo e recuperar terras devastadas por essa atividade. No portfólio de insustentabilidade dessas companhias, a maioria delas transnacionais, constam ainda práticas nada éticas na sua relação com cerca de 200 mil famílias de pequenos agricultores inseridos na cadeia produtiva de fumo no Brasil.
É evidente a contradição entre o negócio do tabaco e o desenvolvimento sustentável, expressão formalizada pela primeira vez no Relatório Brudtland das Nações Unidas, durante a Eco 92, também no Rio. A doutora Gro Brudtland, responsável pelo relatório que leva seu nome, foi a mesma que viabilizou, enquanto diretora da OMS, a negociação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, tratado internacional para regular as práticas da indústria do tabaco, reconhecida como o vetor da epidemia de tabagismo e dos milhões de mortes anuais resultantes. Ratificada pelo Brasil e por mais 173 signatários, essa convenção, embora tenha feito a diferença em vários países, ainda não conseguiu deter o poder expansionista das empresas transnacionais de tabaco, cujos esforços concentram-se em países mais pobres.
No Brasil, têm sido frutíferos os esforços para reduzir o tabagismo e suas consequências. Mas ainda são tímidas as iniciativas para resgatar os pequenos agricultores dos grilhões da dependência econômica da cadeia produtiva do fumo. É fundamental que a Rio+20 inclua o tema na sua agenda e registre que produção e consumo de produtos de tabaco não combinam com sustentabilidade.
Marcos Moraes é presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer.

Rio anuncia criação de parque e unidades de polícia ambiental

http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/rio20/noticias/0,,OI5835268-EI20323,00-Rio+anuncia+criacao+de+parque+e+unidades+de+policia+ambiental.html


13 de junho de 2012 • 21h34 




O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta quarta-feira a criação do Parque da Pedra Selada, na região do Médio Paraíba, e a implementação de unidades de Policiamento Ambiental (Upams) para atuar nos parques e florestas do Rio, evitando ações de desmatamento e construções irregulares em áreas de Mata Atlântica.


De acordo com Minc, os decretos que criam o parque e as Upams serão assinados pelo governador Sérgio Cabral durante a Rio+20, no pavilhão do governo do Estado, no Parque dos Atletas.
"O Parque Estadual da Serra Pelada, na área da Serra da Mantiqueira, vai unir a Pedra Selada ao Parque Nacional de Itatiaia. Isso vai reforçar o ecoturismo na região. A criação das unidades de Policiamento Ambiental nos nossos parques estaduais, em parceria com a Secretaria de Segurança, também vai incrementar o ecoturismo", avaliou.
Minc disse que o governador também vai assinar o decreto que institui metas de redução das emissões de carbono por setores econômicos do Rio de Janeiro. "Vamos mostrar que o Rio de Janeiro tem metas de redução das emissões de carbono. A gente quer que o planeta tenha pelo menos 30% de energia renovável. Temos que influir para que saia daqui (da Rio+20) uma declaração sólida em prol do meio ambiente".
O secretário anunciou ainda mais duas iniciativas no Estado na área ambiental: a Bolsa de Ativos Ambientais do Rio de Janeiro (BV-Rio) e o Polo Verde. O polo será construído na extensão do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, e vai reunir empresas de ponta e um centro de pesquisas para estimular negócios sustentáveis. A BV-Rio é uma plataforma de negócios para promover o mercado de ativos verdes no Rio de Janeiro.

Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

O "cigarro ambiental" e o ambientalista fumante (ou fumante ambientalista?)...


Dano igual a fumar um cigarro e meio por dia

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/06/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/1272246-poluicao-em-vitoria-dano-igual-a-fumar-um-cigarro-e-meio-por-dia.html

Afirmação é de pesquisador da USP, autoridade no assunto

13/06/2012 - 21h43 - Atualizado em 13/06/2012 - 21h43
A Gazeta



Elton Lyrio
emorati@redegazeta.com.br

A poluição em Vitória equivale a fumar um cigarro e meio por dia. É o que afirma o professor e médico Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e uma das maiores autoridades no país sobre o assunto. Em outras cidades brasileiras, como em São Paulo, esse indíce varia entre dois e três cigarros.

Segundo ele, entre os principais poluentes presentes nas grandes cidades brasileiras, estão os gases como o ozônio e as chamadas particulas inaláveis. O grande problema apontado pelo especialista, é que, ao contrário do tabaco, não é possível apagar o "cigarro ambiental". "Infelizmente não há como minimizar. O cigarro você decide quando vai acender, já a poluição ambiental, não", pontua.

Saldiva aponta como os principais contribuintes para a poluição em Vitória a área industrial de Tubarão e as emissões geradas pela frota de veículos, que cresce a cada dia. "Há uma heterogeneidade da exposição que acaba afetando mais as pessoas mais pobres, por passarem mais tempo no ponto de ônibus, ou no trânsito. Profissões como controladores de tráfego, ou taxistas também acabam se expondo mais, ao passo que quem tem melhores condições, nem tanto", diz.

No entanto, o professor esclarece, que embora os efeitos possam ser semelhantes, o dano do cigarro ainda é maior. Segundo ele, quem fuma tem 16 vezes mais chances de desenvolver câncer, ao passo que a poluição a aumenta em 40%. "O problema é que o cigarro é usado por parte da população, enquanto a poluição atinge a todos", frisou.

Sobre o famoso pó preto, alvo de reclamações por muitos capixabas, Paulo Saldiva relata que ainda não há tantas evidências de seus efeitos nocivos à saúde. "Não é que não haja esses efeitos, mas há poucos estudos que os comprove", ponderou o especialista. 



Doenças



A pneumologista Ana Maria Casati também afirmou que a poluição está diretamente relacionada a doenças respiratórias. "A gente não consegue ter sucesso no tratamento de quem tem sinusite hoje na Grande Vitória porque o paciente acaba exposto a essas particulas, e a inflamação continua", diz.

Segundo ela, entre as particulas inaláveis, as chamadas PM10 prejudicam a proteção das vias áereas, enquanto as mais finas, conhecidas como PM2,5 são ainda mais prejudiciais porque conseguem entrar na circulação e causar doenças pulmonares e até cardiovasculares.

foto: Edson Chagas
ES - VitÃ?ria - Caminhâ??o libera fumaÁa pela descarga do motor ao passar pela avenida JerÃ?nimo Monteiro, Centro - Editoria: Cidade - Foto: Edson Chagas
Emissões geradas por veículos contribuem para a poluição nas grandes cidades



Empresas investem em mecanismos de controle



A área industrial de Tubarão é apontada pelo especialista como uma das principais contribuidoras das emissões. No entanto, as empresas que lá atuam afirmam que investem em mecanismos para garantir a qualidade do ar. 

Segundo o gerente de desenvolvimento sustentável da Vale, Romildo Fracalossi, entre 2008 e 2011, a empresa investiu R$ 600 milhões em mecanismos de controle, . Ele acrescentou que todo o trabalho é acompanhado por uma comissão que envolve o Ministério Público e o Instituto estadual do Meio Ambiente, além de representantes das comunidades do entorno. "A qualidade do ar envolve poeiras que vêm de várias fontes", pontuou.

Já a Arcelor Mittal Tubarão, disse, por meio de nota, que também mantém dispositivos de controle, entre eles um cinturão verde tem como função principal ser uma barreira natural no entorno da usina. A empresa também informou que monitora as emissões 24 horas por dia e que os resultados são auditados pelos órgãos fiscalizadores.

A empresa também afirmou que investiu em um sistema para reduzir as emissões de enxofre, em seu processo industrial e que possui uma política ambiental que atende as condicionantes, na qual afirma ter investido US$ 750 milhões. 



Iema quer debate sobre limites para poluição



O diretor técnico do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), Fernando Aquinoga Mello, afirmou que o Espírito Santo pode rever seus limites para a poluição e, se for o caso, implantar até parâmetros mais rígidos de emissões antes mesmo de uma revisão da resolução federal sobre o assunto.

"É um debate que precisa ter uma amplitude maior. Temos que trazer à reflexão, chamar os atores desse cenário e ver o que a sociedade capixaba quer a respeito disso", disse.

Mello acrescentou que os limites atuais - variáveis de acordo com cada poluente - são definidos por uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente, datada de 1990. Segundo ele, esses padrões raramente são descumpridos pelas indústrias que atuam no Estado.

Mello também afirmou que o Iema mantém nove estações de monitoramento do ar na Grande Vitória. Ele disse que dentro dos atuais padrões, a qualidade do ar da Grande Vitória é considerada boa. 

O diretor ressaltou ainda que o órgão, ao analisar os pedidos de licenças ambientais de novos empreendimentos, também leva em conta o impacto que eles terão sobre a qualidade do ar. "Não existe intervenção humana sem impacto, o que se busca é o equilíbrio", aponta.


Rio+20: 2º dia é marcado por cancelamento de Lula e indefinição


http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/rio20/noticias/0,,OI5837471-EI20323,00-Rio+dia+e+marcado+por+cancelamento+de+Lula+e+indefinicao.html#tphotos

14 de junho de 2012 • 19h51 • atualizado às 22h01


Angela Chagas
Giuliander Carpes

Direto do Rio de Janeiro


  1. Índios Terena dançam em volta da bandeira do Brasil durante a abertura dos Jogos Verdes Indígenas na aldeia Kari-Oca, montada para a Rio+20

    AFP
    Foto: Antonio Scorza/AFP
  2. Kayapós esperam para participar dos Jogos Verdes Indígenas na Kari-Oca, aldeia montada no Rio para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

    AFP
    Foto: Antonio Scorza/AFP
  3. Sem poder participar da reunião de Cúpula da Rio+20, voltada exclusivamente para representantes dos países membros da ONU, a Cruz Vermelha Internacional promoveu um evento paralelo no Riocentro para denunciar os prejuízos ao desenvolvimento sustentável provocado pelas armas. A imagem mostra um projétil arremessado para dentro de uma casa na Líbia, em 2011

    Foto: Cruz Vermelha Internacional/Divulgação
  4. O ministro das Relações exteriores Antonio Patriota fez uma doação para Rio+20 para ajudar no combate a emissão de gases lançados na atmosfera com a sua viagem

    Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
  5. O cacique Raoni conversou com jornalistas durante a Rio+20

    AFP
    Foto: Christophe Simon/AFP
  6. A primeira assembleia indígena da Rio+20 teve a presença de diversos grupos na aldeia urbana Kari-Oca

    Reuters
    Foto: Ricardo Moraes/Reuters
  7. Militares fazem a guarda nos arredores do Riocentro, onde acontecem os debates da Rio+20

    AFP
    Foto: Christophe Simon/AFP
  8. A Petrobras lançou um etanol de segunda geração, produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Durante a Rio+20, 40 minivans circulam com esse tipo de combustível

    Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
  9. Feira de Sociobiodiversidade montada no Parque dos Atletas, durante a Rio+20, expõe frutas típicas

    Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
  10. Preparativos para a Cúpula dos Povos na manhã desta quinta, no Aterro do Flamengo. O evento é paralelo ao Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável

    Foto: Luiz Roberto Lima/Futura Press
  11. Sundahiani Pratuwi, oficial do governo da Indonésia, participa dos debates ao lado da colega Laksmi Dhewanthi (dir.)

    Foto: Angela Chagas/Terra


  12. Foto: Terra
  13. O músico Caetano Veloso se apresenta no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, em evento paralelo à Rio+20

    AFP
    Foto: AFP
  14. A Coppe/UFRJ aproveitou a Rio+20 para lançar um ônibus movido a combustível limpo - sem emissão de gases poluentes. Segundo o instituto, o H2+2, movido a hidrogênio e baterias elétricas, deve estar rodando nas capitais já durante a Copa de 2014

    Foto: Coppe/UFRJ/Divulgação
  15. Público visita a mostra Humanidades 2012, no Forte de Copacabana. A exposição aborda temas discutidos durante a Rio+20

    AFP
    Foto: Ari Versiani/AFP
  16. Do lado de fora da Rio+20, o cartunista Mauricio de Sousa mostra uma revista da Turma da Mônica voltada para a educação ambiental

    AFP
    Foto: Ari Versiani/AFP
  17. Os índios Kaiapo, Xerente, Manoki e de outras tribos brasileiras acendem o "fogo sagrado" em ritual para atrair bons fluidos para a Cúpula dos Povos, atividade paralela à Rio+20. Eles estão na Kari-Oca, aldeia indígena instalada no Rio para o evento

    AFP
    Foto: Antonio Scorza/AFP
  18. Alguns pavilhões no Parque dos Atletas, que recebe alguns eventos da Rio+20, ainda estão sendo montados. Os estandes são formas de fazer propaganda de cada país, mas só os que já estão prontos conseguem aproveitar a oportunidade de se apresentar aos 50 mil representantes de delegações que passarão pelo Riocentro até o final da conferência



    Foto: Giuliander Carpes/Terra
  19. Carros 100% elétricos apresentados durante a Rio+20, no Riocentro, teve início nesta quarta-feira e segue até o dia 22 de junho

    Foto: Luiz Gomes/Futura Press
  20. Índios da tribo Paresi acampam na aldeia urbana Kari-Oca, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro

    Foto: Felipe Dana/AP
  21. Índias da tribo Guarani dançam na aldeia urbana em Jacarepaguá, onde grupos indígenas do mundo inteiro estão acampando durante a conferência

    Foto: Felipe Dana/AP
  22. A exposição faz parte das atrações da Rio+20

    AFP
    Foto: Christophe Simon/AFP
  23. Estudantes visitam uma exposição organizada no Forte de Copacabana

    AFP
    Foto: Christophe Simon/AFP
  24. Soldados do Exército ocupam as ruas próximas a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. As Forças Armadas estão na cidade para dar apoio à segurança da conferência

    Foto: J. Eloy/Futura Press
  25. Um mapa do Brasil é visto na exposição da TEDxRIO+20, que acontece no Forte de Copacabana

    Foto: AP
  26. Um homem protesta contra o racismo do lado de fora do Riocentro, onde acontece a Rio+20

    Foto: AP
  27. O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, e o embaixador e negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, na conferência de abertura do evento

    AFP
    Foto: AFP
  28. Delegados assistem apresentação de dança folclórica durante a inauguração do Pavilhão Brasil na Rio+20, nesta quarta, 13


    Reuters
    Foto: Sergio Moraes/Reuters
  29. A presidente Dilma Rousseff inaugurou o Pavilhão Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, na manhã de quarta-feira, 13

    Foto: Luiz Roberto Lima/Futura Press
  30. Na foto, o diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Dinis e o secretário municipal de conservação e coordenador de operações e logística da cidade para Rio+20, Carlos Osorio

    Foto: CET-Rio/Divulgação
  31. Agentes da Centro de Operações monitoram o trânsito na capital fluminense

    Foto: Angela Chagas/Terra
  32. Motoristas enfrentam grandes retenções na Linha Amarela, principal via de ligação do centro à zona oeste, desde o acesso da Avenida Brasil

    Foto: Giuliander Carpes/Terra


  33. Foto: Terra
  34. Grupo indígena de Mato Grosso chegou em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde índios do mundo inteiro estarão acampados em uma aldeia urbana chamada Kari-Oca

    AFP
    Foto: AFP
  35. O cônsul japonês no RJ, Masaru Watanabe, participou da exposição interativa inaugurada pela ONU chamada 'O futuro que queremos', e cola um adesivo sobre a palavra 'tsunami', dizendo 'faremos o possível para a prevenção de desastres naturais, baseados em nossas experiências'

    EFE
    Foto: EFE
  36. Moradores caminham do lado de fora do Riocentro, onde acontece a Rio+20

    Reuters
    Foto: Reuters
  37. Alunos da escola República do Líbano, do Vidigal, fazem parte dos 'heróis do futuro' na Rio+20

    Foto: Angela Chagas/Terra
  38. Rio+20: aberto ao público, espaço Humanidade passa por reparos

    Foto: Angela Chagas/Terra
  39. Prefeito Eduardo Paes se reúne com Sha Zukang, secretário-geral da ONU para a Rio+20, e anuncia novas alterações no trânsito da cidade para o período da conferência

    Foto: Beth Santos/Divulgação


  40. Foto: Terra
  41. Um navio da Marinha brasileira faz patrulhamento na praia de Copacabana para a conferência

    Reuters
    Foto: Reuters
  42. Soldados fazem a segurança na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, devido à Rio+20, que acontece até o dia 22 de junho

    Reuters
    Foto: Reuters
  43. Eduardo Paes participou de evento no Forte de Copacabana

    Foto: Beth Santos/Divulgação
  44. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebe o secretário-geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, no Palácio da Cidade, em Botafogo. No encontro, Paes e Zukang conversaram sobre as expectativas para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começa na próxima quarta-feira, dia 13, e o apoio logístico e estrutural montada pela prefeitura para a realização da Rio+20, que reunirá mais de cem chefes de estado, dezenas de prefeitos e milhares de pessoas do mundo

    Foto: J. P. Engelbrecht/Divulgação


  45. Foto: Terra
  46. No Museu de Arte Moderna do Rio, o trabalho também está longe de terminar. A quatro dias do início da conferência, ainda é possível encontrar vários operários trabalhando para erguer estruturas temporárias abaixo de chuva

    Foto: Daniel Ramalho/Terra
  47. O centro de convenções do Riocentro, que será sede dos principais debates, sofre menos com os problemas climáticos porque tem uma área fixa muito grande. As estruturas móveis, no entanto, ainda estão sendo montadas com dificuldade

    Foto: Daniel Ramalho/Terra
  48. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva deve parar de cair no Rio de Janeiro no domingo

    Foto: Daniel Ramalho/Terra
  49. Funcionário monta sustenção de tenda na zona oeste da capital fluminense. As chuvas forçaram o adiamento em um dia da abertura do circuito expositivo Humanidade 2012

    Foto: Daniel Ramalho/Terra
  50. A chuva que caiu sobre o Rio de Janeiro desde quarta-feira prejudicou os trabalhos de montagem de estruturas para os eventos paralelos da Rio+20. Na foto, uma das tendas exibe o logo da conferência

    Foto: Daniel Ramalho/Terra
Índios Terena dançam em volta da bandeira do Brasil durante a abertura dos Jogos Verdes Indígenas na aldeia Kari-Oca, montada para a Rio+20  Foto: Antonio Scorza/AFP
Índios Terena dançam em volta da bandeira do Brasil durante a abertura dos Jogos Verdes Indígenas na aldeia Kari-Oca, montada para a Rio+20

AFP
Foto: Antonio Scorza/AFP 



A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) chegou ao seu segundo dia com poucos avanços na conclusão do documento final do evento, que deve ser assinado por pelo menos 130 chefes de Estado na próxima semana. Alguns debates desta quinta-feira no Riocentro, no Rio de Janeiro, chegaram a se prolongar por até duas horas sem nenhum consenso em torno de uma única expressão, como a da economia verde.




Pela manhã, veio a notícia de que o ex-presidente Lula cancelou sua participação no sábado. Ele iria abrir a programação oficial da Arena Socioambiental com participação no painel sobre Erradicação da Pobreza e Desenvolvimento Sustentável. A assessoria do ex-presidente confirmou, contudo, que Lula estará no final da conferência, que segue até 22 de junho. Outra ausência é a do presidente russo Vladimir Putin, que era um dos chefes de Estado mais aguardados, mas que também cancelou.
Quanto às negociações, em entrevista à imprensa nesta tarde, o diretor da divisão de sustentabilidade da ONU, Nikhil Seth, afirmou que não sabe ainda quando esse acordo entre as nações será alcançado. De acordo com ele, é difícil encontrar consensos porque cada país apresenta realidades diferentes e o que é bom para uma nação prejudica o desenvolvimento de outra. Segundo Seth, apenas cerca de 21% dos mais de 400 pontos do documento foram fechados.
O desejo da ONU é de que o texto com todas as propostas seja concluído amanhã, último dia de reunião do comitê preparatório. Caso isso não ocorra, caberá aos chefes de Estado, que estarão no Rio de Janeiro na próxima semana, definir as regras para promover o desenvolvimento sustentável.
O impasse ocorre porque os representantes de países ricos e em desenvolvimento não têm a mesma compreensão sobre vários aspectos mencionados no documento. As dificuldades envolvem desde o sentido distinto das expressões em cada idioma até percepções ideológicas e impactos políticos e econômicos.
Apesar das dificuldades, o negociador chefe do Brasil na Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, tentou minimizar a falta de consenso entre os líderes. "Nós trabalhamos com a hipótese de que as negociações se acabarão amanhã. Caso isso não ocorra, o Brasil vai auxiliar as negociações assumindo a coordenação e buscando encontrar pontos de convergência entre as várias posições", disse o diplomata ao negar que o País possa propor mudanças no documento final após assumir a presidência da conferência, o que deve acontecer no sábado.
Embora as discussões pouco tenham avançado neste segundo dia, representantes de algumas nações demonstraram otimismo quanto aos resultados da conferência. É o caso da oficial do governo da Indonésia, Sundahiani Pratuwi, que viajou por mais de 20 horas de Jacarta até o Rio de Janeiro. "Não foi fácil para nós chegar até aqui. Não quero ir embora sem ter avançado em nada", disse enquanto aguardava uma reunião temática sobre as propostas da Rio+20.
Já um grupo de jovens de diversos países aproveitou um intervalo nas discussões para chamar a atenção para o "descompromisso" dos Estados Unidos com a pauta ambiental. Com uma bandeira americana e imitando o Tio Sam, eles criticaram o apoio que o governo dá a grandes conglomerados "poluidores". "Essas empresas que recebem dinheiro dos Estados Unidos saem pelo mundo promovendo a destruição", disse o australiano Willian Mudfond.


Pnuma
A indefinição também ocorreu na proposta de fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Alguns países, entre eles o Brasil, propõem mais poder para o órgão, possivelmente até que ele se torne uma entidade autônoma, como é hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS). A proposta é mal vista por países ricos.




Economia Verde
Embora os líderes não tenham sequer conseguido avançar na definição do termo "economia verde", um dos termos-chave da conferência, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) tentou mostrar nesta quarta que o conceito é fundamental para se promover o desenvolvimento sustentável. O órgão apresentou um relatório que mostra que a transição para a economia verde pode tirar milhões da pobreza e transformar o modo de vida de 1,3 bilhão de pessoas que ganham apenas US$ 1,25 (cerca de R$ 2,50) por dia no planeta. O relatório sustenta, no entanto, que a mudança só será possível quando apoiada por políticas fortes e investimentos dos setores público e privado.

Para os pesquisadores do Pnuma, é perda de tempo analisar os termos do conceito. "Se é economia verde, cor de rosa, laranja, não importa. O que importa é que temos uma base científica que mostra que a adoção de ações relacionadas ao conceito são capazes de promover o combate à pobreza por meio de métodos sustentáveis", defendeu Peter Hazlewood, diretor de ecossistemas e desenvolvimento do Instituto dos Recursos do Planeta (WRI).


Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.