sábado, 5 de maio de 2012

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA POPULARIZAÇÃO DO CONHECIMENTO








SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA POPULARIZAÇÃO DO CONHECIMENTO


Inscrições de: 24/04/2012 a: 21/05/2012
Objetivo

O SINQUISP, que vem incorporando a responsabilidade socioambiental em sua estratégia de atuação, sob o patrocínio da Associação dos Engenheiros da Sabesp - AESABESP e Associação Sabesp, realizará o SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA POPULARIZAÇÃO DO CONHECIMENTO entre os dias 28/05 e 01/06, das 18h30 às 21h30 e no sábado dia 02/06 das 10h às 15h, em sua sede, na Rua Libero Badaró nº 152 - Centro. Serão monitores deste Seminário os profissionais: Geógrafo Maurício Oliveira Silva, Engenheira Ambiental Patrícia Martins Pedro, Químicas Elaine Sandovette e Alzira A. Garcia, Biólogos John E. Tatton e Edvaldo Sorrini, Cientista Político Leandro Belini, todos profissionais que atuam e são especialistas nos temas que abordarão.

Este Seminário será realizado na perspectiva de contribuir com a sociedade na construção de valores sociais, conhecimentos e desenvolvimento de competências para o despertar de uma nova consciência responsável e comprometida com as questões socioambientais locais e globais, considerando que as questões ambientais nas últimas décadas têm sido foco de diversas discussões em todo o mundo, mobilizando os setores público, privado e principalmente a sociedade civil, dada a peculiaridade dos problemas, percepção de ameaça às condições de sobrevida no planeta.

Neste contexto, o Seminário contemplará temas de Educação Ambiental priorizando assuntos ligados à conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Pretende-se ainda, disseminar os conceitos básicos de educação ambiental de forma sistêmica, discutindo conceitos e difundindo a interdependência dos fatores econômicos, sociais e ecológicos, em que as pessoas são estimuladas à participação e ao exercício da cidadania, com empenho e responsabilidade. Serão abordados os temas: direitos e deveres do cidadão, doenças provenientes de veiculação hídrica, consequências das mudanças climáticas, tratamentos de água e esgotos, melhoria da qualidade de vida da população, redução do consumo, coleta seletiva e reciclagem como fonte de renda, entre outros.

Lembrando que a Educação Ambiental se apresenta como uma das ferramentas para conscientizar as pessoas da importância do uso sustentável dos recursos naturais, na busca de um novo estilo de vida que respeite todos os seres vivos e de novas formas de ação coletiva em prol da conservação e proteção do meio ambiente.

Ressaltamos, que a menos que haja uma mudança comportamental, na qual cada pessoa reconheça e compreenda os problemas de forma sistêmica, toda a humanidade estará sujeita às consequências graves e irreversíveis.

Programação
- Visão Sistêmica do Meio Ambiente (Resgate histórico sobre o relacionamento do homem com água desde o século X A.C. Impactos ambientais decorrentes do uso e ocupação do solo. Revolução agrícola, industrial e a degradação ambiental. Doenças relacionadas à água, de veiculação hídrica e de origem hídrica)
- Usos Múltiplos da Água e Impactos Ambientais (Características e usos múltiplos da água, sistemas de produção e distribuição tratamento de água da RMSP e Uso Racional Água)
John Emilio Tatton (Biólogo)
28/05/12
18h30 às 21h30

- Tratamento de Esgoto (Definição de poluição ambiental, tipos de resíduos líquidos, sistema de esgotamento sanitário, etapas de tratamento de esgotos composição do esgoto, indicadores de matéria orgânica, sistemas de tratamento de esgotos da RMSP, reuso e como utilizar a rede coletora de esgotos)
Elaine Sandovette (Química)
29/05/12
18h30 às 21h30

- Resíduos Sólidos e a Política Nacional de Resíduos (“História do Lixo”. Principais aspectos das PERS e PNRS, conceitos, tipos de resíduo e classificação dos resíduos, coleta seletiva, conceito de gerenciamento de residuos3Rs e destinação e disposição final)
John Emílio Tatton (Biólogo)
Alzira A. Garcia (Química)
30/05/12
18h30 às 21h30

- Formação do Relevo Terrestre, Vegetação e Áreas Contaminadas (conceitos básicos)
Fornecer subsídios teóricos para compreensão dos processos de formação do relevo terrestre e assuntos relacionados tais como: tipos de rocha, ciclo das rochas (processos de formação), tipos de relevo, formação de solos e suas principais características. Biomas brasileiros destacando-se as formações florestais no estado de São Paulo, conceitos básicos de sucessão ecológica, importância das matas ciliares e recuperação de áreas degradadas através de plantio de espécies nativas. Poluição do solo e águas subterrâneas: conceitos, prevenção e controle.
Patrícia Martins (Engenheira Ambiental)
Edvaldo Sorrini (Biólogo)
Maurício O. Silva (Geógrafo)
31/05/12
18h30 às 21h30

- Mudanças Climáticas e Energias Renováveis (Mudanças climáticas e as energias renováveis como propostas concretas de redução das emissões de gases de efeito estufa. Avanços nas pesquisas sobre o aquecimento global e geração de energia a partir de fontes renováveis)
Leandro Belini (Cientista Político)
01/06/12
18h30 às 21h30

- Educação Ambiental para Sustentabilidade (Histórico da Educação Ambiental, retrospectiva da Educação Ambiental de 1960 a 2000, base conceitual do MEC e MMA e Educação Ambiental voltada à água, recursos hídricos e saneamento, com vista à proteção de mananciais, uso racional da água e despoluição hídrica. Educação Ambiental, desenvolvimento sustentável e as ferramentas para a sustentabilidade.
John Emilio Tatton (Biólogo)
- Elaboração e Gestão de Projetos de Educação Ambiental (Fornecer subsídios práticos e teóricos para elaboração e gestão de projetos de educação ambiental. Gestão de Projetos (conceitos gerais, tipos e etapas de um projeto) e Apresentação de Metodologias e Projetos voltados à Educação Ambiental. Monitor: Maurício Oliveira Silva (Geógrafo)
02/06/12
10h00 às 15h00

Público alvo
Profissionais da química e demais profissionais, voluntários, técnicos de ONGs e sociedade em geral

InvestimentoR$ 60,00

Data e local28 de maio a 02 de junho de 2012
2ª à 6ª feira das 18h30 às 21h30 e no sábado das 10h às 14h
EspaçoQuímico (Rua Libero Badaró, nº 152 - 13º andar - Centro - São Paulo - SP)

Dúvidas e maiores informações
Por e-mail cursos@sinquisp.org.br ou pelo telefone (11) 3289-1506, das 9h às 17h

PatrocínioAssociação dos Engenheiros da Sabesp, Associação Sabesp e Associação Guardião da Água



Investimento

> Profissional Associado do Sinquisp
120,00

> Profissional Registrado no CRQ-IV
150,00

> Estudantes de Química cadastrados no CRQ-IV
150,00

> Outros profissionais
450,00











Linha cruzada...


02/05/2012 - 09h53

Poluição sonora atrapalha 'diálogo' de aves


Você odeia ser interrompido durante uma boa conversa com os amigos? Agora imagine se isso acontecesse o tempo todo. Deve ser assim que os psitacídeos, passarinhos como os papagaios, os periquitos e as araras, se sentem no cerrado brasileiro.
Quem identificou possíveis interferências na comunicação entre os bichos foi o biólogo Carlos Barros de Araújo, em sua tese de doutorado na Unicamp. Após sete anos de pesquisa de campo nos Estados de Goiás e Tocantins e no Distrito Federal, Araújo demonstra que essas aves conseguem "bater um papinho" a distâncias de até 1,5 km.
Essa comunicação de longo alcance faz parte da dinâmica de vida dos bichos, que se separam em bandos pequenos durante o dia para se alimentar e avisam uns aos outros onde achar comida. "O que você vê em campo são esses pequenos bandos se juntando e se separando constantemente."
Proteger o grupo contra inimigos e afastar possíveis rivais também são outras utilidades dessa comunicação.
Divulgação
Casal de periquito-do-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri), no Parque Nacional de Brasí­lia. Espécie foi uma das estudadas sobre o prejuí­zo causado pela poluição sonora humana na comunicação entre os psitacídeos
Casal de periquito-do-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri), no Parque Nacional de Brasí­lia. Espécie foi uma das estudadas sobre o prejuí­zo causado pela poluição sonora humana na comunicação entre os psitacídeos

Segundo Araújo, já foi possível identificar notas emitidas em contextos específicos, como a sinalização feita por sentinelas. "Um indivíduo fica na copa da árvore observando a presença de predadores e emitindo um som de intensidade baixa. Quando um deles se aproxima, o sentinela emite uma nota de alarme para avisar aos demais."
A interferência do homem, no entanto, tem reduzido a distância na comunicação entre os animais de 1.500 m para menos de 50 m.
"Se você corta a comunicação, você corta a capacidade de informar onde tem alimento. [A ave] vai ter uma menor probabilidade de sobrevivência e de reprodução", afirma o biólogo.
A interferência sonora pode até fazer o animal mudar seu canto. "Muitas espécies passam a cantar em frequências mais agudas e com uma maior intensidade quando submetidas a ruídos de grande intensidade."
As medições realizadas pelo biólogo foram feitas em fazendas e também na Universidade de Brasília, um ambiente urbano mas bem tranquilo se comparado ao centro de grandes cidades. Mesmo assim, já foi percebida a grande redução no raio de comunicação entre as aves.
Barreiras sonoras em rodovias e avenidas perto de áreas onde os bichos vivem podem ajudar a protegê-los.
"Ao lado do Parque Nacional de Brasília passa uma grande rodovia. Em uma área que tem 80 decibéis de ruído é claro que os pássaros serão afetados de alguma forma."
A próxima etapa do trabalho, que centrou esforços no estudo do periquito-rei, do maracanã-nobre e da arara-de-barriga-amarela, será descobrir o impacto da poluição sonora na sobrevivência dos bichos. "Estamos correndo contra o tempo."
Editoria de arte/Folhapress

Seminário: Resíduos na Construção Civil