quarta-feira, 22 de junho de 2011

FÓRUM: CIDADES, BICICLETAS E O FUTURO DA MOBILIDADE

FÓRUM: CIDADES, BICICLETAS E O FUTURO DA MOBILIDADE



Autoria e fonte: http://diamundialsemcarro.ning.com/events/forum-cidades-bicicletas-e-o








Horário: 12 julho 2011 de 19:00 a 21:00
Rua: rua Paes Leme, 195
Cidade: São Paulo
Telefone: 11 3095-9400
Tipo de evento: fórum
Organizado por: Victor


Descrição do evento


Este fórum tem por objetivo, mobilizar a sociedade, autoridades e ativististas para a construção de cidades eficientes e que ofereçam a seus cidadãos transporte sustentável e igualitário. Idealizado por David Byrne, ex-vocalista e guitarrista do Talking Heads. O encontro que em sua primeira edição conta com organização do Instituto Parada Vital, do Instituto de Políticas para o Transporte e o Desenvolvimento (ITDP), e co-realização da Editora Amarilys e SESC. Com David Byrne, Eduardo Alcântara Vasconcellos, Arturo Alcorta e Marcelo Branco. Teatro Paulo Autran. A partir de 16 anos. Inscrições a partir de 01/07, pelo site ou pessoalmente na Central de Atendimento das unidades do SESC (Consulte o horário de funcionamento da Central de Atendimento das unidades). Vagas Limitadas.

R$ 10,00 [inteira]
R$ 5,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 2,50 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]


Publicação mostra que ação humana foi responsável por deslizamentos no Rio

Publicação mostra que ação humana foi responsável por deslizamentos no Rio

22 Junho 2011

 http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/clima_news/?29064/Publicacao-mostra-que-acao-humana-foi-responsavel-por-deslizamentos-no-Rio

Morro dos Prazeres, Rio de Janeiro, onde houve deslizamentos de terra.
Técnicos constataram que pelo menos 92% dos casos foram ocasionados por ocupação irregular das áreas.



Publicação lançada nesta terça-feira (21) ajuda, pela abordagem técnica e por uma gigantesca documentação em imagens, a desmontar falsos argumentos sobre necessidade de manutenção das reservas legais e das áreas de preservação permanente (APPs). O livro “Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco – o que uma coisa tem a ver com a outra” é o relatório de inspeção da área atingida pela tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro no último verão. Foi publicado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o apoio do WWF-Brasil e outras organizações.

As conclusões são estarrecedoras. Os técnicos do MMA avaliaram 657 deslizamentos ocorridos numa área de 6 mil hectares. Constataram que 92% dos acidentes foram ocasionados por ocupações indevidas das áreas. Nos restantes 8% dos casos não foi possível identificar a pressão antrópica como causadora dos deslizamentos. 

De acordo com o coordenador do estudo, Wigold Schaffer, as áreas mais afetadas são exatamente aquelas que o Código Florestal determina que devem ser preservadas e que a reforma em tramitação no Congresso permite o desmatamento: margens de rios, encostas com alta declividade e topos de morro.

"A constatação é que as áreas protegidas são as que oferecem riscos quando ocupadas. O estudo demonstra que a intervenção antrópica contribuiu para os resultados que ocasionaram em perdas humanas e patrimoniais", disse. 

Schaffer contou que as áreas de agricultura consolidadas em APPS – que a proposta de reforma do Código Florestal quer manter desmatadas - também foram muito atingidas. Além da perda da lavoura, da safra e do solo, houve ainda a morte de cerca de 40 agricultores que construíram suas casas dentro de APPs.

De acordo com o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, a publicação é “fundamental para desmontar falsas retóricas”, mostrando que a raiz do problema está no uso indevido de áreas protegidas. “Esta publicação ajudará na mobilização da sociedade e colaborará para dar ao poder público a coragem para enfrentar desafios e responsabilidades nas discussões a respeito do Código Florestal”, disse Scaramuzza. 

A reforma do Código Florestal, que tramita agora no Senado Federal, permite o desmatamento de APPs e de Reservas Legais e anistia todas as ocupações irregulares de APPs, desobrigando sua restauração.  

Esse desmonte do Código Florestal vai na contramão de pesquisa de opinião feita pelo Instituto Datafolha. O levantamento mostra que a imensa maioria da população é contra as mudanças. Para 85% dos entrevistados, a prioridade deve ser a proteção das florestas e dos rios, e não a produção agropecuária. A pesquisa concluiu também que apenas 5% da população concordam com o perdão a desmatadores. Para 79% dos entrevistados, se a anistia for aprovada pelo Congresso, a presidente Dilma deveria vetar o perdão. 

Também ontem, o MMA lançou o livro “Pagamentos por Serviços Ambientais na Mata Atlântica - Lições aprendidas e desafios”. O estudo reúne 78 iniciativas já em curso na Mata Atlântica. Os projetos contribuem para a restauração de matas ciliares, proteção e conservação da biodiversidade e ações de conservação e manutenção de recursos hídricos. 

As publicações estão disponíveis na internet, pelo portal do MMA, ou podem ser acessadas nos links abaixo:

Engenheiros inventam tenda que vira concreto quando regada

Engenheiros inventam tenda que vira concreto quando regada
BBCAUTORIA E FONTE: http://www.ie.org.br/site/noticia.php?id_sessao=4&id_noticia=5516
Publicado em 20 de Junho de 2011

Dois engenheiros britânicos inventaram uma tenda que, ao ser regada com água, se transforma em um abrigo de concreto. 

A invenção de Peter Brewin e Will Crawford ganhou diversos prêmios e já está sendo usada em países em desenvolvimento, como na Etiópia. A tenda produzida pelos engenheiros é inflável. Do lado de dentro, há um revestimento de plástico, e por fora ela é feita com o tecido especial, que contém concreto. Uma vez inflada, a tenda é presa ao chão com pregos de metal. Em seguida, ela é regada com água, que não precisa necessariamente ser potável ou doce. Em 24 horas, o tecido de concreto endurece e a tenda está pronta para ser usada. Os engenheiros estimam que com uma hora de trabalho duas pessoas conseguem erguer uma tenda que ocupa 54 metros quadrados. Com em prédios normais, a tenda pode ser perfurada e receber fiação, tomadas e luzes no teto. Eles dizem que as tendas são alternativas viáveis para campos de refugiados, já que os abrigos podem durar décadas, são a prova de fogo, podem ser fechados com portas e não atingem grandes temperaturas sob o sol. Custo Atualmente o maior problema da invenção é o seu alto custo. Cada tenda custa US$ 16 mil (mais de R$ 25 mil). Brewin admite que o preço é alto, sobretudo para entidades que trabalham em países pobres e possuem recursos limitados. O engenheiro diz que o problema do custo pode ser resolvido se houver maior demanda no futuro. "Se nós estivéssemos produzindo em escala, nós poderíamos cortar substancialmente uma parte do custo. Mas para atrair esse tipo de pedidos, nós teríamos que já ter um preço mais barato agora", diz Brewin. "Se você a compara com uma tenda comum, ela é mais cara e mais pesada. Se você a compara a um prédio permanente, ela é mais leve e mais rápida [de ser construída]." A novidade já foi testada na Etiópia, para auxiliar em projetos de agricultura. Os engenheiros estão atualmente trabalhando com entidades no Japão, para ajudar no processo de reconstrução das áreas atingidas pelo tsunami em março deste ano. 

Green goal na ZL

Prefeitura defende incentivo ao estádio de Itaquera

21/06/2011
RenattodSouza/Divulgação/Câmara Municipal
Cintra estima que a abertura da Copa no Itaquerão deverá gerar um acréscimo da ordem de R$ 30 bilhões ao PIB da cidade em 10 anos


autoria e fonte: http://www.cadernosp.com.br/cidade/3840/prefeitura-defende-incentivo-ao-estadio-de-itaquera

Uma forte polêmica se espalhou pela cidade assim que chegou à Câmara de Vereadores de São Paulo, na semana passada, o projeto de lei propondo incentivos fiscais para a construção do estádio do Corinthians em Itaquera. O projeto começou a tramitar na tarde desta terça-feira(21) no Legislativo paulistano. Entre as críticas à proposta, uma das mais freqüentes tem sido a de que não se deve aplicar recursos públicos em um empreendimento privado. E a Prefeitura argumenta que, ao contrário do que se pensa, a cidade vai lucrar com o empreendimento.

Caderno SP entrevistou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, principal articulador da proposta na Prefeitura. Ele acredita que a reação contrária aos incentivos se deve em boa parte à desinformação sobre o projeto. Diante das perguntas sobre as dúvidas mais freqüentes em relação ao assunto, o secretário deu as seguintes respostas:
 
Caderno SP - A Prefeitura vai colocar dinheiro público na construção do estádio do Corinthians?  

Marcos Cintra - A Prefeitura não vai colocar dinheiro do orçamento no empreendimento. Vai incentivar o empreendimento abrindo mão de até 420 milhões em impostos que deverá arrecadar no futuro. Mas só dará o incentivo se o estádio for aceito pela FIFA para a abertura da Copa do Mundo.

Caderno SP – Por que 420 milhões?

Marcos Cintra – A lei define que o incentivo pode ser de até 60% do valor investido no empreendimento. 

Caderno SP – E o que a cidade ganha com isso?


Reprodução

Cálculo de consultoria internacional prevê que abertura da Copa no Itaquerão deverá gerar R$ 1 bilhão em impostos para a Prefeitura.


Marcos Cintra - Com o estádio e a abertura da Copa do Mundo em Itaquera, o PIB da cidade de São Paulo terá um acréscimo de R$ 30 bilhões em 10 anos e a Prefeitura deverá arrecadar R$ 1 bilhão em impostos nesse período. São cálculos da Accenture, empresa multinacional de consultoria que avaliou o papel do estádio e da Copa do Mundo como agente dinamizador do desenvolvimento da Zona Leste e de São Paulo. 


Caderno SP – Mas são projeções que podem não se confirmar...

Marcos Cintra – Bem... mesmo que as projeções da Accenture sejam otimistas e ocorra apenas metade dos ganhos econômicos e sociais previstos, ainda assim a Prefeitura arrecadará até 2020 mais que os R$ 420 milhões do incentivo. Portanto, a Prefeitura não perde nada e a Zona Leste ganha muito. Claro que, se não houver estádio e abertura da Copa, nenhuma dessas coisas acontecerá.

Caderno SP - Por que esse incentivo?

Marcos Cintra - A Prefeitura considera que a abertura da Copa do Mundo é da maior importância para a cidade de São Paulo e, em especial, para sua região mais populosa e mais pobre, a Zona Leste. Evento de repercussão mundial, com cerca de 500 milhões de espectadores no mundo, a construção do estádio e a abertura da Copa serão fortes indutores de desenvolvimento e geração de empregos na Zona Leste. Só a construção do estádio vai gerar 6 mil empregos! Por isso, a lei propõe incentivo fiscal exclusivamente para a abertura da Copa do Mundo 2014 em Itaquera, com a construção de um estádio/arena que a FIFA aprove para receber esse evento. 

Caderno SP - E se o estádio não for aprovado pela FIFA para a abertura da Copa?

Marcos Cintra - Se isso não ocorrer, o incentivo não será dado. 

Caderno SP - Mas muita gente acha que essa história de investir na Zona Leste é apenas um disfarce para ajudar o Corinthians. Perguntam por que só agora resolveram investir lá... 

Marcos Cintra - O incentivo ao desenvolvimento da Zona Leste não é de agora. A lei de incentivo à abertura da Copa em Itaquera é uma adaptação da lei 13.833, de 2004, que disciplina o incentivo fiscal à Zona Leste. Ela foi aperfeiçoada pelas Leis Municipais 14.654, de 20/12/2007, e 14.888, de 19/01/2009, que definem a área de abrangência dos incentivos. Nos últimos anos, empresas receberam esses incentivos para realizar empreendimentos na Zona Leste.  

Caderno SP – E agora vocês encaixaram o estádio... 

Marcos Cintra - A criação de polos indutores de desenvolvimento para a Zona Leste sempre esteve entre as prioridades da atual gestão municipal, que desde 2005 trabalha nisso em conjunto com o Governo do Estado. São exemplos a USP Leste, a interligação da rodovia Ayrton Senna ao Rodoanel através da Nova Jacu-Pêssego, a criação da Operação Urbana Rio Verde-Jacu e a implantação do Polo Institucional de Itaquera, com Forum, Poupatempo, Parque Tecnológico, nova rodoviária, centro de convenções, FATEC, Senai e Organização Social Dom Bosco na área em que ficará o estádio. A construção do Estádio do Corinthians para a abertura da Copa do Mundo de 2014 em área vizinha vem se somar a esse conjunto por se tratar de uma oportunidade de viabilizar mais rapidamente o desenvolvimento que aquela região espera há tanto tempo.   

Caderno SP - Mas é dinheiro público em empreendimentos privados... 

Marcos Cintra - Vale repetir: a Prefeitura dará incentivo ao empreendimento, e não subvenção. São coisas diferentes que não se deve confundir. Subvenção é repasse direto de verba do Tesouro do Município, como a Prefeitura faz para a realização de eventos privados que, por sua importância cultural, social ou turística, divulgam uma boa imagem da cidade no Brasil e no mundo e ainda trazem ganhos para a economia da cidade de São Paulo. Já incentivo é abrir mão hoje da arrecadação de impostos futuros, gerados pelo investimento beneficiado.  

Caderno SP - E quais eventos privados já recebem subvenção?  

Marcos Cintra - O exemplo mais conhecido é o do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. É evento privado, da FIA e da Rede Globo, mas realizado no autódromo da Prefeitura, que investe para mantê-lo apto a receber a corrida. Sem falar no apoio de CET, SpTrans, etc. Custa, mas vale a pena, porque a economia da cidade lucra com a F-1 e a Prefeitura recebe impostos das atividades geradas pelo evento – hotéis lotados, restaurantes, etc. É o mesmo caso da Fórmula Indy, com a Rede Bandeirantes.Outro exemplo é o do Carnaval de São Paulo, evento privado realizado pelas Escolas de Samba com a Rede Globo. Todo ano as escolas recebem subvenção da Prefeitura, que ainda investe na manutenção do Sambódromo. Mas também aí a economia da cidade sai lucrando.

Caderno SP – Não seria mais útil aplicar esses 420 milhões na construção de creches, escolas ou novos hospitais? 
Marcos Cintra – É um equívoco fazer essa relação, porque os 420 milhões não existem hoje. Só serão arrecadados no futuro, se houver a construção do estádio e a abertura da Copa ocorrer no Itaquerão. Insisto: a Prefeitura está abrindo mão de arrecadação que hoje não existe para obter ganhos futuros.

Caderno SP - O que a Zona Leste ganhará com o estádio e a abertura da Copa?
 
Marcos Cintra - A Zona Leste receberá investimentos diretos - públicos e privados - de mais de um bilhão de reais para ter a abertura da Copa 2014 em Itaquera. É uma grande oportunidade para a região, que ganhará melhorias em seus sistemas viário e de transportes. Ganhará novos equipamentos públicos, novos empreendimentos locais e milhares de empregos. De acordo com as análises da Accenture, apenas a construção do estádio vai gerar 6.000 empregos na região. Quando haverá outra chance como essa para a Zona Leste?  

Caderno SP - Como serão dados esses incentivos? 

Marcos Cintra - O empreendedor vai receber até 60% do valor investido na construção do estádio na forma de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), não ultrapassando o teto de R$ 420 milhões. Esses CIDs poderão ser usados para pagamento de ISS e IPTU, sejam impostos próprios ou de terceiros. 

Caderno SP – E esses CIDs poderão ser usados para abater impostos de qualquer região, não só de Itaquera? 

Marcos Cintra - Sim. Qualquer pessoa ou empresa poderá comprar esses CIDs do empreendedor responsável pelo estádio e usá-los para pagar seus próprios impostos.  

Caderno SP – Os CIDs poderão ser usados imediatamente? 

Marcos Cintra - Não. Os CIDs só poderão ser utilizados para pagamento de tributos após a emissão de Termo de Conclusão do Investimento e de Liberação do Uso do CID. Para isso, o estádio construído deverá estar apto, segundo critérios estabelecidos pela FIFA, para a abertura da Copa do Mundo de 2014, e concluído a tempo do evento. Caso contrário, os CIDs não serão validados.   

Caderno SP - Existe programa semelhante em outra região da Cidade? 

Marcos Cintra - Sim, na Nova Luz. 

Caderno SP - A Prefeitura vai pagar a construção de arquibancadas provisórias de 20 mil lugares, que vão completar os 63 mil lugares exigidos pela FIFA para o jogo de abertura da Copa e serão retiradas após o evento? 

Marcos Cintra - Não, o empreendedor é quem vai pagar a conta.

 Caderno SP - O presidente do Palmeiras disse que também vai pedir incentivo fiscal à Prefeitura para a construção da nova Arena Palestra Itália, que teria possibilidade de receber alguns jogos da Copa. Que diz a Prefeitura?

Marcos Cintra – Como já disse, o objetivo da Prefeitura é beneficiar a Zona Leste, viabilizando um evento que será forte indutor de desenvolvimento e geração de empregos na região. A lei propõe incentivo fiscal exclusivamente para a realização do jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 na Zona Leste, com a construção de um estádio/arena que a FIFA considere apto a receber esse evento de repercussão mundial. Se a abertura não for lá, o incentivo não será dado. Se qualquer outro empreendedor preencher esses requisitos, terá direito aos incentivos fiscais.

Energia sonora? Camiseta Sound Charge no SWU 20...?

Britânicos criam camiseta que transforma ruídos sonoros em eletricidade


Postado em 22/06/2011 às 11h49

autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2803/britanicos_criam_camiseta_que_transforma_ruidos_sonoros_em_eletricidade/



A Orange, empresa britânica de tecnologia, anunciou recentemente a criação de uma camiseta capaz de transformar a energia do som em eletricidade. Através da invenção os amantes da música podem ir aos shows e ainda recarregarem seus celulares com energia limpa.
A camiseta foi batizada de “Sound Charge” e contou com a ajuda de especialistas em energia renovável para que pudesse se tornar realidade. O dispositivo utiliza a tecnologia de filmes piezoelétricos para captar o som, eles normalmente são encontrados em alto-falantes modernos.
O filme modificado foi colocado dentro de uma camiseta especial, para funcionar como um microfone, capaz de absorver as ondas sonoras. Depois disso, essa energia passa por uma compressão, com cristais de quartzo, e é transformada em eletricidade.
A criação também vem equipada com uma bateria, que armazena a energia para que ela seja usada posteriormente na recarga de celulares e outros dispositivos móveis. A tecnologia capta ruídos a partir de 80 decibéis, aproximadamente o barulho feito em uma rua movimentada. Mesmo assim, os locais ideais para o seu uso são os shows, onde o som é mais alto e, consequentemente, a quantidade de energia gerada também.
Segundo os criadores, em um festival de música de dois dias, a energia obtida é suficiente para carregar até dois celulares ou um Smartphone. O equipamento ainda não está à venda no mercado, mas será disponibilizado para testes durante o Festival Glastonbury, que reunirá diversas bandas na Inglaterra, no próximo domingo (26).

Durante a Rio+20, diplomatas brasileiros vão negociar o estabelecimento de metas gerais de desenvolvimento sustentável que possam pautar políticas individuais relacionadas à geração de energia, hábitos de consumo e outros temas ligados à sustentabilidade.

Brasil quer incluir desenvolvimento sustentável nas Metas do Milênio

fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/06/21/brasil-quer-incluir-desenvolvimento-sustentavel-nas-metas-do-milenio/

autoria: Vinicius Konchinski


As Metas do Milênio foram acordadas por todos os países-membros da ONU em 2000. Elas estabelecem oito objetivos a serem cumpridos até 2015 com o intuito de garantir melhores condições de vida à população global. Fazem parte das metas a erradicação da pobreza extrema, a promoção da igualdade entre os sexos e o combate à aids, por exemplo.
A proposta do Brasil é construir um novo pacto entre todos os chefes de Estado do mundo em 2012. Durante a Rio+20, diplomatas brasileiros vão negociar o estabelecimento de metas gerais de desenvolvimento sustentável que possam pautar políticas individuais relacionadas à geração de energia, hábitos de consumo e outros temas ligados à sustentabilidade.
A ideia desse novo pacto foi apresentada hoje (21) pelo embaixador André Aranha Corrêa do Lago, negociador brasileiro nas discussões sobre mudanças climáticas, em uma reunião preparatória da Rio+20, realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo ele, a iniciativa do acordo surgiu na Colômbia e será levada à frente pelo Brasil, que presidirá a conferência.
“Essa é uma ideia de que nós gostamos muito, que vamos apoiar”, afirmou Corrêa Lago. “Depois, nós vamos negociar e ver que tipos de metas de desenvolvimento sustentável nós podemos desenvolver e também se há um acordo em torno disso.”
O embaixador disse que alguns países, além do Brasil e da Colômbia, já discutem a criação das metas de desenvolvimento sustentável. Ele explicou também que essas metas seriam um compromisso político, igual para todos os países e não seriam usadas para punir quem não as cumpre, mas como incentivo à sustentabilidade. As metas também não substituiriam os acordos internacionais para redução de emissão de gases causadores de efeito estufa e de combate às mudanças climáticas.
O embaixador admite, no entanto, que a proposta pode não avançar durante a conferência no Rio de Janeiro. “Alguns países temem que isso [as metas] seja um peso a mais.” Na esperança de que a proposta do estabelecimento de metas ambientais seja aprovada, Lago ressaltou que compromissos assim fazem com que governo, iniciativa privada e população trabalhem juntos para o desenvolvimento de uma economia verde.
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que já foi negociador do Brasil nas conversas diplomáticas sobre mudanças climáticas, também acredita que não será uma tarefa simples estabelecer as metas de sustentabilidade. Ele, contudo, acredita que elas serão muito importantes para a definição de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. “Não é simples, nem fácil. Mas é possível”, disse. “Nós temos que ter metas globais, gerais, que deem uma direção à economia verde.”

Raios!

Mortes por raios no Brasil caem em 2010

22/06/2011
http://agencia.fapesp.br/14076


Número de vítimas fatais (89) foi inferior à média registrada pelo Elat-Inpe entre 2000 e 2009, quando morreram 132 pessoas por ano (Elat)

Agência FAPESP – O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) concluiu o estudo sobre o total de vítimas fatais atingidas por raios no Brasil em 2010. Ao todo, foram registradas 89 mortes no país – número inferior à média registrada entre 2000 e 2009, que foi de 132 por ano.
O Estado de São Paulo lidera o ranking com 12 mortes, seguido pelo Pará, com oito, e Minas Gerais e Tocantins, com sete cada. Em alguns estados houve o registro de apenas uma morte, como foi o caso do Rio de Janeiro e Paraná. Já em 2011, dados preliminares apontam que, até o momento, foram registrados 28 casos de vítimas fatais em todo o país.
Os dados relativos a 2010 revelam que o número de homens que morreram ainda continua muito superior ao de mulheres, atingindo 82% do total. E quase metade das vítimas fatais eram pessoas na faixa etária entre 20 e 39 anos.
O aumento de vítimas durante a primavera também foi notável. Em 2010, morreram mais pessoas nessa estação (40%) do que no verão (36%). Na análise do período de 2000 a 2009 se constatou que 45% das pessoas morreram durante o verão, enquanto 32% morreram na primavera.
“Em parte, esse resultado reflete o fato de que as pessoas se preocupam menos com os perigos quando chega a primavera e se tornam mais conscientes dos cuidados que devem ter com a proximidade do verão, quando aumentam as tempestades e as notícias sobre mortes e danos causados por raios”, disse Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat.
As circunstâncias em que as pessoas morreram também foram analisadas ao longo da última década, incluindo uma análise por região. Quase 61% das pessoas foram atingidas na zona rural e 29% das pessoas que morreram no Brasil estavam no Sudeste, região em que a maioria (17%) morreu por estar praticando atividades ligadas à agropecuária.
A segunda principal causa foi estar próximo a algum meio de transporte (e não dentro) durante uma tempestade, com 14% do total.
O estudo também evidencia que as circunstâncias em que ocorrem mortes por raios apresentam variações significativas em diferentes regiões do Brasil. A atividade agropecuária, por exemplo, atinge o maior percentual na região Sul, que é a mais tradicional do país nessa área. Já as regiões Norte e Nordeste apresentam os percentuais mais altos para a circunstância dentro de casa, o que provavelmente indica que muitas casas nessas regiões são de chão batido e, portanto, menos seguras.
Os dados são do próprio Elat, além do Departamento de Informações e Análise Epidemiológica (CGIAE) do Ministério da Saúde, da Defesa Civil, de veículos de imprensa e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o Elat, o Brasil é um dos poucos países que dispõem de um mapeamento detalhado das circunstâncias das mortes por descargas elétricas atmosféricas, o que pode contribuir significativamente para aperfeiçoar as regras nacionais de proteção contra o fenômeno.

Mais informações: www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=2583


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Locais abertos destinados a grande concentração de pessoas deverão adotar sistema de proteçãocontra descargas elétricas atmosféricas



Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/legislacao/index.php?p=3260


Portaria nº 210/SEHAB-G/99, de 29 de março de 1999


O Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, e

Considerando que na Grande São Paulo a incidência anual de descargas elétricas atmosféricas é de cinco a sete raios por km2.;
Considerando os riscos a que fica exposto o público em locais abertos destinados a grande concentração de pessoas, tais como: parques, praças públicas, pátios de estacionamento, clubes de campo, áreas para práticas esportivas, cemitérios, etc.;
Considerando que cabe ao Poder Público Municipal prover o bem estar da população, zelando pelas condições de segurança das pessoas;

Determina:

1 – Os locais abertos destinados a grande concentração de pessoas, tais como: parques, praças públicas, pátios de estacionamento, clubes de campo, áreas para práticas esportivas, cemitérios e similares deverão ser dotados de sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas e seus reflexos ou de sistema de detecção de proximidade de descargas elétricas atmosféricas, capaz de alertar a população da iminência da ocorrência de raios, em tempo suficiente para a evacuação da área com segurança.
2 – O sistema de proteção de que trata o item 1 deverá ser executado de conformidade com os moldes do nível de proteção da Tabela 1, do anexo C, da NBR 5419/93.
3 – Nas áreas abertas deverão ser construídos abrigos protegidos, devidamente sinalizados.
4 – O responsável pelo local deverá divulgar instruções sobre os procedimentos a serem adotados em casos de alerta e manter, em arquivo próprio, a documentação referente à instalação e manutenção do sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
5 – A periodicidade da manutenção do sistema de que cuida o item 4 deverá ser de, no máximo 01 (um) ano, em se tratando de inspeção visual e de, no máximo, 03 (três) anos, quando se referir à inspeção completa do sistema.
6 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

  

Parceria verde

Parceria verde
22/06/2011
Fonte:  http://agencia.fapesp.br/14074
autoria: Por Fábio de Castro


Governador de São Paulo, vice-primeiro-ministro do Reino Unido e presidente da FAPESP debatem possibilidades de cooperação entre brasileiros e britânicos para desenvolver economia verde (GSP)



Agência FAPESP – As possibilidades de cooperação entre brasileiros e britânicos em atividades de pesquisa e negócios relacionados à construção de sociedades sustentáveis foram o tema central do Seminário Reino Unido e Brasil: Parceria para Desenvolver Negócios Verdes, realizado nesta terça-feira (21/6), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
O evento teve a participação do governador Geraldo Alckmin, do vice- primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, do presidente da FAPESP, Celso Lafer, e de outras autoridades e empresários dos dois países.
O objetivo da visita de Clegg ao Brasil é encontrar representantes do governo e do setor privado para discutir a cooperação entre Reino Unido e Brasil nos setores de ciência, tecnologia e ensino superior.
A programação do evento também incluiu uma reunião de trabalho, organizada pela FAPESP e pelo Consulado Britânico com o objetivo de discutir a cooperação entre Brasil e Reino Unido na área científica e anunciar uma chamada de propostas de pesquisa com foco no setor de segurança alimentar, bioenergia e biotecnologia industrial.
A reunião teve a participação do diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, do ministro do Ensino Superior e Ciência do Reino Unido, David Willetts, e do vice-reitor da Universidade de Exeter, Steve Smith.
De acordo com Alckmin, o Brasil – e em particular o Estado de São Paulo – é uma referência na área de economia verde, por possuir imensos recursos ambientais e uma matriz energética essencialmente limpa, graças ao uso da hidreletricidade e potencial eólico, além de ser o maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar, usado como biocombustível em grande escala.
“São Paulo quer juntar forças com aqueles que têm a intenção de trabalhar por uma economia mais verde. E nessa área temos uma colaboração histórica com o Reino Unido. Estamos aqui para promover acordos que tragam objetividade à aliança entre a o desenvolvimento e a melhora da qualidade ambiental de São Paulo, com empregos, investimentos e indústrias mais verdes”, disse.
Clegg destacou que as parcerias entre Brasil e Reino Unido remontam ao século 19 e que agora é o momento de direcionar essa parceria para a construção do modelo de economia verde do século 21. Segundo ele, a visita é um passo concreto na renovação de laços com a América Latina.
“Há uma grande diversidade de relações e uma imensa complementaridade entre o Brasil e o Reino Unido. O Brasil possui vastos recursos naturais, tem uma matriz energética limpa, gera cada vez mais conhecimento científico e tem se tornado mais importante para a produção global. Enquanto isso, o Reino Unido tem uma tradição científica de excelência, um setor financeiro muito inovativo e investimentos cada vez maiores em energia sustentável”, disse.
Lafer apresentou detalhes da história e da missão da FAPESP e comentou os grandes programas da Fundação que têm relação direta com a construção da economia verde: o Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), o Programa Biota-FAPESP e o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).
“O PFPMCG investiga os processos críticos envolvidos com as mudanças climáticas e procura orientar políticas públicas efetivas para redução e mitigação de emissões de gases de efeito estufa. As pesquisas feitas pelo BIOTA-FAPESP, desde 1999, resultaram em um mapeamento sem precedentes da biodiversidade paulista, com grande impacto nas políticas públicas de conservação. Além disso, o programa formou mais de 150 mestres e 90 doutores, produzindo 130 projetos de pesquisa. O BIOEN contribui para o avanço do conhecimento na área de biocombustíveis, que é fundamental para o crescimento econômico sustentável”, destacou.
Willetts demonstrou interesse no aprofundamento da colaboração entre o Brasil e o Reino Unido, especialmente em áreas como o ensino superior. "O Brasil é um grande gerador de conhecimento científico e é cada vez mais importante para a produção global. O Reino Unido tem uma relação tecnológica importante com o Brasil e somos os segundos maiores parceiros em ciência", disse.
Brito Cruz afirmou que a busca de um maior impacto mundial para o conhecimento criado no Brasil é um dos mais importantes desafios da ciência nacional nesta década.
“A produção de ciência de maior qualidade requer a colaboração entre os cientistas mais capazes e por isso, em muitos casos, é importante ultrapassar as fronteiras nacionais”, disse.
Luciano Almeida, presidente da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe SP), afirmou que a agência tem potencial de investimentos de US$ 22 bilhões e investe em diversos projetos ligados à busca da sustentabilidade econômica e ambiental.
“O Estado de São Paulo possui diversas oportunidades de investimento em economia verde. Já temos diversas parcerias com órgão e entidade do Reino Unido e esperamos ampliar esse contato com as empresas britânicas”, disse.
O seminário contou ainda com exposições de empresas e universidades que têm contribuições importantes em áreas ligadas à economia verde no Brasil e do Reino.
Participaram da exposição George Gillespie, presidente da empresa britânica Mira, James Pessoa, presidente da Vale Soluções em Energia, Américo de Oliveira Sampaio, superintendente de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Sabesp, Margarida de Ordaz Caldeira, diretora-geral da Brodway Malyan, Mark Spearing, vice-reitor da Universidade Southampton, e Glaucia Mendes de Souza, professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e membro da coordenação do BIOEN-FAPESP.
No mesmo dia, a FAPESP e o Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC), um dos Conselhos de Pesquisa do Reino Unido, lançaram chamada de propostas.

O objetivo da chamada é apoiar o desenvolvimento de parcerias entre grupos de pesquisa do Estado de São Paulo, financiados pela FAPESP, e grupos de pesquisa patrocinados pelo BBSRC no Reino Unido. 
  

PALESTRA TÉCNICA GRATUITA FIESP/MAUÁ: MASP - MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

“Empresas mais sustentáveis criam uma economia mais sustentável”

“Empresas mais sustentáveis criam uma economia mais sustentável”

fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-mais-sustentaveis-criam-uma-economia-mais-sustentavel_121094.html
autoria: Margarida Vaqueiro Lopes  
21/06/11 15:13










O presidente da Euronext Lisbon alertou esta terça-feira para a importância de as empresas se focarem no longo prazo.


63% das empresas já tem uma estratégia de sustentabilidade definida.
63% das empresas já tem uma estratégia de sustentabilidade definida.




Luís Laginha de Sousa afirmou esta terça-feira que apesar de atravessarmos um "tempo muito difícil", muitas empresas conseguem encontrar na "sustentabilidade uma oportunidade de negócio, e não só razões altruístas". E realçando a importância do investimento na sustentabilidade por parte das cotadas, frisou que "empresas mais sustentáveis criam uma economia mais sustentável".


O responsável falava durante a apresentação do estudo ‘Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável', realizado pela KPMG em colaboração com a Euronext Lisbon.
O estudo, que analisa o período entre 2008 e 2010, revela que 63% das empresas já tem uma estratégia de sustentabilidade definida e relacionada com os objectivos de negócio, embora ainda exista uma percentagem considerável (25%) que admite estar a dar os primeiros passos na área da sustentabilidade.
"As empresas portuguesas estão a fazer um percurso que acompanha a tendência internacional relativa às preocupações com as questões de sustentabilidade", notou também o presidente da Euronext Lisbon, que acredita que a "internacionalização faz aumentar a sensibilidade de cada uma das empresas ao risco", o que deverá fazer as empresas terem "uma preocupação adicional" com esta área, no futuro.
O estudo considerou as respostas das 24 empresas cotadas - no total de 51 - que aceitaram participar no questionário da KPMG e que representam 56% da capitalização bolsista, segundo dados da consultora. Os resultados mostram ainda que a grande maioria das empresas (88%) considera que o principal risco que corre ao não investir na sustentabilidade é colocar em causa a sua reputação.
O risco económico (desvalorização bolsista, aumento de custos, diminuição do volume de vendas, entre outras) é a segunda razão mais apontada pelas empresas participantes.
Em termos ambientais, 75% das empresas afirma ter já em consideração, na sua cadeia de abastecimento, requisitos ambientais, ‘standards' e certificações específicas para a selecção e contratação de fornecedores.
Dados da KPMG mostram ainda que 79% das empresas considera ser necessário tomar medidas de contenção dos riscos associados às alterações climáticas, embora não tenham ainda noção dos seus impactos no negócio.
A consultora refere que é necessário que as empresas continuem a trabalhar no sentido de conseguir ir ao encontro das crescentes orientações dos reguladores nestas questões de sustentabilidade e ambiente. A KPMG aconselha ainda a disponibilização de mais informações a investidores e ao alinhamento progressivo da estratégia de sustentabilidade com a área de negócio.

Painel Sustentabilidade estreia no Congresso SAE BRASIL 2011

Painel Sustentabilidade estreia no Congresso SAE BRASIL 2011     

21 de junho de 2011

http://www.inteligemcia.com.br/37631/2011/06/21/painel-sustentabilidade-estreia-no-congresso-sae-brasil-2011/

A saturação dos sistemas de deslocamento nas metrópoles é o tema do painel, dia 5 de outubro, no Expo Center Norte

São Paulo – Os novos desafios da Engenharia para melhorar o deslocamento nos centros urbanos serão o foco dos debates do Painel Sustentabilidade, que integra pela primeira vez a pauta do Congresso e Exposição Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade, marcado para 4 a 6 de outubro, no Expo Center Norte (rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme), em São Paulo.
Nelson Branco, chairman do novo Comitê do congresso, aponta a importância de uma discussão mais abrangente do assunto. “Nosso objetivo é trazer ao debate os diversos fenômenos relacionados à sustentabilidade a fim de enxergarmos as oportunidades de melhoria na área da mobilidade”, diz o engenheiro.
O tema Sustentabilidade será abordado, dia 5 de outubro, em três principais vertentes: Problemáticas da Mobilidade Atual, com foco nos impactos da mobilidade nas grandes cidades nas áreas ambiental, social e econômica; Ações Mitigadoras, que apresentará soluções da mobilidade, implantadas e em fase de estudo; e Rumo à Sustentabilidade, com visão de futuro sustentável para a mobilidade, seus desafios e oportunidades para novos modelos de negócios.
Entre os palestrantes convidados estão Paulo Saldiva, professor de Medicina da USP e especialista em poluição atmosférica; Ferdinand Panik, professor de Conceitos de Veículos Alternativos da University of Applied Science, de Esslingen, Alemanha; e Lincoln Paiva, presidente da Green Mobility, consultoria especializada no desenvolvimento de mecanismos para melhoria da mobilidade sustentável de empresas e governos.
Na vigésima edição, o Congresso SAE BRASIL 2011 terá como tema central Inovação, Meio Ambiente e Eficiência: o Papel da Engenharia Brasileira da Mobilidade. Todas as atividades serão presididas por Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia de Produtos da General Motors do Brasil para a América do Sul
OUTROS PAINÉIS – Além das apresentações sobre sustentabilidade, o Congresso SAE BRASIL 2011 apresentará mais 16 painéis temáticos nas áreas de Caminhões e Ônibus, Aeroespacial, Ferroviário, Tecnologia da Informação, Educação, Internacional, Gestão, Máquinas Agrícolas e de Construção, Veículos Leves, Segurança Veicular, Manufatura, Telemática e Infotainment e Duas Rodas.
TRABALHOS TÉCNICOS – Na programação, 145 trabalhos técnicos (papers) serão apresentados no Congresso SAE BRASIL 2011 sobre as diversas áreas da mobilidade, por engenheiros e profissionais de indústrias e de universidades.
EXPOSIÇÃO TECNOLÓGICA – As principais marcas nacionais e estrangeiras na área da mobilidade, entre montadoras, sistemistas e demais empresas do setor mostrarão inovações em tecnologias e serviços em seu estado de arte, nos mais de 140 estandes do Congresso SAE BRASIL 2011.
“O Congresso SAE BRASIL tornou-se imprescindível à comunidade da Engenharia; com seu formato simples e inovador, agrega conhecimento, promove o contato entre profissionais de diversos países e traz, na Mostra de Tecnologia, a inovação que antes ficava restrita aos desenvolvedores”, salienta Pedro Manuchakian, presidente do SAE BRASIL 2011.

20º Congresso e Exposição Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade
Quando: 4 a 6 de outubro de 2011 – das 9h às 20h
Painel Sustentabilidade – dia 5 de outubro, a partir das 9h
Onde: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho – rua José Bernardo Pinto, 333, V. Guilherme, São Paulo.
Informações: www.saebrasil.org.br


Informações à imprensa:
Companhia de Imprensa
Maria do Socorro Diogo / Susete Davi
Tels: (11) 4435-0000 – 7204-1921

Green goal com sustentabilidade inglesa na Copa 2014

Nova parceria visa colaboração inglesa para sustentabilidade na Copa 2014

Governo do Distrito Federal realiza primeira reunião pública com organizadores das Olimpíadas de Londres visando projetos com "selos verdes"

fonte: http://www.superesportes.com.br/app/19,156/2011/06/21/noticia_copa_do_mundo,19630/nova-parceria-visa-colaboracao-inglesa-para-sustentabilidade-na-copa-2014.shtml
autoria: Ana Cláudia Felizola - Correio Braziliense

21/06/2011 09:00


Anthony Charlton/AFP Photo
O parque aquático que será usado nas Olimpíadas de 2012 foi todo construído com projetos verdes

Tema do momento, a sustentabilidade foi o centro da discussão de ontem entre o Comitê Organizador Brasília 2014 e o diretor de Sustentabilidade e Regeneração Urbana dos Jogos Olímpicos de Londres/2012, Dan Epstein. O encontro foi o primeiro resultado da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Embaixada da Inglaterra para a troca de experiências sobre a realização de grandes eventos com selo verde. “Queremos que a Copa de 2014 seja considerada o ‘evento da sustentabilidade’. Esse pode ser também o primeiro passo para elaborarmos um acordo de cooperação técnica, que terá, provavelmente, o nome Londres e Brasília: cidades irmãs por uma Copa do Mundo Sustentável”, anunciou o governador Agnelo Queiroz, na abertura da reunião. Segundo Vicente Castro Mello, coautor do projeto do Estádio Nacional de Brasília, a diminuição dos custos por meio dos projetos verdes chega a uma economia anual de mais de R$ 7 milhões.Pelos modelos de Londres, a principal ênfase de Epstein foi a utilização das construções no futuro. “Vocês podem fazer um estádio maravilhoso, mas se não o usarem nunca mais, terá sido uma perda de tempo”, afirmou o inglês. “Vamos entregar nosso produto final um ano antes dos Jogos, com tempo para testar todas as obras. Mas o mais importante é que elas poderão ser usadas nos 100 anos seguintes”, destacou o diretor de sustentabilidade.


Possibilidade de redução

Uma das medidas para evitar o pouco uso das obras inglesas foi a construção de um estádio olímpico de 85 mil lugares, mas com uma estrutura superior e que poderá ser removida após os Jogos, reduzindo assim o espaço para 25 mil lugares. Para se ter uma ideia, o novo Mané Garrincha está sendo preparado para comportar 70 mil pessoas.“Queremos aprender com os erros dos outros para fazer o melhor”, ressaltou o secretário executivo do Comitê Brasília 2014, Cláudio Monteiro. A sugestão de Dan Epstein foi que as discussões sejam logo colocadas em prática. “Vocês precisam decidir como vão lidar com o trânsito, os serviços públicos, a capacitação de novos profissionais. Transformem os objetivos em metas e pensem em como alcançá-las”, apontou.


Plano Nacional de Controle de Poluição Veicular

Estados se engajam para reduzir emissão de gases por veículos

Unidades da Federação tem até fim do mês para concluírem Planos de Controle de Poluição Veicular

21 de junho de 2011 | 15h 11



Planeta
Os conselhos estaduais de meio ambiente tem até 30 de junho para concluírem seus Planos de Controle de Poluição Veicular (PCPVs). O documento é obrigatório, mas cada unidade federativa tem autonomia para decidir sobre as medidas a serem tomadas para a redução de gases que saem do escapamento de carros, motos, ônibus e caminhões.
No Rio de Janeiro, um selo atesta, por meio de adesivo colocado voluntariamente nos veículos, sobre o atendimento dos padrões de controle de emissão de gases poluentes. O programa Selo Verde atinge cerca de 20.500 ônibus, que transportam nove milhões de passageiros diariamente.
O Ceará é um dos estados que encaminhou para o MMA o seu PCPV. Entre os destaques do plano está a meta de redução de até 80% das emissões de poluentes  - o monóxido de carbono, os hidrocarbonetos e a fumaça preta - e 5% no consumo de combustível, após adequados ajustes e reparos nos veículos reprovados na inspeção, e que tenham condições de voltar a circular após visita à oficina.
Otimismo
Para a a engenheira química Sabrina Feltes, que trabalha com o PCPV na Fundação Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Fepam), "este é o primeiro esforço real nacional para abrir os olhos para a poluição provocada por veículos". A técnica participou de oficinas com vários estados, para passar a experiência do Rio Grande do Sul.
"Todos os estados com quem trabalhamos vão atender o prazo de 30 de junho", prevê ela. No mês passado, no Ministério do, a engenheira esteve em reunião com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) e com representantes de estados como Mato Grosso, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima.
"Os estados estavam com dois tipos de dúvidas", relata Sabrina Feltes. "Tinham dificuldades na formulação dos inventários de emissões de gases poluentes por veículos, e nós levamos a metodologia que temos desde 2005. Aos que já tinham inventários prontos, nós ajudamos com as recomendações para a execução de medidas."
Sabrina Feltes também esteve na reunião de técnicos que o Mato Grosso do Sul realizou durante uma semana, e que teve a participação do gerente de Qualidade do Ar, do MMA, Rudolf Noronha. "Recebemos planos prontos e convites para participar de encontros. Os estados demonstram comprometimento", observa ele.
A engenheira considera que os estados estão fazendo um grande esforço para soluções de problemas de poluição da atmosfera. "Com a contribuição de órgãos da saúde, todos fizemos reflexões sobre doenças respiratórias e sobre o retorno que a população terá com veículos regulados. Serão menos gastos em saúde. E também sabemos que 40% dos acidentes no trânsito estão relacionados com a falta de manutenção", ressalta Sabrina.

* Com assessoria de comunicação do Ministério do Meio Ambiente

Separe o Lixo e Acerte na Lata




autoria e fonte: http://blogs.estadao.com.br/planeta/2011/06/20/governo-lanca-campanha-sobre-separacao-do-lixo/

Começou a ser veiculada no domingo a campanha “Separe o Lixo e Acerte na Lata”, do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social. A campanha ficará no ar durante um mês em meios como rádio, TV, revistas e portais. A ideia é incentivar os brasileiros a separar o lixo seco do lixo úmido dentro de casa, facilitando a vida do catador e melhorando a reciclagem.
A campanha é um dos passos para fazer valer a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem por objetivo solucionar o grave problema do lixo no Brasil.
Assista aos três vídeos da campanha no canal do Ministério do Meio Ambiente no YouTube.

Poluente da vez: Oз!

Ar piorou em 38% das cidades de SP monitoradas pela Cetesb em 2010

22 de junho de 2011 | 0h 00



autoria: Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo

O Estado de São Paulo tem 159 municípios com ar considerado saturado por causa do poluente ozônio (O3) - ou 60% das cidades monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Os dados entre 2008 e 2010, que constam em classificação elaborada pela Cetesb sobre a severidade do ar, mostram ainda que a qualidade do ar piorou em 38% das cidades, em comparação com o estudo realizado em 2009.
A poluição é medida em 42 estações espalhadas na capital, Região Metropolitana, Baixada Santista e regiões industrializadas. Os municípios em um raio de 30 km de onde ocorre a medição recebem a mesma avaliação. Entre as cem cidades em que houve piora do ar, 45 passaram do nível "não saturada" para quase saturada. O restante tornou-se saturada. A saturação é subdividida em três níveis: moderada, séria e severa. Cinquenta cidades têm grau severo. Sete também apresentam saturação por Material Particulado (MP) - os dois elementos são, hoje, os principais vilões da poluição.
Desde 2008, a Cetesb classifica a saturação do ar no Estado para condicionar a liberação de licenças para empreendimentos nessas áreas à implementação de programas contra a poluição. Uma cidade é considerada com ar saturado se for apurado pelo menos um dia com poluição acima do padrão traçado.
No caso de novas empresas e indústrias, a Cetesb obriga uma compensação mais criteriosa nas cidades em que há saturação. "Se determinada indústria vai ter emissões significativas de um poluente saturado na região, terá de compensar toda essa poluição e 10% mais", explica o gerente de Qualidade Ambiental da Cetesb, Carlos Komatsu. "Pode instalar equipamentos técnicos ou renovar a frota de carros da prefeitura", exemplifica.
Ozônio e secura. O número de cidades com ar saturado por conta do ozônio teve aumento de 14% em relação ao ano anterior. Para a Cetesb, o aumento se explica por causa de condições desfavoráveis do clima em 2010. "Houve um período de inverno muito seco e grandes períodos de insolação, que favorecem a formação do ozônio", afirma a gerente da Divisão de Qualidade do Ar, Maria Helena Martins.
O ozônio se forma a partir de reações químicas entre óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis na incidência de luz solar. Quando a qualidade do ar está ruim por ozônio, pessoas com doenças respiratórias têm os sintomas agravados. As pessoas podem apresentar ardor nos olhos, nariz e garganta. 



Poluição continua severa na capital

Índice de saturação do ar na Região Metropolitana de SP não apresentou alteração

21 de junho de 2011 | 23h 00

Autoria: Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A capital paulista e 32 cidades da Região Metropolitana de São Paulo não apresentaram alterações nas classificações de saturação: continuaram todas com níveis considerados severos. Das sete cidades que apresentaram saturação nos níveis de Material Particulado (MP), quatro estão na Grande São Paulo - as outras são Santos, Cubatão, na Baixada Santista, e Santa Gertrudes, no interior.
Outros municípios na Região Metropolitana aparecem como quase saturados: Santo André, São Bernardo do Campo e Taboão da Serra. "Na Grande São Paulo, o problema principal é o carro", explica o gerente do Departamento de Qualidade Ambiental da Cetesb, Carlos Komatsu.
A cidade de São Paulo, que tem uma rede de 12 estações de medição, foi a única em que há registro de outro gás poluente: o dióxido de nitrogênio (NO2), que apresentou nível de quase saturação. Assim como o ozônio e o Material Particulado, o NO2 é um gás irritante para os pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias.
"A Cetesb expandiu as medidas na cidade, para a Universidade de São Paulo, por exemplo. E como os ventos sopram para a zona oeste (onde está localizada a Cidade Universitária), temos um diagnóstico mais acertado", afirma o professor Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição da USP. "Na verdade, temos um diagnóstico mais acertado em todo o interior do Estado. E vai ficar ainda mais claro com os novos parâmetros."
Melhora. O levantamento de saturação e severidade da Cetesb mostrou que houve melhoras em várias cidades do Estado. Apesar de ter aumentado o número de cidades consideradas saturadas, 12 municípios tiveram melhora na qualidade do ar. A maioria está no entorno de Ribeirão Preto.
Outra boa notícia é que a capital paulista mostrou melhora no nível de monóxido de carbono (CO). Nos últimos três anos não houve extravasamento dos limites desse gás.