quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Workshop discute prioridades de pesquisa em segurança alimentar e mudanças no uso do solo

Workshop discute prioridades de pesquisa em segurança alimentar e mudanças no uso do solo


http://agencia.fapesp.br/16628
17/12/2012

Por Rodrigo de Oliveira Andrade

Revista Pesquisa FAPESP – Pesquisadores de vários países e áreas do conhecimento se reúnem em São Paulo, entre os dias 17 e 19 de dezembro, para participar do “Belmont Forum International: Call Scoping Workshop on Food security and land use change”.

Organizado pela FAPESP, em parceria com o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo e o Belmont Forum, o workshop abordará temas relacionados à segurança alimentar e às mudanças no uso da terra – dos impactos dos sistemas de produção de alimentos no meio ambiente à produção sustentável de alimento e combustível.

O evento é aberto apenas aos pesquisadores convidados e tem como objetivo definir as prioridades de pesquisa para a segunda chamada Belmont Forum de propostas de pesquisa.

O Belmont Forum é uma entidade criada pelas principais agências financiadoras de pesquisa sobre mudanças ambientais do mundo. O grupo se formou em 2009 durante uma conferência realizada pela National Science Foundation, dos Estados Unidos, e o Natural Environment Research Council (Nerc), do Reino Unido, na cidade norte-americana de Belmont.

O objetivo do fórum, coordenado pelo International Group of Funding Agencies for Global Change Research (IGFA), é tentar influenciar nos rumos da colaboração internacional em estudos sobre mudanças globais por meio de chamadas conjuntas de pesquisas. Como membro do Belmont Forum, a FAPESP vem participando da iniciativa auxiliando na escolha dos temas das pesquisas, na elaboração das chamadas e na análise, seleção e cofinanciamento dos projetos.

Cientistas dos países signatários do Belmont Forum participarão do workshop em São Paulo, como Thomas Rosswall, do Research Program on Climate Change, Agriculture and Food Security, da Dinamarca; John Ingrand, do Global Environmental Change and Food Systems, do Reino Unido; e Margaret Gill e Isabelle Albouy, do The European Joint Programming Initiative on Agriculture, Food Security and Climate Change, que abordarão os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos e a interação entre sistemas de alimentos e meio ambiente.

No rol de participantes brasileiros liderados pelo professor Reynaldo Luiz Victoria, coordenador do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), o workshop terá apresentações de André Nassar, do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), sobre biocombustíveis sustentáveis, e de Carlos Joly, professor da Unicamp e coordenador do programa BIOTA-FAPESP.

Dividido em sessões plenárias e em grupos de trabalho, o evento será realizado em conjunto por três programas de pesquisas da FAPESP: BIOTA, BIOEN (de pesquisas em bioenergia) e PFPMCG.

“Desenvolvimento sustentável é um desafio para o mundo e um tema com muitas oportunidades para o Brasil. Com três programas sobre biodiversidade, bioenergia e mudanças climáticas globais, a FAPESP está institucionalmente posicionada para participar ativamente, abrindo oportunidades para os pesquisadores no Estado de São Paulo”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP e vice-presidente do Fórum.

“A expectativa é gerar um documento sólido que sirva de base para a ação colaborativa de pesquisa internacional em segurança alimentar e mudança no uso da terra”, explicou Maria Victoria Ramos Ballester, da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais do Cena-USP, uma das organizadoras do evento.

“Esse documento, além de sintetizar as discussões estabelecidas durante os três dias de evento, também se propõe a identificar as lacunas de pesquisa nessas áreas. A ideia é submetê-lo à reunião do Belmont Forum em fevereiro de 2013”, disse.

Ballester destaca o caráter interdisciplinar do evento. “Esperamos que o workshop promova a interação entre os cientistas das áreas socioeconômicas e naturais e que favoreça a criação de um espaço de compartilhamento de conhecimento local, regional e global sobre segurança alimentar e mudança no uso da terra”, disse.

“Hoje, duas grandes questões norteiam as discussões em relação a esses temas: uma é como os atuais padrões de demanda de alimentos afetam o uso do solo, a biodiversidade e a segurança alimentar. A outra é como as mudanças no uso do solo afetam os serviços alimentares. Acredito que elas também estarão presentes nesse workshop, o que reforça a necessidade de diferentes pontos de vista”, disse Ballester.

Chamada em 2013

A primeira chamada de propostas do Belmont Forum foi lançada em abril de 2012 e contou com recursos de cerca de 20 milhões de euros, dos quais 2,5 milhões foram investidos pela FAPESP, sendo 1,5 milhão de euros para projetos de pesquisa sobre segurança hídrica e 1 milhão de euros para pesquisas sobre vulnerabilidade costeira.

Os projetos serão executados por pesquisadores do Estado de São Paulo nessas áreas em parceria com pesquisadores de, pelos menos, outros dois países participantes do fórum.

Os valores para a segunda chamada serão definidos em 2013, durante reunião do Belmont Forum em fevereiro. Cada proposta deverá combinar contribuições de cientistas de pelo menos três países participantes do Belmont Forum. Pesquisadores ligados a instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas e privadas, no Estado de São Paulo poderão participar da chamada.

Parque do Carmo mudou de nome: Parque do Carmo - Olavo Egydio Setubal


fonte: http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_cidade/index.asp?c=1&e=20121218&p=1&clipID=22CA6L9NVML2GeCODO64ECJMQ07




DECRETO Nº 53.318, DE 27 DE JULHO DE 2012 

Denomina Parque do Carmo - Olavo Egydio Setúbal o parque criado pelo Decreto nº 13.540, de 15 de setembro de 1976.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
CONSIDERANDO a relevância de se prestar justa homenagem ao ex-prefeito de São Paulo, Olavo Egydio Setúbal, em cuja gestão foi criado o Parque do Carmo, garantindo espaço de lazer para a comunidade e reconhecendo, já àquela época, a importância ambiental da preservação dessa área verde para a Cidade,
D E C R E T A:
Art. 1º. Fica denominado Parque do Carmo - Olavo Egydio Setúbal o parque criado pelo Decreto nº 13.540, de 15 de setembro de 1976.
Art. 2º. Caberá à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, por intermédio do Departamento de Parques e Áreas Verdes, adotar as providências decorrentes das disposições deste decreto.
Art. 3º. As despesas com a execução deste decreto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 4º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 27 de julho de 2012, 459º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
EDUARDO JORGE MARTINS ALVES SOBRINHO, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente
NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 27 de julho de 2012.



Parque do Carmo - Olavo Egydio Setúbal

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/regiao_leste/index.php?p=5734


Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951 – Itaquera
Subprefeitura: Itaquera
Fone: (11) 2748-0010 / (11) 2748-5001

Funcionamento: 5h30h às 18h / 5h30 às 19h (horário de verão)


 
 Área
2.388.930 m²

Ano inauguração
1976

Infraestrutura
Antiga sede da Fazenda do Carmo com o Museu do Meio Ambiente, monjolo, lagos, estacionamento, anfiteatro natural, aparelhos de ginástica ao ar livre, campos de futebol, ciclovia (com aproximadamente 9km), pista de Cooper, playgrounds, quiosques, cerca de 80 churrasqueiras, gramado para piquenique, conjuntos de sanitários, redários. Bosque das cerejeiras e monumentos à imigração japonesa. Na área estão também os DGDs Leste 1 e 3, Viveiro Arthur Etzel, Planetário do Carmo,Base Setorial do Carmo (UEM), Bosque da Leitura (SMC), e Base Guarda Civil Metropolitana.

Fauna
São 135 espécies, sendo 10 de répteis, a exemplo do lagarto florestal conhecido como papa-vento; além de sete de mamíferos e 118 de aves. Garças, mergulhões, martins-pescadores, irerês e ananaís fazem uso do lago. As distintas paisagens oferecem ao observador de aves oportunidade de avistamento do imponente gavião-pega-macaco, rapinante ameaçado de extinção. Os inquietos papagaios-verdadeiro tornam-se cautelosos nas proximidades de seus ninhos. O remanescente de Mata Atlântica sustenta espécies endêmicas deste bioma, como a borralhara-assobiadora e pula-pula-assobiador. Ocorrem também espécies florestais como tié-de-topete, choquinha-lisa e choca-da-mata, de difícil observação, porém traídas por suas vozes, bem como as aves noturnas - coruja-orelhuda, curiangos e bacuraus. No quesito canto, não podemos deixar de citar trinca-ferro-verdadeiro, graúna e canário-da-terra. Olhos atentos observarão diversas espécies de beija-flores e passarinhos vistosos: sanhaçu-de-fogo, saíra-viúva, saí-azul, fim-fim, saí-andorinha e saíra-de-chapéu-preto, que ali ocorrem com frequência, bem como o singular arapaçu-do-cerrado. Dentre os mamíferos, há registros de veado-catingueiro, preguiça-de-três-dedos, tatus, ouriço-cacheiro e caxinguelês. Este último é o mamífero mais comum do Parque e, portanto, o mais fácil de observar.


Flora
Vegetação composta por eucaliptais, remanescentes da Mata Atlântica com mata ciliar, campos antrópicos, brejos, além de gramados, cafezal, pomar, bosque de cerejeiras-de-okinawa e um viveiro de produção de espécies arbustivas para uso no município. Destacam-se angico, araribá-rosa, cedro, gameleira-brava, grevílea-gigante, ingá-ferradura, ipês (Handroanthus chrysotrichus, H. impetiginosus e Tabebuia roseoalba), jacarandá-paulista, jequitibá-rosa, pau-ferro, pau-jacaré, quaresmeira e seafórtia. Foram registradas 242 espécies, das quais 9 estão ameaçadas como a copaíba, o pau-brasil e as samambaiaçus.

Particularidades
A antiga fazenda pertencia ao empresário paulista Oscar Americano de Caldas Filho, que passava os finais de semana ali com sua família. Nesta época a fazenda era usada também para plantio de pastos e café, criação de gados e instalação de pomares de laranjas, figos, peras, além de pequenos bosques de essências nativas.
Para a criação do parque foram mantidos, além do prédio sede, em arquitetura colonial, um conjunto de lagos e toda área ajardinada.
Recentemente o parque foi ampliado en 839.300m², em área onde funcionava o extinto Aterro São Mateus.
Na região há grande comunidade nipônica, que todos os anos se reúne em volta do Bosque das Cerejeiras. Esteiras são estendias sob as cerejeiras e as pessoas observam a chuva de pétalas, tal como acontece no Japão.
Ruas Entorno
1- Av. Afonso de Sampaio e Souza
2- Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Matos
3- R. John Speers
4- Av. Adriano Bertozzi
5- Av. Osvaldo Pucci


 Confira
Programação de atividades nos parques 
Campanha de incentivo permanente à arborização

Veja também
Núcleo Verde Leste 1

 fone: 11 2749-2272
fone: 11 2741-5959 e 2745-4304

fone:11 2742 8833 (agendamento de visitas monitoradas)
de 2ª à 6ª feira, das 7h às 16h



Bosque da Leitura   (SMB/ Supervisão de Bibliotecas)

Funciona aos sábados e domingos, das 9h30 às 16h.