sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Automóveis + televisores = risco maior de infarto


Estudo feito em 52 países com mais de 20 mil pessoas associa a posse de automóvel e TV e o sedentarismo com maior risco de desenvolver problemas cardíacos (Wikimedia)

12/01/2012
Agência FAPESP – Uma pesquisa internacional concluiu que a atividade física, seja durante o trabalho ou em momentos de lazer, reduz significativamente os riscos de infarto em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Em países emergentes e nos mais pobres a posse tanto de automóvel e de aparelho de televisão se mostrou relacionada ao maior risco de desenvolver problemas cardíacos.
Os resultados são do estudo Interheart, que avaliou mais de 20 mil pessoas em 262 localidades em 52 países nas Américas, Ásia, Europa, Oriente Médio, África e Oceania. Na América do Sul participaram pessoas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala e México. As conclusões foram publicadas nesta quarta-feira (11/01) no European Heart Journal.
“Poucos estudos até agora focaram nos diferentes aspectos da atividade física tanto durante o trabalho como nos momentos de lazer em relação ao risco de ataques cardíacos”, disse Claes Held, do Hospital Universitário de Uppsala, na Suécia, um dos autores do estudo.
“Os resultados indicam que a atividade física leve ou moderada durante o trabalho ou em qualquer nível durante os períodos de lazer reduzem os riscos de infarto, independentemente de outros fatores de risco tradicionais, em homens e mulheres de todas as idades, na maior parte das regiões do mundo e em países com diferentes rendas per capita”, disse.
Os cientistas compararam os hábitos de 10.043 pessoas que tiveram infarto com os de 14.217 outros que não experimentaram o problema. Os resultados do estudo levaram em consideração diversos fatores que podem contribuir com aumento nos riscos de desenvolver problemas cardiovasculares, como idade, renda, consumo de álcool e de bebida alcoólica e dieta.
O estudo verificou que pessoas cujos trabalhos envolvem a realização de atividades físicas leves ou moderadas apresentaram risco de 11% a 22% menor de ter um infarto em comparação com aqueles cujas ocupações são eminentemente sedentárias. Entretanto, a atividade física pesada durante o trabalho não apresentou menor risco.
Durante os momentos de lazer, o risco de infarto se mostrou menor para todos os níveis de exercício quando comparados com o sedentarismo, reduzindo de 13% (para atividades físicas leves) a 24% (para atividades moderadas ou intensas).
De acordo com o estudo, qualquer atividade física é melhor do que sua ausência. Mesmo entre aqueles que se exercitavam nos momentos de lazer muito menos do que o indicado apresentaram menor risco de desenvolver infarto do que os totalmente sedentários.
Pessoas que tinham tanto automóvel como televisor em casa apresentaram um risco 27% maior de ter infarto do que aqueles que não possuíam nenhum dos bens.
O estudo observou que menos pessoas praticavam atividades físicas em momentos de lazer em países mais pobres do que nos mais ricos. “Isso pode ser explicado em parte por diferenças em educação e em outros fatores socioeconômicos ou culturais”, disseram os autores.
“Manter-se em forma durante a vida é uma das formas mais simples, baratas e eficientes de evitar problemas coronários”, concluíram.
O artigo Physical activity levels, ownership of goods promoting sedentary behaviour and risk of myocardial infarction: results of the Interheart study (doi:10.1093/eurheartj/ehr432), de Claes Held e outros, pode ser lido por assinantes da European Heart Journal em http://eurheartj.oxfordjournals.org




Energia suja...


Insetos ciborgues: Biocélula transforma barata em gerador de energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/01/2012

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Insetos ciborgues: Biocélula transforma barata em gerador de energia. 12/01/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=insetos-ciborgues-biocelula-barata-gerador-energia. Capturado em 13/01/2012. 

Inseto robô
Os compostos químicos do corpo de insetos podem ser convertidos em eletricidade, fornecendo energia para sensores, câmeras ou para controlar o próprio inseto.
A descoberta é mais uma na crescente lista de tentativas de criar insetos ciborgues - na verdade, de usar a "maquinaria" dos insetos para criar robôs autônomos.


Colocar equipamentos eletrônicos em insetos pode ser uma maneira simples e barata para observação da natureza, monitoramento do meio ambiente, vigilância ou mesmo em caso de acidentes naturais, funcionando como batedores para auxiliar o trabalho dos bombeiros e da defesa civil.
"É virtualmente impossível partir do zero e criar algo que funcione como um inseto. Usar um inseto é muito mais fácil," afirma Daniel Scherson, da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.
Musas da robótica
O grande desafio é fornecer eletricidade para alimentar os equipamentos a serem instalados "a bordo" do inseto e transmitir os dados coletados.
As opções preferidas têm sido usar nanogeradores piezoelétricos para capturar energia do próprio movimento do inseto, além de células solares ou baterias.
Scherson acredita que drenar energia química do próprio inseto é uma fonte mais promissora de energia, já que o inseto tenderá normalmente a se alimentar quando "suas baterias" estiverem fracas.
O animal escolhido para testar o conceito foi uma barata - as baratas chamam a atenção dos roboticistas há tempos:

Biocélula
A chave para extrair a energia química do inseto é usar enzimas em série no anodo de uma biocélula de combustível.
A primeira enzima quebra o açúcar trehalose - que uma barata produz constantemente a partir de seu alimento - em açúcares mais simples, chamados monossacarídeos.
A segunda enzima oxida os monossacarídeos, liberando elétrons. A corrente elétrica é criada conforme esses elétrons são dirigidos para o catodo, onde o oxigênio do ar captura elétrons e é reduzido em água.
Depois de testar o sistema usando soluções de trehalose, os eletrodos foram inseridos no abdômen de uma barata viva, distante de seus órgãos vitais críticos.
"Os insetos têm um sistema circulatório aberto, de forma que o sangue não fica sob muita pressão," conta o Dr. Roy Ritzmann, membro da equipe.
Ou seja, ao contrário do que ocorreria em um vertebrado, no qual o sangue vai jorrar se você enfiar um eletrodo em uma veia ou artéria, o sangue do inseto não sai quando o eletrodo é colocado.
Os pesquisadores verificaram que a barata parece não sofrer nenhum dano de longo prazo, o que torna o "sistema adequado para uso a longo prazo" - isto parece bem menos traumático para os insetos do que outras propostas, onde eles são "comidos" para gerar energia para os robôs:

Energia de barata
A biocélula movida a barata produziu quase 100 microwatts de potência por centímetro quadrado, a 0,2 volt, decaindo apenas 5% após 2,5 horas de operação. A densidade de corrente máxima foi de 450 microamperes por centímetro quadrado.
Agora os cientistas estão começando a miniaturizar a biocélula, para que ela possa ser totalmente implantável, permitindo que o inseto ande ou voe depois do implante.
"É possível usar o sistema de forma intermitente," explica Scherson. "Um inseto equipado com um sensor poderá medir a quantidade de um gás tóxico em um ambiente, transmitir a informação, desligar e recarregar por uma hora, então fazer outra medição, transmitir, e assim por diante."
A equipe do Dr. Ritzmann, que faz parte desta pesquisa, tem planos também de implantar um cérebro de barata em um robô:

Bibliografia:

An Implantable Biofuel Cell for a Live Insect
Michelle Ann Rasmussen, Roy Ritzmann, Irene Lee, Alan J. Pollack, Daniel Alberto Scherson
Journal of the American Chemical Society
January 3, 2012
Vol.: Accepted Paper
DOI: 10.1021/ja210794c

Virada Sustentável em Sorocaba!


13/01/2012 | SOROCABA

60 jovens participam do 'Tranzoo Adolescentes' a partir de segunda-feira

Entre as atividades estão trekking da energia sustentável, passeio à represa de Itupararanga e a tão esperada Madrugada Ecológica no Zoo de Sorocaba
Chegou a vez dos adolescentes entre 13 e 17 anos aproveitarem as férias escolares. A partir de segunda-feira (16) tem início o "Tranzoo Adolescentes" no Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros". Neste primeiro dia, 60 meninos e meninas vão participar, à noite, do Trekking da Energia Sustentável no Zoo, onde vão conhecer um pouco mais sobre as energias renováveis e não-renováveis.

Promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), toda a programação do curso é baseada no tema "Energia que sustenta", já que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) decretou 2012 como o "Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos".

O objetivo é de sensibilizar e informar o público sobre a importância do uso da energia sustentável e seus benefícios dentro de casa. "Ao trabalhar a sustentabilidade energética nos cursos de férias podemos considerar vários aspectos, como o consumo consciente, alternativas no uso de recursos locais e estímulo de novas ideias para geração e gerenciamento de energia em nossa cidade", explica Welber Smith, diretor de Educação Ambiental da Sema.

O curso, ainda, envolve jogos, oficinas, visitas técnicas e uma série de atividades diferenciadas que, também, proporcionarão momentos de diversão e lazer aos participantes. Uma delas será na quinta-feira (19), às 9h30, quando os adolescentes farão uma visita às casas do bairro da Vila Hortência para conversar sobre consumo consciente com os moradores do entorno do Zoo. "A ideia é que eles questionem e reflitam como as nossas ações diárias refletem num consumo positivo ou negativo", explica a coordenadora do Tranzoo, Viviane Rachid.

Já na quarta-feira, às 13h, acontecerá uma plenária sobre a construção da Usina Hidrelétrica do Belo Monte. A ideia dessa atividade é abrir uma discussão entre os jovens sobre as vantagens e desvantagens desse novo empreendimento. "Queremos criar uma reflexão sobre os impactos da Usina de Belo Monte não apenas na questão da fauna e da flora, mas dos recursos hídricos, das comunidades ribeirinhas e da população do entorno e até para nós do Estado de São Paulo. Como isso refletirá positivamente ou negativamente em nossas vidas?", destaca Viviane Rachid.

O "Quinzinho de Barros" fica na Rua Teodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência. Informações pelo telefone 3227.5454. Segue abaixo a programação completa:

Segunda-Feira (dia 16)
18h ¿ Chegada e apresentação da equipe/divisão dos grupos
18h30 ¿ Orientações para o trekking
18h50 - Lanche
19h10 ¿ Trekking da energia sustentável
21h40 - Orientações e entrega da tarefa "Detetive do consumo de energia em minha casa"
22h10 ¿ Encerramento/entrega de autorização e ficha médica/avisos

Terça-Feira (dia 17)
13h - Bate-papo com o grupo - Conteúdo do Quiz
14- Lanche
14h30 ¿ Quiz da Sustentabilidade
16h - Treinamento para visita nas casas ao entorno do zoo
17h - Avisos sobre saída à represa de Itupararanga/Encerramento
19h - Reunião de pais sem os adolescentes

Quarta-Feira (dia 18)
7h30 - Chegada no Zoo e preparação para saída à Represa de Itupararanga
8h ¿ Saída do Zoo e chegada na represa de Itupararanga
12h - Retorno da represa para o Zoo e almoço
13h ¿ Plenária ¿ Usina Hidrelétrica de Belo Monte
15h ¿ Lanche
15h20 ¿ Elaboração do Grito e Teatro
16h20 - Devolução da tarefa "Detetive do consumo de energia em minha casa"
16h40 ¿ Avisos para madrugada/Encerramento

Quinta-Feira (dia 19)
9h ¿ Chegada e preparação para a visita
9h30 ¿ Visita nas casa ao entorno do Zoo
11h30 ¿ Retorno ao Zoo e encerramento da parte da manhã
12h ¿ Descanso (Cada participante na sua casa!)
19h - Retorno ao Zoo e acomodação dos grupos nos alojamentos
19h30 - Discussão: "Detetives do consumo de energia em minha casa" e visita as casas
20h30 - Recados e combinados para a madrugada
21h - Lanche comunitário
21h30 ¿ Ensaio do Teatro e Grito
22h30 ¿ Apresentação dos teatros
0h - Preparação para o jogo noturno

Sexta-Feira (dia 20)
0h30 - Jogo Noturno - "Casa Sustentável"
2h30 ¿ Lanche comunitário
3h ¿ Descanso
6h - Alvorada/Organizar alojamentos/escovar os dentes/arrumar os pertences
6h30 - Café da Manhã
7h - Encerramento e premiação

Vamos contratar esta construtora para construir o Itaquerão?


11/Janeiro/2012

Construtora chinesa completa edifício de 30 andares em 15 dias



Prédio foi construído com estrutura metálica pré-fabricada e é resistente à terremotos de até 9 graus na escala Richter


Mauricio Lima




Após construir um edifício de 15 andares em apenas seis dias, a construtora chinesa Broad Group acabou de finalizar a construção de um prédio de 30 andares em apenas 360 horas. O Ark Hotel, localizado na cidade chinesa de Dongting Lake, na província de Hunan, foi executado em estrutura metálica pré-fabricada, sendo que todos os pavimentos já vieram prontos para o canteiro, inclusive com as instalações hidráulicas e elétricas, precisando somente ser montadas na obra.





Segundo a construtora, o edifício é cinco vezes mais resistente que prédios comuns, conseguindo suportar terremotos de até nove graus na escala Richter. A fundação foi feita com estacas cravadas. A estrutura metálica ainda conta com suportes diagonais para auxiliar no suporte.

Além disso, a empresa afirma que o prédio promove economia de energia por meio da utilização de janelas que protegem contra a insolação. O Ark Hotel ainda conta com um sistema de ventilação para liberar o ar quente de dentro dos apartamentos e com um sistema de filtração tripla do ar.

Criação do Parque Meia Ponte vai ter grupo de estudo

http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=201721


Durante a reabertura do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, às 8h30 de segunda-feira, o Governo de Goiás deve autorizar a criação de grupo de trabalho responsável pelos estudos para a criação do Parque do Meia Ponte, em Goiânia. O grupo será coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e deve contar ainda com a participação de representantes da Saneago, Secretaria de Cidades e Secretaria Metropolitana. O Parque do Meia Ponte possui três objetivos principais: garantir a captação de água pela Saneago, recuperar a qualidade das águas do rio e garantir mais qualidade de vida aos moradores da Grande Goiânia.
Na oportunidade será assinado decreto de utilidade pública de áreas para fim de desapropriação, para implantar o Parque Estadual do Descoberto, no município de Águas Lindas de Goiás, região do Entorno do Distrito Federal. São 1935 hectares de área que vão proteger o Lago do Descoberto. Neste caso, um grupo de trabalho também será criado com representantes da Semarh, Saneago, Caesb e Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
Outro decreto a ser assinado vai declarar de utilidade pública uma área de 2838 hectares que vai compor o Parque Serra de Jaraguá. Ainda será oficializada a criação do Parque do João Leite, anunciado o ano passado pelo secretário do Meio Ambiente, Leonardo Vilela. O parque vai proteger o reservatório de água que abastecerá Goiânia. Um programa de reflorestamento será implantado no Parque do João Leite, cumprindo os objetivos do Programa Compensar Ambiental, que consiste em ações de compensação das emissões de gás carbônico emitidas pelas atividades administrativas do Governo.

Mais informações: (62) 3201-5196

Semarh reabre parque

Embalagens e sustentabilidade: o que podemos esperar?


Sustentabilidade e embalagens recicláveis são tendência


10th janeiro, 2012Sustentabilidade

http://www.pontomarketing.com/sustentabilidade/embalagens-e-sustentabilidade-o-que-podemos-esperar/

A escassez dos recursos naturais, o aquecimento global, o consumo consciente e tantas outras situações relacionadas à sustentabilidade se tornaram discussões frequentes no mundo empresarial. A adoção de processos sustentáveis deixou de ser diferencial, passando a ser incorporados por marcas e produtos, uma questão de sobrevivência.
Empresas que investem em sustentabilidade já ganham a preferência do consumidor. Segundo a Pesquisa “Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro”, dos Institutos Akatu e Ethos, de dezembro de 2010, dois em cada cinco brasileiros (41%) já concordam pagar um pouco mais por produtos de marcas que tenham posturas sustentáveis.
Para ser correta do ponto de vista ambiental, uma empresa precisa estar preocupada com todo o processo produtivo, inclusive com embalagens e resíduos dos produtos pós-consumo. Não dá mais para dizer que isso é uma moda. É tendência. Em 2003, durante o evento SPDESIGN, seis tendências para o segmento de embalagens foram apontadas. É bom relembrar:

1) Tamanho

Cada vez mais os espaços serão reduzidos nas prateleiras, em função do aumento da oferta de produtos concorrentes. As embalagens se tornarão cada vez menores. Assim, a diferenciação passará a ser importante para qualquer produto. Funcionalidade e conveniência das embalagens serão mais valorizadas.

2) Embalagem global

Cada vez mais as embalagens passarão a ter menos palavras, utilizando símbolos e figuras universais para auxiliar na fixação da imagem dos produtos em qualquer parte do mundo. Com a globalização dos mercados as embalagens também passam a ser globais.

3) Holografia

Já acontece nos EUA e no Japão, e deverá passar a ser também uma realidade para outros países, principalmente quando se trata de produtos com elevado valor agregado. Funciona também no combate à pirataria.

4) Embalagem que “fala”

Em breve, boa parte das embalagens ao ser aberta deverá “falar” ao cliente informações sobre o produto. Já são encontrados hoje no mercado embalagens que trazem indicadores de tempo e temperatura (TTI).

5) Embalagem ecológica

Com o crescimento da consciência ecológica a produção de embalagens recicláveis e recicladas, de refis e de embalagens que após descartadas ocupem menos espaço nos aterros sanitários passa a ser uma realidade.

6) Embalagem auto-destrutível

A engenharia de materiais terá grandes avanços no sentido de ofertar dentro de pouco tempo materiais que possam consolidar desta tendência.
Das seis tendências apontadas, duas estão diretamente ligadas às questões ambientais. Portanto, é fundamental que a sua empresa repense durante todo o tempo sobre essa situação. Seja por consciência ambiental, seja por exigência legal.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos já é uma realidade e regulamenta a destinação de embalagens e resíduos de alguns setores da indústria brasileira (pneus, lâmpadas, lubrificantes, agrotóxicos, pilhas e baterias). Enquanto a Logística Tradicional trata do fluxo dos produtos fábrica x cliente, a Logística Reversa trata do retorno de produtos, materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da empresa.
É provável que em pouco tempo as regras devam envolver outros setores produtivos. Para onde vão as embalagens dos seus produtos depois do consumo? Em que medida elas agridem ao meio ambiente? A logística reversa já é uma realidade. Não é apenas um diferencial.

Heitor Marback é administrador, mestre em administração estratégica e especialista em marketing. Tem experiência com consultoria e gestão de marketing. Na área pública atuou com planejamento e comunicação governamental. Professor Assistente da Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC.

Sobre o(a) autor(a)

Este artigo foi feito por um(a) autor(a) que aceitou escrever para o blog ou que teve seu texto coletado da internet para publicação. Se você também gostaria de escrever para o Ponto Marketing ou quer indicar algo, mande um e-mail para pauta@pontomarketing.com.


Veja o original em: http://www.pontomarketing.com/sustentabilidade/embalagens-e-sustentabilidade-o-que-podemos-esperar/#ixzz1jLMIm6te
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Transporte rápido e rios limpos: os sonhos para 2040


A Prefeitura perguntou a 25 mil paulistanos como a cidade deve ser em 3 décadas. As respostas devem orientar políticas públicas

13 de janeiro de 2012 | 3h 02




FELIPE FRAZÃO - O Estado de S.Paulo

O maior desejo do paulistano para o futuro é ter uma cidade com transporte rápido e trânsito livre. E voltar a viver em harmonia com os rios que cortam a capital - sobretudo o Pinheiros e o Tietê.

Pelo menos essas foram as duas prioridades mais votadas no questionário respondido por 25,3 mil pessoas, em consulta pública do projeto SP2040 - a cidade que queremos.
A consulta - uma etapa do plano de desenvolvimento urbano criado pela Prefeitura em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) - começou em setembro e teve os resultados divulgados ontem.
A pesquisa indica que os moradores de São Paulo querem um cidade fluida, principalmente quando se trata de mobilidade urbana (25%), sustentável (20%) e justa (15%).
Deslocamento rápido. Os principais projetos desejados, que ajudariam a atingir tais objetivos, são a "cidade de 30 minutos" (20,1%) - em que o tempo médio de qualquer deslocamento dentro da capital duraria no máximo meia hora -, o "rios vivos" (19,9%), de revitalização dos córregos urbanos, e o "comunidades" (17%), de urbanização e acesso a cultura e lazer em qualquer ponto da cidade, inclusive favelas.
"Os rios vão ser recuperados mesmo, porque não é possível tirar toda a carga poluidora. Mas serão rios com uma boa cor na água, em alguns teremos vida. As pessoas querem que os rios voltem a ser parte da paisagem", diz o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, para quem será primordial investir em transporte público de massa.
Futuro. Em 30 anos, o governo deveria ainda prover infraestrutura adequada (23%), recuperar a qualidade ambiental (21%) e aproximar moradia e emprego (21%) de quem vive na capital.
O SP2040 prevê que um documento seja formalizado para orientar as políticas públicas municipais para que a cidade alcance os objetivos traçados agora. Mas, apesar de a aprovação do planejamento de longo prazo ser de 93%, somente 49% creem que ele se tornará realidade.
Para garantir que o plano seja seguido pelos próximos sete governos municipais, 22 entidades da sociedade civil, como o Movimento Defenda São Paulo, foram convocadas a integrar um conselho consultivo.
"Essa questão (o cumprimento dos objetivos) está muito ligada ao engajamento da sociedade. O monitoramento é o que pode dar respaldo para que um plano de 30 anos se torne realidade e direcione as transformações necessárias", diz Bucalem. "A apropriação do plano pela cidade é fundamental."
A pesquisa. A maior parte dos participantes respondeu ao questionário pela internet: foram 12.654 formulários preenchidos. Em seguida, vieram as respostas dadas em tablets distribuídos em pontos fixos da cidade. Também foram ouvidas pessoas em grandes aglomerações, como parques, terminais do Metrô e da CPTM, além de aeroportos e Centros Educacionais Unificados (CEUs).
Por região da cidade, a que teve maior participação de moradores engajados na consulta foi a zona leste, com 29%, seguida pela zonas sul, com 25%, e oeste, com 22%.
O perfil da pesquisa indica ainda que das mais de 25 mil pessoas, 43% tinham curso superior completo e 33% eram pós-graduadas. Apenas 1% tinha somente o Ensino Fundamental.

Por que SP ainda tem 2.627 favelas?


http://www.estadao.com.br/especiais/por-que-sp-ainda-tem-2627-favelas,153696.htm

Com a ajuda de especialistas, o Estado listou as ações públicas, o que deveria ser feito e os entraves para sanar o déficit habitacional




Rodrigo Brancatelli/REPORTAGEM. Eduardo Asta e Filipe Campos/INFOGRAFIA



São Paulo, a maior cidade do Hemisfério Sul e a mais rica da América Latina, tem hoje 994.926 famílias vivendo em situação de risco, em áreas precárias ou em terrenos irregulares. É um número absurdo para uma cidade tão rica - são entre 3 e 4 milhões de pessoas, uma população muito maior do que a de Salvador, Belo Horizonte ou Brasília. Isso significa que um terço dos paulistanos tem residência atualmente em favelas, loteamentos irregulares, cortiços, conjuntos irregulares e outros assentamentos que desafiam a política habitacional da capital. 




Os números podem parecer frios, indiferentes, mas, na realidade, acabam movimentando uma teia de inseguranças e muitos problemas. Desde o surgimento dos primeiros barracos, a relação da sociedade com as favelas foi controversa e mal resolvida. 




Nos últimos anos, as ocupações se adensaram, barracos ganharam andares, áreas verdes foram ocupadas, mananciais foram invadidos, e mais pessoas foram empurradas para as submoradias. Para se ter ideia, 60% das favelas ocupam terrenos que seriam destinados a praças e parques públicos.




Ao mesmo tempo, locais antes vulneráveis estão sendo urbanizados, terrenos foram regularizados e outras ações voltadas para a habitação popular mostraram que há soluções possíveis para um problema que se arrasta na capital paulista desde a década de 1940.




Com a ajuda de especialistas, o Estado listou todas as ações da Prefeitura, o que deveria ser feito e os principais entraves. O maior obstáculo, no entanto, é sempre o mesmo - seriam necessários cerca de R$ 58 bilhões ao longo dos próximos 14 anos para zerar o déficit habitacional.







Debate. Você acha é possível acabar com a submoradia?

Participe pelo facebook.com/metropoleestadao