5/Junho/2012Localizada em terreno de 600 hectares a 51 km de Recife, Cidade Atlântica terá 18 mil moradias e dois centros de negóciosAline Rocha | ||||
Após o empreendimento Convida Suape, o estado de Pernambuco lançou mais uma cidade planejada. O projeto Cidade Atlântica está localizado a 51 km de Recife, no município de Goiana, na Zona da Mata Norte.
O novo empreendimento utilizará um terreno de 600 hectares, com área residencial para 60 mil pessoas. No total, serão 18 mil moradias dividas em dois bairros.
A Cidade Atlântica também terá dois centros de negócios, sendo um de atuação local e outro regional. O Centro Comercial Local contará com supermercados, escolas, postos de gasolina e outros serviços direcionados aos moradores do próprio empreendimento. Já o Centro Comercial Regional será focado na população da cidade de Goiana e de toda a Mata Norte. Nesta área será construído um shopping center, hotel, hospital, centro empresarial e centro de logística.
Em relação à sustentabilidade, além de possuir três áreas verdes com corredores de preservação natural, o empreendimento realizará o tratamento de resíduos sólidos e reúso da água.
A construção da Cidade Atlântica será realizada pelos grupos: GL Empreendimentos, Grupo Cavalcanti Petribu, Grupo Moura e Grupo Queiroz Galvão. A prefeitura de Goiana e o governo de Pernambuco também são parceiros do empreendimento.
As empresas estão aguardando autorização ambiental, que deve sair ainda este ano, para iniciar as obras.
Leia mais:Região do Porto de Suape, em Pernambuco, terá cidade planejada |
Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Pernambuco construirá mais uma cidade planejada
Curso reforça importância da agenda da sustentabilidade na campanha eleitoral
http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/1794
Promovido pela Rede Nossa São Paulo e Rede de Ação Política Pela Sustentabilidade, curso “Candidatos pela Sustentabilidade” contou com 240 participantes – a maioria pré-candidatos.
Airton Goes airton@isps.org.br
O curso “Candidatos pela Sustentabilidade” contou com 240 participantes, sendo a grande maioria formada por pré-candidatos às eleições deste ano e dirigentes partidários. Em menor número também receberam a formação, que teve como base o Programa Cidades Sustentáveis, gestores públicos e representantes da sociedade civil.
Promovido pela Rede Nossa São Paulo e Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), o curso reforçou para os pré-candidatos que haviam assinado a carta compromisso do programa e demais participantes a importância da agenda da sustentabilidade no debate eleitoral deste ano.
Nos dois dias de formação em São Paulo, ocorrida nos dias 1 e 2 de junho, diversos conferencistas apresentaram aos participantes as ferramentas e os instrumentos para a elaboração e realização de uma campanha focada na agenda da sustentabilidade urbana.
Logo na abertura do curso “Candidatos pela Sustentabilidade”, Marcos Vinícius Campos, da RAPS, destacou que “o Programa Cidades Sustentáveis apresenta uma série de boas experiências e bons exemplos a perseguir”. Para ele, os candidatos comprometidos com esta agenda, precisam estar alinhados com os valores de uma cidade sustentável.
Em seguida, Oded Grajew, coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, alertou para o fato de o planeta não ter condições de suportar o modelo de desenvolvimento em curso e defendeu mudanças urgentes. “Somente depois de grandes desastres é que tomamos alguma atitude”, constatou ele, ao avaliar: “Não estamos atentos aos sinais”.
Na opinião de Grajew, os pré-candidatos e dirigentes partidários, ao participarem do curso, realizaram uma escolha que pode fazer a diferença. “É um processo que pode mudar a história da nossa cidade, do nosso país e do mundo. Temos essa possibilidade e, com isso, a responsabilidade.”
O palestrante Ricardo Young, ex-presidente do Instituto Ethos, apresentou o Módulo I do curso “Agenda da sustentabilidade: do global ao local e a relevância da gestão das cidades”. Aproveitando sua experiência de candidato ao senado pelo Partido Verde na eleição de 2010, quando recebeu cerca de 4 milhões de votos, ele argumentou que o tema sustentabilidade está no “coração da política” e é absolutamente estratégico para o Brasil.
Young relatou o crescimento dramático da população que vive nas cidades, defendendo a necessidade de uma nova forma de medir o desenvolvimento. "Há 20 anos, as fotos de bicicleta eram o modelo de atraso, hoje cidades com bicicletas são sinônimo de modernidade”, comparou.
O Módulo II da formação “Programa de Metas (indicadores) e Participação” foi apresentado por Maurício Broinizi, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo. Ele começou sua exposição recomendando que os pré-candidatos iniciem desde já o levantamento dos indicadores. “Faça o diagnóstico de sua cidade.”
Broinizi ressaltou que os políticos, ao se comprometerem com o Programa Cidades Sustentáveis, estão se adiantando ao que irá ocorrer daqui a algum tempo. “Todos os poderes executivos terão que fazer, pois a PEC 52/2011 [proposta de emenda constitucional que se encontra em tramitação no Congresso Nacional] prevê a obrigatoriedade de apresentação de um Programa de Metas com base em indicadores.”
Uma das palestras que despertou mais interesse por parte dos participantes foi a “Campanha 2.0”, do Módulo III, que foi apresentada por Maurício Brusadin, diretor executivo da empresa Envolvimento Posicionamento Digital. O especialista em campanhas digitais informou que na era digital, é preciso que os candidatos tenham uma relação direta com os eleitores, sem a necessidade de intermediários. “Do mesmo jeito que não precisamos do garçom nos restaurantes por quilo, o cidadão quer uma comunicação direta com você”, exemplificou.
Brusadin apontou alguns números para demonstrar como as coisas são mais rápidas na era digital. “O rádio precisou de 38 anos de existência para chegar a 50 milhões de usuários. A televisão, 14 anos. O Facebook, 6 meses, e chegou a 100 milhões em 9 meses.”
As rápidas mudanças, que o palestrante chama de “Revolução da Comunicação”, provocaram o “nascimento de um novo eleitor, que busca informações na rede [Internet]”. Ele explicou aos participantes as etapas para uma estratégia de sucesso nas redes sociais, incluindo conceito da campanha, organização da equipe, conteúdo e número de “postagens” diárias recomendadas.
O tema do Módulo IV “Planejamento de Desenho Urbano” ficou a cargo de Nabil Bonduki, ex-secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. O palestrante, que também exerceu o cargo de Superintendente de Habitação Popular do Município de São Paulo e foi vereador da cidade, falou sobre os desafios e as perspectivas da sustentabilidade urbana.
Bonduki deixou claro em sua exposição que o planejamento urbano tem que ser intersetorial. “É preciso romper com essa visão fragmentada da cidade”, afirmou ele, citando um exemplo dos problemas que essa forma antiga de pensar o município pode causar: “Quando a pessoa pensa só na habitação pode gerar um problema de mobilidade urbana”.
Ele criticou o modelo de desenvolvimento em vigor em São Paulo, que em sua avaliação prioriza o automóvel em detrimento do transporte público, e defendeu uma política habitacional que leve em consideração a sustentabilidade ambiental.
No segundo dia do curso “Candidatos pela Sustentabilidade”, a primeira palestra foi proferida por Rodrigues Lugones, diretor executivo DBA, que expôs o tema do Módulo V “Comunicação Política Direta”. O especialista participou de campanhas presidenciais em diversos países, como Brasil, Argentina, Estados Unidos, México e Uruguai.
Steve Jarding, professor de Políticas Públicas da Harvard Kennedy School, apresentou aos participantes o tema dos módulos VI, VII e VIII – Estratégia de Campanha Eleitoral. Especialista em gerenciamento de campanhas eleitorais e estratégias políticas, o palestrante empolgou os participantes.
O curso foi encerrado por Guilherme Leal, do Conselho de Administração da Natura Cosméticos. Defensor da causa ambiental, o palestrante é também ex-presidente e atual membro do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos – Empresas e Responsabilidade Social.
Pré-candidatos avaliam que prefeituras se preocupam pouco com sustentabilidade
Durante o curso, a reportagem da Rede Nossa São Paulo ouviu alguns pré-candidatos e constatou que a opinião predominante é que as atuais administrações municipais se preocupam pouco com a sustentabilidade de suas cidades.
“Lá não existe essa preocupação”, afirmou Acácia Pinho, pré-candidata à Prefeitura de Itabuna, na Bahia. “No poder público, não há nenhuma [preocupação]. A sociedade civil é que está defendendo essas ideias”, acrescentou Claudio Cosme, postulante ao cargo de prefeito de Pancas, município do Espírito Santo.
Para Gisele Uequed, que pretende disputar a prefeitura de Canoas, no Rio Grande do Sul, existem ações específicas no município que contemplam a questão da sustentabilidade. “Entretanto, falta um olhar mais abrangente que envolva a gestão territorial da cidade”, opinou.
“A preocupação é zero. Tem até aterro na beira do rio para construir rua”, criticou Eliana Ribeiro, pré-candidata a vereadora em Guaratinguetá. “As poucas ações relacionadas à questão ambiental na cidade foram paralisadas ou pouco caminharam”, finalizou Carlos Cesar, candidato a prefeito de Porto Ferreira, interior de São Paulo.
Todos se mostraram bastante interessados no curso, dizendo que pretendem colocar em prática o Programa Cidades Sustentáveis em seus municípios, caso sejam eleitos.
O Ministério das Relações Exteriores, em ação conjunta com a Defesa e a Embraer, prepara uma operação para trazer à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)
O Ministério das Relações Exteriores, em ação conjunta com a Defesa e a Embraer, prepara uma operação para trazer à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) delegações de 10 países situados no continente africano e Caribe. Os voos partirão dos Estados Unidos e do Brasil no dia 18 de junho, quando inicia a cúpula dos chefes de Estado e de Governo no Pavilhão 5 do Riocentro, com retorno previsto para o dia 23 deste mês. A estimativa até o momento é dos aviões transportarem 66 participantes, mas o número poderá ser ampliado de acordo com a demanda.
As interlocuções mantidas nas últimas semanas pelas autoridades brasileiras dão conta de uso de dois aviões Legacy conseguidos pelo Ministério da Defesa junto à Força Aérea Brasileira (FAB). Já a Embraer colocará à disposição uma aeronave Legacy e um Embraer 190. No movimento da Rio+20, a Embraer, a GE e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras se associaram ao projeto que prevê a demonstração do biocombustível de cana de açúcar, denominado combustível “Azul+Verde”. O voo ocorrerá em 19 de junho num Embraer 195.
Operação Rio+20
O transporte das delegações terá duas etapas. Os Legacy da FAB partem da Base Aérea de Brasília com destino a São Tomé e Príncipe, Malauí e Serra Leoa. Esses equipamentos vão trazer 15 representantes desses países da África Oriental, África Ocidental e Golfo da Guiné, respectivamente. O planejamento de voo prevê pousos nas capitais São Tomé, Lilongwe e Freetown.
Já as aeronaves da Embraer partem de Miami para Barbados, Granada, Antígua e Barbuda, São Cristovão e Neves, Dominica, Libéria e Cabo Verde. O avião Embraer 190 seguirá rota pelos países do Caribe. Enquanto isso, o Legacy fará o trajeto entre Praia, capital de Cabo Verde, e Monróvia, da Libéria, situadas no continente africano, trazendo os delegados para o Rio.
A expectativa do comitê de organização da Rio+20 é da participação de chefes de Estado e de Governo e delegados de 120 países. Até o momento foram confirmados 102 países com atuação direta na conferência das Nações Unidas. A parte principal do evento ocorrerá no Riocentro, numa área de 100 mil metros quadrados que compreendem seis pavilhões.
O principal deles é o Pavilhão 5, onde se realizará o “Segmento de Alto Nível”, entre 20 e 22 de junho, com a participação dos chefes de Estado e de Governo. Antes disso, ocorrerão a 3ª Reunião do Comitê Preparatório que deve fechar documentos a ser submetido ao crivo dos governantes, entre 13 e 15 de junho, e “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, de 16 a 19 de junho, com a participação de representantes da sociedade civil.
Para chegar a uma proposta à Rio+20, diversas organizações vão atuar na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo. No Parque dos Atletas, nas imediações do Riocentro, os participantes poderão conferir exposições das empresas parceiras e dos governos do estado do Rio e da capital fluminense. No local estará o Espaço Brasil, que ocupará área de 4 mil metros quadrados, distribuídos entre arena central e eixos temáticos.
Segurança da Rio+20
A segurança da conferência está sob os cuidados do Ministério da Defesa que centralizou o planejamento no Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), e é executada pelo Comando Militar do Leste (CML) com participação efetiva da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A operação terá participação das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar, e da Guarda Municipal.
O plano de segurança empregará 15 mil profissionais diretamente nos pontos do evento e mais 5 mil militares da FAB, que estarão no reforço das Bases Aéreas do Galeão, Afonsos e Santa Cruz, no Rio. A manobra prevê também a Base de Guarulhos, em São Paulo, e o Aeroporto de Viracopos, em Capinas (SP).
Para a realização das escoltas das autoridades foram escaladas 52 equipes especializadas, com 416 batedores. As equipes vão contar com apoio de 29 helicópteros.
A Marinha prevê um efetivo de cerca de 3,2 mil militares para efetuar a segurança, principalmente marítima e terrestre. Na orla, serão usadas 26 embarcações e mais seis aeronaves.
O trecho entre a Ilha do Governador – onde está o Aeroporto Internacional Tom Jobim, principal ponto de chegada das delegações ¬– e o centro da cidade terá a segurança ostensiva dos Fuzileiros Navais. Entre o centro da capital fluminense e o Riocentro, o patrulhamento será da Polícia do Exército. Cerca de 1,2 mil integrantes da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, da Polícia do Exército, da Brigada Paraquedista e da Polícia Federal já estão atuando na segurança dos pavilhões.
Nas vias de acesso, tropas do Exército, com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, vão fazer o patrulhamento para assegurar, por exemplo, o fluxo de veículos, bem como a chegada e partida das delegações.
Outra providência foi a mobilização de 300 especialistas das unidades antiterror do Exército e da Marinha. Homens treinados para a defesa de ataques químicos e bacteriológicos ficarão em estações de descontaminação.
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