sábado, 29 de setembro de 2012

Projeto Cidade Inteligente Búzios está entre os 10 mais sustentáveis do mundo




http://prefeitosonline.com.br/site/projeto-cidade-inteligente-buzios-esta-entre-os-10-mais-sustentaveis-do-mundo.html


Por Carolina Abrahao em julho 16, 2012
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Projeto brasileiro no segmento de energia está entre os dez mais inovadores na área de infraestrutura urbana, de acordo com o relatório global Infraestrutura 100: Cidades Mundiais, preparado pela consultoria internacional KPMG.



O projeto Cidade Inteligente Búzios foi incluído na categoria infraestrutura de energia urbana e, de acordo com a publicação, responde a um dos maiores desafios do século 21, que é o desenvolvimento da infraestrutura urbana sustentável.



Segundo a diretora da KPMG no Brasil, Iêda Novais, a questão da sustentabilidade foi determinante na escolha dos melhores projetos mundiais de infraestrutura urbana, que são modelos para serem copiados em outras cidades e regiões. “O fundamental é trazer projetos que ajudem os países a ter boas práticas. Ter um modelo.”



Segundo Iêda, os projetos selecionados podem criar uma nova fronteira na gestão de cidades. Para a diretora da KPMG, acordos, como o que foi firmado durante a Rio+20 envolvendo 20 cidades, é que vão determinar a adoção de práticas sustentáveis no mundo. “Esse tipo de acordo é que vai fazer com que a questão da sustentabilidade nas grandes cidades venha a tomar forma, a partir de agora, para atender às exigências futuras das populações.”



Para ela, tais práticas determinarão o surgimento de novas “fronteiras” entre cidades, regiões e países, que ultrapassarão a questão geográfica. “As cidades vão competir entre si economicamente e na geração de empregos. As cidades sustentáveis têm melhor clima para atrair investimentos e oferecer mais qualidade de vida às pessoas”, afirma.



Futuro – O projeto Cidade Inteligente Búzios, incluído entre os dez mais relevantes do mundo, está sendo desenvolvido no município do Rio pela Endesa Brasil, uma holding (união de empresas) que atua nas áreas de distribuição, geração, conversão e transmissão de energia no País.



O projeto deve consumir R$ 35 milhões até 2015 e tem a meta de tornar Búzios a primeira cidade da América Latina em consumo eficiente de energia. Segundo o diretor de Relações Institucionais da Endesa, André Moragas, a iniciativa prevê a introdução gradual de novas tecnologias e inovações relacionadas à rede elétrica.



Um exemplo é um medidor digital de energia, instalado em caráter experimental em 200 casas do município, que permite a medição da energia consumida e indica ao consumidor qual cômodo consome mais e a que horas. “Isso vai permitir que haja, no futuro, descontos diferenciados, como ocorre hoje com a telefonia. Dependendo da hora em que a energia é usada, o preço pode cair, pode haver descontos por horário.”



Entre os projetos brasileiros selecionados nestye ano estão a modernização do Hospital do Subúrbio e o Projeto Integrado de Gestão de Água e Saúde, na Bahia; o Centro de Operações Rio da IBM, o corredor de transporte coletivo Transolímpica, o Porto Maravilha, e o Parque Olímpico, todos no Rio de Janeiro; a primeira parceria público-privada (PPP) do país para a construção e operação de escolas, em Belo Horizonte; a Linha 4 do Metrô de São Paulo; e o Embraport, maior terminal privado multiuso do Brasil, no Porto de Santos, em São Paulo.



Entre os projetos de outros países que fazem parte da lista estão o Acesso pelo Lado Leste, da cidade de Nova York, na categoria mobilidade urbana; Corredor Industrial Delhi-Mumbai, na Índia, em conectividade global; Desenvolvimento Regional de Oresund, Dinamarca e Suécia, sobre recuperação urbana.



Fonte: Terra

Circuitos eletrônicos biodegradáveis dissolvem no corpo

Circuitos eletrônicos biodegradáveis dissolvem no corpo



Circuitos eletrônicos biodegradáveis são reabsorvidos pelo corpo

Primeira fase da dissolução do circuito eletrônico biodegradável. Os cientistas esperam usá-los também para a fabricação de aparelhos mais ambientalmente amigáveis. [Imagem: Fiorenzo Omenetto]
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Circuitos eletrônicos biodegradáveis dissolvem no corpo. 27/09/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=circuitos-eletronicos-biodegradaveis-reabsorvidos-pelo-corpo. Capturado em 28/09/2012.


Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/09/2012

Circuitos eletrônicos biodegradáveis dissolvem no corpo

Os circuitos eletrônicos temporários começam a dissolver segundo uma temporização programada neles próprios. [Imagem: Fiorenzo Omenetto]



Eletrônica transiente



Uma nova classe de circuitos eletrônicos pode não apenas ser implantada no corpo humano, como também se degrada, desaparecendo por completo depois de cumprir sua tarefa.



Ao contrário dos circuitos eletrônicos tradicionais, que são projetados para durar pelo menos até a próxima versão deles próprios, os circuitos eletrônicos biodegradáveis são temporários, com um tempo de vida bem demarcado, agendado no próprio circuito.



A tecnologia poderá ser útil nos implantes biomédicos, para ajudar a tratar condições temporárias, como infecções, ou para estimular ações fisiológicas, como o crescimento de ossos.



Os circuitos eletrônicos "transientes", ou temporários, foram fabricados por Suk-Won Hwang, da Universidade de Tufts, em colaboração com a equipe do Dr. John, um pioneiro na área da eletrônica flexível.



Circuitos eletrônicos biodegradáveis



Para construir os circuitos biodegradáveis, os pesquisadores usaram fios de seda - que são essencialmente proteínas - e finíssimas folhas de silício e magnésio, materiais que são facilmente reabsorvidos pelo organismo.



Os aparelhos são feitos intercalando camadas de componentes eletrônicos e camadas de encapsulamento. As camadas de encapsulamento são as primeiras a se dissolver, e determinam o início da biodegradação.



Um segundo "relógio" é composto pelos eletrodos de magnésio. Os dois temporizadores combinados determinam o tempo de dissolução do circuito inteiro.

Circuitos eletrônicos biodegradáveis são reabsorvidos pelo corpo

Primeira fase da dissolução do circuito eletrônico biodegradável. Os cientistas esperam usá-los também para a fabricação de aparelhos mais ambientalmente amigáveis. [Imagem: Fiorenzo Omenetto]



Os testes foram feitos em ratos de laboratório, implantando circuitos destinados a liberar um medicamento bactericida destinado a proteger uma abertura cirúrgica intencionalmente infectada.



Antes do implante, os pesquisadores programaram o circuito para começar a se degradar depois de ficar exposto por um determinado tempo aos biofluidos.



Examinando as cobaias depois de três semanas, a equipe verificou uma redução na infecção no local da cirurgia e detectou apenas traços residuais do circuito eletrônico.



Lixo eletrônico biodegradável



A reabsorção - a biodegradação dos circuitos implantados - também pode ser acionada por calor, radiação, variações no pH e outros fatores ambientais.



Por isso, os cientistas não descartam a possibilidade do uso mais geral da técnica, eventualmente para combater o acúmulo de lixo eletrônico.



"Os circuitos eletrônicos transientes oferecem um desempenho robusto, comparável ao dos equipamentos tradicionais, mas eles serão reabsorvidos pelo ambiente em um tempo programado, que pode ir de minutos a anos, dependendo da aplicação," disse Fiorenzo Omenetto, membro da equipe.



Embora o estudo agora publicado tenha analisado um implante médico específico, a equipe já construiu diodos, bobinas, sensores de temperatura e tensão, fotodetectores, células solares, osciladores de rádio e até uma câmera digital muito simples, tudo usando a sua eletrônica transiente.

Bibliografia:



A Physically Transient Form of Silicon Electronics

Suk-Won Hwang, Hu Tao, Dae-Hyeong Kim, Huanyu Cheng, Jun-Kyul Song, Elliott Rill, Mark A. Brenckle, Bruce Panilaitis, Sang Min Won, Yun-Soung Kim, Young Min Song, Ki Jun Yu, Abid Ameen, Rui Li, Yewang Su, Miaomiao Yang, David L. Kaplan, Mitchell R. Zakin, Marvin J. Slepian, Yonggang Huang, Fiorenzo G. Omenetto, John A. Rogers

Science

Vol.: 337 - PP 1640-1644

DOI: 10.1126/science.1226325

Seminário: Inter-relações Oceano-Continente no Cenário das Mudanças Globais


Inter-relações Oceano-Continente no Cenário das Mudanças Globais


http://agencia.fapesp.br/16256

28/09/2012



Agência FAPESP – A Academia Brasileira de Ciências promoverá simpósio sobre as inter-relações oceano-continente no cenário das mudanças globais.



O evento, que ocorrerá nos dias 2 e 3 de outubro, busca fazer avançar a discussão sobre o tema no Brasil. E, ao mesmo tempo, avaliar criticamente a participação brasileira na pesquisa e monitoramento oceânicos.



Alberto Piola (Universidad de Buenos Aires), Björn Kjerfve (World Maritime University), Edmo Campos (USP), Ilana Wainer (USP), José Marengo (Inpe), José Maria Landim (Universidade Federal da Bahia), José Muelbert (Universidade Federal do Rio Grande), Michel Mahiques (USP), Milton Rondó Filho (Ministério das Relações Exteriores), Paulo Artaxo (USP), Pedro Leite da Silva Dias (Laboratório Nacional de Computação Científica) e Sidney Mello (Universidade Federal Fluminense) farão as apresentações. A coordenação geral é de Luiz Drude de Lacerda (Universidade Federal do Ceará).



As relações oceano-continente desempenham papel fundamental nas mudanças globais, mas são ainda pouco entendidas. O Brasil tem desenvolvido pesquisa de alto nível em Ciência do Mar, mas ainda carece de uma base científica mais sólida sobre processos oceânicos em grande escala. Daí a grande atualidade do evento.



Mais informações e inscrições: www.abc.org.br/article.php3?id_article=2253



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Relatório de mudanças climáticas tem consulta pública



Relatório de mudanças climáticas tem consulta pública


26/09/2012

http://agencia.fapesp.br/16241


Agência FAPESP – O primeiro volume do Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, intitulado Base Científica das Mudanças Climáticas, está disponível para consulta pública até 30 de setembro.



A obra foi elaborada pela comunidade científica do país que trabalha na área de ciência do clima, seguindo os moldes dos relatórios científicos do IPCC, e tem procurado evidenciar as diferentes contribuições naturais e humanas sobre o aquecimento global.



De acordo com os organizadores, a publicação tem como base a análise de grandes quantidades de dados observacionais e modelos climáticos que, apesar de se constituírem no estado da arte atual, ainda apresentam algum grau de incerteza em suas projeções das mudanças futuras de clima e dos seus impactos nos sistemas naturais e humanos.



Além do relatório, também se encontra disponível no site do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas uma planilha para comentários, por meio da qual especialistas e interessados no setor poderão enviar sugestões, correções e observações.



O segundo e o terceiro volumes – intitulados Impactos, Vulnerabilidades e Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas – encontram-se em fase final de elaboração e devem ser colocados em breve para Consulta Pública.



Mais informações: www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt