sábado, 10 de setembro de 2011

Computação, materiais e sustentabilidade


Computação, materiais e sustentabilidade

sexta-feira, 9 setembro 2011 - 15:31Postado por: OICCategoria: blog

http://www.observatoriousp.pro.br/computacao-materiais-e-sustentabilidade/

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Durante duas semanas, um grupo de 70 estudantes brasileiros e estrangeiros terá o desafio de utilizar métodos computacionais avançados para resolver problemas relacionados aos novos materiais com aplicações nas áreas de energia e meio ambiente.
Entre 5 e 16 de setembro, eles participarão da São Paulo Advanced School on Computational Materials Science for Energy and Environmental Applications, na Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André (SP).
O evento, realizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP, será organizado pela UFABC em colaboração com o Centro Internacional de Física Teórica Abdus Salam (ICTP, na sigla em inglês) – entidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sediada em Trieste (Itália) – e a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS).
A escola terá a participação de 30 docentes, incluindo alguns dos pesquisadores mais consagrados do mundo na área de desenvolvimento de métodos computacionais avançados, de acordo com Caetano Rodrigues Miranda, coordenador da ESPCA e professor do Centro de Ciências Naturais e Humanas da UFABC.
“Existe a necessidade de satisfazer, de forma ambientalmente sustentável, uma enorme demanda mundial para novas fontes limpas e renováveis de energia e para a criação de metodologias para a exploração de combustíveis fósseis alternativos e de biocombustíveis. Um dos focos da escola será o debate sobre como resolver esses problemas a partir da escolha apropriada de materiais ou do desenvolvimento de novos materiais voltados para essas aplicações”, disse Miranda à Agência FAPESP.
O evento fornecerá, segundo ele, uma visão geral do uso de métodos computacionais para resolver problemas de materiais aplicados a perspectivas como energia solar, exploração de petróleo, células combustíveis, hidrogênio e biocombustíveis. “Vamos abordar novas tendências para resolver esses problemas a partir da ciência de materiais”, apontou.
A área abordada pela Escola é nova, mas se fundamenta em uma tradição bem consolidada. “A área de estrutura eletrônica, ligada à física, tem bastante tradição, mas sempre ficou restrita a problemas particulares da física. A ideia é trazer um pouco dessa tradição para os problemas atuais de energia e meio ambiente, pensando em aplicações industriais. Queremos estabelecer uma ponte entre pesquisa básica e inovação”, explicou.
Pela manhã, ao longo das duas semanas, os estudantes participarão de palestras com pesquisadores consagrados sobre aspectos atuais da área. À tarde, terão tutoriais para aplicar na prática os fundamentos debatidos pela manhã, com o objetivo de experimentar como os métodos computacionais podem ser usados efetivamente para resolver problemas relacionados à energia e ao meio ambiente.
“A ideia é que, além de refletir sobre os fundamentos, eles possam trabalhar independentemente, mas interagindo de forma intensa, estabelecendo colaborações entre eles e com os docentes participantes”, disse Miranda. Os participantes são alunos de mestrado e doutorado, metade proveniente da Europa, Estados Unidos e África. A outra metade é de alunos brasileiros.
O curso será ministrado, segundo o coordenador da Escola, por pesquisadores que se destacaram no contexto internacional pela elaboração de códigos computacionais amplamente utilizados em ciências de materiais, especialmente nos Estados Unidos e na Europa.
“Os palestrantes são justamente as pessoas que desenvolveram esses códigos. Trata-se de uma oportunidade única para os participantes – em especial para os estudantes latino-americanos – terem a possibilidade de uma interação intensa com esses pesquisadores”, afirmou.
Aplicação industrial
Durante o curso, os estudantes terão à disposição dois laboratórios computacionais para aplicar as diversas metodologias que serão debatidas. O perfil do pessoal é bastante interdisciplinar, segundo Miranda.
“A maior parte do pessoal é proveniente das áreas de física, química e ciência dos materiais, mas utiliza o computador como ferramenta para resolver problemas relacionados à energia e ao meio ambiente. Eles irão trabalhar em uma ampla gama de vertentes, que vai do nível da mecânica quântica e da escala molecular às simulações de dinâmicas de fluidos em sistemas de grande porte, como oleodutos, por exemplo”, disse.
A São Paulo Advanced School on Computational Materials Science for Energy and Environmental Applications incluirá ainda duas mesas-redondas. A primeira tratará das maneiras pelas quais as metodologias computacionais podem ser aplicadas na indústria.
“Vamos debater como a interface entre universidade e indústria se dá a partir do nosso tema. Teremos alguns convidados oriundos do setor produtivo e alguns pesquisadores que colaboram estreitamente com a indústria. Queremos debater como explorar essa interface, pois nessa área o diálogo entre indústria e academia é fundamental”, afirmou Miranda.
A outra mesa-redonda tratará das oportunidades de atuação em ciência e tecnologia no Estado de São Paulo e no Brasil. “A Escola trará estudantes de outros países e queremos mostrar a eles o campo que teriam para explorar se viessem para cá. Temos grande interesse em atrair esse pessoal”, disse.

Capim-elefante: de alimentação bovina à geração de energia



Capim-elefante: de alimentação bovina à geração de energia

autoria e fonte: http://www.agrosoft.org.br/agropag/219206.htm

Ao encontro dessa proposta, pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), com o apoio do edital Prioridade Rio, da Faperj, estão produzindo um biocombustível sólido (briquetes) a partir da biomassa de capim-elefante, gramínea muito utilizada na alimentação de bovinos. Segundo Hernán Maldonado, pesquisador responsável pelo projeto, o Carvocapim, como foi nomeado, está sendo pensado para competir com o carvão vegetal tradicional, principalmente, com o que é feito a partir da exploração de florestas de eucalipto remanescentes e/ou reflorestadas.

"Os briquetes de Carvocapim podem ser utilizados, por exemplo, em fornos de padaria, pizzarias, caldeiras industriais e na indústria de cerâmica. Esta última, inclusive, representa uma das atividades econômicas mais expressivas da região norte fluminense."

Maldonado destaca que o principal diferencial do Carvocapim é o grande volume de sua produção anual: enquanto o corte final do eucalipto só acontece a partir do quinto ano após plantio, o capim-elefante após o primeiro ano de plantio pode-se obter dois cortes anuais para finalidades energéticas.

"Além disso, diferente do capim-elefante usado para a alimentação bovina, alguns tipos genéticos da gramínea usada no projeto chegam a atingir cerca de quatro metros de altura, com a estimativa de produzir em média 70 toneladas de matéria seca por ano. Essa biomassa, submetida ao carvoejamento a 380ºC (processo de fabricação dos briquetes), produz entre 25% e 30% de briquetes de Carvocapim por hectare, a cada ano", acrescenta o pesquisador.

Mais do que reduzir os desmatamentos florestais, o Carvocapim também diminui a dependência do consumo de combustíveis fósseis, como o carvão mineral, que são finitos e que emitem gases intensificadores do efeito estufa. O pesquisador ressalta, ainda, que o novo biocombustível sólido é uma fonte de energia limpa, já que o CO2 produzido com sua queima é reutilizado no ciclo de crescimento das novas plantações de capim-elefante.

PRESENTE E FUTURO

Em uma face do projeto, Maldonado conta que estão sendo feitas três avaliações importantes para verificar a viabilidade da aplicação industrial e comercial do Carvocapim. A primeira é o levantamento de todos os custos envolvidos desde a preparação do solo até a produção final. A outra é a quantificação do poder calorífico dos briquetes. Por último, uma análise dos gases desprendidos pela combustão do novo biocombustível. "Para ser viável e competitivo, temos que associar baixo custo de produção, alto poder de geração de energia e, claro, desenvolvimento sustentável", sintetiza.

Até o momento, segundo Maldonado, os resultados são satisfatórios. Ele destaca ainda que, em outra parte do estudo, os pesquisadores estão trabalhando no aproveitamento das cinzas oriundas da queima do Carvocapim. "Essas cinzas estão sendo utilizados na fabricação de cerâmica vermelha e estamos observando uma melhora na plasticidade e na qualidade da argila. Isso caracteriza um fim ecologicamente correto dos resíduos", comemora.

Para o futuro, o pesquisador adianta que o Carvocapim será produzido por outro método de carvoejamento, realizado acima de 400ºC e na presença de pouco ou nenhum oxigênio. "Esse modelo de produção, conhecido como Biochar, retém entre 30 a 50% do carbono presente na biomassa e nos permite outra utilização do Carvocapim: poderá ser utilizado como adubo a ser incorporado ao solo e os gases produzidos no processo podem ser utilizados como fonte energética", explica Maldonado.

"Além de integrar especialistas com larga experiência no manejo do capim-elefante, o projeto conta com a participação do professor José Fernando Coelho da Silva, da área de Nutrição de Ruminantes; do professor Carlos Maurício Fontes Vieira, pesquisador do Laboratório de Materiais Avançados da UENF, do professor Marcelo Silva Sthel, membro fundador do Núcleo de Energia Alternativa da UENF e especialista na detecção de gases poluentes e do doutorando Lucival de Souza Júnior, do programa de Ciência Animal da UENF", agradece Maldonado.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a destruição da natureza causa prejuízos anuais de, no mínimo, R$ 8 trilhões. Desse montante, cerca de R$ 4 trilhões são perdidos nos desmatamentos e queimadas florestais. "Portanto, é melhor investir em propostas de desenvolvimento sustentável, como a produção e as propostas de utilização do Carvocapim", resume Maldonado.

PARA SABER MAIS

Assista ao vídeo sobre o Carvocapim.



FONTE

Fapej
Núcleo de Difusão Científica e Tecnológica da Faperj
Elena Mandarim - Jornalista
Telefone: (21) 2333-2000
Fax: (21) 2332-6611

Links referenciados

Núcleo de Difusão Científica e Tecnológica da Faperj
www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=1448

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
www.pnuma.org.br

Universidade Estadual do Norte Fluminense
www.uenf.br

Organização das Nações Unidas
www.onu-brasil.org.br

Relatório de Brundland
pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Bru
ndtland

Faperj
www.faperj.br

UENF
www.uenf.br


Amazônia sedia o maior evento de Sustentabilidade do ano

NACIONAL * 9/9/2011 - 11:53:00 AM
Amazônia sedia o maior evento de Sustentabilidade do ano
http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=46356

A região amazônica acusada de tantos desmatamentos e de comprometer o equilíbrio ambiental por tantas queimadas, agora tem sido a grande plataforma e cenário para os maiores encontros de discussão da ecologia, do desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, as vésperas da Cop-17 na África e a grande Rio + 20, a mega conferência ambiental que o Brasil sediará em junho de 2012.

Nos últimos anos, ao lado dos maiores ambientalistas do planeta, celebridades do cinema e da televisão escolheram o bioma amazônico para discutirem os novos rumos da humanidade e os compromissos de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global.

2011, o Ano Internacional das Florestas, tem sido um ano castigado por vários acidentes naturais e ao final desta temporada, Porto Velho, uma das cidades mais cosmopolitas da Amazônia, sediará a 9ª edição do Seminário Internacional de Sustentabilidade e a 10ª edição do Prêmio Ecoturismo e Inclusão Social, que acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro na Faculdade São Lucas, em Porto Velho, Rondônia.

Grandes personalidades estão sendo convidados para falar aos seminaristas, entre os quais, o ex-embaixador dos EUA na ONU, Andrew Young , amigo pessoal de Martin Luther King; a ministra Tereza Campello, a grande revelação no Planalto; o engenheiro Valter Cardeal, da Eletrobrás. Além desses, o Seminário Internacional de Sustentabilidade contará com professores renomados como Luiz Pinguelli Rosa da Coppe UFRJ e engenheiros, mestres e doutores das mais renomadas universidades do Brasil e do mundo darão o tom das discussões que serão remetidas para a Conferência da ONU, Rio + 20.

Os principais temas para este seminário serão: “Turismo e eventos sustentáveis como a recém inaugurada Rodovia Interoceânica, ligando o Peru ao Brasil e Machu Picchu como pólo de exposição do turismo mundial; Energias Renováveis e Agroenergias; Mídias Digitais e sociais e a transição para uma economia verde e Tecnologia Sustentável; Agricultura sustentável e biomas; Bicombustíveis e sustentabilidade; Hidrelétricas dos principais estados amazônicos e questões indígenas; Arqueologia amazônica e turismo social no entorno das grandes rodovias amazônicas nacionais e estrangeiras; Hidrelétricas e questões indígenas repercussão internacional; Linhas de transmissão na Amazônia; Código Florestal; Agricultura e ambientalismo; Inclusão social, a base da pirâmide, erradicação da miséria e ascensão das classes C e D; Esportes sustentáveis e Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016; Manejos e florestas sustentáveis; Madeireiros; Cidades, construções e arquiteturas sustentáveis; Desmatamento e florestas tropicais rumo a Rio mais 20 e Cop 17; Embrapa; Cana de açúcar; Bionergia e programa de mitigação de emissões de dióxido de carbono; Cenários amazônicos; Agropecuária; Agricultura; Emissões de gases de efeito; Turismo e meio ambiente; Tecnologia sustentável e eficiência energética; Co geração de energia com reciclagem e resíduos urbanos; Prêmio Ecoturismo e Inclusão Social.

As inscrições já estão abertas para este evento que reunirá os principais nomes e convidados de toda a região amazônica, notadamente, empresários, políticos e líderes de todo o Estado de Rondônia, Acre, Para, Amapá e Amazonas. Para se inscrever, acesse o site www.revistaecoturismo.com.br .

O evento tem apoio institucional da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil Venezuela, Comitê Nacional de Bacias Hidrográficas, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) e patrocínio das mais importantes e significativas empresas públicas e privadas do Brasil.


Jéssica AmadorAssessoria de imprensa do 9º Seminário Internacional de Sustentabilidade e 10º Prêmio Ecoturismo e Justiça Climática

Autor: Jéssica Amador
Fonte: O NORTÃO

Parque do Trote: Começa nesta sexta-feira (9) o Revelando São Paulo





  • Festival leva cultura do interior do estado para SP

    http://g1.globo.com/sao-paulo/

    Começa nesta sexta-feira (9) o Revelando São Paulo
    http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1624580-7823-COMECA+NESTA+SEXTAFEIRA+9+O+REVELANDO+SAO+PAULO,00.htmlSexta-feira, 09/09/2011
    O Festival da Cultura Paulista Tradicional permite que o visitante conheça a diversidade de culturas e a gastronomia típica do estado. O evento acontece no Parque do Trote, na Vila Guilherme.











    Parque do Trote está integrado ao Parque Vila Guilherme 

    fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=4609


    Área: 187.000 m²
    Infraestrutura
    Possui pista de cooper, pista de corrida, ciclovia e espaço destinado a musculação, playground, quadras poliesportivas, sanitários, além de bancos, mesas e churrasqueiras. Há lixeiras para separação de lixo reciclável e área de compostagem (com três composteiras de leira e uma de baia para uso doméstico).

    Fauna
    Em levantamento
    Flora
    Área ajardinada, arborizada com exemplares de paineira, tipuana, mangueira, jatobá, pitangueira e cinamomo, além de agrupamento de figueira-lacerdinha e renque de pinus
    Particularidades
    As dependências do parque são acessíveis a portadores de necessidades especiais, crianças e idosos. Apresenta uma Trilha dos Sentidos destinada ao reconhecimento de espécies vegetais pelo tato, olfato e/ou visão. Outra atividade oferecida é a Trilha das Aves para o reconhecimento das espécies presentes no parque. Por estar encostado no Parque Vila Guilherme, o Trote foi incorporado e originou o Parque Vila Guilherme - Trote (PVGT), totalizando uma área verde de aproximadamente 162.000 m².

    Subprefeitura: Vila Maria / Vila Guilherme
    Endereços:
    Portaria 1 - Rua Nadir Dias de Figueiredo, s/n

    Portaria 2 - Rua São Quirino, 905

    -tel 11 2905-0165


    Funcionamento

    Portaria 1: das 5h30 às 20h

    Portaria 2: das 5h30 às 18h (ou até às 20h durante horário de verão)


    Calçadas...verdes...acessibilidade...




    08/09/2011

    Pedestre sofre para caminhar até em calçadas em São Paulo

    Clique nas imagens para ver os álbuns



    Ruas Itapetininga e Dom José Gaspar têm festival de tampas de metal e grades Leia MaisNa rua Kayowa, em São Paulo, pedestre enfrenta calçada íngreme com degraus irregulares Leia MaisNa avenida Luiz Carlos Berrini, próximo a rua Lee Forest, há lixo nas calçadas Leia MaisPedestres tem que passar pela rua devido à poste na rua Kayowa, em SP Leia MaisNa Natingui, onde o jovem Vitor Gurman foi atropelado, calçada tem apenas 1,05. O ideal seria 1,20 Leia MaisNa rua Bartira, o pedestres disputa espaço com a lixeira de um prédio Leia MaisLixeira de prédio ocupa local de pedestres em calçadas de São Paulo Leia MaisNa rua Bartira, o pedestres disputa espaço com a lixeira de um prédio Leia MaisNa rua da Consolação, pedestre enfrenta buracos e mendigos Leia MaisNa avenida São João, próximo a avenida Ipiranga, calçadão em obras prejudica pedestre Leia MaisRuas Itapetininga e Dom José Gaspar têm festival de tampas de metal e grades Leia Mais

    Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
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    09/09/2011 - 10h45

    Calçada irregular vai dar multa até para inquilino em São Paulo


    Além de aumentar o valor da multa para quem não cuida da calçada, a prefeitura vai punir locatários de imóveis --residenciais ou comerciais-- cujos passeios não estejam de acordo com a lei.
    Pedestre sofre para caminhar até em calçadas em São Paulo
    Veja imagens de calçadas com problemas em SP
    A informação é da reportagem de Giba Bergamim Jr. publicada na edição desta sexta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
    De acordo com o texto, a punição será aplicada assim que um fiscal flagrar a irregularidade. Hoje há um prazo de 30 dias para que o dono do imóvel reforme a calçada. Só após esse prazo, um fiscal pode aplicar a multa, que varia de R$ 102,02 a R$ 204,04 por metro linear --e que passará a ser de R$ 300.
    As novas medidas estão previstas num projeto do vereador Domingos Dissei (DEM), aprovado na semana passada na Câmara e que deve ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) nos próximos dias. O plano pune quem deixar a calçada esburacada ou fora do padrão --de 1,20 m para pedestres.
    O projeto prevê ainda um "disque-calçada" para denúncias sobre passeios degradados.



    10/09/2011 12h48 - Atualizado em 10/09/2011 13h13

    Multas por calçadas danificadas só serão aplicadas após regulamentação

    Lei que define novas regras foi publicada no Diário Oficial de SP neste sábado.
    Inquilinos e proprietários serão responsáveis por manutenção.

    Do G1 SP
    A lei que define as novas regras para as calçadas da cidade de São Paulo foi publicada neste sábado (10) no Diário Oficial. A partir de agora, o dono e o inquilino dos imóveis residenciais ou comerciais serão responsáveis pela construção, reforma e manutenção das calçadas. O descuido vai gerar multas pesadas, de R$ 300 por metro linear. Mas elas só serão aplicadas após a regulamentação da lei, o que pode acontecer em até 120 dias.
    As subprefeituras serão responsáveis pela fiscalização. A legislação define, ainda, a largura mínima de 1,20 metro para a passagem de pedestres em novas calçadas. Antes essa medida era fixada em 0,90 metro. Após a regulamentação, os pedestres também vão poder denunciar calçadas mal conservadas pelo telefone 156 ou pela internet.
    “A multa antes era em função do pedaço da calçada que estava quebrado. Agora a multa é em função da extensão da calçada. Se tiver um buraquinho onde uma pessoa pode se machucar, a pessoa vai pagar multa pela calçada todinha”, explicou Amauri Pastorello, que foi nomeado gerente das calçadas.
    Na Pompeia, Zona Oeste de São Paulo, um grupo de vizinhos resolveu fazer uma adequação nas calçadas das ruas Tucuna e Tavares Bastos antes da lei. Em 2005, eles fizeram um projeto e uma construtora bancou as obras. A reforma demorou dois anos para ser finalizada, mas apenas no lado ímpar das ruas. No lado par, as calçadas ainda parecem uma armadilha para os desavisados.
    A associação de moradores local acredita que o exemplo possa se espelhar por toda a cidade. Eles a chama de calçada verde e acessível, porque não há degraus, e sim pequenas rampas. Também há acesso para a passagem de carrinhos de bebê e cadeiras de rodas. O bairro ainda tem muitas calçadas esperando pela reforma, mas o primeiro passo já foi dado.