domingo, 26 de junho de 2011

Curso Gratuito da FGV. Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão

Sustentabilidade no dia a dia: 

orientações para o cidadão





O curso Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão aborda o ciclo completo de vida dos produtos e instrui sobre como consumir com responsabilidade, por meio do entendimento das consequências de cada escolha.

Objetivoapresentar os principais fatos e conceitos relativos à sustentabilidade;provocar reflexão nos participantes do curso sobre seus hábitos e atitudes em relação à sustentabilidade;contribuir para o planejamento de mudança de atitude individual.




Uma vez que as iniciativas do OCWC, tipicamente, não proporcionam titulação, crédito, certificação ou acesso a instrutores, os materiais estão disponíveis, gratuitamente, sob a forma de licenças livres para uso e adaptação por educadores e alunos ao redor do mundo.O cadastro abaixo é necessário somente para os alunos que desejarem receber uma declaração ao término desse curso. Neste caso, ao finalizar o curso, você poderá realizar um teste, constituído de 10 questões objetivas, e, obtendo nota mínima 7.0, você poderá imprimir a declaração.Essa declaração, impressa em língua portuguesa, é emitida pela Fundação Getulio Vargas.



Cursos de Sustentabilidade


No Walmart Brasil, acreditamos que, para o mundo de hoje ser possível amanhã, os padrões de consumo, produção e uso de recursos naturais devem mudar. Essa crença, potencializada pela cultura da empresa, impulsionou nossa decisão de contribuir com esse processo de mudança. Compreendemos também o potencial do segmento varejista e, consequentemente, nosso próprio potencial para engajar e mobilizar pessoas, e acelerar as transformações.
Sendo assim, nossa estratégia de sustentabilidade não se limita a melhorar nossas próprias operações e reduzir os impactos diretos. Queremos também construir parcerias que nos possibilitem ampliar os resultados e torná-los mais duradouros.
Atuando em diversos países no segmento de supermercados, temos contato direto com mais de 200 milhões de clientes por semana, possuindo uma rede de fornecedores que alcança 100 mil empresas. Ao escolherem, conscientemente, o que e como consomem, as pessoas estimulam melhores práticas em toda a cadeia de valor e se tornam o principal agente de mudança.
O trabalho conjunto é primordial para construir um futuro mais justo e sustentável. Nós, do Walmart Brasil, queremos participar como agentes dessa construção.


         Inscrição:
http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitosWalmart.aspx?id_curso=OCWCIDEAD_00_01/2010_1

Não às usinas nucleares!



Pais japoneses protestam contra impacto da radiação de Fukushima



Eles querem proteger os filhos após acidente nuclear causado por tsunami.
'Não amamento por receio ter sido exposta a radiação demais', diz mãe.

Pais enfurecidos na cidade japonesa de Fukushima fizeram neste domingo (26) uma passeata, juntamente com centenas de outras pessoas, para exigir proteção contra a radiação para seus filhos, mais de três meses depois de um terremoto e um tsunami terem desencadeado o pior desastre nuclear em 25 anos.
"Queremos nossas vidas de volta, queremos viver como famílias felizes, como antes do terremoto", disse Hiroko Sato, que marchou sob chuva pesada ao lado de seus sobrinhos de 3 e 7 anos, ao lado de faixas dizendo "Não às Usinas Nucleares" e "Basta Uma Fukushima".
Pessoas fazem protesto em frente à sede da Tokyo Electric Power Co. (Tepco) neste domingo (26) em Tóquio (Foto: AP)Policiais acompanham protesto em frente à sede da Tokyo Electric Power Co. (Tepco) neste domingo (26) em Tóquio (Foto: AP)
"Minha filha nasceu duas semanas antes do acidente nuclear. Eu não a amamento porque receio ter sido exposta a radiação demais", disse Sato.
Três reatores entraram em processo de derretimento depois de o terremoto ter atingido a usina nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japãox, em 11 de março, obrigando 80 mil moradores da área em volta da usina a abandonar suas casas, enquanto engenheiros lutavam contra vazamentos de radiação, explosões de hidrogênio e o superaquecimento dos bastões de combustível nuclear.
Os pais vêm se sentindo encorajados desde maio, quando protestos levaram o governo a reduzir o limite de exposição à radiação para crianças em escolas e a oferecer dinheiro às escolas para que façam a remoção da camada superior de solo nos playgrounds que receberam radiação excessiva.
Mas os manifestantes, entre os quais havia ativistas e membros de grupos de Tóquio, disseram que o governo não fez o suficiente.
"Ainda não tiraram a camada superior de solo da maioria dos pátios e áreas das escolas e não ajudaram a fazer a limpeza dos prédios escolares", disse Akiko Murakami, mãe de quatro filhos e voluntária da "Rede Fukushima para Salvar Crianças da Radiação".
Minha filha nasceu duas semanas antes do acidente nuclear. Eu não a amamento porque receio ter sido exposta a radiação demais"
Hiroko Sato, manifestante
Trata-se de um dos muitos grupos criados por cidadãos nos arredores da usina de Fukushima, onde muitas áreas estão expostas a 13 ou mais milisieverts de radiação por ano, cerca de 6,5 vezes os níveis naturais de radiação de fundo, conforme mostrou um levantamento na cidade.
De acordo com o levantamento, até 182 locais mostraram leituras próximas ou superiores ao limite oficial máximo anual de exposição à radiação, que é de 20 milisieverts por ano.
A Comissão Internacional de Proteção Radiológica recomenda que os governos definam alvos de exposição a radiação situados na parte inferior da faixa de 1-20 milisieverts por ano.




Primeira animação totalmente brasileira, ‘Peixonauta’ chega aos palcos de São Paulo


‘Peixonauta’ chega aos palcos de São Paulo

Categoria: Teatro
autoria: TATIANA PIVA
A ideia partiu do casal de apresentadores globais Luciano Huck e Angélica e logo virou sucesso entre a molecada. O desenho infantil Peixonauta, que conta as aventuras de um peixe agente secreto que vive entre dois mundos, o molhado e o seco, desvendando mistérios e buscando soluções para proteger o meio ambiente, ganhou o palco do teatro.
Com investimento de cerca de R$1,5 milhão e depois de uma temporada de êxito no Rio, a peça chega à capital, onde fica em cartaz até 25 de setembro, no Teatro das Artes, no Shopping Eldorado.
A série de animação exibida diariamente no canal Discovery Kids desde abril de 2009 é uma concepção artística e autoral nacional, produzida inteiramente no País pela TV PinGuim em associação com a Discovery Kids Latin America.
Na adaptação para o teatro – assim como na telinha-, os personagens desvendam mistérios e transmitem à criançada valores ambientais importantes, como o consumo consciente, a preservação dos recursos naturais do planeta, a força do trabalho em equipe e a necessidade de uma alimentação saudável, entre outros temas bastante atuais.
Peixonauta, Marina, Zico, Juca, Pedro e Agente Rosa ganham vida nos palcos por meio de bonecos de tecido e espuma manipulados por oito atores que também aparecem para a plateia. Os pequenos espectadores são convidados a repetir uma sequência rítmica de palmas e movimento de pés com o objetivo de descobrir pistas, o que deixa a garotadas ainda mais interessada.
“A nossa ideia é proporcionar uma boa experiência teatral para as crianças. E mais uma vez fazendo isso com uma montagem e produção de qualidade indiscutível. Estamos formando o futuro público fiel do teatro”, diz Luciano Huck.
No Rio, a peça contou com a presença de muitos herdeiros de famosos. A atriz Silvia Buarque levou a filha Irene e uma amiguinha. Bianca Rinaldi foi com as filhas Beatriz e Sophia, Raul Gazolla levou a filha Rani e Nívea Stelmann, o filho Miguel.
Quem já assistiu ao espetáculo recomenda chegar um pouco antes para deixar o dia de lazer ainda mais completo. Há um espaço no qual as crianças podem brincar de pescaria com a missão de ajudar a retirar o lixo da água. Quem participa do jogo ganha um Aquaplay (brinquedo que consiste num recipiente com peixinhos movidos pela ação da água) ou uma máscara de papel com a imagem de um dos personagens da peça. Num outro espaço, a atração é um show de bolhas de sabão. Pura diversão.
DIVIRTA-SE
Peixonauta – O Caso da Grande Chuva
Até 25 de setembro. Sáb.,às 16h; dom.,às 15h (com sessões extras nos feriados)
Teatro das Artes
Shopping Eldorado. Av. Rebouças, 3.970,Cerqueira César.
3034-0075

R$60 e R$30 (de 2 a 7 anos)
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fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Mog9K9Z7STY&feature=related


Enviado por  em 15/04/2009
José Armando Vannucci, crítico de TV da Jovem Pan Online, fala sobre a primeira animação totalmente brasileira, Peixonauta. O desenho, da produtora TV Pingüim, estreia no Discovery Kids. Confira mais vídeos no endereço http://www.jovempanonline.com.br


Gastronomia Sustentável

São Paulo tem ação por gastronomia sustentável

25 de junho de 2011 | 0h 00

autoria: Afra Balazina - O Estado de S.Paulo

Foi lançado em São Paulo o movimento Gastronomia Sustentável, com a participação de cem restaurantes. A ação durará seis meses e, nesse período, o óleo de cozinha usado nos restaurantes será destinado a uma usina de biodiesel. As emissões de gás carbônico serão medidas nos estabelecimentos e haverá a compensação, com o plantio de árvores, de pelo menos 50% do emitido. Inicialmente, as mudas serão plantadas na região da Reserva de Morro Grande, em Cotia.
Os restaurantes também serão cadastrados no Banco Cyan para o acompanhamento do consumo de água. Se houver redução, eles acumulam pontos, que podem ser trocados por descontos em sites.
A chef Carole Crema, das docerias La Vie en Douce, considera a iniciativa um passo importante. "A gente percebe que os clientes estão mais preocupados com a questão ambiental, com as sacolinhas, em evitar copo plástico. E os restaurantes produzem muito lixo."
Ela conta que, para alguns fornecedores, manda suas caixas para serem usadas mais de uma vez. "Tive uma reunião recentemente com a Nestlé para trocar as latas de leite condensado por embalagens maiores, de 5 quilos", exemplifica. De acordo com ela, porém, o restaurante pode ter um aumento de custo na busca pela sustentabilidade. "Na região dos Jardins não tenho coleta seletiva. Então, a gente está buscando uma empresa terceirizada e banca isso", diz.
O restaurante Piselli já doa seu óleo e tem uma parceria com uma empresa para retirar o lixo e encaminhar de maneira correta. "Mas não existe nenhum incentivo para que os restaurantes façam a separação do lixo", diz Paulo Kotzent, chef do Piselli.
Ele avalia que os consumidores também precisam ser conscientizados - muitas vezes não entendem que não é possível ter certos tipos de alimento o ano todo. Os "desejos" dos clientes podem promover a pesca predatória, que pode levar à extinção de peixes como o atum.
Segundo Sérgio Lerrer, diretor da 18 Cinema e Marketing (que criou a iniciativa), os participantes receberão um selo chamado Green Chef, que indica o comprometimento das casas com a natureza. Além do Piselli e do La Vie en Douce, também estão confirmados na ação os restaurantes Pomodori, La Tasca, Tantra, La Dolce Vita, Cantina Speranza, La Caballeriza e O Pote do Rei. Se ao longo do processo os estabelecimentos não se mostrarem engajados, poderão ser descredenciados. 


Como reduzir o consumo do cigarro?

Ministro da Saúde recua e agora defende aumento do preço do cigarro


No Dia Mundial sem Tabaco, Alexandre Padilha havia dito que combater a pirataria seria mais importante que aumentar o preço do produto, o que agrada à indústria tabagista; reações negativas fizeram o ministro admitir a adoção de ambas as medidas


26 de junho de 2011 | 0h 00


autoria: Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo

Diante do mal-estar provocado por declarações dadas há cerca de um mês, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou atrás e defendeu o aumento de preços de cigarro no País.
Na comemoração do Dia Mundial sem Tabaco, em 31 de maio, o ministro havia afirmado que combater a pirataria seria mais importante que simplesmente deixar o produto mais caro. Agora, em meio às reações negativas, o titular da pasta admite a adoção de ambas as medidas de forma simultânea.
A declaração de Padilha sobre a prioridade do combate ao mercado ilegal gerou indignação entre médicos e integrantes do movimento de combate ao fumo no País. Para eles, o discurso do ministro representava mais uma amostra da estratégia de levar em banho-maria as ações de combate ao cigarro adotada nos últimos anos do governo Lula. Mas, desta vez, com um agravante: o golpe partira justamente de um tradicional aliado, o Ministério da Saúde.
"Até a afirmação do ministro, quem argumentava publicamente propondo a subordinação das políticas de preços e impostos ao controle do mercado ilegal era a indústria do tabaco", afirmou o economista Roberto Iglesias, consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O descontentamento do movimento antitabagista pela política capitaneada pelo governo federal não é de hoje. A primeira crítica veio diante da decisão de engavetar a proposta de enviar ao Congresso um projeto determinando o fim dos fumódromos. Foi reforçada depois, com a demora do governo em apoiar a determinação da proibição de adição de produtos como menta e chocolate ao cigarro. A inclusão desses produtos no tabaco é uma estratégia histórica da indústria para que jovens se interessem pelo cigarro.
Autor de um estudo sobre o impacto do preço dos cigarros no mercado ilegal do produto no País, Iglesias avalia que as declarações de Padilha, em vez de trazer qualidade ao debate, apenas provocam confusão. "A experiência mostra que não há uma relação direta entre aumento de preços e mercado ilegal", atesta o economista.
No fim dos anos 1990, diante das queixas da indústria tabagista sobre o crescimento da presença dos piratas, o governo federal reduziu a carga tributária do produto. A mudança, porém, terminou por não trazer impacto ao mercado ilegal. "Quando o preço do cigarro novamente aumentou, também não foi registrada uma mudança significativa no comércio de produto pirata", assegura Iglesias.
Redução de consumo. Além de não haver uma nítida relação de causa e efeito no comércio ilegal de cigarros, o aumento de preços é uma arma comprovadamente eficaz na redução do consumo do tabaco. "Nem todas as pessoas partem para o produto pirata quando o preço aumenta", informa Iglesias. "Boa parte delas vai, sim, reduzir o consumo." Há ainda outro argumento, segundo o economista: o preço mais alto ajuda a manter jovens, com menor poder aquisitivo, mais distantes do cigarro. 



FUMAR PRA QUÊ?







SAÚDE AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR




SAÚDE DO TRABALHADOR




FONTE: http://www.portaleducacao.com.br/palestras/detalhes-palestra/3/saude-do-trabalhador

AUTORIA: Fernanda Rodrigues

Realizado em: 07/04/2011 às 19h00 (horário de Brasília) | Duração: 1h


A palestra Saúde do Trabalhador irá mostrar a importância da redução de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Serão apresentadas formas de prevenção e cuidado.

Objetivo: Mostrar a atenção integral à saúde, por meio de promoção, rabilitação e vigilância na área da saúde.

Currículo: Graduada em Enfermagem pela Uniderp em 2005. Pós graduação em Enfermgem do Trabalho pela Uniderp em 2008. Enfermeira do Trabalho na ADM do Brasil Ltda no período de 2006/2007. Consultora em Saúde e Segurança do Trabalhador em programas desenvolvidos pela Samorano Consultoria Ambiental no período de 2007/2009. Docente no curso de enfermagem da Faculdade Anhanguera Campo Grande. Docente no curso de enfermagem no centro de educação à distância da Universidade Anhanguera/Uniderp. Conferencista no curso de especialização em enfermagem do trabalho pelo Portal da Educação.

Assista pelo link:


http://www.portaleducacao.com.br/palestras/arquivo-palestras#localWebcaster



Saúde do trabalhador - Fernanda Rodrigues

SAÚDE DO TRABALHADOR00:02

TRABALHAR É CRIAR VIDA02:11

A IDENTIFICAÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE03:55

EQUIPE14:13

CAMPO DE ATUAÇÃO18:22

ATUAÇÃO NOS NÍVEIS DE PREVENÇÃO20:49

NORMAS REGULAMENTADORAS 28:41

SÃO PAULO

SÃO PAULO







Metrópoles | São Paulo

14 mil toneladas de lixo por dia. Como uma Mega Cidade consegue lidar com esse volume de detritos? São Paulo enfrentou esse desafio criando um impressionante projeto de infraestrutura e reciclagem em larga escala...
Temporada 1 | Ep. 9 (23:33)Visite o site

Mais um: Suíços aprovam abandono da energia nuclear

Suíços aprovam abandono da energia nuclear

Deputados aprovam proposta do governo que prevê mais investimento em energias alternativas e inovação tecnológica

09 de junho de 2011 | 0h 00



autoria: Jamil Chade - O Estado de S.Paulo

CORRESPONDENTE / GENEBRA
A Suíça deu ontem o primeiro passo concreto para abandonar a energia nuclear com a aprovação, pelos deputados do país, de um projeto de lei do governo nesse sentido. A proposta ainda tem de passar pelo Senado e por uma votação popular, mas a fase mais difícil foi superada. A Suíça e a Alemanha são os primeiros países a mudar sua política energética, depois do desastre com a central nuclear de Fukushima no Japão.
O projeto prevê incrementar a pesquisa sobre energia alternativa e dar mais incentivo à inovação tecnológica. A lei também limita a capacidade de grupos ambientalistas de barrar a construção de instalações de energia eólica ou solar. Na prática, com a proposta, o governo quis evitar a pecha de ecologista e também de rejeição à competitividade.
Cerca de 40% da energia na Suíça vem de usinas nucleares. Para conseguir o apoio para adotar a lei, o governo afirmou que fará pesados investimentos em novas fontes de energia. A proposta é de que as cinco centrais nucleares da Suíça sejam desativadas até 2034.
"Há um mundo antes e depois de Fukushima", afirmou Roberto Schmidt, deputado democrata-cristão, de centro-direita. Pela Europa, o desastre no Japão obrigou governos a rever suas políticas e dar uma resposta à preocupação da população.
"Eleitoreiro." A resistência veio do partido de extrema-direita, o SVP. O grupo acusa o governo de ter antecipado a proposta para o primeiro semestre como carta eleitoral. As eleições gerais ocorrem em outubro e a aprovação da proposta será usada pelo governo para ganhar votos. Da população, 75% se disseram favoráveis ao fim das usinas nucleares.
O SVP apresentou um projeto para adiar o debate para o final do ano. Mas a proposta foi rejeitada em outra votação, também ocorrida ontem. Polêmico, o debate no Parlamento foi transmitido ao vivo pelas principais emissoras de TV, apesar de a discussão ter levado mais de cinco horas.
Há menos de uma semana, deputados alemães também aprovaram uma proposta similar de Berlim e o governo também foi acusado de usar o tema para ganhar as eleições (mais informações nesta página).
Para o setor mais próximo do lobby industrial, a proposta é "irresponsável, irrealista e trará danos para economia". Para o grupo, abandonar a energia atômica representará um custo maior para abastecer a economia local, o que representará uma queda na competitividade do país.
A ministra de Energia, Doris Leuthard, afirmou que a proposta considerava o impacto econômico. Mas ela insistiu que inovação e energia renovável substituiriam as usinas nucleares.
A entidade Economiesuisse - o principal lobby industrial - alertou que o país está tomando um "caminho errado"; também afirmou que o gasto superará os US$ 2,5 bilhões que o governo estima com a transição. Entidades como Greenpeace e WWF elogiaram a decisão. Mas criticaram o fato de a lei os impedir de barrar novos projetos de energia em outros setores.
PARA LEMBRAR
Decisão segue lei alemã
Na segunda-feira, o governo alemão aprovou um conjunto de projetos de lei com o objetivo de encerrar a produção de energia atômica no país em 2022, além de estimular energias renováveis.
O Ministério da Economia anunciou que a construção de novas redes de alta tensão será acelerada e demorará quatro anos, em vez dos dez previstos inicialmente. Por sua vez, o Ministério de Transportes e Infraestruturas informou que o pacote de leis inclui subvenções no valor de 1,5 bilhão (R$ 3,4 bilhões) anuais para a renovação ecológica de edifícios, com o objetivo de economizar energia.
A nova legislação nuclear também fechou definitivamente os oito reatores que foram desativados após o acidente na usina de Fukushima, no Japão. A lei fomentar a construção de novos parques eólicos, assim como a renovação dos existentes, que receberão geradores de maior rendimento.