domingo, 13 de março de 2011

Copa 2014 movida a energia solar

Copa movida a energia solar




Governo do Amazonas planeja adotar o mesmo sistema de geração de energia alternativa que foi usado na Copa da Alemanha



Manaus, 12 de Março de 2011



Autoria: Cinthia Guimarães
 
Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Copa-movida-energia-solar_0_442756216.html
 
 



Células fotossensíveis cobrem estádio Kaiserslautern, usado na Copa de 2006 (Foto: Divulgação)



As altas temperaturas e o sol sempre forte - que dura o ano todo - da região serão aproveitados pelo governo do Estado para gerar energia alternativa às comunidades do interior e à Arena Amazônica, cenário da Copa do Mundo de 2014.



Ainda em projeto, a iniciativa do “Sistema de fotovoltaico conectado na rede” que está sendo adotado nos estádios do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ) e Fonte Nova, em Salvador (BA) deve custar R$ 15 milhões. O sistema já foi utilizado nos estádios da Suíça, durante a Eurocopa de 2008 e na Alemanha na Copa de 2006.



A proposta é gerar uma potência energética de 1 megawatt em energia solar, através de placas instaladas na estrutura do estádio. Durante o dia o sistema capta energia solcar e, de noite, vai para a reserva da bateria. Isso significa 1/6 da capacidade total a ser instalada do local, que é de 6 megawatts, segundo projeções da Andrade Gutierrez, empreiteira responsável pela Arena. Para o estudo do projeto, o governo do Amazonas recebeu aporte de 100 mil euros do governo da Alemanha. Nessa fase, é discutido o potencial instalado, qual a melhor tecnologia, o preço do investimento e em quanto tempo ele será pago. Agora o governo busca parceria com a iniciativa pública e privada para sua execução.



Segundo o coordenador de Energias Alternativas da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), depois da execução das obras, o governo - responsável pela administração da Arena - deverá negociar com a concessionária de energia local a compra da energia, na posição de produtor independente. “O custo de geração da tarifa é de R$ 0,26 (por cada kilowallt/hora). Queremos comercializar R$ 0,80. O Estado fará investimento e voltará como receita para manutenção do estádio”, ressaltou. Além da economia, a ideia é ressaltar o conceito de sustentabilidade da obra.

Sobrevivência é lição que se aprende na infância

Sobrevivência é lição que se aprende na infância





Em país que tem média de três terremotos por dia, crianças são treinadas a não se apavorar



Tóquio - Num país que tem, em média, três terremotos por dia — alguns não são sentidos —, as lições de sobrevivência começam ainda na infância, transmitida pelos pais e ensinada nas escolas. Ontem, na cidade de Higashiura, na província de Achi, o diretor de uma unidade de ensino primário enviou aviso aos alunos pelo alto-falante. O sinal foi suficiente para que os pequenos corressem para o pátio e aguardassem instruções enfileirados.







“No Japão, as crianças são treinadas desde cedo. Todos os anos acontecem terremotos, então já sabem como agir”, contou a tradutora Mary Chayamiti, 38 anos, que, apesar de ter assistido com sucesso o plano de retirada dos estudantes, não se adaptou aos tremores. “Esse foi o terremoto mais intenso que já senti e, mesmo morando há 20 anos no país, não consigo me acostumar”, disse.



>> FOTOGALERIA: Imagens da tragédia no Japão



O treinamento é só uma parte de um eficiente sistema de prevenção de catástrofes, como reforço nas estruturas dos prédios, que tem ajudado o Japão a reduzir números de mortos e evitar tragédias como a que atingiu o Haiti, em 2010, matando mais de 200 mil pessoas. Ontem, milhões de japoneses receberam o alerta do terremoto um minuto antes do tremor, graças a um sofisticado sistema alimentado por 1.000 sismógrafos. Os equipamentos acionaram o Sistema Nacional de Alerta. Em segundos, a população foi avisada por rádio, celular e e-mail.



O alerta foi transmitido pela TV em cadeia nacional. Até o momento, não se sabe quantas pessoas conseguiram escapar antes da chegada das ondas gigantes que atingiram a costa japonesa. Muitas famílias recorreram ao kit-terremoto. Em mochilas próximas à porta, japoneses guardam capas antifogo, capacete, lanternas, água, comida e apitos para avisar equipes de socorro caso sejam soterrados.



SEMPRE ALERTA



Indonésia, 2004: um tremor submarino de magnitude 9,3 provoca uma tsunami que causa a morte de mais de 288 mil pessoas. Haiti, 2010: um terremoto de intensidade 7 tirou a vida de mais de 200 mil vítimas. Japão, 2011: tsunami de magnitude 8,9 — o maior da história do país — mata cerca de mil pessoas.

O que faz uma tragédia ser centenas de vezes maior do que outra não é só a intensidade do tremor, explica o sismólogo do Observatório Nacional Jorge Luís de Souza. É, principalmente, o preparo da população que vive na região que sofreu os abalos. A tragédia que assolou o Japão é um exemplo positivo de como investimentos em tecnologia e infra-estrutura são eficazes para proteger a população e reduzir danos quando enfrentar a força da natureza não é possível.



26 DE DEZEMBRO DE 2004

Um tremor submarino de magnitude 9,3 — o mais poderoso do últimos 40 anos — frente à ilha indonésia de Sumatra provocou uma tsunami que atingiu dezenas de países, causando a morte de 288 mil. Em uma província onde o nível da água chegou a mais de 30 metros, morreram 168 mil.



17 DE JULHO DE 2006

Tremor submarino de magnitude 7,7 provocou uma tsunami na costa Sul da ilha de Java. Foram 654 mortos.

2 DE ABRIL DE 2007

52 pessoas morreram e 13 povoados foram destruídos em uma tsunami causada por um tremor de magnitude 8 que afetou o Oeste das Ilhas Salomão (Pacífico).



29 DE SETEMBRO DE 2009

Mais de 190 pessoas morreram nas ilhas Samoa e Tonga depois de uma tsunami causada por terremoto de magnitude 8.



27 DE FEVEREIRO DE 2010

Um tremor e uma tsunami consecutivos afetaram o Chile e deixaram 555 mortos e desaparecidos.



25 DE OUTUBRO DE 2010

Mais de 400 pessoas morreram em uma tsunamiprovocada por um tremor de magnitude 7,7 no arquipélago de Mentawai, frente à Sumatra.



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Tragédia ambiental 3: Explosão em Fukushima põe na berlinda modelo de usinas do Japão. E no Brasil?

TRAGÉDIA DO JAPÃO



Explosão põe na berlinda modelo de usinas do país



Planta de Fukushima deveria ter sido capaz de suportar terremotos



Crédito: Folha de S. Paulo mundo A15 - 13/03/2011


Japão possui rede de 55 reatores nucleares em 17 usinas, que responde por 36% da energia consumida



Autoria: SABINE RIGHETTI

DE SÃO PAULO



O Japão tem 55 reatores nucleares que funcionam em 17 usinas distribuídas pelo país. Juntas, elas geram 36% de toda a energia consumida pelos japoneses.

Mas, de acordo com um dos principais especialistas do Brasil em energia nuclear, a explosão da usina de Fukushima 1 deixou a segurança nuclear -do Japão e do do mundo- na berlinda.

"A usina Fukushima 1 deveria suportar terremotos e tsunamis", diz o engenheiro Aquilino Senra Martinez, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

"Ela ficou em pé com um terremoto muito intenso, de escala Richter 8,9, mas não suportou o tsunami na sequência", completa.

A central de usinas nucleares composta por Fukushima 1 e 2 fica a cerca de 250 km da capital Tóquio, em uma das regiões mais afetadas pelos tremores de sexta-feira.

Ao todo, 11 usinas japonesas estão nas regiões atingidas pelos sismos.

De acordo com Martinez, é provável que tenha havido uma falha no sistema de esfriamento do reator de Fukushima 1 por causa da água do tsunami.

Com o terremoto, o trabalho da usina foi interrompido automaticamente.

Mas o reator, assim como o motor de um carro que estava em movimento, precisa ser esfriado -o que deveria ser feito por um sistema de energia alternativa que falhou ao ser atingido pelo tsunami (veja o infográfico).

A usina se transformou numa espécie de bomba-relógio. "Por isso, houve o superaquecimento do reator e a posterior explosão [no sábado de manhã, horário de Brasília]", explica Martinez.

Antes do acidente, vapores com material radioativo de alto risco-incluindo césio- já estavam sendo liberado para o meio ambiente como uma tentativa de reduzir a pressão excessiva no reator da central nuclear.



RISCOS

O Japão ainda não divulgou informações sobre a quantidade de material radioativo que escapou com a explosão de Fukushima 1.

De acordo com o especialista da UFRJ, a avaliação poderá ser feita a partir do momento que o acidente for definitivamente interrompido.

"Nos próximos dias, deverá ser feito um mapeamento do local da usina, com análise de solo e de água, para que se verifique o tamanho do estrago", diz Martinez.

Isso deve levar de dez a 15 dias, aproximadamente.

Desde o acidente de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986, existe um sistema de acompanhando em tempo real das situações de risco nuclear.

"Em Tchernobil, houve uma lentidão até que as autoridades divulgassem o vazamento", diz Martinez.

Com isso, morreram de imediato 50 pessoas e houve um aumento de 4.000 casos de câncer nas redondezas.



SOB "SUSPEITA"

A Fukushima 1 fica num complexo nuclear que é bastante ativo no Japão.

Ao todo, três reatores estavam em funcionamento na região quando aconteceu o terremoto de sexta-feira.

Apesar de ter aguentado a intensidade do tremor, a estrutura da usina pode estar ultrapassada.

De acordo com Martinez, o projeto da Fukushima 1 é antigo, da década de 1960.

"O acidente que aconteceu no Japão vai fazer todo mundo repensar o uso de usinas nucleares", analisa o especialista da UFRJ.

Hoje, os EUA são o país com maior número de usinas nucleares: são 104 no total. Isso representa 18% da matriz energética daquele país.

A França está no topo do países com maior dependência desse tipo de energia: 80% da matriz é nuclear.

No Brasil, o uso de energia nuclear não chega a 3% do total que é consumido.


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A consideração dos terremotos nas usinas nucleares

[ 11/03/2011 ]



Um forte abalo sísmico atingiu o Nordeste do Japão nesta sexta-feira (11 de março, às 02h46 da madrugada, horário de Brasília), com magnitude 8,9 na escala Richter e epicentro no oceano, a aproximadamente 130 km da cidade litorânea Sendai.



Como conseqüências do evento, 11 das 27 usinas nucleares japonesas na região afetada foram desligadas automaticamente e, até o momento, não há notícias de vazamento radioativo para o meio ambiente.



O terremoto suscita questionamentos sobre os efeitos de um sismo nas proximidades das usinas brasileiras, em Angra dos Reis (RJ). Uma comparação direta entre as situações brasileira e japonesa não é adequada, pois enquanto o Japão está situado em uma região de alta sismicidade - causada pela proximidade da borda de placa tectônica, onde ocorrem cerca de 99% dos grandes terremotos -, o Brasil está em uma região de baixa sismicidade, em centro de placa tectônica.



Confira, abaixo, as respostas para algumas dúvidas mais frequentes:





O projeto estrutural das usinas de Angra leva em consideração a possível ocorrência de um abalo sísmico?

As usinas nucleares de Angra dos Reis foram projetadas para resistir a vários tipos de acidentes. Mesmo estando numa região com probabilidade muito baixa de ocorrência de eventos sísmicos, o projeto das usinas de Angra, entre outros acidentes externos considerados, leva em conta o maior terremoto que poderia ocorrer no sítio. O prédio onde fica o reator nuclear tem barreiras de concreto e de aço dimensionadas para resistir a esses tipos de evento. Diversos sistemas garantem, de forma segura, o desligamento das usinas após qualquer abalo que atinja as especificações consideradas no seu projeto.

O projeto se baseia em normas de segurança internacionais, que consideram uma aceleração horizontal na rocha de 0.10 g (aceleração da gravidade, g=10m/s2). Especialistas da PUC/RJ e do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP (IAG/USP) estimaram que a probabilidade de ocorrência de um abalo dessa proporção na Central Nuclear é de uma a cada 50 mil anos.

O maior terremoto registrado na região Sudeste, nas últimas décadas, ocorreu em 22 de abril de 2008, atingiu 5,2 graus na escala Richter e teve seu epicentro no Oceano Atlântico, a 215 km da cidade de São Vicente, no litoral paulista, e a 315 km da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). O nível das acelerações registrado na Estação Sismográfica de Angra dos Reis foi de 0,0017 g, (2% do valor de projeto), e inferior ao nível mínimo acima do qual passaria a ser registrado na instrumentação sísmica das próprias usinas (0,01 g).





Existe um monitoramento sísmico nas usinas?



A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) possui uma Estação Sismográfica equipada com aparelhos modernos que monitoram, identificam e analisam os eventos sísmicos locais e regionais. Essa Estação opera desde 2002, monitorando continuamente qualquer vibração no sítio das usinas e registrando todos os eventos. Ela permite determinar o epicentro, a magnitude e as demais características de qualquer evento sísmico, além de indicar o nível de aceleração na região da Central Nuclear. Esses registros, aliados aos catálogos sísmicos disponíveis, confirmam a baixa sismicidade da região de Angra.

Além disso, cada usina possui instrumentação sísmica própria e independente para monitoramento dessas acelerações. Caso ocorra um abalo que ultrapasse 10% das acelerações estimadas no projeto, um alarme é disparado na sala de controle onde sua intensidade pode ser identificada imediatamente. Nesse caso, os valores de aceleração são analisados para calcular seu impacto na Usina. Se as acelerações atingirem 50% dos valores de projeto, a Usina deve ser inspecionada para verificar a existência de algum dano.





Qual a possibilidade de um tsunami (maremoto) atingir o litoral brasileiro na região Sudeste?



Um evento desta natureza é provocado na maioria das vezes em decorrência de um abalo sísmico de grande magnitude (superior a 7.0) no mar, em que o foco esteja pouco profundo e em regiões de borda de placas tectônicas que se movem uma em direção à outra, gerando ondas que podem alcançar grande amplitude nas regiões costeiras próximas. Este fenômeno é o que ocorreu em várias ocasiões no Pacífico e no episódio do Japão de 11 de março de 2011.

A região Sudeste do litoral brasileiro está situada na placa tectônica Sul-Americana, que se afasta da placa tectônica Africana. Portanto, no oceano Atlântico Sul, não existem as condições necessárias para gerar os tsunamis (maremotos).





 

Vídeos: Memória do Acidente Nuclear de Chernobyl

Autor: w1TenMinutes

 





 

PERSON FINDER: 2011 JAPAN EARTHQUAKE AND TSUNAMI

PERSON FINDER: 2011 JAPAN EARTHQUAKE


BUSCA DE PESSOAS NO JAPÃO- TERREMOTO 2011 - em inglês, coreano, chinês e japonês






ou










Outras informações atualizadas em português, acesse o blog do Alexandre Mauj Imamura Gonzalez, que está no Japão:









 TRAGÉDIA NO JAPÃO



Dekasseguis criam lista para achar brasileiros



São Paulo, domingo, 13 de março de 2011




Dez pessoas que moram nas áreas mais afetadas não fizeram contato



Ao menos 60 pessoas procuraram Itamaraty em busca de parentes com quem perderam contato após terremoto



Autor: LUIS KAWAGUTI

DE SÃO PAULO



Comunidades de brasileiros que moram no Japão estão se organizando para localizar amigos desaparecidos que vivem nas regiões afetadas pelo terremoto de 8,9 graus que atingiu o país de anteontem.

Uma lista com nomes de dez brasileiros de seis famílias imigrantes está circulando por e-mail e em páginas de internet criadas pelos dekasseguis.

Eles moram nas cidades de Sendai e Fukushima e na região de Miyagi - as que sofreram maiores danos com o terremoto e o tsunami - e ainda não fizeram contato com a família.

Ao contrário de telefones e celulares, a internet não parou de funcionar no Japão por causa do terremoto.

Uma das páginas mais acessadas dos dekasseguis é o blog "Lost in Japan" (Perdido no Japão), do brasileiro Alexandre Imamura Gonzales, 39, que mora há nove anos no país.

"Até o momento recebi quase 350 e-mails pedindo informações [sobre pessoas desaparecidas]", disse.

Organizados, os dekasseguis descobriram por meio de telefonemas e internet onde estavam a maioria dos desaparecidos, em diversas regiões do Japão, exceto as 10 pessoas da região norte.

Uma página no Facebook com título "11 de março de 2011 - Japão. Você está salvo?" também foi criada para que brasileiros deixem recados para dizer onde estão.

O Itamaraty afirmou que já recebeu ao menos 60 telefonemas de brasileiros que não conseguem achar seus parentes no Japão, mas ainda não divulga um número oficial de "desaparecidos".

Isso porque muitas pessoas que acham seus parentes não voltam a ligar para informar os diplomatas.

"Conheço muito bem a região de Sendai e recebi a lista de brasileiros de lá que ainda não fizeram contato, mas ainda não consegui notícias de ninguém", disse Sérgio Hirakava, 34, que mora há quatro anos em Shizuoka.

Ele e um grupo de amigos estão se organizando para enviar doações de comida para a região afetada.



ABASTECIMENTO

Segundo Hirakava, apesar da maior parte da comunidade brasileira estar na região central do país e não ter sido afetada diretamente pela tragédia, muitos estão com medo novos terremotos.

Esse temor é baseado na ocorrência de ao menos 125 sismos ontem no Japão -possíveis réplicas do terremoto de anteontem.

Eles provocaram uma corrida da população aos supermercados em busca de água e comida para estocar.

"Hoje de manhã [ontem] fui ao supermercado para tentar comprar leite e comida e as prateleiras já estavam vazias", disse Hirakava.

Os terremotos de ontem tiveram intensidades entre 4,6 e 6,8 graus, segundo o Serviço Geológico dos EUA. Um dos mais fortes foi em Nagano (noroeste de Tóquio).

"Estou a 300 km de Nagano e o tremor foi forte aqui, balançou a casa", disse o brasileiro Koji Nikki, 62.

Segundo ele, seguindo recomendação das autoridades, todos os brasileiros montaram "kits terremoto", com lanterna, água, alimentos não perecíveis.

Os tremores também reavivam o velho temor japonês do terremoto Tokai, que historicamente devasta o centro do país a cada 150 anos.







MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES




O Governo brasileiro acompanha, com preocupação, os desdobramentos após o terremoto e o consequente tsunami que atingiu a costa do Japão na tarde do dia 11 de março.





11/03/2011 - O Governo brasileiro acompanha, com preocupação, os desdobramentos após o terremoto e o consequente tsunami que atingiu a costa do Japão às 14h46 (horário japonês) na tarde do dia 11 de março.



O Governo e o povo brasileiro manifestam sua solidariedade e mais sinceras condolências pelas perdas humanas causadas pelo abalo sísmico de mais de 8 pontos na escala Richter, um dos maiores tremores já registrados na história do Japão.



A Embaixada do Brasil no Japão e os Consulados Gerais em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu até o momento não têm notícia de mortos ou feridos brasileiros.



A comunidade brasileira no Japão é de 254 mil habitantes, sendo que a maior concentração de nacionais situa-se na região centro-sul do país, área menos atingida pelo terremoto.



A Embaixada do Brasil em Tóquio está trabalhando em regime de plantão 24 horas e solicita que pedidos de informação sejam dirigidos ao endereço eletrônico comunidade@brasemb.or.jp, já que há dificuldades de comunicação por telefone, especialmente em linhas de celular.



O Núcleo de Atendimento a Brasileiros (NAB), que está em contato com a rede consular no Japão, colocou linhas de atendimento à disposição do público: (61) 3411 6752/6753/8804 (de 8h às 20h) e (61) 3411 6456 (de 20h às 8h e finais de semana). Consultas poderão ainda ser dirigidas ao endereço eletrônico dac@itamaraty.gov.br.



Embaixada do Japão no Brasil: http://www.br.emb-japan.go.jp/


Cruz Vermelha:  niceurl.com.br/frj6


TV NHK em ingles: http://www3.nhk.or.jp/nhkworld/index.html


Informações de pessoas no Japão: http://www.daijoubu.com.br/