quinta-feira, 22 de maio de 2014

Projeto ‘Cinesolar’

21/05/2014 16h05 - Atualizado em 21/05/2014 16h13

Projeto ‘Cinesolar’ leva cinema aos moradores de Capão Bonito

Estação móvel de projeção funciona com energia da luz natural.
Outras cidades da região também irão receber o projeto.


Do G1 Itapetininga e Região
Moradores de Capão Bonito (SP) tiveram a oportunidade de participar de uma sessão gratuita de cinema. A cidade que não tem uma sala de projeção recebeu o projeto 'Cinesolar'. Em uma tela montada na Paróquia São Paulo Apóstolo, adultos e crianças conferiram o longa-metragem brasileiro “Saneamento Básico – O Filme”, de Jorge Furtado.
Além de cinema, o projeto também trabalha a sustentabilidade já que toda a projeção usa a energia solar para funcionar. Em uma estação móvel, os organizadores têm percorrido o país. Ele já passou pela Bahia e por Brasília (DF). Agora chega ao estado de São Paulo. Além de Capão Bonito, 20 cidades vão receber o grupo, entre elas, Ribeirão Grande (SP) e Itapeva (SP).
De acordo com a coordenadora do projeto, Cynthia Alário, a ideia da unidade sustentável itinerante de cinema surgiu a partir da falta de salas de cinema no Brasil. “Hoje a gente tem um problema com a falta de salas de cinema. Não só de salas, mas equipamentos culturais no geral. Então, a ideia surgiu de trabalhar a proposta de acesso à produção cinematográfica brasileira e atrelar ao conceito da sustentabilidade. Assim surgiu o Cinesolar, que é uma estação móvel de arte, sustentabilidade e cinema”, comenta.
Além da energia solar, o estrutura itinerante também vem com os conceitos de preservação do meio ambiente. De acordo com outro participante da criação do projeto, Paulo Perez, a ideia que surgiu na Europa, mas logo ganhou a cara do Brasil. “A maior parte da estrutura foi construída a partir do reaproveitamento de objetos e peças descartadas em lixões e desmanches. Já a decoração do veículo foi feita por um artista plástico que usa uma técnica de grafitar as próprias plantas, usando elas como estêncil... isso para deixar com a cara do Brasil”, ressalta.
Além das sessões de cinema, o projeto também desenvolve oficina para confecção de instrumentos usando objetos reutilizáveis. De acordo com o músico Guilherme Folco, que também integra o grupo, o objetivo é realmente discutir a sustentabilidade. “Essa ideia, assim como a transformação de energia renováveis, é usar materiais recicláveis. Isso tudo falando da sustentabilidade”, diz.
Programação
Ribeirão Grande
Sessão de cinema com o CINESOLAR (atividade aberta ao público)
Quarta-feira (21), às 19h
Salão de Eventos (Rua Joaquim Vitorino de Proença, 75 – Centro)
Entrada gratuita
Cinesolar (Foto: Divulgação/Cinesolar)Cinesolar percorre cidades do interior paulista (Foto: Divulgação/Cinesolar)

A diferença de temperatura entre um prédio com telhado verde pode ser até 5°C menor do que um com cobertura de concreto.

Telhados verdes são uma boa alternativa para sustentabilidade do meio ambiente


Publicada em 21/05/2014 14:56:59
Foto: Ilustração
Colorir os centros urbanos de verde parece impossível, mas um projeto de arquitetura que utiliza plantas nas coberturas dos imóveis pode mudar essa realidade.
Os chamados telhados verdes são uma forma de trazer a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente para acasa ou apartamento.
Além de alegrarem o cenário predominantemente cinza das cidades, eles auxiliam na drenagem da água da chuva e proporcionam isolamento acústico e térmico.
Veja também:

Os telhados vivos, como também são chamados, podem ser jardins em edifícios com telhado plano ou podem ser uma cobertura de gramíneas em telhados com inclinação.
A grande vantagem é o isolamento acústico e térmico. Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a diferença de temperatura entre um prédio com telhado verde pode ser até 5°C menor do que um com cobertura de concreto.
Além disso, nos edifícios com esse cuidado sustentável, a umidade relativa do ar é cerca de 15% maior.
A drenagem da água das chuvas também é feita por esse jardim no alto das residências, assim como a absorção de poeira e poluição. Com isso, reduz-se a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto.
Nesse jardim, pode-se plantar pequenas hortas, com alface, brócolis e olerícolas em geral além de se colocar vasos e flores.
“É uma maneira de trabalhar uma questão ambiental, com uma visão não tão urbana, além de retomar o contato com a natureza”, explica o engenheiro agrônomo da empresa curitibana Esalgarden, Gustavo Milak.
Instalação
Para quem quer optar por esse projeto, é necessário muito estudo. Para casas e edifícios já construídos, a ajuda de um engenheiro é essencial, já que deve ser observada a capacidade da laje de suportar a estrutura.
“Hoje o que muitos fazem é trocar o telhado por uma laje para produzir hortas e ter um jardim, mas é importante verificar quanto a estrutura comporta de peso, para evitar rachaduras na casa”, destaca o engenheiro agrônomo.
Com o ok em mãos de um engenheiro em mãos, o proprietário precisa seguir algumas dicas. Para locais com laje, ela deve ser impermeabilizada, para impedir vazamentos e infiltrações.