sábado, 12 de maio de 2012

Quando a bicicleta é levada a sério


Em Londres, ciclistas têm preferência no trânsito urbano. Meta do Rio, cidade da Rio+20 e dos jogos de 2016, é ser 'capital' da bicicleta


Luís Bulcão, de Londres


Rio+20

Bicicletas ganham as ruas de Londres

Ciclistas se multiplicam em Londres em pressionam por mudanças no trânsito da cidade




Roupas de cores vibrantes e capacete: cresce o movimento de bicicletas nas ruas de Londres - Luís Bulcão

Estima-se que una média de 30 mil pessoas usem as cerca de 8 mil bicicletas espalhadas pela cidade. Na última sexta-feira, 4 de maio, um aplicativo para celular usado para localizar as "bicicletas do Boris" mostrava 564 pontos na cidade onde os ciclistas poderiam coletar ou depositar as bikes

Olhar para Londres é um bom exercício para quem projeta o futuro do Rio de Janeiro – e, pelo menos no quesito ordenamento de trânsito, para todas as cidades brasileiras. No caso das duas sedes dos próximos Jogos Olímpicos, há um abismo de diferenças. E uma das conclusões é de que a cidade de 2016 tem muito o que pedalar para se aproximar dos ingleses quando o assunto é o uso da bicicleta como transporte cotidiano. A meta da prefeitura do Rio é chegar a 2016 como “capital da bicicleta”, com 450 quilômetros de ciclovias e 1.000 bicicletários pela cidade. Mas a julgar pelo tratamento dado a quem se arrisca para se deslocar sem poluir nem colaborar para os congestionamentos diários, será preciso mais que isso.

Como cidade da Rio+20, o Rio deveria ser um exemplo nacional. Mas a cultura vigente quando o assunto é a bicicleta ficou evidente na semana passada, com a apreensão do modelo elétrico usado pelo ciclista Marcelo Toscano Bianco, multado em 1.723,86 reais por agentes de uma blitz da Lei Seca, por estar sem capacete e não ter habilitação. O que os fiscais exigiam, no entanto, não existia: só na última segunda-feira o uso da bicicleta elétrica foi regulamentado na cidade.


Há uma frota crescente de bicicletas no trânsito do Rio, mas o uso desse tipo de veículo como modal complementar ao transporte de massa – ajudando a população a chegar a estações de trem e metrô para ir e voltar do trabalho, por exemplo – é limitadíssimo. Em parte porque os sistemas de trilhos também são deficientes, e não atendem grande parte da cidade. Quem opta pela bicicleta tem duas opções: a malha cicloviária, de cerca de 270 quilômetros, mas concentrada na parte turística da cidade, ou dividir espaço com carros, caminhões e ônibus, sem a ajuda da grande maioria dos motoristas, que consideram a bicicleta um corpo estranho no asfalto.

Londres vive o processo contrário: o crescimento das bicicletas é tão expressivo que obriga a adaptações no ordenamento do tráfego de veículos automotores. A estimativa atual é de que 500 mil londrinos usem a bicicleta pelo menos uma vez por semana. A Pesquisa Nacional de Transporte (National Transport Survey) aponta para um crescimento de 110% no uso de bicicletas na capital nos últimos 10 anos. Para acomodar esse contingente, foram criadas vias especiais e códigos de conduta que beneficiam e protegem o ciclista, o que estimula a opção pelo pedal. Londres quer seguir o exemplo exemplo de Amsterdã, na Holanda, onde as bicicletas são tão tradicionais quanto as flores, os canais e os cafés, e já está apinhada de "estacionamentos" reservados próximos às estações de trem e metrô, ou improvisados na maioria dos postes e grades da cidade. 

A diferença londrina é que muitas vezes as vias não são delimitadas e as bicicletas trafegam nas ruas, junto com os carros, ônibus e caminhões. Nos cruzamentos mais movimentados, dezenas delas se agrupam em frente aos carros. Tanto que Transport For London (TFL) já pintou recuos no asfalto e fez modificações em 500 cruzamentos considerados perigosos. Agora, quando o sinal abre, as bicicletas largam primeiro. 

Um indicativo do fenômeno é o aumento nas vendas. O mercado de bicicletas passou de 348 milhões de libras para 698 milhões em 10 anos, segundo o relatório de consumo ético do Co-operative Bank. Apesar da crise econômica mundial, o crescimento do setor foi de 4.96% em apenas um ano, de 2009 para 2010. Até mesmo empresas já se deram conta do bem que uma boa pedalada pode fazer aos empregados e incentivam o uso da bicicleta como transporte.

Anna Berlyn, 32 anos, fala de como sua vida mudou com a bicicleta, enquanto a estaciona em frente à estação de metrô de Liverpool Street. Mesmo não sendo a opção mais rápida, Anna trocou as viagens de metrô por pedaladas de 45 minutos de ida e volta do trabalho em nome de uma rotina mais saudável. "Hoje, é uma hora do dia que tiro para meditar. Vou olhando a paisagem e as pessoas. Nessa época do ano, por exemplo, é muito bonito. Adoro o cheiro da primavera", afirma a produtora de teatro. A maioria dos dias não traz tanta inspiração, com a predominância de chuva e do frio. Mas ela garante que o clima característico de Londres não intimida mais. "Até gosto da chuva. É uma questão de adaptação", diz.


Prefeito ciclista – Um dos maiores incentivadores do uso da bicicleta em Londres foi o prefeito da cidade, Boris Johnson. Desde que assumiu a prefeitura, ele estimulou a prática pedalando rumo ao trabalho e se deixando fotografar no caminho. Deu certo. E o resultou em um programa de 119,8 milhões de libras para a implementação de um programa inspirado nas Vélibs, as bicicletas que tomaram conta de Paris. A versão londrina, lançada em julho de 2010, se espalhou rapidamente e as bicicletas que carregam a propaganda do banco Barclays, que patrocina parte do esquema, logo ficaram conhecidas como "as bicicletas de Boris". Estima-se que una média de 30 mil pessoas usem as cerca de 8 mil bicicletas espalhadas pela cidade. Na última sexta-feira, 4 de maio, um aplicativo para celular usado para localizar as "bicicletas do Boris" mostrava 564 pontos na cidade onde os ciclistas poderiam coletar ou depositar as bikes. 


O aluguel de um pound pela adesão e meia hora de uso gratuito parece ter dado certo com os moradores e, em dezembro de 2010, o esquema passou a permitir que as bicicletas fossem alugadas sem a necessidade de matrícula prévia. Agora qualquer um pode alugar uma "Boris" apenas com um cartão de crédito ou débito válido. O sistema parisiense também inspirou o Bike Rio, ou as “laranjinhas” que turistas e cariocas passaram a usar, com possibilidade de usar a primeira hora sem custo, no caso dos matriculados que arcam com a mensalidade de 10 reais.

O ponto de virada, em cidades como Londres, Paris e Amsterdã, é que a bicicleta saiu do plano da exceção. Os ciclistas de Londres são politicamente ativos. Conectados via blogs, apps e redes sociais, eles se mobilizam rapidamente para terem suas demandas atendidas. Em uma demonstração de força, ocorrida no dia 27, uma centena de ciclistas carregando balões cor-de-rosa no guidão e nos capacetes trancou o cruzamento mais movimentado do centro comercial de Londres. O trânsito de veículos e de pedestres ficou parado por cerca de dez minutos em Oxford Circus até que a polícia fizesse os manifestantes seguirem adiante pela Regent Street em direção a Piccadilly Circus. 

O time dos ciclistas militantes já conseguiu mais de 30 mil assinaturas para pedir que o país adote políticas semelhantes às da Holanda, onde aproximadamente 15% das jornadas são feitas de bicicleta, contra apenas 2% no Reino Unido. 

Até abril, cinco ciclistas morreram em acidentes em Londres em 2012. No ano passado, as mortes chegaram a 16 e, em 2010, houve 10 fatalidades. Os números na década variam de 21 mortes em 2005 para oito mortes registradas em 2004. São índices pouco comparáveis com os do Brasil, que teve 40.610 mortes no trânsito em 2010, enquanto o Reino Unido teve 1.850 no mesmo ano, mas que mesmo assim causam indignação no país.

"Eu vivo em Londres há anos e escolhi a bicicleta como estilo de vida. É triste ver que pessoas estão morrendo por causa disso", protesta a búlgara Maria Peytcheva, 30 anos, que participava da mobilização em Oxford Circus. Mesmo sob os riscos, elas, grandes, pequeninas, de corrida, de trilhas, com ou sem cestinha na frente, já fazem parte do perfil da cidade. 

Artista cria ponte com 8 mil garrafas plásticas sobre açude na Paraíba


12/05/2012 17h39- Atualizado em 12/05/2012 17h40

http://g1.globo.com/paraiba/noticia/2012/05/artista-cria-ponte-com-8-mil-garrafas-plasticas-sobre-acude-na-paraiba.html

Estrutura é montada no Açude Velho, em Campina, neste fim de semana.
Objetivo é conscientizar moradores para riscos da poluição do ambiente.

Do G1 PB

Ponte de garrafas pet é montada no Açude Velho, em Campina Grande (PB) (Foto: Denise)

Expectativa é de que travessia seja aberta à população no domingo (13) (Foto: Denise Delmiro/TV Paraíba)

Um artista plástico monta neste fim de semana, em Campina Grande, uma ponte de 150 metros de comprimento, composta por oito mil garrafas plásticas e outros materiais reciclados retirados do lixo. A estrutura começou a ser instalada na sexta-feira (11) no principal cartão postal da cidade, o Açude Velho, construído há mais de 180 anos. A previsão é de que o trabalho seja concluído no domingo (13) para que os moradores e visitantes da cidade possam participar da aventura.

Ponte de 150 metros de comprimento está em fase de finalização (Foto: Flávio Roberto/TV Paraíba)

Ponte de 150 metros de comprimento está em fase de
finalização (Foto: Flávio Roberto/TV Paraíba)

As travessias serão acompanhadas por uma equipe do Corpo de Bombeiros, que ficará até o dia 20 de maio na passarela dando apoio com coletes salva-vidas e monitorando as visitas. A passarela liga duas margens do Açude Velho, do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) à Casa da Cidadania, na Avenida Doutor Severino Cruz.
A iniciativa tem apoio de voluntários e é coordenada pelo artista plástico Jarrier Alves, que nasceu em Brasília, mas mora na capital paraibana, João Pessoa. Segundo ele, o projeto é uma intervenção artística de cunho ecológico.
O objetivo é chamar atenção da população e das autoridades para o problema da poluição do meio ambiente e a necessidade de revitalização do Açude Velho.
Segundo o artista, a instalação da ponte teve a consultoria do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e apoio da prefeitura de Campina Grande. Para ser viabilizado, o projeto foi financiado no valor de R$ 40 mil pelo Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos (FIC), um programa do governo estadual.

Workshop sobre Mudanças Climáticas e Problemas Fitossanitários


http://agencia.fapesp.br/15557

08/05/2012
Agência FAPESP – A Embrapa Meio Ambiente realizará, nos dias 12 a 14 de junho, um workshop sobre Mudanças Climáticas e Problemas Fitossanitários.
O objetivo do encontro é discutir os impactos das mudanças climáticas sobre a produção agrícola, considerando os efeitos da temperatura, aumento da concentração de dióxido de carbono do ar, radiação UV-B e a distribuição geográfica e temporal.
Voltado para pesquisadores, estudantes, profissionais interessados e agricultores, a programação do evento será composta por palestras e apresentações de resultados de pesquisas realizadas na área no Brasil.
No último dia do workshop, os participantes terão a oportunidade de conhecer um experimento inédito no país, denominado “Free Air Carbon Dioxide Enrichment” (Face), que está avaliando os efeitos do aumento da concentração do dióxido de carbono atmosférico sobre plantas de café e a ocorrência de pragas, doenças e plantas daninhas.
O experimento abrange uma área de 6,5 hectares plantados, há dois anos, com café da variedade Catuai Vermelho – IAC144, onde foram montados 12 anéis com 10m de diâmetro, numa distância de 70m entre cada um, sendo 6 deles com injeção de CO2 e seis, sem CO2 adicional.
Dentro dos anéis foram plantadas, há um ano, a mesma variedade de café intercalada com outra, a Obatã. A injeção de CO2 teve início em 25 de agosto de 2011 e, de acordo com os pesquisadores envolvidos no projeto, os primeiros resultados já estão começando a ser gerados.
O evento será realizado no auditório Paulo Choji Kitamura da Embrapa Meio Ambiente, localizada na Rod. Campinas Mogi-Mirim, km 127,5, em Jaguariúna – SP.
Mais informações e inscrições: www.cnpma.embrapa.br/climapest/workshop.html

USP participará de projeto internacional sobre reúso de água


Poli coordenará projeto da União Europeia que busca identificar novas ferramentas que estimulem o reúso de água no mundo (DAE)

http://agencia.fapesp.br/15545

07/05/2012
Agência FAPESP – A Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) coordenará a vertente brasileira do projeto Coroado, financiado pela União Europeia para estimular a descoberta e disseminação de novos métodos e ferramentas que estimulem a aplicação de tecnologias de reúso de água no mundo.
O projeto deverá utilizar como laboratórios para seus experimentos a região Metropolitana de São Paulo, a Bacia do Rio Copiapó (Chile), a Bacia do Rio Bravo e Rio Grande (México) e a Bacia do Rio Suquía (Argentina).
As regiões escolhidas são estratégicas do ponto de vista do consumo – um aspecto importante sob o prisma da condição atual de preservação dos recursos hídricos, vulneráveis a secas, infraestrutura precária, desperdício, aumento de demanda e mananciais degradados ou inacessíveis. De acordo com os especialistas, caso o consumo continue no ritmo atual, até 2025 mais da metade das nações do planeta sofrerá com a escassez de água.
A Poli-USP divulgou que o projeto tem um custo superior a 4,5 milhões de euros e terá quatro anos de duração. Os estudos deverão avaliar as diversas tecnologias de reúso e reciclagem da água, em contraste com tecnologias e capacidade locais; custos e benefícios relativos à prática do reúso; soluções eficientes e economicamente viáveis para o fornecimento de água e para o combate da degradação de ecossistemas e reservas de água.
O primeiro evento internacional do projeto será realizado entre os dias 7 e 10 de maio, no Hotel Bourbon, em São Paulo. Trata-se de um encontro de trabalho com representantes das 13 universidades participantes do projeto, nove europeias e quatro sul-americanas. Haverá, ainda, um dia aberto para empresários e outros convidados participarem das discussões.
O objetivo é que o relatório final, com os resultados do projeto, possa servir como base para que a União Europeia canalize investimentos em locais com grande potencial de aplicação de tecnologias de reúso.

O que não é sustentabilidade


http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5763275-EI18978,00.html

09 de maio de 2012 • 12h15


A palavra sustentabilidade, por seu uso constante e descuidado, está ficando muito desgastada. Agora todos são sustentáveis: empresas, organizações sociais de todos os tipos, faculdades, hospitais, escolas e até times de futebol. Vamos jogar um pouco de luz nesse debate tentando esclarecer o que não é sustentável.

Fazer negócios como sempre fizemos (business as usual) com certeza não é sustentável. Não significa, de modo algum, afirmar que tudo que fizemos até agora está errado; significa, sim, afirmar, que nem tudo que foi feito no passado e que deu certo, continua válido hoje e para o futuro.

Para que uma atividade seja considerada sustentável ela deve atender três requisitos: ser economicamente viável, ambientalmente equilibrada e socialmente justa. Vamos analisar o pilar econômico, que é aquele que todos, supostamente, compreendem.

Se fizermos uma lista das dez principais incorporadoras do mercado imobiliário da década atual e compararmos com a mesma lista de 20 anos atrás, poucos serão os nomes que estão nas duas listas. Se estendermos o nosso período de análise para 40 anos, que é um período muito curto quando se fala em sustentabilidade econômica, é possível que essa lista se limite a uma ou duas empresas.

Sendo mais claro: a perenidade é uma consequência lógica do pilar econômico da sustentabilidade, empresas que operam apenas olhando resultados de curto prazo, não são sustentáveis sob o ponto de vista econômico, porque, provavelmente, terão vida curta. E aqui vale uma reflexão: se a expectativa de vida de um brasileiro ao nascer é de 73 anos, em média, não vejo razão para que uma empresa tenha uma expectativa de vida menor, ao contrário, haja vista que as empresas existem, ou melhor, deveriam existir para atender à sociedade, deveriam viver, no mínimo, para atender várias gerações. Sendo um pouco mais claro, acredito que uma empresa que não tem planos para se perenizar (operar por centenas de anos), não pode ser chamada de sustentável. A sustentabilidade leva à perenidade. A visão de curto prazo impede a sustentabilidade.

A preocupação com redução de custos sempre esteve na pauta de qualquer gerente minimamente competente, portanto, afirmar que uma empresa é sustentável porque tem um programa de ecoeficiência é, no mínimo, inadequado. O termo ecoeficiência se popularizou recentemente, mas economizar nas contas de água e energia elétrica, ou simplesmente não desperdiçar insumos e produtos, é apenas boa gestão.
Outra falácia é a que diz respeito ao cumprimento de leis e normas. Esse cumprimento é obrigação de todas as empresas que operam na legalidade. É verdade que cumprir esse mínimo não é uma prática universal, quando se examina todo o conjunto das empresas que operam no setor da construção civil. O grau de informalidade no nosso setor é muito significativo. Não temos dados precisos para informar quantos metros quadrados de residências, escritórios e espaços comerciais estão sendo construídos, ou reformados, este ano no nosso País, mas posso afirmar, com pequena chance de errar, que mais da metade deve estar sendo construída com algum grau de informalidade. Não há nenhuma sustentabilidade nesse fato.

Cumprir a legislação e as normas técnicas também sempre foi obrigatório, portanto, fazê-lo não caracteriza uma ação sustentável. A legislação que inova, impondo novos critérios que gerarão economias importantes de insumos e materiais pode ser adjetivada como sustentável, mas a legislação tradicional, que já esta estabelecida há muito tempo, não pode ser adjetivada como tal. O nosso setor é conservador, e não há nada de intrinsicamente errado nisso. O problema é que só conseguiremos avanços importantes na rota da sustentabilidade por meio da inovação.

Concluindo este pequeno artigo, quero destacar o seguinte conceito: melhorias contínuas em produtos e processos são ótimas e muito bem vindas; economias de toda sorte são importantes, o bolso e o planeta agradecem. Mas só rupturas importantes com a forma como fazemos negócios hoje é que permitirão a construção de uma sociedade que seja realmente sustentável para todos, ou seja, economicamente viável, ambientalmente equilibrada e socialmente justa.

Aron Zylberman é assessor da presidência da Cyrela Brazil Realty e membro da vice-presidência de Sustentabilidade do Secovi-SP.