sábado, 9 de abril de 2011

2º Simpósio de Conservação do Solo e Água de 12 a 14 de abril, em Ourinhos-SP

2º Simpósio de Conservação do Solo e Água


8/4/2011

Autoria e fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13709/2-simposio-de-conservacao-do-solo-e-agua.htm

De 12/4/2011 a 14/4/2011



Faltam 3 dias para o início do evento. Duração: 3 dias



Agência FAPESP – Com o propósito de discutir os limites da ação humana e seus impactos no solo e na água, a Universidade Estadual Paulista realizará, entre 12 e 14 de abril, no campus de Ourinhos, o 2º Simpósio de Conservação do Solo e Água.



Sob o tema “Antropização versus resiliência”, o evento contará com mesas-redondas e conferências que abordarão a degradação do solo e recuperação de áreas degradadas, desastres naturais, drenagem, problemas ambientais urbanos e poluição da água, entre outros temas.



Os conteúdos práticos e suas aplicações para a conservação do solo e da água ficarão por conta dos minicursos.



Durante o simpósio haverá também uma atividade em campo na região de São Pedro do Turvo, no interior paulista. O objetivo desse trabalho, segundo a organização, é chamar a atenção para a necessidade de pesquisas e intervenções na reversão dos quadros de degradação ambiental.



O evento está voltado para alunos, professores e profissionais de geografia e áreas afins.



Mais informações e inscrições: www.ourinhos.unesp.br/simposiosolo




Antropização versus resiliência



O II Simpósio de Conservação do Solo e Água tem o propósito de discutir os limites da ação antrópica e seus impactos nesses recursos naturais.



As mesas e conferências abordarão temas como degradação do solo e recuperação de áreas degradadas, “desastres naturais”, drenagem, problemas ambientais urbanos, poluição da água, dentre outros.



Os minicursos trabalharão conteúdos práticos e suas aplicações, de modo a instrumentalizar os participantes para atuação na conservação do solo e da água.



O trabalho de campo em uma área de voçorocamento na região de São Pedro do Turvo/SP chamará a atenção para a necessidade pesquisas e intervenções na reversão destes quadros de degradação ambiental.





O público alvo são alunos do curso de Geografia e áreas afins, cursos técnicos, alunos e professores do ensino fundamental, médio e comunidade em geral.

Aos participantes, agentes transformadores e interessados nesta temática, desejamos um bom evento.







"Quando os homens não olham

para a natureza, julgam sempre

poder melhorá-la." John Ruskin (séc. XIX)



Córrego Monjolinho Município de Ourinhos - SP / Foto: Cortez (2010)



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Imagem de fundo:

Uma das etapas da canalização do córrego Monjolinho Município de Ourinhos - SP / Foto: Cortez (2010)



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Serão plantadas 50 mudas de árvores nativas para compensar a emissão de carbono gerada pelo evento



Programação


12 de abril de 2011



das 14h às 18h - CREDENCIAMENTO



das 14h às 18h - Minicursos 1 e 2



às 19h -Conferência de abertura

Prof. Dr. Antônio José Teixeira Guerra – UFRJ



O papel da geomorfologia na criação de um sistema de alerta a riscos de deslizamentos para o município de Petrópolis - RJ

Local: Teatro municipal de Ourinhos - Rua Nove de Julho, 496 Centro











13 de abril de 2011



das 14h às 18h - Minicursos 3 e 4



às 19h - Mesa: Solo, água, problemas ambientais rurais e urbanos: políticas públicas e técnicas de recuperação



Profs. Drs. João Osvaldo Rodrigues Nunes –FCT UNESP/Campus de Presidente Prudente e

Luiz César Ribas – FCA UNESP/Campus de Botucatu











14 de abril de 2011



das 7h30 às 14h - Trabalho de campo: área degradada por erosão hídrica em São Pedro do Turvo/SP



das 15h às 18h - Oficinas: aprenda a fazer detergente com óleo de cozinha e tinta de solo







Minicursos

1 - Análise morfométrica aplicada a estudos de estabilidade geológica / Profa. Dra. Marcilene dos Santos – UNESP/Campus Experimental de Ourinhos





2 - Indicadores de qualidade da água e sua aplicação / Biólogo Jakson José Ferreira e Bruna Camargo Soldera





3 - Amostragem de solo e interpretação de resultados de análise / Prof. Dr. Claudinei Paulo de Lima – FATEC





4 - Estratégias para conservação e recuperação ambiental: áreas especialmente protegidas / Geógrafo Luiz Sertório Teixeira – Fundação Florestal – Secretaria do Meio Ambiente







UNESP/CAMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

Av. Vitalina Marcusso, 1500 CEP 19.910-206 Ourinhos SP

Tel 14 3302-5700/5729 fax 14 3302-5702





Mudanças Climáticas será tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2011 (SNCT)

Mudanças Climáticas será tema da Semana Nacional de C&T

05/04/2011



Após incluir a questão da “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável” no debate social, na edição do ano passado, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2011 (SNCT) volta a destacar uma temática de relevância estratégica. O maior evento de divulgação científica do País abordará, neste ano, entre 17 e 23 de outubro, o tema “Mudanças Climáticas, desastres naturais e prevenção de risco”.



O Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela coordenação nacional da SNCT, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCT), escolheu o tema após receber várias sugestões e consultar instituições e entidades parceiras. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) participa ativamente da SNCT desde a sua primeira edição, em 2004.



A intenção é estimular a difusão dos conhecimentos e o debate sobre as estratégias e maneiras de se enfrentar o grande desafio planetário das mudanças climáticas e de prevenir riscos decorrentes de desastres naturais e de situações criadas pela ação humana.



A ideia é que sejam discutidos, em todo o País, nas instituições de ensino e pesquisa e em eventos públicos, os diversos aspectos e as evidências científicas sobre o impacto das atividades humanas no clima do Planeta e as medidas preventivas mais adequadas a serem adotadas em escala local e global.



Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a temática se justifica pela atualidade e pela importância da discussão. “Envolver a juventude, pensar o aquecimento global, os extremos climáticos que nós estamos vivendo, medidas de proteção, medidas de mitigação e uma cultura para que a sociedade comece a aprender a resistir, a sobreviver e a se preparar para essas alterações”, sustentou o ministro em palestra proferida no Fórum Nacional do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), em Palmas (TO).



Mercadante informou ainda que a SNCT também promoverá atividades em torno do lema “Química para um Mundo Melhor”. A iniciativa atende recomendação da Assembléia Geral das Nações Unidas, que declarou 2011 como o Ano Internacional da Química, com o objetivo de estimular todos os países a realizarem ações para aumentar a consciência coletiva sobre a importância da química e suas contribuições para o bem-estar da humanidade.



Instituições ligadas ao ensino e à pesquisa e demais interessados em participar do processo de divulgação podem obter informações por meio do portal do evento (http://semanact.mct.gov.br) e pelo email: semanact@mct.gov.br.



SNCT

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil desde 2004. Ela tem tido um êxito grande com uma participação crescente de pessoas, instituições de pesquisa e ensino e municípios. Em 2010, foram realizadas cerca de 14.000 atividades, em quase 500 municípios brasileiros.



Objetivo

A finalidade principal da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Pretende mostrar a importância da C&T para a vida de cada um e para o desenvolvimento do País. O evento possibilita ainda que a população brasileira conheça e discuta os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações.



Quem participa

Todas as pessoas interessadas podem participar das atividades da SNCT. Os promotores das atividades são: universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação; empresas públicas e privadas; meios de comunicação; órgãos governamentais; ONGs e outras entidades da sociedade civil.



Quem coordena

A coordenação nacional da SNCT é de responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para Inclusão Social. Em cada estado existem coordenações locais e a realização da Semana conta com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa e de entidades ligadas à C&T de cada região. Muitos estados e municípios já criaram suas Semanas Estaduais ou Municipais de C&T, articuladas com a SNCT.



Atividades

As atividades que acontecem durante a SNCT são variadas: tendas da ciência em praças públicas; feiras de ciência, concursos, gincanas, oficinas e palestras científicas; ida de cientistas às escolas; dias de portas abertas em instituições de pesquisa e ensino; jornadas de iniciação científica; distribuição de cartilhas, encartes, kits experimentais, jogos, livros e outros materiais educativos; exibição de filmes e vídeos científicos (Programa VerCiência); excursões científicas; programas em rádios e TVs; eventos que integram ciência, cultura e arte; etc.



Como participar

Qualquer pessoa pode participar dos eventos da SNCT; todos são gratuitos. No site nacional da SNCT, em sites estaduais ou em meios de comunicação de cada região, é possível encontrar informações sobre os eventos que acontecem na SNCT. O site nacional tem informação sobre as atividades e os contatos locais, além de notícias, artigos, vídeos e outros materiais. (Ascom MCT)





O Monitoramento de Queimadas em Tempo Quase-Real do INPE: BRA, ARG,BOL,PER, PRY, CUB,VEN, AFRICA




1. Por que o INPE monitora queimadas?

O INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, tem entre seus objetivos desenvolver tecnologias e aplicações com satélites artificiais e produtos relacionados ao tempo e clima, que sejam de utilidade para a sociedade. Monitorar queimadas com satélites, estimar e prever riscos de queima da vegetação e as emissões produzidas são atividades que se enquadram nestes objetivos.



2. Em qual contexto os dados de queimadas do INPE são úteis?

O monitoramento de queimadas em imagens de satélites é particularmente útil para regiões remotas sem meios intensivos de acompanhamento, condição esta que representa a situação geral do País. Para uma área com torres de observação guarnecidas continuamente e mantendo comunicação direta com brigadas de combate de fogo, os dados de satélite têm interesse marginal.



3. Que produtos este sistema de queimadas/incêndios do INPE oferece?

São centenas os produtos gerados e distribuídos diariamente, como p.ex.: coordenadas geográficas dos focos, alertas por e-mail de ocorrências em áreas de interesse especial, risco de fogo, estimativas de concentração de fumaça, etc. Veja a relação dos mais recomendados na página de apresentação geral.



Sugestão: inscreva-se para receber por e-mail os alertas de queimadas em Unidades de Conservação e os relatórios de queimadas, preenchendo o cadastro.

4. Os produtos de Queimadas do INPE têm algum custo?

Não, todos os dados e produtos são divulgados na internet pelo INPE sem custo para o usuário, cerca de três horas após sua geração; é claro que para o usuário há o custo do provedor de internet ou do uso da linha telefônica. Para usuários que necessitam dados com mais rapidez e confiabilidade, e produtos especialmente desenvolvidos, é feito contrato de fornecimento específico com custo a ser definido individualmente.



5. O INPE pode atuar junto a quem faz uma queimada?

Não. O INPE não tem atribuições para fiscalizar, controlar e combater o uso do fogo no País, e nem de punir os infratores. Dentro de suas atribuições o INPE procura gerar o maior número possível de dados relacionados ao uso do fogo na vegetação para que o governo e a sociedade se beneficiem das informações geradas.Veja nossa página de links para mais informações



6. O que o INPE faz com os dados de queimadas?

Os dados gerados são distribuídos de duas maneiras: para o público em geral, todos os dados e produtos ficam disponíveis para acesso livre na internet cerca de três horas após sua geração; para usuários especiais com necessidades operacionais, a distribuição é imediata à sua geração, mediante contrato específico – favor contatar queimadas@cptec.inpe.br



7. Quais satélites são usados e onde são recebidas e processadas as imagens?

São utilizados todos os satélites que possuem sensores óticos operando na faixa termal-média de 4um e que o INPE consegue receber. No presente (julho/2007), são processadas operacionalmente as imagens AVHRR dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17, NOAA-18 e NOAA-19, as imagens MODIS dos satélites polares NASA TERRA e AQUA, as imagens dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2. Cada satélite de órbita polar produz pelo menos um conjunto de imagens por dia, e os geoestacioários geram algumas imagens por hora, sendo que no total o INPE processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação. Ainda em 2007 espera-se iniciar a recepção das imagens AVHRR do novo satélite MetOp. As recepções são feitas nas estações de Cachoeira Paulista, SP (próximo à divisa com o RJ) e de Cuiabá, MT.



8. O que é o "satélite de referência"?

É o satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a série temporal ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de focos para mesmas regiões em períodos de interesse. De 1999 a 09/agosto/2007 foi utilizado o NOAA-12, e a partir de então o NOAA-15 (Para inúmeros estados a série existe desde 1992).

Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências espaciais e temporais dos focos. Ver por exemplo os mapas mensais e as anomalias de focos em:

http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/queimamensaltotal1.html

http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/queimamensaltotal1.html?id=an



9. Por que foram escolhidos como "satélites de referência" os satélites de órbita polar NOAA-12, e depois o NOAA-15?

- seu horário de passagem foi/é estável ao longo dos anos, no final da tarde, mantendo portanto o mesmo padrão de amostragem temporal, e praticamente isento de falsas detecções devido a reflexos do sol em superfícies terrestres;

- o horário de passagem NOAA-15 é praticamente o mesmo (10 minutos de diferença) do satélite de referência anterior usado, o NOAA-12 (que operou até 09/ago/2007), e série temporal pode ser mantida;

- o sensor dos dois satélites, o AVHRR, é basicamente o mesmo, e as diferenças de sensibilidade entre seus sensores foram compensadas de modo a manter contínuo o padrão de detecção;

- ao cessar suas atividades, o NOAA-15 será substituído por outro satélite da NOAA que terá aproximadamente o mesmo horário de imageamento e o mesmo tipo de sensor AVHRR, não havendo previsão de interrupção desta série de satélites operacionais ;

- outros satélites NOAA, ou modificam o horário da passagem com os anos (cerca de 30 minutos mais tarde a cada ano), ou não estão com o canal adequado para detecção de fogo no horário diurno;

- outros satélites de órbita polar, como o AQUA e o TERRA, não terão substitutos ao cessarem suas atividades.



10. Por que não são usados os satélites geoestacionários como "satélites de referência", uma vez que geram mais imagens por dia?

- O satélite geoestacionário europeu (MSG-02 atualmente), por ficar na longitude de zero graus, não cobre a parte oeste do Brasil e da América do Sul, e pelo ângulo acentuado de visada apresenta píxeis (elementos de resolução da imagem) distorcidos, com mais de 07 km de largura na região leste do Brasil.

- O satélite geoestacionário norte-americano (GOES-12 atualmente), muito bem localizado na latitude de 60 graus oeste, só passou a operar em modo regular para a América do Sul em 18/Maio/2010. Anteriormente, outros satélites GOES operaram em latitudes mais a oeste, com mais distorção dos píxeis (elementos de resolução da imagem), e de modo intermitente para a América do Sul. Além disso, com píxeis na melhor das condições tendo 4km por 4km, e a cerca de 30.000 km da superfície, as detecções são mais limitadas.



11. Que tamanho de queimada os satélites detectam?

Para os satélites de órbita polar (NOAAs a 800 km de distância, e TERRA e AQUA a 730 km), trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 25 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada.

Entretanto, como o elemento de resolução espacial (“píxel”) do satélite tem 1 km x 1 km ou mais, uma queimada de algumas dezenas de m2 será identificada como tendo pelo menos1 km2. Nas imagens dos satélites geoestacionários, onde o píxel tem 4km x 4km, esta pequena queimada passará a ser indicada por uma área de 16km2 ou mais. Assim, um foco de queima, que aqui é a mesma coisa que um píxel de queima, pode indicar tanto uma pequena queimada assim como várias pequenas queimadas ou uma muito grande no seu interior.

Ou seja, este sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada. Em casos com muitos píxeis de queima juntos, e com a presença de uma nuvem de fumaça grande, pode-se inferir que a queimada terá a dimensão dos píxeis de queima detectados.

A estimativa da área queimada é feita quinzenalmente por um outro sistema que está fase final de testes e que será incluído nestas páginas durante 2007.



12. Cada foco corresponde a uma Queimada?

A relação foco x queimada não é direta nas imagens de satélite. Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (píxel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 4 km. Neste píxel pode haver uma ou várias queimadas distintas que a indicação será de um único foco. E se uma queimada for muito extensa, ela será detectada em alguns píxeis vizinhos, ou seja, vários focos estarão associados a uma única grande queimada.

Ainda, é comum uma mesma queimada ser detectada por vários satélites. Portanto, os mapas e tabelas que apresentam todos os focos de todos os satélites sempre terão algumas repetições. Adicionalmente, em muitos casos, pela variação natural do tamanho dos píxeis entre os vários satélites, uma mesma queimada poderá ser indicada em locais com distância de alguns km conforme o satélite que a detectou.

Este sistema de Queimadas do INPE detecta a ocorrência de fogo, dado por si só extremamente importante e válido, e necessário para milhares de usuários deste sistema do INPE. Detalhes precisos do que está queimando e quanto queimou são informações impossíveis de se obter com os sensores atuais.

Por último, considerando o modo regular de detecção e utilizando-se um único satélite como referência pode-se constatar tendências espaciais e temporais nas ocorrências de fogo.



13. Quais queimadas não são detectadas? (Por que a queimada que eu vi não foi detectada?)

As seguintes condições impedem ou prejudicam muito a detecção das queimadas:



Frentes de fogo com menos de 30 m;

Fogo apenas no chão de uma floresta densa, sem afetar a copa das árvores;

Nuvens cobrindo a região (atenção - nuvens de fumaça não atrapalham!)

Queimada de pequena duração, ocorrendo entre as imagens disponíveis;

Fogo em uma encosta de montanha, enquanto que o satélite só observou o outro lado.

Imprecisão na localização do foco de queima, que no melhor caso é de cerca de 1 km, mas podendo chegar a 6 km.

14. Quando os dados de queimadas das imagens de satélites são atualizados?

Para os dados apresentados nestas páginas internet, a atualização ocorre nos seguintes horários: 04h30min, 10h30min, 13h30min, 16h30min, 19h30min, 21h30min e 23h30min (hora de Brasília).

Os emails de alerta informando focos detectados em áreas de monitoramento especial, como Unidades de Conservação, são enviados 6 vezes ao dia, ou em forma de resumo diário às 23h30min (hora de Brasília) conforme a definição de cada usuário. Os relatórios em formato pdf enviados por email contendo os produtos escolhidos por cada usuário são compostos e enviados durante a madrugada. Os mapas de risco de fogo são atualizados em torno da meia-noite e os mapas de concentração de fumaça são renovados de três em três horas. A imagem mostrando as nuvens é sempre a mais recente, com no máximo ½ hora de atraso.

Para os usuários especiais que mantêm convênio ou contrato com o INPE, as coordenadas dos focos detectados são liberadas para acesso ftp imediatamente após seu recebimento e processamento.



15. Qual o princípio físico da detecção de queimadas?

Um material em chamas emite energia principalmente na faixa termal-média de 3,7um a 4.1um do espectro ótico. Utilizam-se as imagens que tenham esta faixa característica e nelas selecionam-se os píxeis (elementos de resolução) com maior temperatura, em geral saturando o sensor. Para mais detalhes abra este documento.



16. Qual o algoritmo (método) usado para detectar uma queimada?

Cada tipo de sensor possui seu próprio algoritmo. Veja a descrição individual para o método AVHRR, método MODIS, e método Imager.



17. Qual o erro na localização dos focos de queimadas apresentados?

Trabalhos de validação indicam que o erro na média é ~400 m, com desvio padrão de ~3 km; cerca de 80% dos focos estão em um raio de 01 km das coordenadas indicadas.



18a. Como gerar dados para fazer comparações de queimadas ao longo dos meses e anos?

A primeira possibilidade para obter apenas as quantidades de focos, é por meio da opção “Tabelas e Gráficos”. Selecione o "satélite referência" para comparações ao longo dos anos. Se o interesse for o total de ocorrências, escolha "todos" (opção não válida para comparações temporais). Ver também a pergunta 18b a seguir.



18b. Como gerar dados para fazer comparações de queimadas ao longo dos meses e anos?

Além da primeira opção (pergunta 15a acima) existe a opção pelo “Banco de Dados de Queimadas”, que também permite ver os focos em um mapa e obter as coordenadas dos focos.



Entre na página internet do Banco de Dados de Queimadas, http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/

Nas opções da margem esquerda, nas duas primeiras janelinhas selecione o período de interesse. Não ultrapasse períodos de um ano.

Nas opções da margem esquerda, na terceira janelinha selecione "todos" para obter totais por estado, ou selecione apenas um estado para obter dados do município deste estado.

Nas opções da margem esquerda, na quarta janelinha selecione o "satélite referência" para comparações ao longo dos anos. Se o interesse for o total de ocorrências, escolha "todos" (opção não válida para comparações temporais).

Aperte o botão "Histograma" na linha cor salmão, um pouco abaixo, e aguarde a apresentação dos dados.

Para ver os focos do período selecionado, pressione o botão Consultar logo abaixo.

Para baixar os dados dos focos selecionados, use a opção "Exportar Focos" logo abaixo da moldura do mapa.

Consulte também o documento de ajuda neste link.

Este Banco de Dados também permite que vc baixe as coordenadas dos focos para uso em seu próprio sistema de informações geográficas, em planilhas Excel ou no padrão das imagens e mapas Google.



19. É possível transferir e usar em um SIG qualquer os focos detectados pelo INPE?

Sim, e sem nenhum custo. As coordenadas geográficas dos focos atuais e do passado, bem como dados adicionaisestão disponíveis em formato texto (ASCII), "shape" (.shp) padrão Google (.kmz), tanto para os focos em geral no “Banco de Dados de Queimadas” como para os detectados apenas nas Unidades de Conservação. Siga as instruções do item 15b logo acima.



20. Como ver os focos de queimadas diretamente no GoogleEarth?

Muito simples: é só entrar na nossa página específica GoogleEarth que faz esta visualização, e que também permite extrair as coordenadas geográficas dos focos no padrão .kml e .kmz.



21. Desde quando o INPE faz este trabalho de detecção de queimadas?

Este sistema vem evoluindo continuamente desde 1987. Ele foi particularmente aperfeiçoado a partir de 1998 mediante apoio do programa nacional Proarco no Ibama criado para controlar as queimadas e o desmatamento no arco do desmatamento da Amazônia com recursos do Ministério do Meio Ambiente. As principais modificações do sistema de queimadas do INPE estão indicadas na tabela deste link.



22. Quem paga este trabalho de monitorar queimadas? Quanto ele custa?

O custo é pago quase que integralmente com recursos do governo federal. Atualmente, a Ação Queimadas No. 2063 , do Plano PluriAnual 0503 do Ministério do Meio Ambiente, transfere cerca de R$ 1,1 milhão/ano ao INPE para a operação e aperfeiçoamento deste sistema, sendo ~R$ 0,9 milhão na categoria Custeio e ~R $0,2 milhão em Capital. Quase todo Custeio é gasto no pagamento de integrantes da equipe, que não são funcionários públicos; o valor de Capital é para compra de equipamentos de recepção e processamento de imagens dos satélites usados no monitoramento. O INPE contribui com cerca de duas vezes o valor da Ação quando considerados os funcionários de carreira, o uso de equipamentos como estações de recepção, supercomputador, equipes de suporte, pesquisadores, etc...



23. Quantas pessoas trabalham para gerar os produtos de queimadas?

A equipe fixa tem um pesquisador com nível de doutorado que a coordena. Os produtos de satélites geoestacionários, de risco de fogo, de área queimada, e do Banco de Dados, cada um tem um técnico com MSc dedicado. Um analista com MSc cuida das melhorias no programa de extração de focos nas imagens NOAA, e outro analista mantém as páginas internet. Uma analista e um técnico estão desenvolvendo e implementando a página de queimadas no novo sistema Sigma. Vários engneheiros, técnicos e operadores controlam as estações receptoras e os computadores de processamento. Para mais detalhes, veja a relação da equipe.



24. Como é obtido o Risco de Queima da vegetação? E as previsões deste risco?

O risco é calculado essencialmente pelo histórico da precipitação nos últimos 120 dias. Dados da temperatura máxima do ar e da umidade relativa do ar mínima, bem como o tipo de vegetação e a ocorrência de focos são também considerados. Veja a descrição detalhada do método no documento deste link, e também as modificações do risco que ocorreram no passado.



25. Como é calculada a concentração e a dispersão das emissões das queimadas?

As emissões são obtidas cruzando-se a ocorrência dos focos detectados por satélites com o tipo de vegetação. As concentrações e a dispersão são produzidas a partir das condições meteorológicas presentes e futuras, por meio do modelo CATT-BRAMS no CPTEC, conforme descrito no seguinte documento.



26. Qual a tecnologia de informática usada na apresentação dos focos e mapas nesta página?

Para a apresentação dos mapas foram inplementadas funções em Java utilizando o MapServer , que é um software de desenvolvimento, de código-fonte aberto, para a elaboração de aplicações espaciais na internet.



27. Qual a tecnologia de informática usada no BDQueimadas?

Os Bancos de Dados de Queimadas em Geral, das Unidades de Conservação e dos Municípios Críticos, é gerenciado pelo SGBD MySQL e sua consulta/visualização e´ feita usando a tecnologia TerraWeb/TerraLib desenvolvida pela Divisão de Processamento de Imagens do INPE, DPI.



28. Onde encontrar informações para um trabalho escolar sobre queimadas?

Além das inúmeras páginas com textos, figuras e dados deste sistema do INPE, consultar a página internet com mais de 400 links e centenas de fotos de satélites sobre este tema.



29. Existem publicações técnicas sobre este monitoramento de queimadas?

Dezenas de trabalhos envolvendo este sistema do INPE já foram publicados – consultar a seguinte página internet para a relação das publicações e seu acesso em formato pdf.



30. O que fazer para receber alertas de focos em uma área de meu interesse.

Basta que vc nos envie os limites desta área em arquivo digital tipo “shapefile” (.shp) explicando a razão da necessidade do monitoramento em um e-mail dirigido a queimadas@cptec.inpe.br



31. A quem recorrer para denunciar queimadas?

São várias as opções, como: Bombeiros, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, IBAMA, Prefeitura, e Instituto Florestal. Para maiores detalhes, consulte a seguinte página internet que preparamos.



32. Existe legislação referente a queimadas?

As queimadas são em princípio proibidas pelas legislações federal, estaduais e municipais, e para facilitar sua pesquisa preparamos a seguinte página com links de legislação sobre queimadas.



33. Por que se queima tanto?

No Brasil, assim como na América do Sul, a quase totalidade das queimadas é causada pelo Homem, por razões muito variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, balões de São João, disputas fundiárias, protestos sociais, e etc. Com mais de 300.000 queimadas e nuvens de fumaça cobrindo milhões de km2 detectadas anualmente através de satélites, o País ocupa o 5º lugar entre os países poluidores, e também devastando anualmente em média cerca de 15 mil km2/ano de florestas naturais.

José Bonifácio de Andrada e Silva, em ~1820, resumiu as razões para as nossas queimadas e desmatamentos: “ignorância, associada à preguiça e má fé”. Nos dias de hoje, em que todos sabem dos efeitos negativos das queimadas, temos apenas de inverter a ordem dos motivos para: má fé, associada à preguiça e ignorância.



34. Quais são os efeitos das queimadas?

No contexto local, as queimadas destroem a fauna e flora, empobrecem o solo, reduzem a penetração de água no subsolo, e em muitos casos causam mortes, acidentes e perda de propriedades. No âmbito regional, causam poluição atmosférica com prejuízos à saúde de milhões de pessoas e à aviação e transportes; elas também alteram, ou mesmo destroem ecossistemas. E do ponto de vista global, as queimadas são associadas com modificações da composição química da atmosfera, e mesmo do clima do planeta; neste último contexto, as maiores contribuições do Brasil provêem das queimadas. É também importante lembrar que as queimadas são parte integrante e necessária de alguns ecossistemas onde ocorrem naturalmente devido a raios, como no Cerrado, mas apenas umas duas vezes por década nas estações de transição, e não tão frequentemente e no período de estiagem como se constata. Veja nossa página de "links" para centenas de páginas Internet relacionadas a queimadas no Brasil.



35. As queimadas no Brasil estão aumentando ou diminuindo?

Nos últimos anos, 2004 foi o que apresentou maior número de queimadas, observando-se redução progressiva em 2005 e 2006. 2006 foi marcado pela redução do número de detecções feitas com satélites, principalmente devido à diminuição do desmatamento na Amazônia. Veja o gráfico que preparamos para melhor esclarecimento sobre este tema.



36. O que foi desenvolvido no passado e o que está sendo feito para o futuro neste sistema do INPE?

Este sistema de Queimadas vem evoluindo continuamente desde a década de 1980 em função da relevância ambiental do tema, e do avanço das tecnologias de satélites, geoprocessamento e informática. As principais etapas do passado estão relacionadas nesta tabela, e os planos futuros neste outro link.



37. Como fazer para referenciar o uso dos dados de queimadas do INPE?

Basta citar a página internet deste sistema, http://www.cptec.inpe.br/queimadas



38. Como posso ajudar o INPE neste trabalho para monitorar as queimadas?

De várias maneiras. Uma delas é nos informar quando vc confirmar no nosso sistema uma queimada que observou – ou então que não a encontrou na nossa base de dados – pois assim teremos condições de melhorar nosso método de monitoramento. Outra é mandando seu trabalho ou texto sobre queimadas para que o coloquemos na nossa página de recomendações e assim beneficiar outras pessoas preocupadas com esta prática lastimável que é o uso descontrolado e desnecessário do fogo na vegetação.





39. Por que houve redução de focos nas imagens, a partir de 09/Agosto/2007?

Em 09/agosto/2007, após 16 anos de operação contínua, foi desativado o satélite NOAA-12, cujas imagens no final da tarde usávamos para fazer as comparações dos números de queimadas entre anos diferentes.

A partir desta data passamos a usar o NOAA-15, cujo sensor AVHRR tem características diferentes das do NOAA-12, o que causou redução no número de detecções. Esta redução não está relacionada com qualquer variação real nas ocorrências de focos.

Estamos fazendo reprocessamento das imagens NOAA-15 desde

09/agosto para tornar compatíveis os dois conjuntos de dados. Até que esta etapa seja concluída, não faz sentido compararmos os dados NOAA-15 de 2007 com os anteriores do NOAA-12.

Adendo em 02/Outubro/2008.

A partir de 01/outubro/2008 houve alteração no modo de processamento automático das imagens AVHRR/NOAA-15 utilizadas na detecção operacional de queimadas feita pelo INPE.

Como consequência, desta data em diante o número de focos de queima de vegetação detectados por imagem aumentou significativamente, em pelo menos cerca de duas vezes com relação aos totais detectados anteriormente. Apesar de mais numerosas, todas as detecções de focos feitas nas imagens AVHRR/NOAA-15 continuam, em princípio, correspondendo a eventos reais.

Esta alteração em 01/outubro/2008 decorreu da necessidade de tornar os números de focos detectados nas imagens NOAA-15 compatíveis com a série das imagens do satélite de referência de queimadas anterior, o NOAA-12, quando da sua desativação em 09/agosto/2007 pela NOAA/USA após 16 anos de uso contínuo.

Devido a limitações nas antenas do satélite NOAA-15, suas imagens apresentavam (e apresentam) qualidade inferior às do NOAA-12. Neste contexto, o algoritmo de detecção automática de focos usado até 30/setembro/2008 com o NOAA-15 tinha filtros mais restritos para evitar que ruídos nas imagens fossem classificados como focos de queima. Como consequência, o algoritmo também desprezava muitos casos de focos reais, cuja característica era semelhante à dos ruídos.

Recentemente, foi concluído no INPE um aplicativo que permite a remoção das linhas com ruídos nas imagens, mediante intervenção visual e manual dos operadores do sistema de queimadas. Com esta atuação dos operadores, os filtros do algoritmo de detecção automática foram modificados para valores menos restritivos, com resultados de detecção equivalentes ao que havia com as imagens do NOAA-12 até 09/Agosto/2007.

O reprocessamento das imagens AVHRR/NOAA-15 para o período de 09/agosto/2007 a 30/Setembro/2008 foi iniciado no INPE, com o objetivo de melhorar a série temporal do "satélite de referência", que permite estudos e comparações da evolução do número de focos de queima de vegetação ao longo dos anos.

As alterações do reprocessamento serção informadas nas mesmas páginas internet onde já consta desde 09/agosto/2007 o aviso da limitação das imagens NOAA-15:

1) Tabelas e Gráficos Atuais, http://sigma.cptec.inpe.br/queimada/tabelas.inicial.logic?espacial=&satelite=todos&temporal=dia&pais=Brasil

2) Perguntas Frequentes (Verificar a no. 36), http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/perguntas.html





Página Internet de Queimadas do INPE abre com um mapa da América do Sul mostrando as queimadas detectadas em todas as imagens recebidas de vários satélites nos últimos dois dias. Os focos de queima são indicados pelas pequenas cruzes, e sua cor indica qual o satélite que fez a detecção. Os dados são atualizados a cada três horas, todos os dias do ano. O acesso a todas as informações é livre e não requer programas ou equipamentos adicionais em micros com Explorer 6.0 e FireFox 2.0 ou mais recentes.

Reunião do IPCC para Américas do Sul e Central acontece no INPE, em São José dos Campos - SP

Reunião do IPCC para Américas do Sul e Central acontece no INPE


08/04/2011

Autoria e fonte: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=2500



Pela primeira vez, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) promove reuniões regionais com pesquisadores que devem contribuir para a elaboração do seu quinto relatório de avaliação (AR5). Para discutir as questões relacionadas às Américas do Sul e Central, o encontro será entre os dias 11 e 13 de abril no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP).



Participam autores do Grupo de Trabalho 2 (WGII) do AR5, responsável por analisar os impactos, adaptações e vulnerabilidade às mudanças climáticas, e também pesquisadores não filiados ao IPCC, com o objetivo principal de discutir aspectos do processo de avaliação.



“Em muitos países ainda não há a tradição de realizar avaliações. Então alguns cientistas e profissionais destes países não tinham certeza de como efetivamente contribuir para a elaboração de seus capítulos. As reuniões regionais servem como uma orientação para garantir que toda a experiência e conhecimento destes autores sejam efetivamente aproveitados no AR5”, diz José Marengo, climatologista do INPE e membro do IPCC que coordena esta reunião.



Para Marengo, além de melhorar a qualidade das avaliações do IPCC, fóruns e reuniões regionais são importantes para reforçar os estudos voltados à adaptação e mitigação às mudanças climáticas e fomentar políticas e ações mais específicas para cada país ou região.



O acesso à reunião no INPE é restrito aos participantes, que representam os seguintes países: Costa Rica, Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Guatemala, Paraguai, México, Equador, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Venezuela, além de Espanha, Estados Unidos e Brasil.



O IPCC é o painel da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregado de avaliar a informação científica sobre os efeitos das mudanças climáticas, destacar seus impactos ambientais e socioeconômicos e traçar estratégias de mitigação. Para elaborar seu quinto relatório, que será publicado entre 2013 e 2014, o IPCC destacou 831 especialistas do mundo todo, sendo 25 representantes do Brasil. Destes, seis são do INPE.





Copa de 2014: Segurança, desenvolvimento turístico, meio ambiente e sustentabilidade


Ministros falarão sobre sustentabilidade ambiental para a Copa de 2014


07/04/2011 17:45








 
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vai realizar audiência pública com a presença dos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; dos Esportes, Orlando Silva; e da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante.



Os ministros vão expor os programas e projetos que estão em andamento nos suas pastas sobre a sustentabilidade da Copa do Mundo de Futebol de 2014. A audiência ainda não tem data marcada.



Efeito estufa

Também será discutido na audiência o Projeto de Lei 7421/10, do Senado, que estabelece a obrigatoriedade da neutralização das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da realização da Copa do Mundo no Brasil.



A proposta já foi aprovada na Comissão de Turismo e Desporto e está sendo analisada, no momento, na Comissão de Meio Ambiente. Nesta comissão, o PL recebeu parecer favorável da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), autora do requerimento para a realização da audiência. Ela considera importante "saber o que vem sendo desenvolvido pelos ministérios em relação à sustentabilidade ambiental da Copa de 2014”.



Íntegra da proposta:

PL-7421/2010

Da Redação/NA



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'





Governo garante que 70% das obras da Copa de 2014 começam este ano



07/04 às 15h17 - Atualizada em 07/04 às 15h18




autoria e fonte: http://www.jb.com.br/esportes/noticias/2011/04/07/governo-garante-que-70-das-obras-da-copa-de-2014-comecam-este-ano/


Jorge Wamburg

PublicidadeO Ministério do Esporte garantiu hoje (7) que 70% das obras para a Copa do Mundo de 2014 serão iniciadas ainda este ano, o que representa 85% do valor dos investimentos previstos para a competição em 54 projetos envolvendo mobilidade urbana, aeroportos, portos e estádios. O balanço foi apresentado hoje (7) pelo ministério aos participantes da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa, em Brasília.



Para debater e analisar o andamento das ações previstas no cronograma da Copa, o Comitê Gestor vai se reunir em Brasília, no dia 28, com os responsáveis pela organização do Mundial nas 12 cidades-sedes. Depois, a presidenta Dilma Roussef se reunirá com os governadores de estado e os prefeitos dessas cidades para discutir o andamento dos trabalhos.



O balanço da situação das obras foi apresentado pelo assessor especial do Ministério do Esporte Joel Benin. Ele disse que a organização da Copa entra agora no segundo ciclo do processo. “Nós tivemos um primeiro ciclo, já em andamento, que trata dos investimentos em mobilidade urbana, estádios, portos e aeroportos. Iniciaremos agora o segundo ciclo, que vai definir os projetos de segurança, desenvolvimento turístico, meio ambiente e sustentabilidade, além de outras áreas. E já estamos na fase de elaboração do terceiro ciclo, para começar ainda este ano ou no início do ano que vem, que é o da conclusão das obras”.



No primeiro ciclo, entre 2009 e 2010, foram definidos os projetos de infraestrutura da Matriz de Responsabilidades assinada pelo governo federal com estados e municípios: 12 estádios; 50 projetos de mobilidade urbana, 25 para construção, reforma, ampliação e modernização de 13 aeroportos e sete para portos. O segundo ciclo (2010/11) engloba os projetos de infraestrutura, de suporte e de serviços: segurança pública, infraestrutura turística, energia, saúde, sustentabilidade ambiental e promoção e comunicação do país. O terceiro ciclo (2011/2013) será de operação e ações específicas, envolvendo malha aérea, operação aeroportuária e portuária, transporte e mobilidade urbana, fornecimento de energia, saúde, prevenção e pronto-socorro e estruturas temporárias para a Copa.



Conforme o relatório do Comitê de Monitoramento da Copa de 2014, os investimentos programados no primeiro ciclo de planejamento somam R$ 23,8 bilhões, distribuídos por 94 projetos (50 de mobilidade urbana, 12 de estádios e entorno, sete de portos e 25 de aeroportos). Desse total, o Orçamento Federal arcará com R$ 11,1 bilhões, basicamente para investimento em mobilidade urbana, ficando o restante por conta dos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de recursos locais. Os investimentos federais serão em segurança, hotelaria, desenvolvimento turístico, sustentabilidade ambiental, telecomunicações e tecnologia da informação, energia e saúde.



Em relação aos 12 estádios que receberão os jogos da Copa, o balanço mostra que foram iniciadas as obras exigidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) em dez, com um custo estimado de R$ 5,3 bilhões do total de R$ 5,7 bilhões previstos para as 12 praças esportivas. Quanto à situação dos financiamentos do BNDES, até agora foram solicitados seis empréstimos, quatro foram contratados e dois já estão aprovados. O cronograma estabelece que 80% das obras devem estar concluídas até dezembro de 2012 e os 20% restantes até o primeiro semestre de 2013.



Em relação aos 50 projetos de mobilidade urbana, o cronograma das obras mostra que 32 (53% ou R$ 6,3 bilhões) tiveram o investimento reprogramado, apenas 17 (35% ou R$ 4,2 bilhões) foram considerados adequados, enquanto um (12% ou R$ 1,4 bilhão) está “em atenção”. Quanto aos financiamentos do BNDES, 15 projetos (31%, ou R$ 3,7 bilhões) ainda não estão contratados, 33 (62% ou R$ 7,4 bilhões) tiveram os contratos aprovados e dois (7% ou R$ 800 milhões) já receberam recursos.



No caso dos aeroportos, estão previstos investimentos de R$ 5, 561 bilhões e, de acordo com o Comitê de Monitoramento da Copa de 2014, foram iniciadas obras em quatro dos 13 terminais aéreos que serão reformados para o Mundial (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Guarulhos e Campinas).



Nos portos, o governo federal vai gastar 740,7 milhões. Por enquanto, apenas uma obra foi iniciada e as demais deverão começar em maio nos portos de Manaus, Salvador, Fortaleza (Mucuripe), Recife, Natal, Rio de Janeiro e Santos.






06/04/2011 20:25


Ministro prevê capacitação de 306 mil profissionais para Copa de 2014



Leonardo Prado



Pedro Novais: "Brasil poderá até perder a Copa no gramado, mas não na recepção aos turistas."O ministro do Turismo, Pedro Novais, afirmou na Câmara, nesta quarta-feira, que o Brasil vai capacitar 306 mil trabalhadores até 2014 para atuar no setor de turismo durante a Copa do Mundo. Ele afirmou que somente neste ano serão treinados 96 mil profissionais de turismo. O ministro participou de audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto para apresentar os planos do governo para o setor em 2011.



Ele apontou a capacitação profissional como uma das ações mais importantes nos preparativos para a Copa de 2014 e as Olímpiadas de 2016. O objetivo, segundo ele, é treinar principalmente os trabalhadores que atuará na recepção aos visitantes, como taxistas, recepcionistas e demais profissionais da hotelaria.



Investimentos

Dentre as prioridades da Pasta, a maior parte está relacionada aos eventos esportivos. Além da capacitação profissional, Novais relacionou a criação de infraestrutura e a melhoria e ampliação da rede hoteleira nas 12 cidades-sede da Copa e em outras 65 localidades consideradas como indutoras do turismo pelo ministério. Entre esses destinos, locais próximos a sedes dos jogos, estão Foz do Iguaçu (PR), Gramado (RS), Jericoacoara (CE) e Porto de Galinha (PE).



Apenas para os investimentos em hotelaria, o ministro ressaltou já ter conseguido uma linha de crédito de R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com ele, o setor poderá contar também com R$ 800 milhões dos bancos do Nordeste e da Amazônia, além de recursos dos fundos constitucionais do Norte e do Nordeste. “Também dispomos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), com recursos da ordem de R$ 250 milhões à disposição dos empresários do setor”, acrescentou.



Vistos

Estimativas citadas por Novais apontam que 73 milhões de turistas circularão pelo Brasil durante a Copa. Na opinião do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), esse número poderia ser bem maior com a flexibilização das exigências para a concessão de vistos a estrangeiros, principalmente norte-americanos, pelo menos durante os eventos. “Temos um déficit de R$ 10 bilhões na conta do turismo e precisamos resolver isso”, cobrou.



O deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE), autor de propostas de liberação de vistos para estrangeiros, explicou que defende essa ideia desde 2003. “Essa é a maneira de aumentar o número de turistas, mas sempre tivemos oposição ferrenha do Itamaraty”, afirmou. Para o parlamentar, a única forma de conseguir a aprovação da medida é por meio de apoio da presidente Dilma Rousseff.



Pedro Novais disse concordar com as posições desses deputados sobre os vistos. “Falarei sobre o assunto com a presidente; soube que ela queria assinar esse ato durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mas a burocracia diplomática impediu”, afirmou.



Capital

Otavio Leite também questionou o ministro sobre sua posição em relação à participação do capital estrangeiro em empresas de aviação brasileiras. Há propostas de que a cota de estrangeiros passe do limite atual de 20% para 49%. Na opinião de Leite, a medida aumentaria o número de voos para o Brasil e, consequentemente, o fluxo de turistas estrangeiros.





Carlos Cadoca informou que, diante da dificuldade de colocar o projeto em votação, incluiu o aumento da cota de estrangeiros na Medida Provisória 527/11. O ministro se comprometeu a conversar com o presidente da Câmara, Marco Maia, sobre a possibilidade de o texto ser colocado logo em votação.



*Matéria atualizada em 07/04.



Reportagem - Maria Neves

Edição – João Pitella Junior



A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'









Cada US$1 investido na construção de edificios sustentáveis retorna US$15 em 20 anos

Arquitetura Bioecológica




O Consumo e a Construção Civil


Conforme dados da Comunidade Européia, a enorme importância do impacto das atividades da construção civil no meio ambiente e, consequentemente, na qualidade de vida do indivíduo é claramente demonstrada:



•Na ocupação territorial e a conseqüente poluição urbana;

•Numa forte periculosidade das técnicas construtivas e dos materiais utilizados há algumas décadas na construção: milhares de produtos cada vez mais sintéticos a base de substâncias petroquímicas de reconhecida toxicidade que tornam o canteiro de obras uma instalação produtiva de alto risco.

•Num consumo descontrolado de recursos não renováveis, em particular petróleo e água (cerca de 50% dos recursos extraídos da natureza são destinados à indústria da construção civil).

•Num maciço consumo de energia de origem fóssil (cerca de 45% da energia produzida na Europa é utilizada no setor construtivo).

•Na produção de poluição atmosférica crescente e responsável pelos fenômenos de poluição global como o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio (cerca de 50% da poluição atmosférica é produzida na Europa pelo setor construtivo).

•Na produção maciça de escórias e refugos (cerca de 50% dos refugos produzidos anualmente em Europa provêm do setor construtivo, na Alemanha chega a 70%).

No Brasil, estes números não são muito diferentes.



A construção civil consome:



•40% dos recursos naturais e da energia produzida

•34% do consumo de água

•55% do consumo de madeira não certificada

•67% da massa total de resíduos sólidos urbanos e 50% do volume total de resíduos



Em face desses dados, torna-se evidente que as escolhas que cada dia a administração pública e o mercado da Construção Civil realizam por meio da atividade profissional de milhares de técnicos e operários tornam-se fundamentais. Estas escolhas exigem uma postura diferente de responsabilidade ética nos setores que determinam a qualidade do meio-ambiente.



Construir de maneira sustentável impõe a todos os envolvidos, do projetista ao usuário, do administrador público ao empresário, do produtor ao varejista, um forte empenho ético e um profissionalismo adequado.





Novas Obrigações Legais

Internacionais

Segundo a Diretiva Européia, todos os Estados se comprometem:



•A adotar metodologia que indique a eficiência energética dos edifícios.

•Com a adoção de requisitos mínimos revisados cada 5 anos.

•Edifícios novos > 1000m2:

•sistema de energia renovável

•calefação ou refrigeração central.

•Obrigatoriedade de apresentação de certificação energética dos edifícios para comercialização.

Em alguns paises, decretos regionais definem os parâmetros de ecoeficiência para novas obras e reformas, como:



•Máximo de consumo de água por instalação e o uso obrigatório de dispositivo economizador

•Limitação para a perda térmica das aberturas com vidro.

•Estabelece contribuição mínima de energia solar para aquecimento de água.

•Isolamento acústico mínimo 48 dB para as paredes.

•Criação de um sistema de pontos com referencia a uso de pré-fabricados, reciclagem, reuso de água, energias renováveis, ventilação natural, sendo que todas as obras devem atingir um mínimo de pontos.

Nacionais



A Resolução nº. 307, de 05/07/2002 CONAMA tornou obrigatória em todos os municípios do País a implantação de Planos Integrados de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e determinou, também, aos geradores, adoção de medidas que minimizem a quantidade gerada, sua reutilização ou reciclagem e, quando inviável, que os resíduos sejam reservados, segregados, para posterior utilização.



Em 2004, foram publicadas as Normas

NBR:15112 a 15116 para regulamentação da gestão de Resíduos sólidos.



No estado de São Paulo, através da

Lei Estadual 12.300/2006 foi estabelecida a Política Estadual de Resíduos Sólidos que define

as responsabilidades e os procedimentos para incentivar e controlar o reaproveitamento de resíduos da construção de maneira a promover a redução de consumo dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente, além da geração de empregos e da promoção da consciência ambiental.



Em algumas cidades brasileiras já é obrigatório a preparação para futura instalação

ou mesmo o uso de energia solar para aquecimento de água e em outras esta previsto um beneficio fiscal para sua utilização.



A Valorização do Edifício Bioecológico

Segundo estudos desenvolvidos pelo Green Building Council, realizado com os edifícios certificados, vários são os benefícios econômicos obtidos com os edifícios sustentáveis:

. Os ocupantes de escritórios em edifícios verdes têm grande diferencial de qualidade de vida e saúde e se tornam de 2 a 16% mais produtivos.



. As vendas em locais com iluminação natural são até 40% maiores que os locais fechados. (Source: California Board for Energy Efficiency Third Party Program).



. Estudantes de escolas que priorizam a iluminação natural foram 20% mais rápidos em provas de matemática e 26% em testes de leitura. (According to a Heschong Mahone Group study, “Day lighting in Schools,” conducted on behalf of the CA Board for Energy Efficiency).



. Cada US$1 investido na construção de edificios sustentáveis retorna US$15 em 20 anos:

74% – Saude e produtividade dos ocupantes

14% - Operação e manutenção

09% - Energia

02% - Emissões

01% - Água

. Um investimento de 2% no projeto, em média, resulta em economia de até 20% no custo total da construção. (Fonte: The Costs and Financial Benefits of Green Buildings: A Report to California's Sustainable Building Task Force, October 2003)



A Percepção do Mercado

Além do evidente aumento dos custos dos insumos necessários para a construção e para a utilização dos edifícios, devido à redução acelerada de nossas reservas e do uso indiscriminado de recursos não renováveis, os benefícios serão evidentes para aqueles que estiverem adaptados às novas necessidades do mercado.



O mercado europeu já se comprometeu a obter significativas reduções de consumo através de

Licitações sustentáveis para contratos públicos ecológicos, financiamento e



pesquisa para renovações nas construções antigas e i

ncentivo a educação ambiental.





O Mercado no Brasil

Já é grande o interesse do mercado no tema da sustentabilidade com participação de importantes empresas pioneiras.





Construtoras

Existe um crescimento do numero de lançamentos de condomínios e empreendimentos residenciais de baixo impacto ou eco-amigáveis, com grandes áreas preservadas atingindo índices de 70% até 95% da área do empreendimento, reflorestamentos, captação e reuso de água e uso de energias renováveis.





Fornecedores

Varias empresas buscam produzir equipamentos que consomem menos água ou energia. Muitas outras desenvolvem e oferecem produtos de aplicação flexível, capacidade de reaproveitamento ou reutilização.





Indústrias

Obras industriais já apontam com reformas para redução de consumo de água e de energia nas instalações prediais, além de novas unidades com previsão para utilização de dispositivos e equipamentos para economia de água, iluminação inteligente, captação de água e uso de materiais de produção regional.





Mercado Financeiro

No sistema financeiro já existem linhas de financiamento especiais para produção e comercialização de equipamentos de aquecimento solar.



Desde 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA – ISE, faz a

avaliação de empresas para fins de investimentos, levando em conta tanto aspectos financeiros tradicionais quanto a performance ambiental e social das empresas. Tal qual o Índice da Dow Jones DJSI, reflete o reconhecimento do potencial financeiro relativo às questões de sustentabilidade nas grandes empresas.



De modo semelhante ao esforço desenvolvido por grandes empresas para ingressarem e permanecerem na relação daquele índice americano, muitas empresas neste momento desenvolvem esforço equivalente para configurar no ISE.



Grandes empresas do mercado brasileiro já buscam a certificação de seus edifícios e suas instalações para participarem do DJSI e este movimento deve se acentuar para a participação do ISE que, na sua revisão anual, inclui o percentual de unidades que possuem programa de ecoeficiência em suas instalações e as metas de redução de consumo de recursos com água, energia, papeis e combustíveis fósseis como questões na avaliação das empresas participantes.









A Arquitetura Bioecológica - o modelo de Construção Civil com responsabilidade ambiental - segue 10 princípios básicos:



1. Minimizar o impacto ambiental das construções.

2. Promover comunidades sustentáveis.



3. Promover a saúde e o bem-estar do homem.



4. Priorizar a longevidade da construção, durabilidade e adaptabilidade.



5. Utilizar materiais de baixo impacto ambiental.



6. Promover a conservação e uso racional da água.



7. Promover a eficiência energética, o uso racional de energia e as fontes de energia renovável.



8. Minimizar a produção de resíduos e promover a reciclagem.



9. Não utilizar produtos tóxicos. Usar preferencialmente ecoprodutos.



10. Promover a educação ambiental, o consumo consciente e a preservação da cultura