domingo, 8 de setembro de 2013

"Salário Bonsai" Proposta da PMSP no SINP desvaloriza e desrespeita os engenheiros, arquitetos e geólogos experientes!


Inacreditável! Depois de 10 anos sem aumento, Haddad reduz nossos vencimentos!
"Salário Bonsai"

Não deram ainda os 8,5 SM e para piorar, o padrão de vencimentos, digo, subsídios, apresentado pelo governo municipal aos técnicos, a partir do S5 a S13 (final de carreira), reduz os atuais vencimentos de 9 a 30%!!!
"Para os "generais" próximos da aposentadoria, S13 como eu, reduz em R$2.600,00, com uma baixa desonrosa!"
 urubu kamikaze

VAMOS RECORRER!


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"Proposta Indecente" sem cenas de sexo ou sensuais...

Breno Berezovsky

Foi mais uma mostra de que temos que estar cada vez mais atentos e unidos para rebater o descaso do desgoverno que esta cidade está submetida.
Apesar de meses dedicados, como porta vozes da categoria demonstrando a insatisfação com os salários medíocres, o governo além de perder o nosso tempo, demonstra desconhecer os princípios básicos da evolução das carreiras propondo a sangue frio, passar a faca nas nossas vidas funcionais.  
De maneira irresponsável, apresenta uma proposta tão rasteira que deixou a todos atônitos com a clara intenção de nos humilhar e decretar a perpetuação da miséria para nós, funcionários.
A proposta de tão indecente,  provocou a indignação geral, tanto dos presentes à mesa como dos colegas engenheiros, arquitetos e geólogos que estavam lá em baixo e que mais uma vez pretejaram as ruas prestigiando e apoiando a mobilização de ontem no Ed, Martinelli. 
A proposta demonstra tamanha insensibilidade e insensatez  que além de detonar com as carreiras levará a comprometer as próprias metas do governo que pelo que nos consta, 70% delas perpassam por nossas mãos e cabeças. O prefeito deve ser avisado que com essa proposta estamos sendo sabotados nós,  e ele também! Se quiser realmente dar conta de suas metas é bom reverter nossa indignação e aliar-se de verdade com o corpo técnico da prefeitura que ele tanto lutou para conquistar. Caso contrário, nós já não temos mais o que perder e nem o que esperar, já demos confiança demais e ainda não recebemos sequer boa vontade de sua parte.
Já passou 25% do tempo desta gestão e a conversa não levou a nada, nos sentimos enganados!
Uma cidade  não pode ser governada pela conversa fiada, pela mentira ou pela exploração de seus servidores. Não há como manter colaboradores motivados e bem intencionados se o exemplo do próprio governo é de nos levar na conversa e nos passar para trás. Não é a toa que os movimentos nas ruas se fizeram presentes, e estão de prontidão,  é porque a sociedade não aceita mais  promessas para o futuro, temos que viver o presente de forma digna para então, alcançarmos o futuro.
Não é mais aceitável para nós, a política que a cada longo período de arroxo salarial, o governo se aproveite da situação para nos enfiar goela abaixo uma reestruturação que nos dá com uma mão e nos tira com as duas. Esse filme de terror já assistimos muitas vezes e não vamos ficar sentados assistindo a mais uma reprise dessa produção barata e requentada que não passa de uma estratégia baixa, indigna e inaceitável.

Em que pese a eventual simpatia  dos representantes do governo com seus títulos de mestrado e doutorado, na matemática deixaram muito a desejar, ao invés de melhorar nossa condição, conseguiram apresentar uma proposta de retrocesso e atraso. 
A quem interessa amputar de vez as pernas do corpo técnico da prefeitura de São Paulo? Nos mantiveram com as pernas quebradas ao longo de mais de 20 anos e agora depois de tanto esperar, o governo aparece munido de motosserras para amputar de vez as nossas pernas? Quer acabar de vez com essa cidade? Será que ainda não deu tempo de se apropriar da situação caótica que São Paulo se encontra? Será que a aposta é pelo quanto pior, melhor? O governo estaria em busca do caos total dessa cidade?Com que direito fazem isso? Não foi com esse discurso que esse governo se elegeu, muito pelo contrário, mas desta maneira está se colocando na contramão dos princípios de seu próprio partido. Porquê a ideologia da politica salarial do governo Haddad em São Paulo é inversa a do governo federal em Brasília, somos trabalhadores de segunda linha?
Se ao governo da PMSP não interessa gastar dinheiro com salários,  também não nos interessa que o governo sangre os cofres públicos repassando fortunas para terceirizadas. Temos, como agentes públicos que somos, o direito e a obrigação de explicar e divulgar para a sociedade qual está sendo o destino dos impostos pagos por ela à prefeitura de São Paulo e alertar que se não tem dinheiro para investimentos nesta cidade é porque a opção é pelo repasse de dinheiro em prol dessa nefasta politica de terceirização que além de desviar nossos recursos para as empresas prestadoras de serviço, aproveitam  para burlar a legislação e enfiar apadrinhados na prefeitura, ao invés de promover concursos públicos e dar oportunidade de trabalho aos cidadãos,   afrontando dessa maneira a Constituição Federal. 

Com muita decepção.

Arq. Breno Berezovsky (53 anos)
Arquiteto e Urbanista formado pela Faculdade Farias Brito de Guarulhos (1981). Ingressou na PMSP em fevereiro de 1982 na Assessoria Técnica de Segurança contra Incêndio até 1985, atuando como Responsável pelo Setor de Vistorias. De 1985 até 1990, trabalhou na Administração Regional da Mooca, atuando nas Supervisões de Serviços e de Uso e Ocupação do Solo. Em 1990, efetivou-se através de concurso público na Carreira de engenheiros e arquitetos atuando na SMC no Departamento de Patrimônio Histórico, no desenvolvimento de projetos e no Laboratório de Restauro da Divisão de Preservação. De 1991 a1995, na Prefeitura Municipal de Porto Alegre /RS participou da Equipe de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, no desenvolvimento de projetos e acompanhamento de obras de restauro em imóveis tombados. Foi responsável pelo projeto e acompanhamento das obras de Revitalização do Apelles Porto Alegre para instalação da nova sede do Arquivo Histórico Municipal. Em 1995, retornando a São Paulo, atuou na representação da  SMC junto ao Pró Centro até 2000. Ainda em 2000, assumiu a Assistência Técnica do DPH. Em 2001 até 2004 esteve no cargo de Diretor de Resolo Urbanístico na Sehab, retornando ao DPH na Divisão de Arquivo Histórico Municipal Washington Luis junto à Supervisão de Pesquisa e Difusão. É membro da Comissão de Utilidade Pública da SMC, do Núcleo de Qualidade do DAHSP e Membro fundador do Comitê Paulista do Escudo Azul.

Parque Augusta não é prioridade




Em encontro na sexta-feira com vereadores da Frente Parlamentar Pela Sustentabilidade, o prefeito Fernando Haddad (PT) deixou claro que a criação do Parque Augusta, na zona oeste de São Paulo, não é uma prioridade da atual gestão. Ele afirmou que, se tivesse os R$ 100 milhões necessários para desapropriar o terreno, “usaria essa verba para fazer mais creches.”
Procurada, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente informou que “não há recursos disponíveis” para a desapropriação.
A criação do parque é uma demanda da Sociedade dos Amigos, Moradores e Empreendedores do Bairro de Cerqueira César (Samorc) e de coletivos que atuam na região central, como o Matilha Cultural. No terreno de 25 mil metros quadrados, que agrega um dos últimos fragmentos de Mata Atlântica no centro paulistano, as incorporadoras Setin e Cyrela pretendem construir duas torres (uma residencial e outra comercial), entre as ruas Caio Prado, Marquês de Paranaguá e Augusta.
Nabil Bonduki (PT), parlamentar governista presente no encontro, confirmou ao Estado que o prefeito declarou não ser uma prioridade no momento fazer o parque. O prefeito deu a resposta após ser questionado pelo vereador Aurélio Nomura (PSDB) sobre o assunto. “O prefeito explicou que não temos recursos para suplementar a desapropriação (do parque) e nós colocamos que seria importante tentar recursos de outras formas para viabilizar o projeto”, disse à reportagem Bonduki.
O vereador petista declarou que o parque pode ser viabilizado por outras formas que a frente parlamentar pretende sugerir ao prefeito, como o uso de recursos pagos ao governo por construtoras que ergueram prédios recentemente na Rua Augusta. “Muitos prédios pagaram outorga onerosa à Prefeitura, e essa verba poderia ser usada”, acrescentou Bonduki.
Segundo o projeto das incorporadoras previsto para o terreno,  haverá uma ligação do empreendimento com a Praça Roosevelt por meio de um bulevar na Rua Gravataí, que teria menos lugar para carros. O projeto também prevê que 82% do espaço será de acesso público e que 10 mil metros quadrados de mata serão preservados e restaurados, para dar origem a um parque a ser administrado com verba privada.
O projeto, porém, sofre oposição do comitê Aliados do Parque Augusta e da Samorc. Um decreto assinado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) em 2008 prevê a desapropriação do terreno para a transformação de parque. Mas Kassab deixou a decisão para seu sucessor, no ano em que seu decreto terá, em setembro, a validade expirada.
Gilberto Natalini (PV) e Floriano Pesaro (PSDB) também relataram à reportagem que o prefeito disse não ser prioridade o Parque Augusta. “Uma região que recebeu tantos prédios merecia ganhar agora uma área verde”, criticou o tucano. Governista, Police Neto (PSD), ex-presidente da Câmara, disse que o fato de não ter verba agora para desapropriação não significa que a atual gestão não vai fazer o parque. Ele já sabia antes do encontro de sexta que o governo não teria verba para fazer a desapropriação.
“O governo não tem mesmo esse dinheiro. Outras formas precisam ser estudadas, como uma parceria público-privada, para que a desapropriação possa acontecer”, disse o vereador.
Haddad aproveitou o encontro para cobrar vereadores tucanos presentes (Nomura, Pesaro e Mario Covas Neto) a ajudarem a Prefeitura a pedir mais contrapartidas pela construção do trecho norte do Rodoanel. O governo estadual quer pagar R$ 60 milhões em contrapartidas, mas o governo municipal considera que deveria receber pelo menos R$ 200 milhões pelo impacto ambiental e social da obra – mais de 7 mil famílias serão removidas de suas casas na zona norte.
Moradores pedem criação do Parque Augusta; na quinta-feira eles prometem fazer vigília no terreno

Na quinta-feira moradores pretendem fazer um protesto pela criação do parque ao lado da Praça Roosevelt. Célia Marcondes, presidente da Samorc, disse que pretende continuar mobilizando entidades para pressionar o prefeito. “Pode não ser prioridade para ele, mas é nossa. São 36 prédios sendo construídos nessa região, para onde vai o dinheiro da outorga onerosa desses prédios? Nós precisamos de um parque nessa área onde houve um aumento da população e dos carros”, argumentou a urbanista.