sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Artistas cobram mais sustentabilidade do McDonald's brasileiro

SUSTENTABILIDADE10 de Dezembro de 2013 | atualizado em 10/12/2013

Artistas cobram mais sustentabilidade do McDonald's brasileiro

http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2013/12/artistas-cobram-mais-sustentabilidade-do-mcdonalds-brasileiro.html

Campanha pede que a rede de fast-food se comprometa com a extinção das celas de gestação para as porcas reprodutoras

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

sustentabilidade_ellen_jabour (Foto: Reprodução/YouTube)
A modelo e ex-VJ Ellen Jabour, o ator da TV Record Eduardo Pires e a atriz global Thaila Ayala lançaram uma campanha na Change.org, um dos maiores portais de petições do mundo, pedindo que a rede de fast-food McDonald’s se comprometa com a abolição do uso de celas de gestação para porcas reprodutoras, uma prática considerada demasiadamente cruel por especialistas de bem-estar animal e proibida em alguns países. No ano passado, a rede se comprometeu com a mudança nos Estados Unidos, mas ainda não estendeu essa política ao Brasil.
“A produção industrial de carne suína no Brasil é extremamente cruel com os animais. Nós ficamos horrorizados ao descobrir que grande parte das porcas reprodutoras passam praticamente suas vidas inteiras presas em celas de gestação, cubículos tão pequenos onde elas mal podem se mover”, declararam os artistas. “Nos Estados Unidos o McDonald’s já se comprometeu a abolir essas celas, admitindo publicamente que elas ‘não são um sistema de produção sustentável’ e cobrando essa mudança dos seus fornecedores. Já passou da hora deles fazerem o mesmo aqui”, completam os famosos.
Os artistas também gravaram um vídeo para incentivar o público a engrossar a campanha pelo fim das práticas cruéis na produção de alimentos.
Veja o vídeo:

Segundo a Arca Brasil, uma das maiores ONGs de proteção animal do país e responsável pela ação com os artistas, a maioria dos produtores de suínos em escala industrial no Brasil usa as celas de gestação, gaiolas de metal que têm praticamente o mesmo tamanho do corpo dos animais. As porcas são submetidas a ciclos repetidos de inseminação e passam praticamente suas vidas inteiras confinadas em tais celas, que as impedem até mesmo de se virar ou dar mais do que um passo para frente ou para trás.
“O McDonald’s tem que ser coerente e adotar no Brasil os mesmos padrões éticos e de bem-estar animal que já tem nos EUA. As pesquisas são claras: a grande maioria dos consumidores brasileiros se importa com a questão e não quer que os animais sejam maltratados durante a produção de alimentos”, afirmou Marco Ciampi, presidente da Arca.
O comprometimento com o abandono do uso de celas de gestação é um tema que ganha cada vez mais relevância também no setor corporativo dos EUA. Nos últimos três anos, mais de 60 empresas líderes de mercado no setor varejista e alimentício no país anunciaram políticas de sustentabilidade comprometidas com a eliminação dessa prática em suas cadeias de fornecimento. Algumas dessas empresas são: Burger King, McDonald’s, Subway, Costco e Compass Group (representado pela empresa GRSA no Brasil). Associações de produtores suínos da Austrália e África do Sul também já se comprometeram a restringir o confinamento contínuo de porcas em celas até 2020. O governo do Canadá agora discute uma proibição nacional.
A petição pode ser acessada no link: http://www.change.org/porcas




mc_mascote

MC LANCHE INFELIZ COM FRITAS, R$8,00

mc infeliz com fritas

MAIS INFORMAÇÕES

Lanche com 1 hamburguer, queijo, molho especial + bata frita + brinde.

16/02/2009 - 07h21

McFavela muda de nome em Heliópolis, mas reaparece na zona leste de SP


Rodrigo Bertolotto
Do UOL Notícias
Em São Paulo (SP)
"Esse lanche demora pra p...", reclama um serralheiro sentado no McFavela. Na mesa ao lado da lanchonete de São Miguel Paulista (zona leste de São Paulo), o entregador de gás Eduardo Lepschis elogia a atração da casa, o MacLarica (R$ 5): "Ele mata a fome. Pra quem tá na correria na comunidade, dá para trabalhar o dia todo."

O MCDONALDŽS NÃO AMOU TUDO ISSO


A rede tem duas unidades. Começou com um quiosque no bairro dos Pimentas (Guarulhos) e se expandiu para essa unidade paulistana encravada na favela Pantanal e à beira do córrego Jacu. "Você não quer entrar de sócio meu para a gente abrir uma filial no Itaim Paulista?", se entusiasma o dono do estabelecimento, propondo que a reportagem do UOL Notícias abra uma franquia.



O empreendedor Carlos não dá o sobrenome porque sabe que vem processo da multinacional McDonaldŽs por aí. Também se precaveu de qualquer mal-entendido entre o público consumidor com um grafite político na parede lateral da loja: "O McFavela é contra a burguesia que menospreza nós que somos da periferia." 



"O nome é uma crítica ao McDonaldŽs, não à comunidade. Escrevi essa frase para o pessoal daqui não achar que eu estou tirando um sarro", se explica o empresário, que planeja mais uma ação de marketing sarcástica. "Vou fazer o dia do McLanche Infeliz, distribuindo brindes para quem comprar um lanche." Outro exemplo é o McPicanha, que custa R$ 7,80, e é apelidado de "Pode Pá que é Diretoria". "É a linguagem da molecada para mostrar que esse sanduíche é especial", fala Carlos.



Carlos confessa que buscou inspiração na iniciativa de Adelmo Siqueira, que há 12 anos possui lanchonete em Heliópolis, a maior favela paulistana, situada na zona sul da cidade. "Sou um imitador. Fui vender batata frita numa festa lá e gostei do nome. Na favela tem muito dinheiro. O favelado gasta pouco com luz, água e casa. Por isso, tem dinheiro para outras coisas."



A ironia é que o empreendimento do copiador começou quando o pioneiro viu uma notificação obrigá-lo a mudar de nome. Em meados de 2008, seu Adelmo teve de rebatizar sua loja de Minha Favela Lanches. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo" foi o ditado que o senhor de 55 anos adotou para não comprar briga com firma dos EUA. Ele sabe que, dentro e fora da favela, há sempre uma hierarquia.


OS DOIS MCFAVELAS

  • Rodrigo Bertolotto/UOL
    Em Heliópolis, lanchonete teve que pintar toldo e mudar de nome
  • Rodrigo Bertolotto/UOL
    Na favela Pantanal, grafite defende opção do restaurante pela periferia

Sua mulher, dona Rose, acredita que a medida foi tomada depois de reportagem em revista que comparava os preços e os sabores do Mec Favela e o do McDonaldŽs.



"É inveja. Eles olharam que tem gente ganhando dinheiro na favela e foram para a Justiça. É palhaçada proibirem um nome da hora como esse", afirma o cliente Jefferson Sousa, com um x-calabresa na mão. 



Seu Adelmo conta que o nome foi a garotada da favela que colocou. E continua se referindo à hamburgueria pelo nome criativo, apesar do "Mec" do toldo ter recebido tinta vermelha, e o da placa estar coberto por fita adesiva. Já o uniforme dos funcionários foi trocado, só ficou o slogan: "O Rey do Hambúrguer 100% Heliópolis."



Na parede da loja, uma foto do senador petista Aloizio Mercadante mostra o visitante famoso abraçado com as funcionárias com o uniforme com o nome antigo. Ao lado, um comunicado de seu Adelmo explica a mudança de nome após medida judicial do McDonaldŽs.



Já Carlos da favela Pantanal diz que persistirá com o nome e logo similar ao da marca que virou sinônimo da globalização norte-americana. "Continuo até eles virem prá cima", diz, afirmando que já registrou o nome. Já o McDonaldŽs, em nota à imprensa, afirmou considerar "inapropriado comentar temas que envolvam a esfera jurídica".


Não há espaço para carros em uma grande cidade

Edição do dia 06/06/2013
06/06/2013 09h38 - Atualizado em 13/06/2013 11h13

Não há espaço para carros em uma grande cidade, afirma Eduardo Paes

Prefeito do Rio acredita que futuro é o transporte público de qualidade.
Em SP, aposta de Fernando Haddad é construção de faixas exclusivas.


Os dois maiores municípios do Brasilconcentram 16,82% do PIB e 9,2% da população do país. Como todas as grandes cidades, Rio e São Paulo têm como desafio manter o crescimento ao mesmo tempo em que se tornam mais sustentáveis. “Cidade sustentável utiliza pouco carro, tem transporte público de qualidade mesmo em deslocamentos pequenos e tem espaços verdes para que as pessoas desfrutem”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a sustentabilidade deve levar em conta também fatores sociais, como moradia. “Se você está a uma longa distância do seu posto de trabalho, por mais que exista transporte público, ele sempre vai estar sobrecarregado. Trata-se de construir mais metrôs, corredores de ônibus e monotrilhos, mas também de distribuir melhor as oportunidades de emprego onde não há emprego e de moradia onde há emprego e não há morador”, destaca.
Segundo ele, é preciso estimular a iniciativa privada para que ela ajude o poder público a organizar a cidade de forma mais adequada. “Estamos estimulando o comportamento de manada. Todos os empresários vão para o mesmo bairro, erguem grandes edifícios, complicam o trânsito, concentram o emprego, obrigam o município a criar rotas de transporte público cada vez mais distantes e congestionam o ambiente. Você tem esse ciclo vicioso do qual nós queremos nos libertar”, aponta.
Globo News - Frase Eduardo Paes (Foto: Globo News)
Globo News - Frase Fernando Haddad (Foto: Globo News)
Um dos maiores entraves ao transporte público é a grande utilização de carros. “Em qualquer grande cidade, o espaço para o automóvel é nenhum. Ônibus e carro não são solução para a cidade”, afirma Paes. O prefeito do Rio acredita que o futuro é o transporte público de qualidade e que os carros deverão ser usados apenas em ocasiões especiais.
Em São Paulo, a aposta também é o transporte público. Por enquanto, a cidade não tem faixas exclusivas para os coletivos, mas o objetivo do prefeito é resgatar o plano de construção de corredores de ônibus e baratear a tarifa. “O conceito do bilhete único mensal veio nesse espírito. Quanto mais a pessoa usa, menos ela paga”, diz Haddad. Segundo ele, foram levados a Brasília projetos da ordem de R$ 4 bilhões para ampliar a quantidade de vias segregadas.
Apontada como solução sustentável para pequenos deslocamentos, a bicicleta também está na pauta. Segundo Paes, a rede cicloviária da cidade saltou de 150 quilômetros para 300 quilômetros. A meta é chegar a 450 quilômetros até 2016. Ele destaca que é preciso também uma mudança cultural. “O motorista, ou o sujeito com aquela arma chamada carro, não respeita o ciclista. Tem também o outro lado. O ciclista tem que entender que ele tem regras a respeitar, que ele não anda em qualquer lugar”, diz o prefeito do Rio.
Na capital paulista, além de dar acesso a ônibus, metrô e trem, o bilhete único também permite que o usuário utilize as bicicletas públicas. “Todos os 150 quilômetros de corredores que nós vamos construir vão contar com a ciclovia”, aponta Haddad. O prefeito planeja ainda explorar rotas alternativas, que podem ser preparadas para o tráfego de motocicletas e bicicletas. Até o final do mandato, ele pretende ter na cidade 400 quilômetros de ciclovias.

Mulher dá telefone falso para abandonar cão em pet shop




Mulher dá telefone falso para abandonar cão em pet shop e revolta interior de SP


Dona nunca mais voltou para buscar animal que foi deixado para tomar banho; caso aconteceu em Santa Bárbara d'Oeste

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

Cão abandonado em pet shop  (Foto: Divulgação/Pet Shop Enkrenkinhas)
Osfuncionários usaram o perfil do pet shop "Enkrenkinhas" no Facebook para denunciar o abandono de um cachorro no lugar. O animal foi levado pela dona para tomar banho. Horas mais tarde, quando a equipe do local tentou entrar em contato com a mulher para avisá-la que o cachorro já estava pronto e poderia ser retirado, foi descoberto que os dados passados - telefone e endereço - eram falsos.
"Parabéns" pra pessoa que ABANDONOU um cachorro aqui na loja hoje..... "Excelente" sua conduta..... Trouxe para banho e deu telefone e endereço falsos.... Você não acha que pedir ajuda seria muito mais bonito e honesto da sua parte ????? Continue sendo mentirosa assim que você vai loooooooonge..... Afff!", dizia a primeira postagem do "Enkrenkinhas" na web sobre o caso.
A dona nunca mais voltou para resgatar o cãozinho e, mais uma vez, o pet shop usou a rede social para pedir ajuda e tentar encontrar um novo dono para o bicho.
"Pessoal..... se alguém tiver interesse em ficar com esse cãozinho me mandem mensagem INBOX... recebemos milhares de mensagens, tá impossível acompanhar todas..... DAREMOS ele castrado, vermifugado, vacinado e 50kg de ração...", prometeu o pet shop em nova postagem no Facebook.
Na manhã desta sexta-feira (13-12), a equipe do "Enkrenkinhas" anunciou a adoção do cão porDenise Sbravatti Salvador.
"BOAS NOTÍCIAS......o cãozinho abandonado já tem um novo nome CHANTILLY.... está super bem na nova casa..... Graças a Deus e graças a pessoas boas que ainda existem nesse mundo.. Muito obrigada, Denise Sbravatti Salvador..... q Deus abençoe você e sua família!!!!!!!!!!", postou a equipe do pet shop.
Funcionários do "Enkrenkinhas" estão ajudando na investigação do abandono para encontrar a dona que abandonou o cão. O caso gerou revolta em Santa Bárbara d'Oeste, município do interior de São Paulo, onde está localizado o pet shop.

Telhado verde reduz temperatura e aumenta umidade

Telhado verde reduz temperatura e aumenta umidade

Com informações da Agência USP - 03/12/2013
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Telhado verde reduz temperatura e aumenta umidade. 03/12/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telhado-verde-reduz-temperatura-aumenta-umidade. Capturado em 11/12/2013. 
Telhado verde reduz temperatura e aumenta umidade
Telhado verde do Edifício Matarazzo (esq.) e a laje de concreto do Mercantil/Finasa (dir.): uso de telhados verdes traz ganhos para moradores e para a natureza.[Imagem: Humberto Catuzzo]

O uso de telhados verdes comprovou-se eficiente para reduzir os impactos no microclima dos edifícios.
O conceito de telhado verde compreende o uso de vegetação como gramíneas, arbustos e árvores no topo de telhados comuns ou em laje de concreto.
Os benefícios foram aferidos por Humberto Catuzzo e Magda Adelaide Lombardo, da USP (Universidade de São Paulo).
Eles compararam dois edifícios vizinhos no centro de São Paulo, um com telhado verde e outro sem - o Edifício Conde Matarazzo, que possui um amplo telhado verde, e o Edifício Mercantil/Finasa, cuja laje é de concreto.
Os resultados indicaram que o edifício com telhado verde chegou a ficar 5,3 graus Celsius (ºC) mais frio do que o edifício de concreto; já a umidade relativa do ar foi 15,7% maior.
"O telhado verde absorveu grande parte da radiação solar emitindo uma menor quantidade de calor para a atmosfera, o que aumenta a qualidade ambiental das cidades, podendo fazer parte das políticas públicas do município como forma de ampliar as áreas verdes", disse Humberto Catuzzo.
Para monitorar as condições microambientais dos dois edifícios, Catuzzo instalou sensores a 1,5 metro do piso (padrão internacional para medição da temperatura e umidade relativa do ar) e capturou medições de 10 em 10 minutos durante um ano e onze dias.
A diferença entre as temperaturas máxima e mínima (amplitude térmica) do dia chegou a ser 6,7º C menor no telhado verde em um dia de verão. "Isso significa que ele demora mais a aquecer e a resfriar, o que mantém a temperatura do ar muito mais constante", explica o pesquisador.
Já a amplitude higrométrica chegou a ser 7,1% menor no telhado verde, o que significa que ele perde menos umidade do que o telhado de concreto ao longo do dia.
"Há ainda outros fatores que podem trazer benefícios se criarmos uma política de implantação de telhados verdes. A criação de corredores ecológicos onde pássaros e insetos possam 'migrar' entre parques e o conforto interno dos prédios que poderiam diminuir custos com ar-condicionado são exemplos de efeitos possíveis que merecem investigação", destaca Catuzzo.

Prédios e carros sustentáveis terão redução de IPTU e IPVA, diz Haddad

Edição do dia 13/06/2013
13/06/2013 09h59 - Atualizado em 13/06/2013 09h59

Prédios e carros sustentáveis terão redução de IPTU e IPVA, diz Haddad

Segundo prefeito de SP, cidade vai reciclar 10% dos resíduos até 2016.
No Rio, Eduardo Paes quer reduzir o imposto de construções verdes.


As cidades do Rio e de São Paulo ainda estão muito atrasadas quanto à reciclagem. A coleta seletiva alcança apenas 1% dos resíduos e o resto segue misturado ao lixo comum. Segundo o prefeito da capital fluminense, o objetivo é chegar a 25% em um prazo de quatro anos. “Até o ano passado, essa cidade ainda despejava todos os seus resíduos sólidos em um aterro de lixo às margens da Baía de Guanabara. Hoje, tem um centro de tratamento em Seropédica com qualidade”, afirma Eduardo Paes.
Na maior cidade do país, a meta é elevar a reciclagem a 10%. “Fizemos uma grande pesquisa nas principais feiras internacionais e descobrimos que há tecnologia disponível para mecanização de uma parte do processo. Sem excluir os catadores, que merecem nosso respeito porque foram os primeiros a olhar para aquilo que a gente chamava de lixo e ver uma oportunidade de geração de emprego e renda, vamos mecanizar as novas centrais de triagem”, destaca Fernando Haddad.
Ao todo, o prefeito de São Paulo pretende construir quatro centrais, cada uma com capacidade de processar 250 toneladas por dia, até o final do mandato. As duas primeiras, segundo ele, estarão prontas já no ano que vem, e as restantes serão inauguradas em 2016. “Eu concluo meu mandato com capacidade instalada de reciclar 10% do resíduo sólido”, promete Haddad.
Fernando Haddad (Foto: Reprodução GloboNews)
GloboNews - Frase Paes 2 (Foto: GloboNews)
No Rio, Gramacho, que até junho de 2012 era o maior aterro de lixo da América Latina e foi encerrado pela prefeitura há um ano, se tornou o primeiro fornecedor de biogás do mundo para uma refinaria de petróleo. Quando o assunto é aproveitamento energético de lixo, São Paulo saiu na frente. As duas primeiras usinas térmicas de lixo do país foram instaladas nos aterros Bandeirantes e São João. O prefeito de São Paulo ressalta que um dos aterros sanitários da capital vende crédito de carbono.
Segundo a ONU, a construção civil é o setor que mais impacta o meio ambiente. Modelos ineficientes oneram quem mora ou trabalha em determinado edifício durante a vida útil da construção. Tramita na Câmara de Vereadores do Rio o projeto Vale Verde, que pretende reduzir o IPTU das construções sustentáveis. “O custo dessas soluções ainda é maior. Então aumenta o custo da edificação e do imóvel final. Como ele traz economia, o caminho é a cultura mudar. O governo dá o início com o incentivo. Essas coisas só mudam quando as pessoas se conscientizam”, diz Paes.
Haddad tem proposta semelhante. “Faremos o IPTU verde e o IPVA verde. Não só os prédios sustentáveis terão abatimento no IPTU, como os carros sustentáveis terão abatimento de IPVA”, diz o prefeito. Ele destaca que, apesar de o IPVA ser um imposto estadual, o município, que fica com 50% do valor arrecadado, pode abrir mão de sua parte. Outra medida é a simplificação das regras para a construção civil – que, segundo Haddad, reduziria a corrupção – combinada com forte regulação.
Tanto ele quanto Paes são favoráveis ao adensamento urbano, ou seja, a aglomeração de construções em uma mesma área, desde que o processo seja  planejado. “As cidades estão se verticalizando e o tamanho dos apartamentos está diminuindo. Cada vez mais, a lógica dos grandes aglomerados urbanos é de espaços verdes de qualidade e áreas privadas menores”, avalia o prefeito do Rio.
Em São Paulo, Haddad aponta um baixo aproveitamento de terrenos na Zona Leste. Os quatro milhões de habitantes da área precisam se deslocar, em média, dez quilômetros para chegar ao trabalho. “Será que não é interessante, em uma região muito pouco adensada, eu estimular o setor privado a levar empregos, oferecendo renúncia fiscal de ISS e IPTU e aumento do potencial de aproveitamento dos terrenos?”, questiona o prefeito. Segundo ele, a lei de incentivo fiscal vai ser enviada à Câmara e o plano diretor da cidade vai incentivar que o empreendedor leve emprego para onde está o trabalhador.