sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Dia Mundial do Diabetes: Brasil já é o quarto país em número de casos

Dia Mundial do Diabetes: Brasil já é o quarto país em número de casos

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Veja os destaques do UOL Saúde (2013)162 fotos

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01.jan.2013 - Imagem mostra uma cultura de bacilos causadores da tuberculose. A FDA, a agência de regulação de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, aprovou a primeira droga contra a doença em 40 anos. O Sirturo, da Johnson & Johnson, é um tratamento contra a tuberculose multirresistente aos medicamentos existentes Leia mais CDC
Neste Dia Mundial do Diabetes, a Federação Internacional de Diabetes (IDF, em inglês) informa que existem 371 milhões de diabéticos entre os adultos de todo o mundo. A maioria dos casos se refere ao tipo 2 da doença, passível de ser evitado com medidas como o combate a obesidade e o sedentarismo.
Segundo a IDF, há 13,4 milhões de diabéticos no Brasil (tipo 1 e 2). O país ocupa o quarto lugar no mundo em número de casos, ficando atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos, respectivamente. Trata-se de um número alarmante, já que a estimativa era de que teríamos cerca de 12,7 milhões de brasileiros diabéticos somente em 2030.
O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela IDF em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde), com o objetivo de dar respostas ao crescente interesse em torno da doença, além de alertar para o aumento de sua incidência no mundo.

A data escolhida para a celebração é a mesma do nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebeu o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.
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Conheça alguns mitos e verdades sobre diabetes 20 fotos

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O estresse piora o diabetes. VERDADE: fatores de estresse podem, sim, piorar o quadro de diabetes quando já existe o problema, mas isso não significa que o estresse cause o diabetes. "O nível de açúcar sobe quando as pessoas ficam nervosas, assim como a adrenalina e o cortisol. Quando o pâncreas está comprometido, ele não aguenta essa elevação", explica a endocrinologista Denise Franco. Segundo ela, o estresse tem o potencial de desbalancear os sistemas endócrino, imunológico e neurológico Leia mais Thinkstock

Porta-guarda chuvas reCOVER

Ecodesign 06/05/2013 15:42


Porta guarda-chuva usa até a última gota para irrigar planta



Porta guarda-chuva reCover usa água que pinga para irrigar planta

São Paulo – Sistemas que utilizam a água da chuva para irrigar o jardim ou abastecer a lavanderia e banheiro são velhos conhecidos nossos. Menos comum é o reaproveitamento desse recurso natural por equipamentos domésticos. E esse é o trunfo do porta-guarda chuvas reCOVER, desenvolvido pelo estúdio de design italiano Teracrea.
Trata-se de um cabide com base que imita os “dentes” de uma vassoura de jardim, fácil de se enterrar em um vaso de planta comum. Assim, toda aquela água que pinga do guarda-chuva e normalmente se acumula no fundo de porta guarda-chuva convencional é usada no reCover para irrigar uma planta, sem dar lugar para o desperdício. No cacbide, ainda dá pra pendurar casaco, bolsa e chapéu. Gostou da ideia?




Geoengenharia pode transformar aquecimento global em seca global

Geoengenharia pode transformar aquecimento global em seca global


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Geoengenharia pode transformar aquecimento global em seca global. 12/11/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=geoengenharia-transformar-aquecimento-global-seca-global. Capturado em 12/11/2013. 
Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/11/2013
Geoengenharia pode transformar aquecimento global em seca global
"Qualquer solução tecnológica que possamos tentar para sombrear o planeta poderia ter consequências imprevisíveis."[Imagem: Aidan Whiteley]
Uma abordagem tecnológica amplamente discutida para reduzir o aquecimento global também iria interferir com as chuvas e a neve em escala global.
Calcula-se que o aquecimento global causado por um aumento maciço nos gases de efeito estufa estimularia um aumento médio de cerca de 7% nas precipitações em relação às condições pré-industriais, o patamar contra o qual o aquecimento global é calculado.
Contudo, tentar resolver o problema do aquecimento através da geoengenharia poderá inverter a situação, resultando em uma redução entre 5 e 7% nas chuvas na maioria das regiões do mundo, também em comparação com as condições pré-industriais.
Globalmente, a média de precipitação poderia diminuir em cerca de 4,5%, chegando a 7% na América do Norte e no Sudeste Asiático.
"A geoengenharia do planeta não resolve o problema. Mesmo que uma dessas técnicas possa manter as temperaturas globais aproximadamente equilibradas, as precipitações não voltariam às condições pré-industriais," disse Simone Tilmes, principal autora do novo estudo.
O estudo internacional foi coordenado por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR) dos Estados Unidos, e chegou a conclusões parecidas com um trabalho feito por uma equipe europeia em 2012:
Riscos da geoengenharia
Muitos cientistas têm defendido abordagens de geoengenharia para reduzir o aquecimento futuro, amparados na crescente preocupação com as mudanças climáticas.
Algumas dessas técnicas pretendem capturar o dióxido de carbono antes que ele entre na atmosfera.
Outras almejam essencialmente fazer sombra na atmosfera injetando partículas de sulfato na estratosfera ou colocando gigantescos espelhos em órbita da Terra com o objetivo de reduzir a incidência dos raios solares.
O novo estudo concentrou-se no segundo conjunto de abordagens, aquelas que pretendem "proteger o planeta do calor do Sol".
Os autores advertem, porém, que o clima da Terra não iria retornar ao seu estado pré-industrial mesmo se o próprio aquecimento fosse atenuado conforme os defensores dessas técnicas alegam.
"É muito mais um tipo de 'engula seu próprio veneno'," disse John Fasullo, coautor do trabalho. "Se você não gosta do aquecimento, você pode reduzir a quantidade de luz solar que atinge a superfície [da Terra] e esfriar o clima. Mas, se você fizer isso, grandes reduções nas chuvas são inevitáveis. Não há nenhuma opção do tipo ganha-ganha aqui."
"Mais pesquisas poderão mostrar tanto as consequências positivas quanto as negativas para a sociedade de tais mudanças no ambiente," acrescentou Tilmes. "O que sabemos é que o nosso sistema climático é muito complexo, que a atividade humana está tornando a Terra mais quente e que qualquer solução tecnológica que possamos tentar para sombrear o planeta poderia ter consequências imprevisíveis."
Bibliografia:


The hydrological impact of geoengineering in the Geoengineering Model Intercomparison Project
Simone Tilmes, John Fasullo, Jean-Francois Lamarque, Daniel R. Marsh, Michael Mills, Kari Alterskjær, Helene Muri, Jón E. Kristjánsson, Olivier Boucher, Michael Schulz, Jason N. S. Cole, Charles L. Curry, Andy Jones, Jim Haywood, Peter J. Irvine, Duoying Ji, John C. Moore, Diana B. Karam, Ben Kravitz, Philip J. Rasch, Balwinder Singh, Jin-Ho Yoon, Ulrike Niemeier, Hauke Schmidt, Alan Robock, Shuting Yang, Shingo Watanabe
Journal of Geophysical Research: Atmospheres
Vol.: 118 Issue 19, pages 11036–11058
DOI: 10.1002/jgrd.50868