quarta-feira, 7 de maio de 2014

Antes tarde...

06/05/2014 10h10 - Atualizado em 06/05/2014 10h22

EUA pedem ação urgente para combater a mudança climática

Relatório divulgado nesta terça mostra impactos climáticos no país.
Documento quer ajudar americanos a reagir contra mudanças.

Da France Presse
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O governo dos Estados Unidos pediu uma ação urgente para combater a mudança climática, ao divulgar nesta terça-feira (6) o impacto dos efeitos deste fenômeno nos Estados Unidos.
O relatório - que aponta residências e infraestruturas ameaçadas, ecossistemas alterados, setores inteiros da economia forçados a uma adaptação - é o resultado de quatro anos de trabalho entre centenas de climatologistas e outros cientistas.
O documento pretende ser uma ferramenta pedagógica para ajudar os americanos a reagir ante as mudanças, afirma a Casa Branca em um comunicado.
O presidente Barack Obama, que se comprometeu durante a campanha eleitoral a agir contra o aquecimento global antes de esbarrar na intransigência do Congresso, deve falar sobre o tema nesta terça durante uma série de entrevistas para a TV, segundo o governo.
Um resumo de cem páginas do relatório antecipa as críticas dos céticos da mudança climática com vários exemplos, argumentados e ilustrados, sobre a realidade do fenômeno e, em especial, sua origem na atividade humana.
O inventário compila dados publicados anteriormente, em particular sobre o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, a violência cada vez maior dos fenômenos meteorológicos e o aumento do nível dos oceanos que, caso medidas não sejam adotadas, provocarão a longo prazo a perda inexorável de áreas de baixa altitude como a Flórida ou o delta do Mississippi na Louisiana.

Invasão de espaço aéreo dos parques...

Reuters
06/05/2014 12h05 - Atualizado em 06/05/2014 12h24

Parques nacionais dos EUA proíbem uso de drones por assustar animais


Aviões controlados remotamente são utilizados para gravar imagens.
Proibição ocorreu em ao menos dois parques nacionais do país.

Da Reuters
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Protótipo de vant produzido pela empresa Girofly no Brasil (Foto:  Lucas Lacaz Ruiz/Futura Press)Exemplo de drone, que pode transportar câmera para realização de imagens (Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Futura Press)
Dois parques nacionais dos Estados Unidos proibiram os drones em seu espaço aéreo, afirmando que os mecanismos podem assustar animais selvagens e até mesmo perturbar os hábitos de nidificação das aves. Drones são aeronaves em miniatura controladas remotamente.
O Zion National Park, em Utah, alertou os visitantes nesta semana para não trazerem os aviões, dizendo que as miniaturas ficam zunindo através de cânions, espantam um rebanho de carneiros selvagens e ruidosamente sobrevoam as trilhas perturbando os visitantes.
A advertência do Zion foi feita apenas alguns dias depois de o Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, emitir um alerta semelhante. "Vi aviões zunindo em um campo, onde as pessoas queriam ouvir os pássaros cantar ou o som do vento nas árvores ", disse Scott Gediman, funcionário do Yosemite.
Tanto o Zion como o Yosemite citaram uma lei federal que permite a utilização de aeronaves nos parques apenas com permissão ou em emergências. A pena por violar a regra pode ser de até 6 meses de prisão e multa de 5.000 dólares, de acordo com um comunicado do Zion.
No Yosemite, os visitantes vêm usado cada vez mais esses drones nos últimos anos, informou um comunicado à imprensa na sexta-feira. "Os aviões de controle remoto têm sido usados para filmar alpinistas subindo rotas de escalada, a vista acima das copas das árvores e imagens aéreas do parque", disse o comunicado do Yosemite. Imagens gravadas por esses aviões são populares no YouTube.
Os funcionários dos parques estão particularmente preocupados com a perturbação aos falcões peregrinos em ninhos em penhascos espetaculares do Yosemite, disse Gediman. Esses equipamentos também criaram riscos potenciais para funcionários em helicópteros que tentam resgatar alpinistas em apuros, disse Gediman.

"Arpocalipse"

Se depender da lei brasileira, vamos respirar muita poluição

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Cidade de São Paulo, em foto de julho de 2010 (Foto: Keiny Andrade/LatinContent/Getty Images)

Nas últimas semanas, crises agudas de poluição do ar afetaram grandes cidades da Europa. O Reino Unido reviveu a época do grande smog. Em Paris, quase não se dava para ver a Torre Eiffel. As imagens são semelhantes às crises de poluição do ar na China, onde a concentração de poluentes é tão alta que é possível comparar com o ar respirado em um fumódromo.
No momento, as grandes cidades brasileiras não estão passando por crises semelhantes, mas a comparação traz à tona uma questão preocupante: a lei brasileira é muito permissiva. Pela legislação atual, os brasileiros podem respirar um ar até três vezes mais poluído sem a necessidade de o governo adotar medidas de emergência. "Os órgãos ambientais brasileiros dizem que a poluição está dentro dos limites legais. Só esquecem de informar a população de que esses níveis são considerados no mundo inteiro como alarmantes", diz o consultor ambiental da USP Olimpio de Melo Alvares.
É possível entender essa defasagem comparando com a situação vivida em Paris. Quando a concentração de particulas inaláveis (MP10) ultrapassou 80 partes por metro cúbico de ar, o governo francês foi forçado a anunciar uma série de medidas de emergência, entre elas gratuidade no transporte público. A lei brasileira, por meio de uma resolução do Conama, também prevê medidas de emergência. Para isso, a concentração de poluentes precisa chegar ao "nível de atenção". Só que esse nível é de uma concentração de 250 partes por metro cúbico de ar, ou seja, três vezes mais poluição.
Mesmo as medidas de emergência que podem ser tomadas são decepcionantes. A legislação paulista, por exemplo, só define medidas fortes nas emissões de poluentes, como a proibição de queimadas em canaviais ou restrição na circulação de carros e caminhões, quando os níveis de poluição chegam a 400 partes por metro cúbico de ar - um nível quatro vezes maior do que o registrado em Paris e Londres neste ano.
Segundo Alvares, o Brasil tem uma vantagem em relação à legislação dos países europeus. Aqui, o diesel não é usado como combustível para veículos particulares, o que evita a emissão de mais poluentes. Mas isso está longe de ser suficiente para melhorar o ar das grandes cidades brasileiras. Medidas simples, como a modernização dos sistemas de rodízio e inspeção veicular, poderiam melhorar consideravelmente a qualidade do ar que nós respiramos - e evitar o cenário de "arpocalipse" que China e Índia estão enfrentando.

Conheça as três áreas que devem gerar empregos nos próximos anos

Conheça as três áreas que devem gerar empregos nos próximos anos

Gerontólogo, especialista em resíduos e perito digital se destacam.
Profissionais que se especializam nessas áreas podem se dar bem.



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A Sala de Emprego desta segunda-feira (13) fala sobre três áreas que devem gerar muitas vagas nos próximos anos: saúde, tecnologia e infraestrutura. Os profissionais dessas áreas precisam ter o curso superior, que pode ser até de outra área, mas ele vai ter que se especializar para poder se dar bem. As três áreas oferecem vagas, o problema é achar profissionais capacitados para exercer as funções.
O trabalho da Mayra Tofanetto é ajudar na administração de um asilo em São Paulo. Ela conversa, auxilia nas atividades, dá carinho aos idosos. Ela é uma gerontóloga. “A gente precisa de conhecimento técnico para trabalhar com esses idosos, para que possa atuar nos serviços, na gestão de serviços com idosos”, afirma.
Com o crescimento da expectativa de vida, o profissional dedicado à população idosa vai ser cada vez mais procurado no Brasil. A Universidade de São Paulo foi a primeira do Brasil a criar o curso de gerontologia, em 2005. “O nosso profissional pode atuar em três grandes áreas, porque ele consegue ter uma visão dos aspectos biológicos, sociais e psicológicos do envelhecimento”, explica Beatriz Ozello Gutierrez, professora do curso de gerontóloga.
Para o coordenador do Programa de Estudos do Futuro da USP, James Wright, saúde, infraestrutura e tecnologia são as áreas que mais vão ter que formar profissionais melhor capacitados. “Com a maturação da nossa população, já estamos no pleno emprego e o número de trabalhadores não vai crescer muito forte nas próximas décadas. Com isso, precisamos aumentar dramaticamente a produção de cada trabalhador. Significa trablhar melhor, produzir usando a automação usando intensamente tecnologia da informação, usando inteligência artificial produzir com inovação”.
Outra profissão de destaque, presente em filmes de ficção científica ou análises criminais, mas que estão muito presentes no nosso dia-a-dia, é o perito digital. Não há nada em eletrônica e tecnologia que eles não consigam abrir e analisar. Fraude bancária, invasão de computador, celular, imagens que para muita gente parecem perdidas, eles conseguem recuperar.
O perito digital precisa ter uma faculdade. “Como as áreas da ciência da tecnologia e da computação não são regulamentares como é a da medicina e a da engenharia, o profissional pode ter qualquer formação. O imprescindível é que ele tenha formação e domínio do assunto”.
Já a área de infraestrutura vai precisar de um profissional extremamente qualificado e que ainda não é muito conhecido: o especialista em resíduos. Para muita gente, conhecido como especialista em lixo.
Topógrafos, operadores de máquina e profissionais de várias áreas podem receber treinamento e se tornar especialistas em lixo.  “Há sociólogos que trabalham como catadores, há engenheiros civis que fazem projetos de aterros sanitários, arquitetos, urbanistas, sanitaristas, há uma grande gama de profissionais para trabalhar na área desde que se preparem com a questão especifica dos resíduos”, afirma Maria Eugênia Boscov, especialista em geotecnia ambiental.
Rogério de Lima era ajudante geral, virou técnico de instrumentação e passou a ganhar 20% a mais. Com um equipamento chamado de piezômetro ele avalia o nível de chorume, o liquido que sai do lixo armazenado no aterro. “O geólogo ensinou para mim o básico e eu fui aprendendo. Hoje, tenho uma nova profissão”, comemora.
A compactação do lixo e o gás produzido debaixo da terra são monitorados pelo gestor de resíduos. Esta é a função do gestor de resíduos Clóvis Benvenuto, formado em engenharia ambiental. Ele faz relatórios mensais sobre a estabilidade do aterro e envia as informações aos órgãos de meio ambiente. “Hoje, nós temos no Brasil 5.570 municípios, na verdade, nós deveríamos ter pelo menos esse número de profissionais dedicados ao gerenciamento e a gestão do lixo”, analisa.
Essa é uma área onde o volume de trabalho só aumenta. Nos últimos 30 anos, o volume de lixo produzido no mundo cresceu três vezes mais que a população. No Brasil, são 160 mil toneladas por dia, quase um quilo por habitante, e faltam profissionais, principalmente para gerenciar os aterros sanitários.
A nova política de resíduos sólidos prevê que a partir de agosto todos os lixões devem ser eliminados dando lugar aos aterros para o tratamento correto. “A gente está falando de 60% a 70% de municípios que não têm disposição adequada. Tudo isso tem que ser construído e depois os locais que eram lixões vão ter que ser recuperados com o tempo, ou seja, uma demanda imensa nos próximos anos”.

Estevão Anselmo, consultor em gestão estratégica, participou de uma conversa no site do JH e respondeu dúvidas sobre o tema. Veja no vídeo ao lado.

Efeito cascata...

Consumo da gás natural bate recorde histórico em março por geração térmica

segunda-feira, 5 de maio de 2014 11:41 BRT
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SÃO PAULO, 5 Mai (Reuters) - O consumo de gás natural no Brasil em março bateu recorde histórico, puxado pelo forte acionamento de termelétricas, que estão ligadas para ajudar no abastecimento de energia do país em momento de baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.
O consumo do produto no mês foi de 74,6 milhões de metros cúbicos por dia, em média, aumento de 2,5 por cento em relação a fevereiro e de 7,4 por cento ante março de 2013, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) nesta segunda-feira.
O volume registrado em março é o maior desde o início da comercialização de gás no país, há 23 anos.
O segmento de geração elétrica apresentou aumento de 5,8 por cento no consumo ante fevereiro, e de 22,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
O consumo do segmento industrial aumentou 5,3 por cento no em março na comparação anual, e 0,5 por cento ante fevereiro. Já o consumo residencial cresceu 21,9 por cento em relação a fevereiro, e 6,2 por cento na comparação com março de 2013.
No setor comercial, o consumo subiu 9,4 por cento ante março anterior e 2,76 por cento sobre fevereiro. O segmento automotivo teve retração de 3,7 por cento contra fevereiro e de 4,3 por cento no ano a ano.
A região Sudeste concentra o maior consumo de gás natural do país, com volume médio diário de 51,6 milhões de metros cúbicos, seguida pelo Nordeste, com 10,1 milhões de metros cúbicos.
(Texto de Anna Flávia Rochas)

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