domingo, 4 de março de 2012

EUA buscam liderança em energia limpa com ousadia tecnológica


03/03/2012 - 09h11



Sem política de governo que fixe limites à emissão de gases do efeito estufa, os EUA seguem como vilões do aquecimento global. Mas uma agência estatal de orçamento modesto mostra os primeiros sinais de que o país pode tomar um rumo diferente.
Em um encontro nesta semana, a Arpa-E (Agência de Projetos Avançados em Energia) realizou um congresso exibindo mais de 250 programas de pesquisa em energia que estão na fase de transição entre a experimentação e o mercado. Todos têm como meta oferecer alternativas aos combustíveis fósseis.
Empresas recém-criadas e laboratórios universitários correm por fora tentando criar tecnologias limpas que vão desde pipas equipadas com hélices para gerar energia eólica até bactérias geneticamente modificadas para produzir biodiesel.
Comandada pelo cientista de materiais Arun Majumdar, a Arpa-E tem tentado desde 2009 fomentar ideias na área. O dinheiro para isso não é muito, por enquanto. Com um orçamento de US$ 180 milhões, a agência tem para gastar em um ano o que o exército americano gasta em um dia no Afeganistão.
"A primeira coisa que perguntamos é se, caso o projeto tenha sucesso, vai fazer alguma diferença", diz Arun Majumdar. "A natureza desse tipo de inovação é arriscada, mas nós não corremos o risco pelo risco."
Editoria de arte/Folhapress
BILL GATES E CLINTON
O encontro em Washington atraiu alguns dos maiores investidores do país. Bill Gates, da Microsoft, elogiou o trabalho de Majumdar e disse que o país precisa criar um mercado de carbono para estimular as energias limpas.
O empresário já está investindo em uma empresa, a TerraPower, que busca tecnologias para usinas atômicas que gerem mais energia com menos lixo nuclear.
O ex-presidente americano Bill Clinton também foi convidado ao evento, onde elogiou a política energética da gestão Obama, mas cobrou mais investimento em inovação. "Acho que o governo deveria investir ainda mais dinheiro na Arpa-E", disse ele.
Aumentar o orçamento da agência, porém, passa por dificuldades políticas e pela superação de críticas de um Congresso traumatizado com o fracasso da Solyndra, empresa de energia solar que faliu no ano passado após contrair mais de US$ 500 milhões em empréstimos do governo.
A estratégia da Arpa-E porém, é diferente, fragmentando o auxílio de pesquisa e distribuindo-o a inúmeros projetos diferentes, na esperança de que algum mostre capacidade de competir e atraia investidores privados.
Por enquanto, parece estar funcionando. Um dos destaques em energia solar no último congresso da Arpa-E foi a 1366 Tecnhologies, empresa que misturou capital estatal e privado para criar uma técnica de fabricação de placas de energia solar 60% mais baratas.
"No total, levantamos US$ 26 milhões, sendo que US$ 4 milhões foram da Arpa-E", diz Craig Lund, vice-presidente da empresa.
Isso não significa que a agência não esteja distribuindo dinheiro também para propostas mais ousadas.
Uma das mais inovadoras de todas mostradas no congresso da empresa foi uma tecnologia de geração de energia eólica da empresa californiana Makani Power, que usa turbinas instaladas em hélices numa superpipa.
Um dos criadores da empresa é Don Montague, pioneiro do kitesurfing, esporte que inspirou a ideia. Protótipos foram desenvolvidos com US$ 20 milhões do Google e US$ 3 milhões da Arpa-E.

Exposições de educação ambiental ao seu alcance


02/03/2012 19:30



Associações de bairro, ONGS, igrejas e demais entidades podem agendar roteiros ecológicos Fernanda Ikedo
fernanda.ikedo@bomdiasorocaba.com.br


Assis Cavalcante/ BOM DIA
Os parques da cidade também atendem escolas de Sorocaba


Os parques da cidade também atendem escolas de Sorocaba

Se você não aguenta mais a sensação de clima abafado numa época em que se aproxima o outono, saiba qual a sua participação nisso.

Por meio de palestras, exposições e roteiros ecológicos os parques da cidade, por meio de programas de educação ambiental, levantam questões como essa e sensibilizam o público a mudarem o comportamento. 

Reciclar, não desmatar, consumir menos, não provocar incêndios, esses e outros quesitos são tratados de forma lúdica e criativa para pessoas de todas as idades.“As pessoas não precisam de informação. Isso elas tem, o que é necessário é provocar ações”, explica a bióloga Viviane Aparecida Rachid Garcia, que é responsável pelo setor de educação ambiental do Parque Municipal Zoológico Quinzinho de Barros.

É com esse pensamento que biólogos e educadores ecológicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente iniciam as atividades deste semestre.


Vai até à Comunidade/ Tanto o Zoo quanto o Parque da Biquinha tem exposições que vão até a comunidade (ONG, associação de bairro, igreja, etc), de graça, dependendendo apenas de agendamento.


O tema “Biodiversidade Urbana” será abordado pelos monitores do Zoo para abordar a importância das áreas verdes urbanas. “Para equilibrar o microclima local, contribuir com a purificação do ar e melhorar a sensação térmica”, exemplifica Viviane. 

Já os materiais pedagógicos da Biquinha dividem-se nos temas: “Aves Urbanas”, “Água”, “Cultura Indígena” e “Consumo Consciente”.
Conforme a coordenadora de Educação Ambiental da Biquinha, Cristiane Crispim, o grupo escolhe o tema e nós levamos a exposição interativa. 

O público mantem um contato próximo dos animais e passa a compreender melhor como o meio ambiente está ligado à nossa qualidade de vida”, destaca.

O “Zoo vai à Comunidade” acontece às segundas. O agendamento deve ser feito pessoalmente pelo responsável do grupo. Mais informações pelo telefone: (15) 3227-5454. O “Bica vai à Comunidade” é realizado às sextas-feiras. O agendamento pode ser feito pelo telefone: (15) 3224-1997. Já o “Chico sai do Parque”, atividade do Parque Natural Chico Mendes, é às quintas-feiras. Mais informações pelo telefone: (15) 3228-1256


Novidade na área/ Em abril, deve inaugurar o quinto parque da cidade. Trata-se do Ouro Fino que também desenvolverá atividades de educação ambiental. “Cada um dos parques do município tem um diferencial de atuação”, conta a bióloga Viviane. 


O Parque da Água Vermelha não tem exposição que possa ser levada ao público, como os demais, mas atende os visitantes com outras ações em relação à conscientização ambiental e de sustentabilidade.

Curso de mandarim gratuito para alunos de escolas públicas


Instituto Confúcio muda de sede e abre novos cursos de mandarim


http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/instituto-confucio-muda-de-sede-e-abre-novos-cursos-de-mandarim/n1597649728011.html

Instituição ficará no Ipiranga e terá capacidade para 1 mil estudantes. Cursos são gratuitos para alunos de escolas públicas

O Instituto Confúcio na Unesp, órgão oficial do Ministério da Educação chinês, está com inscrições abertas para os cursos extensivos de língua chinesa. Os interessados devem preencher um cadastro no site www.institutoconfucio.com.br, até o dia 15 de março.



Chéng Jing, professora do Instituto Confúcio, observa poema em mandarim


A partir deste ano, as aulas terão novo endereço. As instalações do instituto deixam o prédio da editora da Unesp, na Praça da Sé, centro de São Paulo, e passam para a região sul, no câmpus Ipiranga da universidade.

“A mudança significa uma ampliação da nossa estrutura para atender melhor a comunidade. Vamos sair de um espaço de 250 m² para um de 1,500 m² com cinco salas de aula, biblioteca, teatro e um centro cultural permanente sobre cultura chinesa”, conta o diretor do Instituto Confúcio na Unesp, Luís Antonio Paulino. Com a mudança, o número de alunos na capital paulista pode saltar dos atuais 250 para 1 mil, calcula Paulino.

O curso de mandarim começa em março e é organizado em módulos semestrais de 50 horas. Há aulas de manhã, tarde e à noite, e aos finais de semana. A ênfase é na conversação, dirigida para aspectos práticos do dia a dia, mas também ensina a leitura e a escrita dos ideogramas. Os professores são docentes chineses da Universidade de Hubei, na China, especializados no ensino do mandarim para estrangeiros.

Alunos de escolas públicas com idades entre 12 e 17 anos não pagam mensalidades, arcam somente com o custo do material didático (R$ 170, que pode ser dividido em cinco vezes). Para os demais, cada semestre custa R$ 500, também divididos em cinco parcelas.

O Instituto Confúcio na Unesp é resultado de um convênio entre a Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) e o governo da República Popular da China em parceria com a Universidade de Hubei. Faz parte de uma rede internacional de 258 Institutos Confúcio presentes em 105 países, que têm por missão o ensino da língua chinesa, com o apoio do Ministério da Educação da China. É o único órgão no Brasil autorizado pelo governo da China a aplicar testes de proficiência de língua chinesa tanto para adultos (HSK) como para crianças e adolescentes (YCT).

O instituto também oferece bolsas de estudo para alunos interessados em estudar na China em duas modalidades: de um mês, para cursos de verão, e de um ano, para o curso extensivo de Língua Chinesa. Os cursos são realizados na Universidade de Hubei.

Atualmente o instituto está presente, além da capital paulista, em diversas cidades do interior de São Paulo onde a Unesp mantém unidades de ensino (Assis, Marília, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Araraquara, Jaboticabal, Botucatu, Guaratinguetá, São José dos Campos). Também mantém convênios com outras universidades, prefeituras e instituições do Estado de São Paulo.

Mais informações pelo telefone (11) 3107-2943 ou pelo e-mail info@institutoconfucio.unesp.br


Caramujo africano volta a preocupar população de Manaus


No bairro Aliança com Deus, os moradores afirmam que retiram sacolas cheias do molusco todo fim de tarde. O caramujo traz risco para os moradores das áreas infestadas
[ i ]A moradora do bairro Aliança com Deus, zona norte da cidade, retira todos os dias um saco cheio de caramujos africanos de seu quintal Foto: Jair AraújoA moradora do bairro Aliança com Deus, zona norte da cidade, retira todos os dias um saco cheio de caramujos africanos de seu quintal

Manaus - O caramujo africano volta a ser uma ameaça para a saúde pública em Manaus. No bairro Aliança com Deus, zona norte da cidade, os moradores afirmam que retiram sacolas cheias do molusco todo fim de tarde, apesar das várias campanhas de combate realizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
Só este ano já foram 17 notificações de infestação em diferentes bairros de Manaus. “Com aumento da população do caramujo, consequentemente aumentam os riscos da população contrair doenças. O caramujo já é considerado uma praga urbana”, disse o infectologista e chefe do departamento clínico da Fundação de Medicina Tropical (FMT/AM), Antônio Magela.
Segundo o médico, o caramujo africano pode transmitir um verme para o homem que pode causar meningite, que é mais comum nas ilhas do Pacífico, Austrália e Ásia; e uma doença abdominal, com maior incidência nas Américas. “A doença de peritonite, que é a inflamação da membrana que recobre o intestino, pode ocasionar obstrução e perfuração intestinal. Mas raramente pode levar à morte”, disse.
O médico explicou, ainda, que o verme no homem se comporta como uma parasitose intestinal. “O tratamento é feito à base de medicamentos anti-helmintos. Em caso de perfuração e obstrução intestinal recomenda-se a cirurgia”, disse.
Praga
O caramujo africano se tornou um problema constante para os moradores da zona norte de Manaus, principalmente do bairro Aliança com Deus. A costureira Ruth Souza, 51, disse que todos os dias o quintal da casa dela fica cheio do molusco. “No final da tarde, coletamos uma sacola cheia. Eles ficam nas paredes das casas, plantas, em todo o lugar. Toco fogo neles, ponho sal, mas não tem jeito. Tem até filhotinhos”, contou.
Segundo Magela, os caramujos se reproduzem de forma assustadora. “Cada caramujo pode gerar até 300 descendentes num ano. A tendência é aumentar já que eles não têm um predador natural. Nem há um microrganismo que cause alguma doença nele como forma de controle”, disse o médico.
A comerciante Maria do Rosário, 55, também moradora do bairro Aliança com Deus, disse que os caramujos aparecem todos os dias no quintal da casa e durante todo o ano. “Não tem época. Eles aparecem até mesmo no verão”, disse.
Magela afirma que, realmente, o caramujo africano aparece durante todo o ano. Só que em períodos chuvosos, ele fica mais ativo, principalmente à noite e ao amanhecer.
Segundo a Semmas, o trabalho de combate ao caramujo consiste na realização de visitas de orientação sobre os seis passos corretos para a coleta e extermínio dos moluscos. De acordo com o órgão, cada morador é responsável pela limpeza e manutenção dos seus terrenos.
SEIS PASSOS
1 Manuseie e colete o caramujo com a proteção de luvas ou sacos plásticos.
2 Não coma, não beba, não fume e não leve a mão à boca, durante o manuseio do caramujo.
3 Coloque os caramujos africanos em sacos plásticos.
4 Para exterminar os caramujos, matenha-os dentro de dois sacos plásticos e pise em cima com calçado adequado para quebrar as conchas.
5 Após esses procedimentos, enterre-os em valas de 80 centímetros, jogando cal virgem em cima dos caramujos mortos nos sacos. Depois cubra a vala com terra.
6 Lave as mãos após esses procedimentos.