sexta-feira, 16 de março de 2012

Coerência: STJ mantém proibição de queima de palha da cana em fazendas de São Paulo

publicado em 11/03/2012 às 09h38:


http://noticias.r7.com/economia/noticias/stj-mantem-proibicao-de-queima-de-palha-da-cana-em-fazendas-de-sao-paulo-20120311.html

Agência EstadoAgência Estado

Os produtores da região do município de Jaú estão proibidos de queimar a palha da cana-de-açúcar, método usado tradicionalmente para facilitar a colheita manual. A decisão é da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que proveu recurso do Ministério Público de São Paulo.
O MP estadual ajuizou Ação Civil Pública com o objetivo de impedir a queima da palha de cana-de-açúcar na região de Jaú. Na ação, sustentou que tal prática acarreta intensos danos ao meio ambiente.
Em primeira instância, o pedido foi negado. O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença por entender que a queima da folhagem seca da cana-de-açúcar não é proibida. Para o TJ, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) fixou diretrizes gerais de proteção, não estabelecendo, com relação às queimadas, nenhum tipo de vedação em culturas regulares renovadas.
Segundo o TJ-SP, a fuligem provocada pela queima da palha de cana é apenas um incômodo de efeitos estéticos. "Quanto ao câncer, toda fumaça é prejudicial, mas a pior delas é a derivada dos combustíveis fósseis", diz o acórdão do tribunal paulista, mencionando estudos que afastariam a relação entre a fuligem da cana e processos cancerígenos. "Na verdade", acrescenta o acórdão, "o Pro-Álcool trouxe ao meio ambiente enormes benefícios."
O TJ-SP concluiu que a indústria sucroalcooleira, ao contrário do alegado, resolve questão econômico-social, uma vez que a introdução das colheitadeiras e o reescalonamento da mão-de-obra afetaria o interesse público no plano do emprego.
Assim, segundo o TJ-SP, não existindo dado científico concreto de que a queimada causa danos ao homem e ao planeta, "o Judiciário não pode paralisar a atividade canavieira do estado de São Paulo, que dá pelo menos 15 milhões de empregos diretos e indiretos".
Inconformado, o MP estadual recorreu ao STJ sustentando que a decisão violou artigos do Código Florestal (Lei 4.771/1965) quanto ao uso de queimadas, da Política Nacional do Meio Ambiente e da Lei 7.347/1985, que trata da responsabilidade por danos causados ao meio ambiente.
Em seu voto, o relator, ministro Humberto Martins, concluiu que a ausência de certezas científicas não pode ser argumento utilizado para postergar a adoção de medidas eficazes para a proteção ambiental. Segundo o princípio da precaução, consagrado formalmente pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - Rio 92, na dúvida, prevalece a defesa do meio ambiente.
"A ausência de certeza científica, longe de justificar ação possivelmente degradante do meio ambiente, deveria incitar o julgador a mais prudência", acrescentou.
O ministro ressaltou ainda que o legislador brasileiro, atento a essa questão, disciplinou o uso do fogo no processo produtivo agrícola quando instituiu o artigo 27, parágrafo único, do Código Florestal, que prevê a permissão para o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, desde que haja peculiaridades locais ou regionais que o justifiquem.
Segundo ele, as atividades agroindustriais, exercidas por empresas com alto poder econômico, não podem se valer da autorização constante no Código Florestal para realizar queimadas, pois dispõem de condições financeiras para adotar outros métodos menos ofensivos. Em tais situações, estaria vedado ao poder público emitir essas autorizações.

Permissões específicas Por fim, o relator destacou que, mesmo que se entenda que é possível à administração pública autorizar a queima da palha da cana-de-açúcar por empresas agroindustriais, a permissão deve ser específica, precedida de estudo de impacto ambiental e licenciamento, com a implementação de medidas que viabilizem amenizar os danos e recuperar o ambiente.
"Busca-se, com isso, compatibilizar dois valores protegidos na Constituição de 1988, quais sejam, o meio ambiente e a cultura ou o modo de fazer, este quando necessário à sobrevivência dos pequenos produtores que retiram seu sustento da atividade agrícola e que não dispõem de outros métodos para o exercício desta, que não o uso do fogo", afirmou.
Sobre o fato de o álcool combustível ser menos danoso ao meio ambiente do que o combustível fóssil, Humberto Martins afirmou que "isso está fora de dúvidas". Para ele, "o cerne da questão não é o benefício produzido pelo combustível verde", nem "qual política energética deve ser adotada pelo país". O importante, disse o relator, é analisar se o método da queima da palha deve ser vedado por causa dos danos ambientais. E quanto a isso, a proteção ao meio ambiente não está condicionada a certezas científicas. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.285.463 

Sem cirurgia plástica...


Frutas e vegetais podem deixar as pessoas mais bonitas, diz pesquisa

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4463

Postado em 09/03/2012 às 10h00

A cor resultante ao final do estudo (á direita) foi aplicada na fotografia tirada no início do estudo l Imagem: University of St Andrews

Se o fato de frutas e vegetais serem alimentos nutritivos não é suficiente para provocar uma mudança na dieta alimentar, é possível que a descoberta de cientistas ingleses funcione: estes alimentos podem deixar as pessoas mais bonitas.
A experiência feita pelos pesquisadores da universidade britânica de St. Andrews mostrou que o aumento no consumo de frutas e vegetais deixa as pessoas mais atraentes em apenas seis semanas. Para comprovar o fato, o grupo acompanhou a mudança na dieta alimentar de 35 pessoas e registrou em fotos as mudanças físicas apresentadas por elas.
Conforme publicado no jornal Daily Mail, as frutas e vegetais são ricos em carotenóides, que protegem contra o dano celular ocasionado pelos raios UV e poluição, além de prevenir doenças relacionadas à idade, como o câncer e outros problemas cardíacos.
Antes mesmo deste experimento, já era conhecido que a ingestão extrema de alguns vegetais poderia resultar em alterações na tonalidade da pele. No entanto, isso foi percebido em pigmentos vermelhos e amarelos, além dos mais conhecidos laranjas. O resultado, conforme publicado na revista PLoS ONE, foi uma tonalidade mais atraente, resultante do aumento dos níveis de carotenóides.
Existem diversos tipos de carotenóides, no entanto, os que demonstraram maior impacto na pele foram o licopeno e o beta-caroteno, presentes em tomates e pimentões vermelhos, cenouras, brócolis, abóbora e espinafre. As substâncias polifenóis, encontradas nas maçãs e cerejas, permitem que o sangue circule melhor na pele, alternado também a tonalidade.
Ross Whitehead, que lidera o estudo, explicou que os resultados também foram percebidos em pessoas que já comiam verduras e frutas, mas aumentaram as porções diárias deste alimento.
Em entrevista ao CicloVivo, Dave Perret, um dos pesquisadores do estudo, esclareceu que os jovens foram fotografados em laboratório, no início e ao fim do período de estudo, sendo utilizado um espectrofotômetro para gravar a vermelhidão da pele, o amarelecimento e a leveza. Assim, as imagens mostram como a mudança de cor seria, mantendo todo o resto constante. Sendo assim, elas não são fotografias de antes e depois. “Se usássemos imagens diferentes alguém poderia dizer que esta pessoa não é diferente por causa da cor mas sim por causa da pose, ou que o sorriso mudou”, disse Perret. (Atualizado em 09/03/2012 às 12:19.)

Vestibulandos de olho nas profissões da moda


11/03/2012 22:43

http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/15631/Vestibulandos+de+olho+nas+profissoes+da+moda


Em dúvida sobre que curso escolher? Então fique atento com algumas das carreiras que estarão em alta
Carolina Bataier/Agência BOM DIA



Se você está indeciso sobre que curso fazer, gosta de cálculo, é dinâmico e fala inglês, anote a dica: engenharia pode ser uma ótima opção.

De acordo com Jair Manfrinato, diretor da Faculdade de Engenharia de Bauru, o Brasil necessita, anualmente, de aproximadamente 70 mil profissionais nas diversas áreas da engenharia, mas forma apenas cerca de 40 mil. “Estamos importando engenheiros”, diz. 

Com a país em desenvolvimento, as carreiras de engenharia, principalmente civil, encontram-se em momento de aquecimento e expansão. “Um país em desenvolvimento precisa de estrutura”, lembra Jair.

Outro profissional que recebe destaque neste contexto é aquele especializado em engenharia de produção, por ser apto a assumir funções de chefia em empresas de diversos ramos.


Global
A analista de recursos humanos Mariana Bertoni lembra os estudantes que ao pensar na futura profissão, devem considerar as possibilidades de mudança para outras cidades, estados, e até países. “No mundo globalizado, é preciso levar em consideração o mercado regional”, ensina.

E neste mundo de interações corporativas, Mariana aponta que profissões como relações internacionais e relações públicas podem ter destaque. “As áreas de tecnologia da informação também seguem em alta”, sugere.


Sustentável

A globalizãção e o desenvolvimento seguem juntos de um outro conceito em alta atualmente: a sustentabilidade. 

Mariana lembra que as empresas buscam cada vez mais o desenvolvimento por meio de políticas que minimizem os impactos ambientais. Por isso, carreiras como agronomia, engenharia ambiental e engenharia florestal podem garantir um futuro promissor. “O estudante deve lembrar que, independente da área de atuação, o profissional que nunca para de se atualizar vai estar sempre em alta”, finaliza a analista.


Profissões do momento

Duração média: cinco anos. Salário médio inicial: R$ 3.060


Agronomia

O que faz: atua em diversas etapas do agronegócio. Os conhecimentos deste profissional são aplicados para melhorar as condições do solo, da lavoura, dos rebanhos e de produtos agroindustriais.
Duração média: cinco anos
Salário médio inicial: R$ 3.060


Engenharia Ambiental

O que faz: profissional que tem o objetivo de desenvolver meios de diminuir os impactos das ações humanas no meio ambiente. A profissão é voltada para o desenvolvimento econômico sustentável.
Duração média: cinco anos
Salário médio inicial: R$ 3.060


Engenharia Florestal

O que faz: profissional que trabalha em favor do uso dos recursos florestais de maneira sustentável, avaliando o potencial de ecossistemas florestais e planejando seu aproveitamento de modo a preservar a flora e a fauna locais.
Duração média: cinco anos
Salário médio inicial: R$ 3.060


Relações internacionais

O que faz: conduz as relações entre povos, nações e empresas nas áreas política, econômica, social, militar, cultural, comercial e do direito. Atua na internacionalização da economia, analisando possibilidades de negócios, aconselhando investidores e fazendo o intermédio de negociações entre empresas.
Duração média: quatro anos
Salário médio inicial: R$ 4 mil


Relações públicas

O que faz: atua na promoção da imagem de empresas ou instituições perante o público interno ou externo. Realiza pesquisas de satisfação, desenvolve projetos e executa a estratégia de comunicação de uma empresa. Pode trabalhar em ministérios, embaixadas e consulados, grandes empresas, bancos e ONGs.
Duração média: quatro anos
Salário médio inicial: R$ 1.632


Gestão da Tecnologia da Informação

O que faz: é o profissional responsável pela implementação e gerenciamento dos sistemas informatizados nas empresas. Avalia os sistemas de informação, segurança e bancos de dados, implementa sistemas de automação no gerenciamento da informação nas instituições e determina estratégias de utilização da informática para garantir o melhor desempenho de cada um dos setores da companhia.
Duração média: dois anos
Salário médio inicial: R$ 910


Opinião

Aris Saraiva, relações internacionais

Profissional tem que estar disposto a viajar


O mercado de trabalho, nos últimos anos, está excelente. Há muito espaço e muitas vagas oferecidas pra todos os tipos de função na area internacional. Trabalho numa empresa que atualmente está mudando muito porque foi comprada por uma multinacional norte-americana. Eu comecei trabalhando como broker de comodities, ou, traduzido grosseiramente, seria um corretor de comodities. Minha função, basicamente, é ajudar clientes brasileiros a exportar soja, farelo soja e milho para clientes estrangeiros . Eu ligo os dois negociando preços e condições. Quando fui promovido, um ano e meio atrás, passei a cuidar de toda a carteira de clientes europeus, então passei a viajar bastante pelo menos duas vezes por ano para Europa. Também viajo muito pra Paranaguá, Santos, Mato Grosso, Paraná, onde tem produção de soja e milho. 

Agora fomos comprados por uma multinacional americana, uma trading. Então, após toda as mudanças finalizadas aqui, que devem durar um ano, provavelmente algumas coisas mudarão. Essa empresa tem escritórios no mundo inteiro, então há uma possibilidade de mudança, mas dai tudo depende de você, do seu interesse, das suas qualidades, entre outras coisas. Vale lembrar para quem tem interesse em trabalhar na área que não importa se fala chinês, alemão ou francês, o essencial é sempre ter o inglês fluente. Tem muito emprego na área, mas é preciso estar disposto e procurar.

COMPROMISSO DO METRÔ PARA A SUSTENTABILIDADE


http://www.metro.sp.gov.br/metro/sustentabilidade/compromisso-sustentabilidade.aspx

Compromisso Sustentabilidade
Todos os dias, ocorrem mais de 23 milhões de viagens na Região Metropolitana de São Paulo. Boa parte delas se dá na cidade de São Paulo. Nos trens do Metrô viajam mais de quatro milhões e quinhentos mil passageiros.
Ao final do mês, podemos dizer que nossos trens transportaram quase meio Brasil, ou mais de 100 milhões de passageiros. Homens, mulheres, idosos, estudantes e crianças, de um ponto a outro da cidade.
Esses dados mostram a importância da rede metroviária para uma cidade como São Paulo. Temos consciência da responsabilidade, de nossa missão e dos nossos desafios para melhorar a qualidade de vida dos paulistanos, no presente e no futuro.
Assim, definimos diretrizes relacionadas a quatro pilares – econômico, social, ambiental e urbano, com o objetivo de prover transporte público com sustentabilidade, para que as necessidades da sociedade de se mover livremente se deem de forma integrada e equilibrada entre o desenvolvimento econômico e bem-estar social e ambiental.
  • Capacidade produtiva
  • Empreendimentos associados
  • Fortalecimento na dinâmica econômica
  • Competitividade na metrópole
  • Articulação dos agentes econômicos e políticas setoriais
  • Estruturação do uso e ocupação do solo urbano
  • Incremento da conectividade humana
  • Valorização do desenho urbano e instalações
  • Preservação do patrimônio histórico e cultural
  • Requalificação urbana
  • Redução das emissões de poluentes
  • Eficiência energética
  • Qualidade ambiental
Os 4 Pilares
  • Redução do tempo de deslocamento
  • Política tarifária de inclusão social
  • Garantia de cidadania