terça-feira, 29 de março de 2011

Dados sobre a década mais quente desde o início dos registros

29/03/2011 - 10h03




Dados sobre a década mais quente desde o início dos registros




Fonte: http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=88517&edt=
Autoria: Por Fernanda B. Müller, da Carbono Brasil




A Organização Mundial de Meteorologia lançou a sua “Declaração sobre o Status do Clima Global” confirmando que 2010 alcançou temperaturas recorde, fechando a década mais quente já registrada.



A publicação também demonstra recordes na média mundial de precipitação, discutindo enchentes e secas, como no Paquistão, Austrália e Amazônia respectivamente, e documenta ondas de calor na Eurásia.



As altas temperaturas de 2010 (+0,53ºC acima da média do período 1961-1990 de 14ºC) igualaram o recorde dos anos mais quentes, ao lado de 2005 e 1998, “consistente com a aceleração do aquecimento experimentado ao longo dos últimos 50 anos” ressalta a OMM. A temperatura ao redor do globo é registrada desde 1880.A declaração da OMM leva em conta grandes eventos no clima global em 2010, como a transição do fenômeno El Niño para La Niña, este último entre os cinco mais fortes do último século.



O aquecimento foi mais forte em algumas regiões, notadamente norte africano, península arábica, sudeste asiático e Ártico.



América Latina



O norte da América Latina registrou temperaturas na sua maioria acima da média, ficando atrás apenas de 1998. No sul do continente, as temperaturas ficaram dentro da média com condições mais quentes no início e final do ano separadas por um inverno significativamente frio e primavera adiantada.



As chuvas no Rio de Janeiro também foram lembradas pela OMM. A precipitação de 279 mm em 24 horas (4-5 de abril) foi o maior evento registrado em 48 anos.









(Envolverde/Carbono Brasil)







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Bateria transforma entropia em eletricidade

Bateria transforma entropia em eletricidade




Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/03/2011


Autoria e fonte: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Bateria transforma entropia em eletricidade. 29/03/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bateria-transforma-entropia-eletricidade. Capturado em 29/03/2011.





A bateria de mistura entrópica foi fabricada com nanofios de óxido de manganês e eletrodos de prata. [Imagem: ACS/Nano Letters]




Bateria entrópica



Quando a água doce dos rios entra no mar a diferença na salinidade leva a uma mudança de entropia.



Essa diferença de entropia, calculada em 2,2 kJ por litro de água doce, é uma fonte gigantesca de energia renovável.



O grande desafio é extrair essa energia, convertendo-a para formas úteis, eletricidade, por exemplo.



A equipe do Dr. Yi Cui, da Universidade de Stanford, resolveu enfrentar o desafio e demonstrou que o conceito de extração dessa "energia entrópica" pode realmente funcionar na prática.



E funcionar bem: a sua "bateria de mistura entrópica", que gera energia a partir da diferença de entropia entre a água doce dos rios e a água salgada do mar operou com uma eficiência de 74%.



Baterias químicas



O conceito de geração de energia da diferença de entropia já foi estudado e testado antes.



A abordagem mais promissora adotada até agora usa membranas superfinas, parecidas com as usadas em células a combustível a hidrogênio, para que os íons passem de um dos líquidos para o outro, gerando uma corrente.



O enfoque adotado pela equipe de Cui é diferente: a energia extraída da diferença de concentração entre duas soluções é armazenada em baterias químicas - a energia é armazenada como energia química no interior da estrutura química do material usado como eletrodo.



A bateria de mistura entrópica foi fabricada com nanofios de óxido de manganês e eletrodos de prata. O uso de estruturas com dimensões nanoscópicas é importante pela sua grande área superficial, algo essencial para capturar mais energia por área.



A energia é gerada pelo movimento dos íons de sódio e cloro - os dois elementos que compõem o sal da água do mar - através da rede cristalina dos eletrodos. Mas ela pode ser usada com outras soluções.



Eficiência da bateria de entropia



"A bateria foi demonstrada extraindo energia de água real do mar e de um rio, mas pode ser aplicada a uma grande variedade de soluções salinas e água doce," afirmam os pesquisadores.



O rendimento real observado foi de 74%, mas os pesquisadores afirmam que a mera mudança na distância entre os eletrodos pode elevar essa eficiência para algo em torno de 85%.



"Considerando o fluxo de água dos rios para os oceanos como um fator limitador para esse tipo de energia, a produção de energia renovável pode potencialmente alcançar 2 TW, o equivalente a 13% de todo o consumo de energia do mundo," afirmam os pesquisadores.



Bibliografia:



Batteries for Efficient Energy Extraction from a Water Salinity Difference

Fabio La Mantia, Mauro Pasta, Heather D. Deshazer, Bruce E. Logan, Yi Cui

Nano Letters

March 17, 2011

Vol.: Article ASAP

Uma matriz sustentável

Uma matriz sustentável




Autoria e fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/03/uma-matriz-sustentavel/10246



Matriz Limpa - A mudança climática global causada pela concentração de gases de efeito estufa é uma preocupação para a indústria mundial. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) contribui para o tema apresentando informações sobre as emissões de gases de efeito estufa e sua relação com a matriz energética brasileira. O Brasil se destaca mundialmente pela sustentabilidade de sua matriz energética, com forte participação de fontes renováveis de energia. Entre essas, destacam-se a biomassa – extraída da cana-de-açúcar e de florestas plantadas para fins energéticos – e a hidroeletricidade.



Em termos de produção de energia, a matriz energética brasileira confere ao País uma posição de destaque se comparado às nações mais desenvolvidas devido aos recursos naturais e ao amplo uso de etanol para o transporte em veículos leves.

Apenas 9% das emissões de gás carbônico são relacionadas à atividade industrial no Brasil. O uso e a mudança do uso do solo respondem pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa.



O Brasil é o terceiro país no volume de emissões reduzidas a partir da aplicação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Dentre os projetos de MDL registrados no mundo, o País contribuirá com 8% das emissões a serem evitadas.

Com as informações apresentadas nas páginas a seguir, a CNI contribui para a divulgação de fatos sobre o Brasil e para um melhor conhecimento do tema, fundamental para o desenvolvimento sustentável do planeta.